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Durante o encontro, ficou acertada a assinatura de acordo para a realização de estudos destinados a mapear e avaliar a atuação dos procuradores de Estado no Brasil
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Processo Seletivo Simplificado - PROCIN - 2015
Processo Seletivo Simplificado PROCIN nº 002/2015, Projeto "Seminário Study Space (Estudo do Espaço): Regulação sobre o uso da terra no Rio de Janeiro na época dos mega-eventos"
Processo Seletivo Simplificado PROCIN nº 001/2015, Projeto "O Uso do Poder de Compra do Governo Federal na Área de Saúde: Análise das Compras Públicas de medicamentos e Sugestões de seu Aperfeiçoamento”. "
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Assista ao programa que teve a participação de Daniela Gomes, do PNUD, e Marco Aurélio Costa, do Ipea
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Programa entrevistou Roberta Vieira, do Ipea, e Hêider Pinto, do Ministério da Saúde
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Jhonatan Divino Ferreira, técnico de Desenvolvimento e Administração do Ipea, e David Vernon, professor da Universidade Federal do Cariri, foram os convidados para o debate
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Programa recebeu Bernardo Furtado, do Ipea, e Rômulo Ribeiro, do Observatório das Metrópoles
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Assista ao programa que recebeu Luana Pinheiro, do Ipea, e Ana Carolina Querino da OIT
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Confira o programa que recebeu Roberto Pires, do Ipea, e Emerson Masullo, da UCB
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Os ministros Marcelo Neri (SAE) e Tereza Campello (MDS) foram os convidados para o debate
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Programa recebeu Renato Balbim, do Ipea, e Nazareno Affonso, do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte
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Assista ao programa que recebeu Fernanda De Negri, do Ipea, e Luiz Martins, da Finep
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Assista ao programa desta semana, que traz Antonio Lassance, do Ipea, e David Fleischer, da UnB
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Programa recebeu Rute Imanishi, do Ipea, e Celso Carvalho, do Ministério das Cidades
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Confira o programa cujos convidados foram Samuel Cruz, do Ipea, e Jeferson Nacif, da Anatel
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O programa entrevistou Sandro Pereira, do Ipea, e Daniela Gomes Metello, da Secretaria Geral da Presidência da República
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O Progresso - Dourados (SP): Mortalidade Infantil Especialistas de 50 países, reunidos em Joanesburgo, na África do Sul, alertaram ontem que o número de bebês que morrem anualmente antes de completar o primeiro mês de vida tem aumentado no mundo, apesar de uma redução no número global da mortalidade infantil. É inverossímil, mas todos os anos cerca de 3 milhões de crianças morrem antes de chegar aos 30 dias de vida, com a maioria absoluta dos casos ocorrendo em países do Sudeste da Ásia e da África Subsaariana. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alerta que o percentual de mortes de bebês subiu de 36%, em 1990, para 43%, em 2011, ano em que cerca de 6,9 milhões de crianças morreram antes de completar 5 anos de idade e outras 3 milhões perderam a vida logo após o nascimento. É lamentável, mas essa tragédia humana se materializa ao mesmo tempo em que líderes mundiais gastam bilhões de dólares alimentando guerras como a que acontece no Iraque, no Paquistão, na Síria, no Sudão, entre outras.
Ainda que o Brasil esteja muito melhor que a Somália quando o assunto é mortalidade infantil, o estudo Políticas Públicas de Proteção à Saúde Infantil e Materna no Brasil: um Olhar Especial para os Filhos de Mães Adolescentes, elaborado pela organização não-governamental Visão Mundial, revela que a situação é extremamente preocupante quando comparada com os países da América Latina e ainda mais dramática quando usa como referência os números dos países mais desenvolvidos. Enquanto na Somália africana morrem 116,3 crianças em cada grupo de 1.000 nascidos vivos, no Brasil a taxa de mortalidade infantil é de 23,6 para cada grupo de 1.000. Quando analisa a mortalidade infantil, a ONG revela que dos 42.684 meninos e meninas com menos de 1 ano que morreram em 2010, exatos 7.917 eram filhos de adolescentes com menos de 19 anos. São números altamente preocupantes porque tanto na mortalidade materna quanto infantil, 60% das mortes seriam evitáveis se houvesse política ou ação mais específica de pré-natal contextualizado voltado para grávidas adolescentes.
