- Acesso à Informação
- Início
- O Ipea
- Ouvidoria
- Fale Conosco
- Agenda de Autoridades
- Imprensa
- Presidência
- Publicações
![]() TD 2242 - A dinâmica do investimento estrangeiro direto realizado pelos BRICs (1995-2013) Giuliano Contento de Oliveira e Paulo José Whitaker Wolf, Brasília, outubro de 2016
Ao longo das últimas décadas, Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) assumiram um papel relevante no âmbito nas relações internacionais, particularmente no que se refere à realização de investimentos estrangeiros diretos (IEDs). Esse grupo de economias, ainda que sob diferentes intensidades, deixou de ser mero receptor de IED para se tornar importante originador dessa modalidade de investimento. Nesse sentido, este trabalho tem o objetivo de explorar a dinâmica do IED realizado pelos BRICs, de sorte a capturar seus principais fatores condicionantes, o seu comportamento, a sua estrutura e os principais destinos ao longo do período 1995-2013. Pôde-se verificar o protagonismo do IED chinês nesse processo, embora os demais países que compõem o grupo tenham aumentado de maneira importante os seus respectivos estoques de IED entre o início e o fim do intervalo considerado. Diferenças também importantes foram verificadas no que diz respeito aos principais fatores condicionantes desses investimentos realizados pelos BRICs, assim como à estrutura e aos destinos mais importantes. Além disso, depois da deflagração da crise global em 2008, essas diferenças se tornaram ainda mais evidentes. O estudo realizado permite concluir, pois, que o êxito desse processo requer iniciativas destinadas a assegurar que as empresas desses países sejam capazes de competir nas mesmas condições que as dos países desenvolvidos em setores estratégicos.
|
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 2.5 Brasil.
|