O conteúdo desse portal pode ser acessível em Libras usando o VLibras
Facebook Facebook Twitter LinkedIn Youtube Flickr SoundCloud

Resultados 16181 - 16200 de 21966

Revista Veja (RJ): Rumo ao passado (e além)   Artigo de Maílson da Nóbrega   A transição  brasileira, iniciada em 1985, é um processo naturalmente lento.  Chegamos à democracia. que já é um valor para a maioria. O desafio agora é radicalizá-la com reformas para melhorar a qualidade das instituições políticas e da competição eleitoral, contribuindo para a harmonia entre política e desenvolvimento. Na  economia, vencemos o descontrole de preços. Falta conceder autonomia legal ao Banco  Central para perseguir metas de inflação. Demos grandes passos para abrir a economia. Precisamos agora de reformas para aumentar a competitividade e realizar novos avanços. No governo, começamos a migração do ativismo estatal excessivo para uma economia orientada pelo mercado, alicerçada em fortes instituições. Para acelerar, é necessário reforçar a regulação e suas agências, bem como a defesa da concorrência. E reforçar os programas sociais focalizados nos pobres. Esse processo requer mudanças institucionais, mas também novas atitudes. Já caminhamos muito com a Constituição de 1988, a reforma do Judiciário, a modernização das finanças federais, a privatização de estatais, a concessão de serviços públicos e a nova Lei de Falências. O governo Lula manteve as conquistas da estabilidade e dos bons programas sociais. No período de Antonio Palocci no Ministério da Fazenda, fez reformas que melhoraram o ambiente de negócios e ampliaram o acesso ao crédito, particularmente o financiamento da casa própria. Depois, as reformas pararam. Voltamos, de forma assustadora, a um passado que parecia enterrado. A estatização renasceu. A tristemente célebre "cota de movimento" do Banco do Brasil ressurgiu no BNDES com os mesmos defeitos: subsídios sem transparência e fora do Orçamento. Diante das críticas, o governo as considerou eleitoralmente motivadas. Tentou provar que o BNDES produz mais dividendos do que os subsídios e evitou perda de 7% do PIB. Apesar dessa roda da felicidade, o Tesouro não mais lhe fornecerá recursos. Se tudo é tão fantástico, por que parar? O retomo ao passado alcançou o setor privado. Líderes de classe apoiaram a política do BNDES com críticas deselegantes aos que a questionaram. Pediram-se de volta o fechamento da economia e restrições ao investimento estrangeiro. Inacreditavelmente. duvidou-se se valia a pena importar. Na defesa intransigente do BNDES, um professor invocou o exemplo das empresas sul-coreanas e chinesas, que disporiam de crédito a custo praticamente zero. Por aí, as operações do banco não conteriam subsídio. Inacreditável. E conclamou os críticos a reclamar dos juros altos, que transferem renda para os bancos e os rentistas. "Rentista", aqui, tem a conotação pejorativa das tolices anticapitalistas de Karl Marx, para quem a atividade de intermediação financeira era estéril. Pergunta-se: é pecado poupar e receber juros? Os fundos de pensão são "rentistas"? Eles aplicam 55% de seu patrimônio em títulos públicos. São os maiores investidores nesses papéis. É ruim? O governo inovou. O Ministério da Fazenda, numa ação inédita em seus 202 anos, foi usado para propaganda eleitoral. Preparou um boletim com estatísticas desvirtuadas, que inflaram supostos feitos de Lula e subestimaram os resultados de Fernando Henrique. Quase instantaneamente, a candidata do PT incluiu o boletim em seu site na internet. O Ipea perdeu sua independência intelectual. Tal qual na Fazenda, foi posto a serviço do projeto de poder de seu grupo partidário. Como mostrou Regina Alvarez (O Globo, 22/8/2010). virou "braço de articulação de uma política externa movida pela ideologia, deixando em segundo plano sua missão primordial". A diplomacia brasileira, respeitada internacionalmente e fonte de talentos na cultura, nas artes e na administração pública, pôs de lado a missão que exercera com proficiência _ a defesa dos interesses nacionais _ para servir a um projeto político de prestígio pessoal de Lula. A associação de economia fechada e subsídios dos bancos oficiais com interesses empresariais pode reproduzir os efeitos da industrialização forçada: ineficiências, favorecimentos e concentração de renda. Quem a patrocina agora é um governo dito de esquerda e protetor dos pobres. Irônico, não?