Ademais, quanto mais pobre a região ou a família, maior serão os índices de mortalidade infantil, materna e de gravidez na adolescência, deixando claro que os governos municipais, estaduais e, sobretudo, o federal falham na hora de garantir políticas públicas para esses públicos. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que 18% das me-ninas com renda per capita de até meio salário mínimo têm pelo menos um filho, enquanto apenas 1% das meninas com renda acima de cinco salários mínimos têm filhos, de forma que o planejamento familiar passa cada vez mais longe da-quelas meninas que vivem em situação de pobreza. Fica claro ainda que a desigualdade regional, étnica e de oportunidades são fatores determinantes para que um número alto de crianças morra por causas evitáveis, fazendo com que a taxa de mortalidade infantil brasileira figure entre as mais elevadas do planeta.
Outro detalhe que chama a atenção: de todas as mortes infantis ocorridas em 2010, 44,8% foram de crianças pretas e pardas, e, das mortes ocorridas no ano de 2010, 20% foram de filhos de mães adolescentes, num total de 8.544 bebês. Enquanto no Brasil a média é de 23,6 mortes para cada grupo de 1.000 nascidos vivos, na Islândia são apenas 2,9; na Singapura são 3,0; no Japão são 3,2; na Suécia são 3,2; na Noruega são 3,3; em Hong Kong são 3,7; na Finlândia são 3,7; na República Checa são 3,8; na Suíça são 4,1; na Coréia do Sul são 4,1; na Bélgica são 4,2; na França são 4,2; na Espanha são 4,2 e na Alemanha são 4,3 mortes em cada 1.000 nascidos vivos. Ainda no grupo dos 35 países com menor índice de mortalidade infantil aparecem a Dinamarca com 4,4 mortes por cada grupo de 1.000; a Áustria com 4,4 mortes e a Austrália com 4,4.
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No evento, em Brasília, serão avaliados os resultados da consulta sobre que caminho devemos trilhar até 2035 para ter um país desenvolvido em 2100
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O coordenador Carlos Henrique Leite Corseuil comenta os desafios para a retomada da trajetória do mercado de trabalho
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R7: Educação ruim derruba qualidade dos municípios A educação ainda é um dos maiores entraves para o aumento da qualidade de vida no Brasil. No País, o recorte do IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) na área é de 0,637. Os dados são de um levantamento realizado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em parceria com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e com a FJP (Fundação João Pinheiro), divulgado nesta segunda-feira (29).
Quanto mais próximo do número um, melhor o IDH-M. Em 1991, este índice era de 0,279, passando para 0,456 em 2000. O registro apontado nos últimos 20 anos é de 120%, mas ainda assim está abaixo do ideal pela ONU (Organização das Nações Unidas)
Para Marco Aurélio Costa, pesquisador do Ipea, a mudança relatada no período não deve deixar de ser observada.
- A gente [Brasil] partiu de uma faixa muito baixa em 1991 [...] Mais de 85% dos municípios estavam na faixa de muito baixo, em 2010 menos de 1% dos municípios estão nessa faixa. Ainda não é o ideal, mas a mudança é notável.
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Mesmo com o avanço, a educação ainda fica atrás de outras áreas, como renda e longevidade, que atingiram o IDH-M de 0,739 e 0,816, respectivamente, em 2010.
No Brasil, o IDH-M geral é de 0,727 em 2010, frente a 0,493 em 1991 e 0,612 em 2010. Em todos os anos a educação se manteve abaixo da média nacional.
Marcelo Néri, presidente do Ipea, defende que a mudança na política educacional do País irá permitir uma melhor avaliação nos próximos anos.
- A agenda de pré-escola já é forte no Brasil, com creches aumentando, isso é que permite ser positivo nas próximas pesquisas. Mas qualquer política voltada para jovem a gente está perdendo a guerra.
Atlas do Desenvolvimento Humano
Os dados fazem parte do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, uma ferramenta de consulta online que calcula o índice de Desenvolvimento Humano Municipal de 5.565 municípios brasileiros. São analisados 180 indicadores de demografia, saúde, educação, habitação, renda e inclusão no mercado de trabalho e vulnerabilidade. O IDHM é uma adaptação do IDH. O IDHM compara a qualidade de vida entre os municípios, enquanto o IDH compara o índice entre os países.
O estudo foi divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada e a Fundação João Pinheiro. Os dados são calculados com base nos censos demográficos de 1991, 2000 e 2010, do IBGE.
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