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Revista Istoé: Dois pra lá, um pra cá O otimismo do consumidor com a economia está mais alto do que nunca, ao contrário do humor dos empresários, que mantêm cautela diante das notícias do Exterior. Afinal de contas, o que explica esse descompasso? Por Luís Artur NOGUEIRA O Brasil vive um paradoxo, no mínimo, curioso, neste segundo semestre. De um lado, os consumidores estão otimistas com sua situação financeira e o futuro do País. De outro, os empresários mostram-se reticentes quanto à recuperação da economia, expondo um contraste entre esses dois mundos. Duas pesquisas divulgadas na semana passada explicitaram o descompasso entre o humor dos industriais e a euforia da população. O Índice de Expectativa das Famílias, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado na terça-feira 17, detectou que, numa escala de zero a 100, o otimismo dos consumidores em relação à economia do Brasil atingiu 68,5 pontos, o segundo melhor resultado nos últimos 12 meses. Já o Índice de Confiança do Empresário Industrial, anunciado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na quarta-feira 18, registrou 53,3 pontos, o menor índice desde abril de 2009. O desânimo no setor privado parece ainda mais incompreensível quando a percepção do brasileiro é comparada à de consumidores de outros países. Segundo pesquisa do instituto Pew Research Center, feita em 21 países, o Brasil lidera o ranking das famílias mais otimistas com as suas condições econômicas. O País teve 75% de respostas positivas, à frente da Alemanha (74%) e China (69%). Mas, afinal de contas, a população brasileira tem tantas razões assim para estar tão contente? A resposta é sim. Uma delas é a geração de emprego, que continua aquecida. Entre janeiro e junho deste ano cerca de um milhão de postos de trabalho foram criados, mantendo a taxa de desemprego como uma das menores do mundo. A inflação sob controle é outro fator, ao aumentar o poder de compra do brasileiro, lembra o professor do Departamento de Economia da PUC-SP Antonio Corrêa de Lacerda. "Um ano atrás a inflação estava na casa de 7,5%", diz Lacerda. Nos últimos 12 meses, o IPCA acumulado foi de 4,92%, e está com tendência de queda para os próximos meses. Enquanto o consumidor faz planos para ir às compras, os empresários brasileiros se sentem como se não estivessem sendo convidados para a mesma festa. A produção industrial tem patinado, mantendo uma queda de 1,8% nos últimos doze meses, o que explica o desânimo atual do setor privado. "A retração na confiança é reflexo do ritmo de queda da produção industrial", diz Marcelo Ávila, economista da CNI. Esse perigoso desequilíbrio entre as duas pontas repete o enredo de 2009, quando o País enfrentou a crise deflagrada pela quebra do banco Lehman Brothers. Naquele ano, os brasileiros estavam eufóricos diante dos incentivos ao consumo que o governo Lula promovia, com isenção de tributos para carros e eletrodomésticos. Já o setor privado colocava o pé no freio, inclusive demitindo, com medo do que seria "a pior crise desde os anos 1930". O País acabou encontrando um ponto de equilíbrio e a retomada veio em seguida. Como resultado, os importados invadiram o País para atender à demanda dos consumidores: o varejo teve crescimento de 5,9%, em 2009, enquanto o setor produtivo caiu 7,4%. Futuro azul: a empresária Raquel Cruz buscou R$ 400 mil no BNDES para ampliar a produção. Hoje, o mercado brasileiro vive um dilema semelhante, embora esteja mais forte do que há três anos. Enquanto a CNI prevê um crescimento de 1,6% para a indústria, o comércio projeta uma alta de 7,3% para 2012. Reverter a curva de confiança dos empresários, portanto, é fundamental para que eles voltem a investir e retomem o ritmo de expansão da economia, acertando o passo com o mercado de consumo. Para tanto, o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, lembra que os investimentos do setor público são indutores naturais de novos projetos no setor privado. Não por acaso, na semana passada, a presidenta Dilma anunciou o PAC Mobilidade para cidades médias, que vai injetar R$ 7 bilhões em projetos de transporte urbano. "O governo está certo ao estimular o consumo e o investimento", afirma Perfeito, que elevou de 4% para 4,6% a previsão de PIB em 2013. Para ele, o descompasso entre a confiança do consumidor e a do setor produtivo se dissolverá na medida em que as perspectivas ficarem mais claras. "Os empresários não correm na frente da demanda, vão depois dela", diz. A prova dos nove será tirada nos próximos meses com a elaboração dos planos de expansão para 2013. As empresas brasileiras terão a oportunidade de mostrar até que ponto acreditam, ou não, num futuro promissor. O desânimo dos liderados pela CNI, no entanto, não se reproduz entre os pequenos empresários, mais próximos dos consumidores. Como mostra o Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios para o terceiro trimestre, numa escala de zero a 100, esse grupo somou 74,1 pontos, superando o patamar de 2011. O indicador, elaborado pela escola de negócios Insper, em parceria com o banco Santander, é feito a partir de entrevistas com 1,2 mil empreendedores. A paulistana Raquel Cruz, dona da indústria de cosméticos Feitiços Aromáticos, faz parte do time de empresários que acreditam na retomada da economia. "Somos uma empresa pequena que pensa grande", diz Raquel, que acaba de contratar uma linha de financiamento de R$ 400 mil pelo BNDES para comprar máquinas e expandir a produção. Com 20 funcionários e faturamento de R$ 2,6 milhões no ano passado, a indústria deve contratar mais oito pessoas neste ano. A empresária, que se prepara para lançar uma linha temática para a Copa do Mundo, exportava para Portugal e Espanha até o ano passado. Mas a crise internacional reduziu as vendas para os dois países. Raquel não se deu por vencida. "Comecei a abrir novos mercados na América Latina, começando pelo Chile", afirma. A ousadia de Raquel pode servir de inspiração aos empresários que, ao temer pelo pior, não se preparam para surfar na onda do consumo, principalmente quando a retomada econômica estiver mais vigorosa.
