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![]() TD 2247 - Reavaliando a Vulnerabilidade Externa da Economia Brasileira Fernando José da S. P. Ribeiro , Rio de Janeiro, novembro de 2016 O objetivo deste trabalho é rediscutir a questão da vulnerabilidade externa da economia brasileira à luz da teoria, das novas condições da economia mundial e das transformações ocorridas na economia brasileira neste século, seja no período de crescimento acelerado (até 2010), seja na fase de desaceleração e crise que o seguiu. A partir de uma digressão sobre o comportamento histórico do saldo em transações correntes e de uma breve revisão da literatura teórica e empírica sobre o tema, o trabalho faz uma avaliação do grau de vulnerabilidade externa do país, por meio de um conjunto de variáveis usualmente utilizadas na literatura como indicadores de vulnerabilidade externa. Ressaltam-se duas conclusões principais. A primeira é de que o país se encontra, hoje, em uma situação razoavelmente confortável com relação à vulnerabilidade externa, especialmente em virtude da acumulação de um grande volume de reservas internacionais e de um perfil mais favorável do financiamento externo. Isso tornou-o menos vulnerável a crises cambiais ou a problemas de financiamento externo no curto prazo. A segunda conclusão é de que não houve avanços no sentido de superar problemas estruturais, de forma a mitigar a vulnerabilidade externa de maneira mais perene. Ou seja, ter condições de controlar os ciclos de expansão e retração do saldo em transações correntes, tornando sua trajetória mais equilibrada e compatível com a sustentação de uma taxa de crescimento razoável do produto interno bruto (PIB) no longo prazo.
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