Revista Veja (SP) De 2007 para cá, o gasto previsto com os estádios triplicou. Um aumento extraordinário? Não para os extraordinários padrões nacionais O dado é assustador mesmo diante dos elásticos orçamentos de obras públicas no Brasil. A previsão de gastos para a Copa, inicialmente de 2.6 bilhões de reais, já está em mais de 8 bilhões de reais — ou seja, triplicou. O primeiro número foi o que a CBF apresentou à Fifa em 2007. Quando o Brasil era candidato a país-sede do evento. O novo número é resultado de um levantamento feito com base em dados do Portal da Transparência da Copa, organizado com a Controladoria-Geral da União. Se a notícia é ruim. Pior é saber que não há nada de extraordinário. Estudo realizado pelo Instituto de Logística e Supply Chain com dezesseis obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por exemplo, mostrou que o orçamento inicial subiu de 11,45 para 20,06 bilhões de reais em três anos, uma diferença de 75%. No Brasil, o custo das obras públicas aumenta a cada tijolo assentado por três motivos principais. O primeiro é que se planeja mal. "O poder público não tem tempo nem qualificação para elaborar seus projetos", afirma o economista Mansueto Almeida, do Instituto de Pesquisa Económica Aplicada (Ipea). Nos Estados Unidos, o tempo que se investe no planejamento de um projeto costuma ser igual ao tempo gasto com a sua execução. Já no Brasil, a primeira etapa não chega a representar um décimo da segunda. Há ainda a corrupção, e a burocracia, que, ao dificultar a emissão de licenças e financiamentos, também encarece a obra. "Quando se atrasa o cronograma, há custos adicionais às vezes tão grandes que é preciso refazer o que foi feito", diz Almeida. No caso da Copa, no entanto, há uma explicação adicional. O custo inicial previsto para construção e reforma dos estádios, de 2,6 bilhões de reais, estava claramente subestimado em 2007. A Alemanha, que havia sediado o campeonato no ano anterior, tinha gasto 6,2 bilhões de reais com suas arenas. E o Japão, anfitrião do evento em 2002 junto com a Coreia do Sul, havia torrado quase 20 bilhões de reais, em valores não atualizados. A distância entre esses números e o primeiro cálculo brasileiro pode ser creditada tanto a um "viés de otimismo" dos organizadores, como creem alguns, como a um simples e proposital chute "para baixo" com o intuito de diminuir possíveis resistências ao evento. A segunda hipótese é a mais provável. Outras promessas, afinal, foram feitas e deixadas para trás no caminho entre o sonho e a realidade. Em 2007, o governo brasileiro anunciou que a Copa seria bancada por financiamento privado. Até agora, no entanto, o financiamento privado responde por apenas 6.3% das obras. O governo federal bancou mais da metade dos estádios, sobretudo com empréstimos concedidos pelo BNDES em condições especiais para estados e construtoras. Comparando-se os gastos por cadeira construída, a Copa no Brasil é mais cara do que as duas anteriores, na África do Sul e na Alemanha. Neste século, só é mais barata do que a do Japão e da Coreia do Sul, países com mão de obra cara e nos quais as edificações precisam ter características específicas para resistir a intempéries, como terremotos e tsunamis. Por aqui, as intempéries têm sido de outra ordem. Os black blocs voltaram às ruas e, na semana passada, promoveram a usual baderna em treze capitais. Em São Paulo, um marceneiro teve o carro incendiado pelos mascarados e um jovem foi baleado pela polícia depois de, supostamente, atacar um policial com um estilete. Ao contrário do que alardeiam os mascarados. Copa vai ter, sim. Mas o contribuinte vai ter de abrir mais a carteira. Até onde isso vai não é seguro dizer. Os tijolos continuam subindo...