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Revista Istoé: Quem entende o BNDES?
Alvo de críticas, banco de fomento ainda não explicou direito os critérios de sua política de créditos subsidiados a grandes grupos Por Denize Bacoccina
Bombardeado por críticas de que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) privilegia um pequeno grupo de grandes empresas, o presidente Luciano Coutinho convocou a imprensa no Rio de Janeiro, na quarta-feira 11, para se defender. Na estrutura de qualquer economia de mercado se veem níveis de concentração iguais ou superiores ao nosso.
Na verdade, se comparar o BNDES com a economia, temos favorecido a pequena empresa, afirmou. Mas os números que apresentou apenas confirmaram a percepção do mercado. A parcela dos desembolsos para as grandes companhias passou de 76% do total, em 2008, para 82,5%, em 2009. No primeiro semestre deste ano, essa fatia caiu para 63,8% dos desembolsos de R$ 59 bilhões, com o fim das parcelas de um empréstimo de R$ 25 bilhões concedido anteriormente à Petrobras. Depois de receber R$ 207,5 bilhões do Tesouro nos últimos três anos, o banco terá dificuldade para manter o mesmo ritmo de desembolsos se o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mantiver a promessa de não fazer novos repasses este ano. Dos R$ 136 bilhões emprestados pelo banco em 2009, R$ 80 bilhões saíram dos cofres do Tesouro. Os candidatos à sucessão de Lula sabem que não terão como manter essa torneira tão aberta. Nos últimos anos, o BNDES foi o instrumento usado pelo governo para fortalecer empresas brasileiras no mercado global. O problema é que não há clareza sobre os critérios para a eleição de vencedores. Nem sobre os custos dessa política. O problema maior é o subsídio pouco transparente. É preciso colocar esses recursos no Orçamento, defende o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega.
O Tesouro capta recursos a 10,75% ao ano e repassa ao BNDES, que empresta a 4,5%. Quem paga a diferença é o contribuinte. Mantega calcula os subsídos em R$ 5 bilhões. O economista Mansueto Almeida, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estima em pelo menos R$ 10 bilhões. Outro problema é o desestímulo ao mercado de capitais. Se as empresas conseguem dinheiro oficial barato, por que emitiriam títulos de dívida? No ano passado, marcado pela crise global, o BNDES emprestou até para a Petrobras. Não seria problema dar dinheiro aos grandes se o banco tivesse recursos de sobra. Mas o governo está se endividando, diz Almeida. Só alguns empresários elogiam publicamente essa política. Em novembro de 2009, DINHEIRO antecipou esse debate na reportagem Os Eleitos do BNDES. Nada mudou.
