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12/05/2021 12:00
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DP 0257 - International City’s Networks and Diplomacy

Renato Balbim / Brasilia, May 2021

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Executive Summary (200 KB)

   Sumário Executivo (200 KB)

 

The internationalization of cities and the constitution of a new international space of power involves a much more expressive number of cities than the usual global cities. Nowadays, dozens of international organizations are composed of regional capitals, medium, and even small cities. With diverse agendas and their own strategies of action, those organizations seek to interfere in global processes and negotiate with large corporations, multilateral organizations, and nation-states. Historically, the internationalization of cities carries strategic values such as peace, culture, and sustainability, among others discussed in this paper. More recently, the notion of the city as merchandise explains this process. Urban requalification and urban space commoditization are treated here under the conception of rugosities (Ribeiro, 2012), local and global rationality (Santos, 1995), and creative destruction (Brenner and Theodore, 2002). By hypothesis, I affirm that city internationalization is directly related to the democratic environment, degree of social participation, and local government’s autonomy. The magnitude of this process is measured confronting original database research to secondary sources and illustrated using the Brazilian scenario. Additionally, a theoretical discussion proposes an innovative classification of those networks according to their constitution, composition, agendas, and spatialization. The characteristics, agents, and means of city diplomacy are debated, and the adequacy of other terms (paradiplomacy, federative diplomacy, and metrodiplomacy). In conclusion, it summarizes notes and indications of further research aiming to deepen the knowledge about this new and important agent of the world order, the city network.

Keywords: city diplomacy; cities’ networks; internationalization; globalization; international agreements; geopolitics.

A internacionalização das cidades e a constituição de um novo espaço internacional de poder envolve um número muito mais expressivo de cidades do que as habituais cidades globais. Hoje, dezenas de organizações internacionais são compostas por capitais regionais, cidades médias e até pequenas. Com agendas diversas e estratégias de ação próprias, essas organizações buscam interferir nos processos globais, negociar com grandes corporações, organismos multilaterais e Estados-nação. Historicamente, a internacionalização de cidades carrega valores estratégicos como paz, cultura e sustentabilidade, entre outros discutidos neste artigo. Mais recentemente, esse processo está vinculado à ideia de cidade como mercadoria. A requalificação urbana e a mercantilização do espaço urbano são tratadas aqui sob a concepção de rugosidades (Ribeiro, 2012), de racionalidade local e global (Santos, 1995) e de destruição criativa (Brenner e Theodore, 2002). Por hipótese, afirma-se que a internacionalização de uma cidade está diretamente relacionada ao ambiente democrático, ao grau de participação social e à autonomia do governo local. A dimensão desse processo é dada confrontando achados de uma pesquisa original com dados de fontes secundárias, além de ser apresentado o cenário brasileiro como forma de ilustrar algumas estratégias. Adicionalmente, uma discussão teórica propõe uma classificação inovadora dessas redes, de acordo com sua constituição, composição, agendas e espacialização. São debatidas as características, agentes e meios da diplomacia de cidades, bem como a adequação de outros termos (paradiplomacia, diplomacia federativa e metrodiplomacia). Na conclusão, resumemse notas e indicações de novas pesquisas com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre esse novo e importante agente da ordem mundial, a rede de cidades.

Palavras-chave: diplomacia de cidades; redes de cidades; internacionalização; globalização; acordos internacionais; geopolítica.

 

 
 

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