Revista Veja (SP): 65% dos brasileiros acham que mulher de roupa curta tem culpa por ser atacada Maioria concorda que homens que batem em mulheres devem ser presos, segundo pesquisa feita pelo Ipea Os números da última pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgados nesta quinta-feira mostram que a sociedade brasileira ainda é tolerante com agressões e, em geral, culpa as vítimas pela violência sofrida. 65% dos entrevistados ouvidos pelo instituto afirmaram que concordam com a frase "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas". Segundo o balanço, um número significativo de entrevistados parece considerar a violência contra a mulher uma forma de correção. Para estes, a vítima deve ser responsabilizada pelo ataque, seja por usar roupas provocantes, seja por não se comportar "adequadamente". A avaliação tem como ponto de partida o grande número de pessoas que diz concordar com a frase: se mulheres soubessem se comportar, haveria menos estupros. O trabalho indica que 58,5% das pessoas concordam com esse pensamento. A resposta a essa pergunta apresenta variações significativas de acordo com algumas características. Nas regiões Sul e Sudeste, é menor a proporção de pessoas que culpam a mulher pela violência sexual. Batizado de Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), o trabalho se baseou na entrevista de 3.810 habitantes de 212 municípios no período entre maio e junho do ano passado. A pesquisa mostra que 91% dos entrevistados concordam total ou parcialmente com a prisão dos maridos que batem em suas esposas, mas 63% disseram concordar com a ideia de que "casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre membros da família". Gays - A pesquisa também revela que a maior parte dos brasileiros se incomoda em ver dois homens ou duas mulheres se beijando. Dos entrevistados, 59% relataram desconforto diante da cena, e 52% concordam com a proibição de casamento gay. Para 41% dos entrevistados, "um casal de dois homens vive um amor tão bonito quanto um homem e uma mulher". Metade dos entrevistados concorda com a afirmação de que casais de pessoa do mesmo sexo devem ter os mesmos direitos de outros casais.
Revista Veja (SP): A morte pede passagem   Estudo inédito sobre a violência no trânsito aponta o Brasil como o segundo país do mundo em número de vítimas fatais de acidentes de moto. Como resolver essa tragédia? Por Adriana Dias Lopes São Paulo, madrugada de sábado para domingo, 15 de abril. A festa de aniversário do filho de 10 anos acabara fazia pouco tempo quando Alexandro Luiz Neves decidiu ir ao encontro de um amigo perto dali. De motocicleta, seu meio de transporte e instrumento de trabalho, levaria pouco mais de cinco minutos. Neves saiu de casa prometendo voltar logo. Não voltou. No meio do caminho, foi atropelado por um carro que havia cruzado o sinal vermelho. Neves foi arremessado a 5 metros de distância. Aos 33 anos, morreu no asfalto, vítima de traumatismo craniano e hemorragia interna. A morte de Neves ilustra, tristemente, uma das grandes tragédias de nosso tempo. O Brasil é o segundo país do mundo em vítimas fatais em acidentes de moto. São 7,1 óbitos a cada 100 000 habitantes. Só no Paraguai se morre mais (veja o quadro nas págs. 138 e 139). Nos últimos quinze anos, a taxa de mortalidade sobre duas rodas aumentou inacreditáveis 846,5%. A de carros, 58,7%. “Nunca se viu no Brasil um salto tão grande no número de mortes no trânsito com um único tipo de veículo”, diz o sociólogo Julio Jocobo Waiselfisz, coordenador do Mapa da Violência 2012, minucioso levantamento feito pelo Instituto Sangari, obtido com exclusividade por VEJA. O estudo, realizado a partir da avaliação de 1 milhão de certidões de óbito, traz o maior e o mais completo retrato sobre os acidentes de trânsito no país. Até o fim do ano, 13 000 brasileiros morrerão nas ruas e avenidas. A violência