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14/10/2009 20:43 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Hábitos modernos impactam qualidade de vida, revela estudo Pesquisa inédita do Ipea avalia os efeitos de hábitos da vida moderna e das condições de trabalho sobre a previdência O Brasil está vivendo uma fase de otimismo alimentada pela melhoria de fatores econômicos e sociais. Segundo o Comunicado da Presidência nº 33, intitulado Qualidade de Vida: Seus Determinantes e Sua Influência Sobre a Seguridade Social, existem razões para destacar que toda a população brasileira está se beneficiando de uma série de aspectos positivos, mas a continuidade desse quadro depende de políticas públicas que busquem melhorar hábitos e condições de trabalho para fazer o cidadão cumprir o tempo de serviço necessário até se aposentar. A pesquisa inédita do Ipea, divulgada na quarta-feira, dia 14, usa como fonte de dados a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o IBGE (PNAD), o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS/Dataprev) e o Ministério da Saúde (MS/Datasus). Os dados mostram que a probabilidade de morrer antes dos 65 anos de idade no Brasil é alta, e que além o risco de morte prematura por problemas de saúde ou de causas externas como a violência, a expectativa de vida saudável dos brasileiros é inferior à expectativa de vida total devido a doenças crônicas, principalmente as cardiovasculares. A perda de vida saudável no Brasil (número médio de anos de vida que uma pessoa de determinada idade pode esperar viver com saúde, dado que prevaleçam as taxas de morbidade e mortalidade naquela idade específica) é quase o dobro da registrada na Alemanha. Veja o quadro.
Fonte: OMS Em 2030, segundo projeções da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o Brasil terá uma população idosa significativa e menor número de jovens. O estudo do Ipea sugere que a garantia da permanência e aprimoramento do sistema de proteção social do País depende de políticas públicas que projetem qualidade de vida, melhores condições de trabalho, de transportes urbanos, de atendimento à saúde e de tempo de estudo. “Não é outra, aliás, a motivação para a adoção de medidas que previnam os riscos de acidentes, violência e perda de condições de vida saudáveis observadas nas sociedades mais avançadas. Os custos com gastos sociais podem ser compensados por menores gastos com tratamentos médicos”, destaca o documento do Instituto. |
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