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O Globo (RJ):  Para cada três assassinados no país, dois são negros  Probabilidade de pretos e pardos serem mortos é quase 8 pontos percentuais maior que a de brancos, diz Ipea Por Demétrio Weber demetrio@bsb.oglobo.com.br "Brasília- Rico ou pobre, quem é negro corre mais risco de ser assassinado no Brasil, aponta estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ao analisarem dados de homicídios da última década e meia, no período de 1996 a 2010, pesquisadores do instituto concluíram que a probabilidade de pretos e pardos serem mortos é quase oito pontos percentuais maior do que a da população branca, independentemente da idade, da escolaridade, do estado civil ou de ser homem ou mulher. O levantamento apresentou também outro dado, sem recorte so-cioeconômico: para cada três vítimas, arredondando-se os números, duas eram de cor negra. — O negro é duplamente discriminado no Brasil: socialmente, por ser mais pobre, e pela cor da pele. Temos uma dívida, um passivo social em relação ao racismo que se reflete também na violência — disse o diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia do Ipea, Daniel Cerqueira. O Ipea utilizou dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, que registrou 710 mil homicídios no período de 1996 a 2010. As fichas de identificação só indicavam a cor da pele de 596 mil vítimas. Assim, dentro desse universo, o resultado é que 62,3% delas eram negras e 37,7%, brancas. Os pesquisadores trabalharam com as categorias adotadas no Censo do IBGE, isto é, pretos e pardos, cuja soma corresponde à população negra. De acordo com o Censo, 50,7% dos brasileiros autodeclararam-se pretos ou pardos em 2010.0 fato de que 62,3% das vítimas de homicídios eram negras traduz a disparidade racial nas estatísticas de violência. O mesmo com as taxas de homicídio. Em 2010, foram assassinados 36,5 negros para cada grupo de cem mil habitantes de mesma cor. Entre brancos, essa taxa ficou em 15,5. Mas o estudo do Ipea procurou ir além, verificando se a cor da pele, independentemente de variáveis socioeconômicas, seria um fator de risco, Para isso, comparou assassinatos em grupos de mesma faixa etária, escolaridade, estado civil e gênero. Segundo Cerqueira, o grau de escolaridade funciona como fiel indicador de renda. Ele concluiu que a probabilidade de pretos e pardos serem assassinados era, respectivamente, 7,7 e 7,5 pontos percentuais maior do que a de brancos. O Ipea não divulgou o índice de risco de assassinato de brancos e negros no período. Para ilustrar o peso da diferença, pode-se dizer que, hipoteticamente, se a probabilidade de um brasileiro de cor branca ser vítima de homicídio fosse de 2%, a de pretos chegaria a 9,7% e a de pardos, a 9,5%. O estudo estimou que a expectativa de vida dos negros é 1,73 ano menor por causa dos homicídios, enquanto a da população branca é 0,81 menor.
 O Liberal - Ipea defende, pós-crise, desoneração temporária e extensão de redução de jornada
Entre os dias 16 e 17 de maio, convidados abordaram a adequação dos arranjos de governança metropolitana ao Estatuto da Metrópole
O evento, organizado pelo Ipea e Ministério da Integração Nacional, busca contribuir para a melhoria das políticas públicas na região
Seminário realizado em Brasília também teve como tema de debate a viabilidade econômica da energia solar
Carta de Conjuntura do Ipea ressalta que levará algum tempo para resultados positivos serem perceptíveis à sociedade
O programa recebeu Ricardo José Rodrigues, consultor da Câmara Federal, e Acir Almeida, técnico do Ipea
Confira a palestra do coordenador Helder Ferreira sobre o assunto
A expectativa é que o número continue melhorando ao longo de 2017, afirma diretor de macroeconomia do Ipea
A expectativa é que o número continue melhorando ao longo de 2017, afirma diretor de macroeconomia do Ipea
O Instituto, o Fida e o IPC promoveram o evento no último dia 24
Portal do agronegócio: Para onde avança a produção brasileira Com a demanda crescente por alimentos no mundo, o Brasil busca, além do aumento no rendimento das lavouras, novos espaços dentro do seu território para expandir a produção Estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que no período de 1994 a 2010, a extensão de terras ocupadas por culturas agrícolas cresceu 24%. Nesse avanço, regiões começam a despontar - e a se consolidar - como novas fronteiras agrícolas do país. É o caso do Mapitoba, como é chamada a região que engloba Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia. Lá está uma legião de gaúchos que, a exemplo do que ocorreu décadas atrás no Brasil Central, migra em busca de melhores oportunidades. Os números do levantamento do Ipea evidenciam o movimento de avanço no sentido centro-noroeste do país. - Casa com o argumento de agricultores que saem de áreas estabilizadas para novas - observa Rogério Edivaldo Freitas, técnico de planejamento de pesquisa do Ipea, sobre os dados apontados pelo levantamento. Entre as mesorregiões - conjunto de microrregiões dentro do mesmo Estado com semelhanças econômicas e sociais - que mais ampliaram a participação na área plantada no período estão norte do Amapá, oriental de Tocantins e sul do Amapá. O espaço dedicado ao cultivo nesses locais ainda é pequeno se comparado a regiões tradicionais, como o sul do país, mas o percentual de participação vem crescendo. A área 1 do estudo - onde ficam norte do Amapá, oriental do Tocantins, sul do Amapá, sul do Amazonas e norte de Mato Grosso -, que representava 3,2% da área plantada do Brasil em 1994, cresceu para 10,2% em 2010, avanço de sete pontos percentuais. Saiu de 1,71 milhão de hectares para 6,63 milhões de hectares.
