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08/10/2009 18:55 | ||
Proteção social na América Latina foi tema de seminário Ian Walker, do Banco Mundial, propôs no Ipea um novo modelo para estender a proteção social efetiva no subcontinente
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada recebeu nesta quarta-feira, dia 7, o especialista em proteção social do Banco Mundial Ian Walker. Ele foi o palestrante do seminário Proteção Social para o século 21: como a América Latina e o Caribe podem estender proteção social efetiva a todos os cidadãos, promovido pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Ipea. O evento também contou com a participação de Jorge Abrahão, diretor da Disoc. Walker destacou que o trabalho realizado pelo Ipea é conhecido em toda a América Latina e se tornou referência. Discorreu ainda sobre as inovações de proteção social nos países latino-americano nos últimos 20 anos, que buscam inverter a má distribuição de renda, principal causadora dos baixos índices de proteção aos mais pobres. Segundo ele, o sistema adotado atualmente é construído sobre uma base falsa, pois parte do pressuposto de que todos trabalham formalmente, todos têm direitos, e o governo tem recursos. Porém, Walker argumenta que o trabalho informal é uma parte significativa e não integra essa contagem, defasando o sistema. Para ele, é necessária uma reformulação no sistema a fim de diminuir o déficit entre arrecadação e receita, garantindo o benefício a todos. O economista ressaltou que o Brasil é o mais avançado em políticas de proteção social na América Latina e no Caribe. Afirmou que o País investe em profissionalização dos desempregados por meio de recursos como o seguro desemprego, que facilitam a volta ao mercado de trabalho e fazem com que a roda da economia continue girando. Em contrapartida, quando é analisado o investimento em proteção social para os 20% mais pobres, o Brasil fica atrás de países como a Argentina, demonstrando que há falhas no sistema. Nesse contexto, Walker propõe um modelo de categorias estáveis, entre trabalho formal e informal. Acredita na necessidade de reformar os sistemas distributivos e criar programas não-contributivos de forma a estender o benefício aos mais pobres. Tais medidas também diminuiriam a vulnerabilidade do País e permitiriam alcançar as três metas que baseiam a proteção social: manter nivelado o consumo durante a vida das pessoas, estabelecer o sistema de flexão social para prevenir a pobreza e promover o acesso ao capital humano para toda a sociedade, garantindo a produtividade. |
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