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Revista Jovens e Empreendedores - Pobres sentem quase o dobro de inflação em relação aos mais ricos, diz Ipea
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Revista Negócio- Ipea: percentual de brasileiros em home office cai para 11,7% em julho
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REVISTA PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS - IPEA: CRESCE PROPORÇÃO DE TRABALHADORES QUE PASSA DA ATIVIDADE AO DESALENTO
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Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios: - Em maio, 13,3% das pessoas ocupadas exerceram teletrabalho
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Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios - Com auxílio emergencial, renda efetiva supera a renda habitual, diz Ipea
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Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios - Desempenho melhora, e pequenas indústrias estão mais otimistas, aponta CNI
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Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios - Trabalhadores remotos são 9,6% dos ocupados e concentram 18,5% da massa salarial
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Revista Portos e Navio (RJ): Governo finaliza 4 novos marcos regulatórios
Para evitar acomodação de fim de mandato e preparar o Legislativo para novas mudanças no arcabouço jurídico de setores da economia, o governo deverá encaminhar ao Congresso, até o dezembro, quatro propostas de novos marcos regulatórios, a exemplo do que fez, no ano passado, em relação à exploração de petróleo e ao pré-sal. Desta vez, as áreas contempladas serão: telecomunicações e radiodifusão, ferrovias, mineração e banda larga. O envio das propostas deverá acontecer somente depois das eleições, conforme aponta o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vacarrezza (PT-SP). "Não é o momento para se falar nisso", afirmou ao DCI. Segundo ele, é preciso esperar o resultado das eleições para confirmar a tendência das pesquisas eleitorais a favor da candidata petista Dilma Rousseff e ver como fica a correlação de forças dentro Congresso Nacional. A proposta mais avançada é o novo marco regulatório da mineração, inclusive com o abandono da ideia de aumentar os royalties (compensações financeiras) pagos pelas mineradoras -a exemplo da Vale- para aproximá-los dos valores desembolsados atualmente pela indústria de exploração de petróleo. As sugestões do setor produtivo para a área de mineração foram bem recebidas pela Casa Civil, na opinião de Paulo Camillo Penna, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). A entidade defende a criação de uma Agência Nacional de Mineração, com função de fiscalização, e de um Conselho Nacional de Mineração, incumbido de assessorar as tomadas de decisão do presidente da República. Penna gostaria ainda que o governo discutisse com profundidade a questão tributária que incide sobre o setor. Ele explica que este item é importante para reduzir problemas como a baixa produção de fertilizantes no País, que é o quarto maior consumidor mundial e responde por apenas 2% do volume fabricado. "Tenho absoluta certeza de que o governo, com maturidade e equilíbrio, caso opte por alterar a legislação, vai fazer ampla discussão com o setor produtivo, com o Legislativo, até porque a ideia é de que isso seja enviado ao Congresso Nacional", disse. "Isso cria um ambiente de estabilidade e maturidade", acrescentou. Casa Civil Os trabalhos dos novos marcos regulatórios estão sob o comando da Casa Civil da Presidência da República, que era ocupada pela própria presidenciável e agora é dirigida por uma servidora de sua inteira confiança, a advogada Erenice Guerra. Mas contam principalmente com a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de deixar para sua eventual sucessora um pacote de propostas de inovações legais nesses segmentos. O próprio Lula assinou, em de 21 de julho de 2010, decreto que cria uma Comissão Interministerial para elaborar estudos e apresentar propostas de revisão do marco regulatório da organização e exploração dos serviços de telecomunicações e de radiodifusão. Para Lula, esse novo marco daria condições para que os brasileiros conhecessem a diversidade e a cultura de várias regiões do país. "O novo marco regulatório tem que acontecer, porque temos um marco que é do ano de 1962", afirmou o presidente, no início deste mês, durante discurso na cerimônia de inauguração do campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em Sorocaba, no interior paulista. Transportes Outro sinal do governo no sentido de apresentar as propostas com apoio das empresas ocorreu no início deste mês. Foi quando o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passo, anunciou que o governo adiou a assinatura do decreto do marco para ferrovias com o intuito de ampliar as negociações com o setor privado. A principal divergência é a interferência da nova legislação nos contratos existentes. No entanto, ele disse que a intenção é implementar este marco até o final do mandato do presidente Lula. A proposta ferroviária envolve um novo modelo de concessão e exploração. Elaborado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), o novo modelo segue o padrão europeu e terá uma empresa "gestor de capacidade", que administrará a ferrovia e será remunerada pelo movimento realizado em sua malha. No atual modelo, a empresa não tem o monopólio sobre os serviços que passam em seu trilho. Teles No caso da banda larga, o governo analisa estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O órgão defende uma revisão imediata da regulação do setor de telefonia e que o uso dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) são fundamentais para o sucesso do Plano Nacional de Banda Larga - em preparação pelo governo federal - para atender todas as escolas públicas com a reativação da Telebrás, desmontada no governo de Fernando Henrique Cardoso. Para evitar acomodação de fim de mandato e preparar o Legislativo para novas mudanças no arcabouço jurídico de setores da economia, o governo deverá, até dezembro, encaminhar ao Congresso quatro propostas de novos marcos regulatórios, a exemplo do que fez no ano passado em relação à exploração de petróleo e ao pré-sal. Desta vez, as áreas contempladas serão: telecomunicações e radiodifusão, ferrovias, mineração e banda larga. O envio das propostas deverá acontecer somente depois das eleições, conforme aponta o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vacarrezza (PT-SP). "Não é o momento para se falar nisso", afirmou ao DCI. Segundo ele, é preciso esperar o resultado das eleições para confirmar a tendência das pesquisas eleitorais a favor da candidata petista Dilma Rousseff e ver como fica a correlação de forças dentro do Congresso Nacional. Os trabalhos dos novos marcos regulatórios estão sob o comando da Casa Civil da Presidência da República, que era ocupada pela própria presidenciável do PT e agora é dirigida por uma servidora de sua inteira confiança, a advogada Erenice Guerra. Mas contam principalmente com a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de deixar para sua eventual sucessora um pacote de propostas de inovações legais. A proposta mais avançada é o novo marco regulatório da mineração, inclusive com o abandono da ideia de aumentar os royalties pagos pelas mineradoras. As sugestões do setor produtivo para a área de mineração foram bem recebidas pela Casa Civil, na opinião de Paulo Camillo Penna, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). A entidade defende a criação de uma Agência Nacional com função de fiscalização, e de um Conselho Nacional incumbido de assessorar as tomadas de decisão do presidente da República. Para Lula, o marco de serviços de telecomunicações e de radiodifusão daria condições para que os brasileiros conhecessem a diversidade e a cultura de várias regiões do País A proposta ferroviária envolve um novo modelo de concessão e exploração. O novo modelo segue o padrão europeu e terá uma empresa "gestora de capacidade", que administrará a ferrovia e será remunerada pelo movimento realizado em sua malha. No caso da banda larga, está previsto o atendimento às escolas públicas e a reativação da Telebrás.
