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04/12/2015 16:10 |
“É preciso criatividade para instituir a agenda metropolitana”
No debate, Marco Aurélio apontou as principais questões para uma agenda metropolitana. “Temos que ter criatividade dentro do nosso quadro federativo para implementar o planejamento metropolitano. É um risco perder essa agenda, temos um déficit absurdo de infraestrutura urbana.” O diretor alertou para a necessidade de um arranjo adequado dentro de um pacto federativo e sugeriu a incorporação da discussão metropolitana no processo da 6ª Conferência Nacional das Cidades. O pesquisador lembrou ainda a experiência do Instituto nesta área com o Atlas da Vulnerabilidade Social (ivs.ipea.gov.br) e o Atlas do Desenvolvimento Humano (atlasbrasil.org.br)_ este último, uma parceria com o PNUD e a Fundação João Pinheiro. “Nós construímos plataformas de divulgação de informação em diferentes níveis territoriais”, explicou o diretor do Ipea, acrescentando que é possível acessar as informações por município, por Região Metropolitana (RM), por estados e por nível intramunicipal nas 20 principais RMs do Brasil. A secretária geral da Área Metropolitana de Bucaramanga (AMB), da Colômbia, Mary Liliana Rodriguez, falou da importância do observatório metropolitano na elaboração e na implantação do Plano Metropolitano de Bucaramanga. Já o analista de Políticas Sênior – The World Concil on Cite Data (WCCD) Magda Barrera abordou o tema dos sistemas de informação e avaliação de necessidades metropolitanas. E o gerente de redes e fluxos geográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcelo Paiva Motta, apresentou as Regiões de Influência das Cidades (REGIC 2017) e informações metropolitanas do Brasil.
Juan Carlos De La Hoz Vinas, chefe de Operações do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), lembrou que, no Brasil, cerca de 85% da população vive nas áreas urbanas e que, com isso, criou-se um grande desafio dos conglomerados, o que enseja muita articulação para facilitar a sustentabilidade ambiental e econômica. Representando a Frente Nacional de Entidades Metropolitanas (FNEM), a diretora-presidente da Emplasa, Rovena Negreiros, referiu-se à parceria entre o Ministério das Cidades e a FNEM como produtiva e de fortalecimento institucional. Ela ressaltou, ainda, o papel do Ipea na geração de conhecimento e transferência deste com relação à pauta metropolitana por meio de dois projetos – Governança Metropolitana e Rede Urbana: “É inspirador para que nós todos possamos conhecer a realidade brasileira e as diferenças de estágio que nos encontramos do ponto de vista da dinâmica urbana metropolitana e do amadurecimento institucional de governança metropolitana”. Uma iniciativa do Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos, o evento teve a parceria da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e do escritório para América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat). O objetivo do seminário foi aprofundar e aprimorar os conhecimentos de representantes dos segmentos envolvidos com a temática metropolitana, entre eles parceiros da Rede Ipea no projeto Governança Metropolitana no Brasil. Vídeo: “É um desafio para o Brasil uma agenda de governança metropolitana” |
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