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TD 0987 - Mercado de Trabalho Urbano: Clivagens Raciais na Década de 1990

Kaizô Iwakami Beltrão, Sonoe Sugahara, Fernanda Paes Leme Peyneau e João Luís de Oliveira Mendonça / Rio de Janeiro, outubro de 2003

Estudos envolvendo questões raciais, que vêm sendo realizados no Brasil, seguem habitualmente três tendências: a) a que acredita numa democracia racial; b) a que vincula questões raciais a questões de classe, subordinando a primeira à segunda; e c) a que defende que a raça é determinante da condição social dos indivíduos.Independentemente da tendência adotada, retratar a situação de negros e pardos visà-vis a de outras raças é o ponto de partida para compreender a extensão das clivagens sociais e raciais existentes no país.Qualquer que seja a tendência explicativa adotada, no Brasil, o que se verifica é a permanência de um hiato considerável entre a situação dos indivíduos, dependendo de sua cor ou raça: pretos e pardos de um lado e brancos e amarelos de outro. As estatísticas mostram que, mesmo no nível mais elementar de cidadania o de acesso ao trabalho qualificado, o hiato entre os grupos raciais, apesar de menor hoje do que em épocas anteriores, ainda persiste. Mesmo controlando-se por sexo e escolaridade esse hiato existe.O trabalho analisa, desagregados por raça/cor e sexo, dados sobre mercado de trabalho oriundos das PNADs no período 1992-2001, mais precisamente as taxas de atividade, desemprego e formalização. Além de uma análise descritiva das curvas,ajusta-se um modelo linear generalizado admitindo-se distribuição binomial e função de ligação logito às taxas de atividade/formalização e desemprego, usando como variáveis explicativas: sexo, idade, cor/raça e escolaridade. O texto, então, quantifica o hiato existente entre os grupos de cor/raça quanto à inserção no mercado de trabalho,bem como a situação diferenciada por sexo.

 

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Surplus Labor and Industrialization

 
 

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