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Revista Portos e Navios (RJ): BR e Target fecham parceria de R$ 140 mi
A Target Brasil (Tecnologia Aplicada ao Risco e a Gestão de Transporte), subsidiária da Target Américas, grupo sediado na Argentina, fechou um contrato de R$ 140 milhões por cinco anos com a BR Distribuidora, que pertence à Petrobras, para o gerenciamento preventivo de acidentes em transporte de produtos perigosos. O acordo entra em vigor a partir de domingo. "A BR Distribuidora quis redesenhar seu modelo de gestão e a Target desenvolveu as ferramentas", afirmou Javier Maciel, presidente da Target Brasil. Uma equipe com 330 pessoas, entre eles 70 psicólogos, será responsável pela implementação de processos e tecnologias apropriadas para o gerenciamento dos riscos. Por meio de um software, todos os dados colhidos são transformados em um relatório online para todas as áreas, com o objetivo de integrar o setor de logística e comercial, mostrando os riscos e condições de viagem dos caminhões. Como boa parte das causas dos acidentes está relacionada aos fatores humanos, um dos principais focos do trabalho da Target Brasil é o motorista, o que justificam os psicólogos. Segundo Maciel, com os dados em mãos, os responsáveis pelo transporte de determinada carga - que inclui combustíveis e solventes - podem ponderar a necessidade operacional da viagem se o condutor ou veículo não estiverem em plenas condições. O acordo prevê o gerenciamento de risco do transporte via terrestre, fluvial e base marítima, envolvendo a gestão de cerca de 250 transportadoras cadastradas na BR. A parceira entre as duas empresas ocorre desde 2005, quando a Target era responsável pelo gerenciamento de transporte na Petrobras Energia S.A., na Argentina, resultando em zero acidente fatal nos últimos cinco anos. Os custos diretos dos acidentes em estradas federais superam R$ 6,5 bilhões por ano, de acordo com dados do Ipea/Denatran, compilados pela Target. As perdas financeiras com acidentes, em países em desenvolvimento, podem chegar entre 1,5% e 4% do PIB, sem contar dos danos ambientais, segundo informações da Comissão Econômica das Nações Unidas para América Latina e Caribe (Cepal). Com o contrato da BR, a meta da Target Brasil é reduzir os índices de acidentes atuais em 50% até o fim do próximo ano, segundo Maciel
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Revista Portos e Navios (SP): Retrato de um país que pode parar
O tão falado apagão logístico virou realidade e gargalos na infraestrutura põem em risco a competitividade do País
No início deste mês, a fila de navios à espera de autorização para atracar no Porto de Santos, maior da América Latina, bateu novo recorde: o congestionamento chegou a 119 navios parados, enquanto em dias normais esse número não passa de 10. No transporte aéreo, o Aeroporto de Guarulhos, o maior do Brasil, teve de fazer mutirão para liberar cargas que estavam ao relento por falta de áreas para armazenagem. Cenas como essas revelam que o alerta feito por inúmeros especialistas, vistos pelo governo como catastrofistas, não era mero achismo. O apagão logístico virou realidade no Brasil e será um dos maiores desafios para o próximo governo. No ano passado, por causa da crise financeira mundial, os gargalos foram amenizados. Mas bastou o País reagir e crescer acima da média para os problemas voltarem com força. Na área de transporte, falta tudo. As estradas continuam em péssima qualidade, especialmente as que atendem o agronegócio, concentrado no Centro-Oeste. O mais lógico seria escoar a safra pelos portos da Região Norte. Mas grande parte dos grãos exportados sai pelos portos do Sul e do Sudeste, depois de percorrer milhares de quilômetros de estradas. O caminho para atingir os terminais do Norte é precário, cheio de obstáculos, como é o caso da BR-163, que liga Cuiabá a Santarém. Mas, hoje, mesmo que houvesse rodovias adequadas para escoar a produção pelo Norte, os portos da região não têm capacidade para atender toda a demanda, afirma o diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais, Sérgio Teixeira Mendes. O resultado é que quase toda a safra vai para Santos e Paranaguá. Apesar dos investimentos em andamento, os dois portos vivem em constante colapso. Nas últimas semanas, Santos virou um estacionamento de navios que não conseguiam atracar. Mais uma vez a culpa é de São Pedro e do aumento das exportações de açúcar. O porto não tem infraestrutura para embarcar o produto quando chove. Resultado: tudo para. A degradação da infraestrutura do Brasil não se limita à parte logística. Um dos setores mais atrasados é o de saneamento básico. O País ainda registra números alarmantes de excluídos dos serviços públicos, considerados essenciais para o bem-estar da população. Apesar dos programas de universalização criados pelo governo, milhares de brasileiros ainda não sabem o que é ter luz e água - seja tratada ou não - dentro de casa. Telefone e coleta de esgoto são serviços que nem passam pela cabeça de muitas famílias. O setor de energia, depois do racionamento de 2001, parece estar entrando nos eixos. Mas a tarifa cobrada do consumidor ainda é uma das maiores do mundo, alerta o diretor da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Carlos Cavalcanti. 