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05/02/2015 14:36

SIPS 2012 - Sistema de Indicadores de Percepção Social – Percepção dos trabalhadores sobre intensidade e exigências no ambiente de trabalho (Relatório I)
 

Março de 2012

Em outubro de 2011 ocorreu uma rodada de pesquisa do SIPS com o objetivo de detectar a percepção sobre Intensidade do Trabalho e Tempo Livre entre a população economicamente ativa do país. A pesquisa de campo abordou uma amostra de 3.709 pessoas, sendo 52,4% de homens e 47,6% mulheres, em todo o território nacional, todas ocupadas, ou seja, que declararam ter exercido atividade remunerada na semana anterior à entrevista, ou estarem temporariamente afastados.


A justificativa dessa pesquisa reside no fato de o Brasil viver um momento de dinamismo de seu mercado de trabalho, com queda consistente na sua taxa de desemprego e aumento da formalização da mão de obra, com consequente aumento da renda média do trabalho no país, como apontam os índices de institutos de pesquisa e os trabalhos acadêmicos que abordam esse tema. Dado esse processo em curso, é importante avaliar suas consequências em termos de maior intensidade do trabalho, seja por meio de aumento da carga de trabalho ou mesmo em termos de maiores exigências e cobranças dirigidas aos trabalhadores em geral, além de compreender como os trabalhadores lidam com seu tempo livre, e quais as relações que existem entre esses dois tempos sociais distintos.


Este relatório concentra-se na análise dos dados referentes à primeira parte das informações coletadas, que trata da percepção dos trabalhadores sobre intensidade e exigências no ambiente de trabalho. Procurou-se avaliar as frequências médias nas respostas de 20 questões que abordaram esse tema, e optou-se em comparar os resultados por vínculo trabalhista do respondente, organizados da seguinte forma: Trabalhador Autônomo: trabalhador por conta própria ou empregador, com 34,11% da amostra; Subordinado Formal: empregado com carteira de trabalho assinada e servidor público (civil ou militar), 45,97%; Subordinado Informal: empregado sem carteira de trabalho assinada, 19,92%. Além dessa diferenciação por vínculo, buscou-se em segundo plano compreender algumas diferenças em termos da média geral entre os diferentes setores de atividade captados pela pesquisa de campo, sendo eles: 1) agricultura/pecuária, com 2,03% da amostra; 2) indústria, 8,17%; 3) construção civil, 6,9%; 4) comércio, 30,82%; 5) serviços, 45,27%; e 6) administração pública 6,9%.

 

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