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05/02/2015 14:38

SIPS 2012 - Sistema de Indicadores de Percepção Social – Mobilidade Urbana 2ª edição Análise preliminar dos dados coletados em 2011
 

Ernesto Galindo / janeiro de 2012

O conceito de mobilidade, conforme indicado na Lei nº 12.587/2012, refere-se à condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano, e pode ser entendida como a facilidade de deslocamento, por vezes é vinculado àqueles que são transportados ou se transportam e, por outras, relacionado à cidade ou ao local onde o deslocamento pode acontecer.

A apresentação e a breve análise da percepção da sociedade acerca da mobilidade, presentes neste texto, pretendem servir de apoio à discussão do uso de pesquisas dessa natureza como uma ferramenta ao aprimoramento das políticas públicas. Não é tão trivial, entretanto, vincular diretamente a percepção ao nível ou à qualidade da prestação de serviço, pois ela está condicionada ao nível de exigência do cidadão e seu conhecimento sobre o serviço. A percepção está relacionada também com as diversas formas de sugestão ao indivíduo, como a influência dos veículos de comunicação, seja pelos programas e pelas propagandas privadas, seja pela comunicação e pelas campanhas governamentais. O aproveitamento de pesquisas desse tipo para o aprimoramento das políticas públicas tem o desafio de distinguir a percepção social que está relacionada à qualidade do serviço – e o nível de exigência do cidadão – daquela que se deve à falta de parâmetros de comparação ou mesmo à falta de conhecimento e experiência no uso dos serviços.


Para o ano de 2011, a pesquisa apresentou avanços na abordagem iniciada em 2010. No tema mobilidade urbana, foram realizadas entrevistas domiciliares num total de 3.781 (acréscimo de mil entrevistas em relação ao ano anterior) – com 33 questões específicas (três a mais que em 2011) – aplicados a pessoas maiores de 18 anos, entre os dias 8 e 29 de agosto de 2011 (período compatível com o de 2010 de 4 a 20 de agosto), em 212 municípios (aumento de 45% em relação aos 146 municípios de 2010). Diferentemente de 2010, a pesquisa passa a adotar a amostragem probabilística, em lugar da amostragem por cotas, mas mantém a representatividade para o Brasil e grandes regiões, com uma margem de erro de 5%, a um nível de confiança de 95%, para o Brasil e as grandes regiões.

 

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