1-PORTOS Responsáveis por 95% do comércio exterior brasileiro, os portos viraram o grande entrave ao crescimento do País. Todo ano a história se repete: basta começar a safra de grãos para os problemas virem à tona, como as gigantescas filas de caminhões nas rodovias e de navios no mar. A situação é decorrente dos longos anos sem investimentos, que condenaram alguns terminais à estagnação e decadência Algumas ações tentam recuperar a capacidade dos portos, como o Programa Nacional de Dragagem (PND), mas o resultado ainda é limitado. O objetivo é atacar uma das principais deficiências dos terminais: a baixa profundidade dos canais para receber grandes embarcações. Com as novas gerações de navios, muitos portos já saíram da rota dos armadores. O resultado foi a maior concentração de escalas no Sul e Sudeste, onde o sistema portuário já está saturado. Em Santos e Paranaguá, os maiores do País, os acessos terrestres são o maior obstáculo. Mas há também carência na infraestrutura de alguns terminais, que não conseguem operar em períodos de chuva, por exemplo. Apesar de algumas iniciativas, a velocidade de investimentos não tem sido compatível com a demanda. A solução do problema exige atuação mais firme. 2- FERROVIAS O renascimento da ferrovia no Brasil está diretamente ligado ao avanço do agronegócio e do setor mineral. Seu alcance, no entanto, ainda é muito limitado. A malha nacional tem apenas 28 mil quilômetros (km) de extensão e ainda não consegue atender áreas que se transformaram em grande produtoras de grãos, como Mato Grosso. Mas a ferrovia brasileira não é apenas pequena. Ela também é muito mal aproveitada. Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), apenas 10% das ferrovias (3 mil km) estão plenamente ocupadas. Outros 7 mil km estão sendo usados abaixo da capacidade e 18 mil km são subutilizados. Além de pequena, ela atinge poucos setores da economia. Até o ano passado, apenas dez produtos, quase todos granéis para exportação, somavam 91% de tudo que era transportado. Só o carregamento de minério de ferro representou 74,37% da movimentação das ferrovias. Para completar a lista de problemas, alguns gargalos reduzem a eficiência do transporte, pois diminuem a velocidade do trem. Um deles é a invasão da faixa de domínio, como a construção de casas à beira dos trilhos. No total, são 372 pontos, sendo 183 invasões de moradias. Outro problema são as passagens de nível (cruzamento de carros, por exemplo), que somam 12 mil em todo o País. 3- RODOVIAS A matriz brasileira de transporte é quase toda baseada em rodovias. Hoje 60% de toda carga movimentada no País é transportada por caminhões. Teoricamente, isso implicaria ter uma malha rodoviária boa para atender à demanda, cada vez mais crescente. Mas essa não é uma realidade no Brasil, que tem apenas 11% da malha nacional pavimentada. Hoje há estradas de terra batida que fazem parte de importantes corredores de exportação. É o caso, por exemplo, da BR-163, entre Cuiabá e Santarém. Embora pareça mais uma trilha, a rodovia é caminho para o transporte de soja exportada pelos portos do Norte. Parte da estrada está em obras. A previsão para o término é 2012. Até o ano passado, 69% das estradas pavimentadas no Brasil eram classificadas como ruins, péssimas ou regulares, segundo a Pesquisa Rodoviária 2009, da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Apenas 13,5% das estradas foram considerados ótimos e 17,5%, bons. De acordo com o estudo, a má qualidade das estradas provoca aumento médio de 28% no custo do transporte rodoviário de carga. Só em relação ao consumo de combustível, o aumento do custo de transporte pode chegar a 5%, comparado aos veículos que trafegam em rodovias com excelente pavimentação, como as de São Paulo. 4 - AEROPORTOS O setor aéreo foi o último a integrar a lista de gargalos da infraestrutura nacional. No caso do transporte de passageiros, o aumento da demanda evidenciou a falta de planejamento do setor, que a exemplo das outras áreas da infraestrutura também padeceu durante décadas sem investimentos adequados. Nos últimos anos, viajar de avião virou um teste de paciência para os passageiros, que nunca sabem se chegarão ao seu destino na data prevista. Se nada for feito com urgência, a tendência é piorar ainda mais. De acordo com estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o transporte aéreo de passageiros no Brasil deve triplicar nos próximos 20 anos. No setor de carga, a situação não é muito diferente. Com o aumento no volume de importações (superior a 40%), os terminais entraram em colapso. Os problemas são iguais aos dos portos: faltam áreas de armazenagem, instalações (câmaras refrigeradas) para produtos especiais e mão de obra suficiente para liberar as mercadorias dentro de padrões internacionais. Sem áreas suficientes, as cargas são armazenadas ao relento, no pátio, ao lado dos aviões. Ao ficarem expostas ao sol ou à chuva, muitas mercadorias são danificadas, o que complica ainda mais o processo de retirada do produto da área alfandegária. Em alguns casos, os terminais demoram mais para liberar a mercadoria do que o tempo que ela gastou para sair do país de origem e chegar ao Brasil. O problema também tem afetado o embarque de produtos exportados. 