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16/11/2021 20:15

Mega-acordos comerciais podem mudar comércio externo brasileiro


Tema foi debatido em evento realizado pelo Ipea em parceria com a FGV

Parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) promoveu evento sobre mega-acordos internacionais e seus impactos sobre o Brasil e países emergentes, tema que foi apresentado em estudo apresentado na tarde desta terça-feira (16/11). Riscos e oportunidades para países como Brasil, Argentina e nações da África e Ásia foram debatidos por especialistas e agentes públicos vinculados ao tema.

O diretor de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais (Dinte/Ipea), Ivan Oliveira, enfatizou a importância do tema e comentou sobre os efeitos relacionados que já podem ser verificados. “Começamos a ver esses efeitos e o mundo mudou nos últimos dois anos. É importante entender isso. No entanto, observamos agora uma aceleração em todos os processos, especialmente, nesse período pandêmico. Algumas das questões começam a ficar mais claras”, observou.

O diretor do diretor do Programa Cátedras da Organização Mundial do Comércio (OMC), Werner Zdouc, falou sobre as cadeias de comércio da União Europeia e de países como Argentina, e como as relações comerciais estão se modificando. “Em outras regiões do mundo, além da Argentina, e talvez outras, não restam dúvidas de que o sistema comercial mudou. Muitos países perceberam os riscos e oportunidades deste mega centro regional sobre eles”, comentou.

Na avaliação do secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, a postura protetiva que o Brasil teve nas últimas décadas, começou a mudar em 2019 quando o governo atual concluiu as negociações com a União Europeia. “Nas últimas três décadas, tivemos mais de 300 acordos formalizados e, no mesmo período, o único acordo significativo que o Brasil formalizou foi o Mercosul em 1991. Hoje temos dois acordos importantes, o do Mercosul e o que foi feito com a União Europeia, que vai abrir um mercado potencialmente interessante para exportações brasileiras de US$ 1,7 bilhão”, declarou.

O secretário de Negociações Bilaterais e Regionais nas Américas do Ministério de Relações Exteriores (MRE), Pedro Miguel, avaliou que o estudo apresentado leva a concluir que o Brasil tem que abrir sua economia e diversificar seus países parceiros comerciais que estão menos integrados na cadeia de valor global e que podem estar voltando para novas regras de transações e ambições internacionais de acordos abrangentes. “Além disso, deve tentar trazer seu próprio interesse para o processo de regulamentação em andamento e restabelecer seu papel como o protagonista no comércio internacional”, acrescentou.

Veja a íntegra do debate.

Acesse o estudo apresentado.

 

 
 

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