Portal G1: MS tem 938 homicídios ocultos entre 1996 e 2010, diz levantamento do Ipea Pesquisa reúne dados sobre mortes erroneamente classificadas no país. Cerca de 4,7% das mortes violentas em MS foram tidas como indeterminadas Mato Grosso do Sul teve 938 homicídios classificados erroneamente como mortes violentas ou com causa indeterminada entre 1996 e 2010, conforme levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O relatório, divulgado nesta segunda-feira (5), aponta que os casos de assassinatos não reconhecidos no estado é 1,6% superior aos registrados corretamente. O estudo levou em conta a Classificação Internacional de Doenças (CID) que prevê distinção dos óbitos em violentos, quando envolvem, por exemplo, suicídios, acidentes ou homicídios; e com causa indeterminada, quando não é possível identificar o que os provocaram. Nesse contexto, conforme o Ipea, cerca de 4,7% do total de mortes violentas em Mato Grosso do Sul foram classificadas como indeterminadas, o que coloca o estado entre as unidades federativas com menor predominância de óbitos indeterminados desde o ano 2000. Método Os resultados do estudo indicaram ainda que o Brasil tem cerca de 8.600 homicídios não reconhecidos a cada ano. O estudo levou em conta dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), considerando os óbitos que foram erroneamente classificados como "causa indeterminada". A análise considerou a definição da causa do óbito, a produção de informações sobre as características socioeconômicas das vítimas e elementos situacionais relacionados aos incidentes.
R7: Estudo revela que taxa de homicídios no Brasil é 18,3% superior aos números oficiais Cerca de 8.600 homicídios são classificados como "mortes violentas com causa indeterminada" Cerca de 8.600 homicídios são classificados de maneira equivocada como "mortes violentas com causa indeterminada" todos os anos no Brasil. Pesquisa revela que a taxa de homicídios no Brasil é, na verdade, 18,3% superior aos números presentes nos registros oficiais. Estima-se que, em 2010, o País tenha superado a marca anual de 60 mil óbitos por agressão. Os dados estão presentes no Mapa dos Homicídios Ocultos, de autoria de Daniel Cerqueira, diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O trabalho estima o número de homicídios não reconhecidos em cada Estado a partir de mortes violentas classificadas como "causa indeterminada". A pesquisa reconhece que o SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade) é um "patrimônio nacional que deve ser preservado, por ser a única fonte de informação confiável, com cobertura nacional, periódica e transparente, que permite a aferição dos eventos violentos com desfechos fatais". Com base no SIM, foram analisadas as características socioeconômicas e situacionais associadas às quase 1,9 milhões de mortes violentas ocorridas no País entre 1996 e 2010. De acordo com a pesquisa, o Estado não foi capaz de identificar, no período, a causa do óbito em 9,2% dos casos, número que corresponde a 174 mil vítimas. 74% dessas mortes não identificadas se tratavam de homicídios. Estados como Rio Grande do Norte e Sergipe, cujos registros oficiais mostram um aumento de homicídios no período de 176,6% e 127,7%, respectivamente, tiveram, na realidade uma melhora nos registros. Por isso, nas estimativas do mapa, o tal crescimento foi de apenas 40,1% e 4,5%. Por outro lado, alguns Estados apresentaram aumento das mortes violentas cuja intenção não foi determinada. O fenômeno pôde ser observado, por exemplo, em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Roraima, Minas Gerais.
Em seu discurso de posse na sede do Ipea, em Brasília, ele falou sobre os desafios do Brasil e do Instituto

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