5- ENERGIA Depois de passar pelo racionamento de 2001, o setor de energia elétrica conseguiu criar uma cultura de planejamento. Pelo menos na área de geração de energia elétrica. Todos os anos, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal responsável pelos estudos de novos empreendimentos, põe à disposição projetos para serem leiloados e construídos. O lado negativo é que quando não há projetos hidrelétricos para serem concedidos, a estatal recorre às térmicas movidas a óleo diesel e óleo combustível, mais caras e poluentes. De qualquer forma, o governo tem conseguido afastar o risco de racionamento. Mas, se na geração os riscos estão mais controlados, a distribuição tem revelado sinais de saturação. No fim do ano passado e início deste ano, os brasileiros enfrentaram uma série de blecautes localizados, além do apagão de novembro, que atingiu 18 Estados. Os desligamentos provocaram a piora na qualidade da energia entregue aos brasileiros. Em 2009, pela primeira vez desde a privatização, os indicadores superaram as metas estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 17,9 horas. Na avaliação de especialistas, uma das explicações é a falta de manutenção da rede. Outro problema que atormenta os brasileiros é o preço da conta de luz, uma das mais altas do mundo por causa da elevada carga tributária. 6-saneamento Durante muitos anos, o atraso do Brasil no setor de saneamento básico foi atribuído à falta de um marco regulatório adequado para atrair a iniciativa privada. As novas regras vieram em 2006, depois de 20 anos de atraso, mas até hoje os investimentos não deslancharam. Nos últimos anos, o governo federal reforçou o orçamento para a área por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O problema, que antes era dinheiro, passou a ser a falta de projetos. Para conseguir o capital, as prefeituras precisavam apresentar o projeto das obras, mas boa parte não conseguiu cumprir o requisito. Resultado: uma parcela significativa da população continua sem os serviços básicos de saneamento. Um exemplo disso é a capital de Rondônia, Porto Velho. Quase toda a cidade não tem esgoto tratado nem água potável. As obras apenas começaram a sair do papel por causa das hidrelétricas do Rio Madeira, Santo Antônio e Jirau, que tornaram a região mais visível no cenário nacional. De acordo com os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2008, apenas 52,5% da população brasileira é atendida por rede de esgoto. No caso do abastecimento de água, o número é melhor: 82% da população tem água em suas moradias.
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Revista Portos e Navios RJ): Ferrovias vão ter salto de competitividade
A Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) avalia que, se o governo federal não acelerar os investimentos na expansão da malha ferroviária nacional, o setor chegará, já em 2012, a um estrangulamento, dentro dos padrões nos quais opera hoje. Otimista, porém consciente das dificuldades e da carência de recursos, o diretor-executivo da entidade, Rodrigo Vilaça, acredita que, até 2015, a malha ferroviária nacional poderá atingir 35 mil quilômetros, ante os 28,5 mil quilômetros atuais. Espera ainda que, até 2020, as linhas possam chegar a 40 mil quilômetros. Diante dessa expectativa, os investimentos das concessionárias em 2010 devem se aproximar dos R$ 3 bilhões. "Com a ampliação da malha ferroviária e com os recursos disponíveis das concessionárias, esperamos dar um salto na produtividade", diz Vilaça. De acordo com ele, se as linhas férreas crescerem para 35 mil quilômetros até 2015, a carga transportada poderá passar das atuais 460 milhões de toneladas úteis por ano para mais de 600 milhões de toneladas úteis. Isso quer dizer que, de acordo com o executivo da ANTF, o volume da carga transportada pelo setor (minérios, produtos siderúrgicos, derivados de petróleo e álcool, produtos do agronegócio e insumos da construção civil, principalmente), em relação a tudo que é movimentado no país, cresceria de 26% para 28% em cinco anos. O BNDES estima que o setor ferroviário deverá receber R$ 29 bilhões em investimentos até 2013. Mas é bom lembrar que, entre 1996 e 2009, o governo federal investiu R$ 1,14 bilhão, enquanto as concessionárias aplicaram nesse mesmo período R$ 20,96 bilhões. Mas a carência de recursos públicos não está restrita apenas ao setor ferroviário. Para dotar o país de um sistema rodoviário eficiente, seriam necessários mais de R$ 180 bilhões, de acordo com o Ipea. E o PAC prevê apenas 13% desse montante. O BNDES avalia, no entanto, que o setor receberá aporte de R$ 33 bilhões entre 2010 e 2013. A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) prefere não falar em investimentos futuros. Moacyr Duarte, presidente da entidade, acredita que todo e qualquer investimento trará redução de custos no transporte, porque ele está diretamente ligado ao tempo de viagem, entre outros fatores. Ele lembra que, entre 1996 e 2009, o setor investiu R$ 19,13 bilhões. (V.G.)
