24/03/2022 10:00 |
Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais registra recuo de 2,3% em janeiro No acumulado em 12 meses, o crescimento foi de 6,6% O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta quinta-feira (24/03), o Indicador de Consumo Aparente de Bens Industriais, que apresentou queda de 2,3% em janeiro de 2022 na comparação com dezembro de 2021, na série com ajuste sazonal. Enquanto a produção interna destinada ao mercado nacional teve queda de 2,2%, as importações de bens industriais recuaram 2,4% em janeiro.
Na comparação interanual, a demanda interna por bens industriais retrocedeu 7,7% frente a janeiro do ano passado, com queda de 3,8% no trimestre móvel em comparação com o mesmo período de 2021. No acumulado em 12 meses, houve crescimento de 6,6%, superando a produção industrial, medida pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apresentou alta de 3,1%. As importações, por sua vez, cresceram 25,8%. Na análise das grandes categorias econômicas, todos os segmentos apresentaram fraco desempenho e queda na margem. Os segmentos de bens de consumo duráveis e bens de capital foram os destaques negativos, com recuo 14,2% e 12,9% sobre o mês de dezembro, respectivamente. Na comparação interanual, os resultados foram semelhantes, com queda para todos os segmentos em relação a janeiro de 2021. A análise setorial mostra que apenas três dos 22 segmentos apresentaram variação positiva, reduzindo o índice de difusão, que mede a porcentagem dos segmentos da indústria de transformação com aumento em comparação com o período anterior após ajuste sazonal, foi reduzido de 73% para 14%. Os segmentos de outros equipamentos de transporte e de veículos apresentaram os piores resultados, com quedas de 23,6% e 14,6% na margem, respectivamente. O destaque positivo ficou por conta do segmento petróleo e derivados, com avanço de 2%. Na comparação interanual, cinco segmentos registraram crescimento em janeiro. Os destaques positivos foram para petróleo e derivados e informática, com altas de 6,9% e 3,1%, respectivamente. Acesse a íntegra do indicador no blog da Carta de Conjuntura
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