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Revista Portose Navios (RJ): Gargalo logístico eleva custo e pode travar a produção
Problemas e desequilíbrios na infraestrutura, gargalos e nós na logística e pesada burocracia. Esse diagnóstico não é de hoje, mas vem se acirrando com a rápida expansão econômica. "Faltou alguém dizer que o Brasil cresceria como está crescendo e que o mundo compraria como vem comprando", diz Reinaldo Moura, fundador e diretor do Grupo IMAM, especialista em gestão industrial e técnicas ligadas a ela, como qualidade e produtividade, logística, movimentação, armazenagem e embalagem de materiais, entre outras. Para ele, o impacto dessas deficiências é visível na dificuldade de escoamento da produção, que, nos últimos anos, vem se multiplicando. "Produzir é relativamente fácil. O problema é ver-se diante de filas de navios e caminhões nos portos", diz. Pior, segundo ele, "é que esses problemas entram numa reação em cadeia cujos resultados são custos elevadíssimos." Um navio parado à espera para atracar, dependendo da época do ano, pode custar, por exemplo, entre US$ 30 mil e US$ 80 mil por dia. E eficiência nesse setor, afirma Moura, se mede pelo menor tempo de permanência no porto. Esses e outros problemas de infraestrutura em aeroportos, rodovias e ferrovias fizeram com que os custos logísticos no Brasil consumam anualmente cerca de 15% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo a Secretaria Especial de Portos (SEP). Nos Estados Unidos, que estão longe de ser exemplo em logística, como a Holanda, Bélgica ou a Alemanha, o custo é de 8% do PIB. Embora o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estime que os investimentos em portos, ferrovias e transporte rodoviário cheguem a R$ 76 bilhões nos próximos três anos, há uma série de fatores que precisam ser contornados para a concretização efetiva. Para o setor portuário, que é responsável por 75% a 85% do total das exportações e das importações brasileiras, em termos de valor, o banco acredita que R$ 14 bilhões serão direcionados. Mas esses recursos parecem não ser suficientes. O Instituto de Pesquisas Econômicas (Ipea) avalia que serão necessários pelo menos R$ 43 bilhões para atacar os gargalos. E apenas R$ 10 bilhões, ou cerca de 23% desse montante, estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ou seja, faltam R$ 33 bilhões, montante que terá de ser desembolsado pela iniciativa privada. "Precisamos de segurança jurídica, de menos burocracia e da não interferência política no setor", diz Wilen Manteli, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP). O Ipea avalia que são necessárias novas instalações portuárias, além de acessos terrestres aos terminais. Afirma ainda que há urgência de espaços para movimentação de cargas, dragagens, sistemas de segurança, sinalização, saneamento e eletrificação dos portos. Em 2009, os portos movimentaram 760 milhões de toneladas entre exportações e importações, 70% acima do apurado dez anos antes, de acordo com a ABTP. A estimativa para os próximos quatro anos é movimentar pelo menos 1 bilhão de toneladas por ano. Esse crescimento pode ser afetado pela carência de acessos rodoviários e ferroviários. Estimativas do Ministério da Agricultura apontam que 20% da safra de grãos (mais de 20 milhões de toneladas) são embarcados em portos distantes dos locais de produção. Para reduzir em parte os custos logísticos para pelo menos 10% do PIB, a SEP elaborou, em 2007, o Plano Nacional de Dragagem (PND), que receberá R$ 1,6 bilhão do PAC. "Trata-se de um dos maiores programas de dragagem do mundo, mas deveria estar muito mais adiantado", diz Manteli, da ABTP. O PND deve receber R$ 1 bilhão do PAC 2, parte de um total de R$ 3,78 bilhões destinados a obras gerais em portos. Entre os projetos está o da ampliação do Porto de Santos, orçado em R$ 1 bilhão. O investimento permitirá dobrar a capacidade do porto. Indagado sobre como as empresas estão enfrentando essas deficiências e gargalos em logística - responsável por prover infraestrutura necessária, equipamentos e informações para poder escoar a produção e, claro, exportar parte dela - Moura, do IMAM aponta três saídas. Primeiro, antecipar as necessidades para não interromper a produção. Depois, construir mais e maiores armazéns e centros de distribuição. E, finalmente, investir em equipamentos e sistemas para administrar o excesso de produtos.
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16156. Revista Portuária: Inscrições abertas para a 2° Conferência do Desenvolvimento, promovida pelo Ipea
Revista Portuária: Inscrições abertas para a 2° Conferência do Desenvolvimento, promovida pelo Ipea
O evento gratuito reunirá mais de mil palestrantes e terá 109 mesas, 60 estandes, 70 lançamentos de livros e 9 painéis
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) promoverá a segunda edição da Conferência do Desenvolvimento - Ipea (2ª Code/Ipea), nos dias 23 a 25 de novembro, das 8h30 às 18h30, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. A Conferência tem como objetivo a promoção do debate nacional sobre o desenvolvimento e será realizada de forma aberta e gratuita à participação de estudantes, profissionais, agentes públicos, estudiosos, pesquisadores, especialistas, professores e legisladores, entre outros.
A Code terá mais de mil palestrantes, 70 lançamentos de livros, nove painéis, 109 mesas, 12 oficinas e mais de 60 estandes de entidades de todo o Brasil (Ministérios, Governos estaduais e municipais e representantes da sociedade). Os inscritos ganharão certificados de participação. Nesta edição, destacam-se ainda a Arena Code (um espaço de 1.000m2 para os visitantes descobrirem e debaterem as possibilidades das economias criativas e conteúdos digitais), a apresentação de 260 trabalhos inéditos sobre desenvolvimento, produzidos por especialistas de todo o País por meio de chamada pública, e a 1° Série de Mostras de Cinema da Code. Confira a programação completa da Conferência.
Qualquer pessoa pode participar das atividades, que vão desde mesas de debate até grandes painéis sobre temas cruciais ao desenvolvimento nacional - com a presença de diversas autoridades -, além da exibição de vídeos e lançamento de livros. Os interessados devem se inscrever no site: http://www.ipea.gov.br/code. Basta acessar e preencher o formulário de participação para garantir presença no evento, que tem vagas limitadas; e, em sua edição de 2010, atraiu mais de oito mil pessoas.
Já estão inscritos mais de mil estudantes universitários, que virão de vários estados do País. Autoridades e intelectuais como os economistas Luiz Gonzaga Belluzzo e Luiz Carlos Bresser Pereira, além do Alto Representante-Geral do Mercosul (Mercado Comum do Sul), diplomata Samuel Pinheiro Guimarães, são alguns dos nomes que participarão dos painéis.
As atividades estão relacionadas ao eixos do desenvolvimento definidos pelo Instituto: inserção internacional soberana; macroeconomia para o desenvolvimento; fortalecimento do Estado, das instituições e da democracia; estrutura tecnoprodutiva integrada e regionalmente articulada; infraestrutura econômica, social e urbana; proteção social, garantia de direitos e geração de oportunidades; e sustentabilidade ambiental.
#arenaCode
A #arenaCode, promovida pelo Ipea em parceria com o Ministério da Cultura, Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Planejamento e Orçamento do Distrito Federal e Cobra Tecnologia, será um espaço de experimentação e de discussão com gestores públicos, pesquisadores, sociedade civil e estudantes sobre o desenvolvimento do Brasil pela ótica da Economia Criativa e dos Conteúdos Digitais.
O visitante da Arena Code terá acesso a sistemas desenvolvidos pelos órgãos públicos e outras entidades, e poderá conectar-se à internet para disseminar suas experiências e observações. Em uma área de 1.000m², haverá "trilhas temáticas", com mostras de práticas de indústrias criativas, além de oficinas, apresentação de casos bem-sucedidos, de experimentações e debates sobre a economia da cultura com a produção de conteúdos digitais, o investimento em inovação, a educação e governo eletrônico.
Entre os temas das trilhas, estão: capacitação; indústrias criativas e de conteúdos digitais; regulação/legislação; direito autoral em tempos digitais; infraestrutura; interpolaridade e transparência - governo eletrônico; comunicação aberta e pública; e cultura digital. Faça sua inscrição aqui!
Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
www.ipea.gov.br
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Evento em homenagem à tradicional revista do Ipea ocorre na próxima quarta, dia 31, a partir das 14h
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Autores interessados têm até 5 de novembro para fazer inscrição. Texto deve abordar um entre 10 temas
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Artigos abordam desoneração da contribuição patronal, capacidade ambiental e pólos tecnológicos
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