é tanta que 40% deles sucumbirão ali mesmo, no local do acidente, como Neves, que acabara de cantar Parabéns a Você para o filho. Engana-se quem associa as motocicletas aos motoboys de São Paulo, sempre ávidos por um espaço inexistente, a uma velocidade inadequada e perigosa. A maioria dos brasileiros que andam sobre duas rodas (40% do total) o faz para substituir o transporte público, e apenas 16% como instrumento de trabalho. Desde o início dos anos 2000, com o financiamento bancário facilitado, o Brasil testemunha um crescimento impressionante no número de motos. São 18,5 milhões em circulação – metade do total de carros. Daqui a quatro anos, segundo estimativas dos especialistas, a quantidade de motos rodando deve ultrapassar a de carros. Na Região Norte, esse desenho já é uma realidade, conforme mostrou o Sistema de Indicadores de Percepção Social, com base em informações do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Nos estados do Norte, as motos representam 64% do total de veículos motorizados. “O Brasil não dispõe de políticas rigorosas que regulamentem o comportamento do motoqueiro”, diz a médica Julia Greve, fisiatra do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo, centro de referência no tratamento de acidentados de trânsito. A única lei de segurança sobre o assunto é a que obriga o uso de capacete. Há duas semanas, o HC, em parceria com federações da indústria, de sindicatos de condutores e da Companhia de Engenharia de Tráfego paulistana, realizou um fórum com propostas para reduzir os acidentes e as mortes. Um dos pontos mais polêmicos refere-se ao local de circulação da moto. Nas metrópoles, e prioritariamente em São Paulo, os motoqueiros costumam trafegar no chamado “corredor da morte”, entre os carros. Nessa apertada faixa, desafia-se constantemente a lei de Isaac Newton segundo a qual dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Em alta velocidade, o menor dos estragos é o festival de espelhos retrovisores destruídos. Há, evidentemente, os cuidadosos, e convém não tomar o todo pela parte – mas a maioria voa. Aliás, definir a velocidade máxima para as motos foi um dos pontos discutidos no fórum do HC. O Brasil é um dos poucos países a permitir a circulação de motociclistas entre os carros e, pior ainda, a deixar que a velocidade de ambos seja a mesma. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde os motoqueiros só podem trafegar atrás dos carros, os índices de morte equivalem a um quarto dos óbitos registrados nas ruas brasileiras. Diz o ex-motoboy Cleydener de Almeida Lacerda, de 33 anos: “Não dá para não correr, já que todo mundo corre”. Por causa dos perigos da profissão, há quatro anos ele decidiu trocar o asfalto pela segurança de uma oficina mecânica. A moto sempre deixa seu condutor em situação de extrema vulnerabilidade. “O motoqueiro está inevitavelmente exposto a graves riscos, independentemente do contexto urbano”, diz o cirurgião Jorge dos Santos Silva, chefe do trauma do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas. Em uma colisão a 50 quilômetros por hora, o impacto sobre o corpo do condutor (não importa se o do carro ou o da moto) será equivalente ao de uma queda livre de 10 metros de altura. Se o choque ocorrer no dobro da velocidade, é como se ele despencasse de 40 metros. “O motociclista está com o corpo livre e o condutor do automóvel, de cinto de segurança, protegido pela funilaria”, diz Octacílio Martins Júnior, cirurgião do serviço de cirurgia de emergência do Instituto Central do HC, de São Paulo. A maioria das lesões nos acidentes com motociclistas ocorre nas estruturas do corpo mais expostas, em especial os membros inferiores. Nesses casos, em geral, o dano não se limita a uma única estrutura. “O impacto pode lacerar a pele, músculos, tendões, nervos e ossos – tudo ao mesmo tempo”, explica o cirurgião Marcelo Rosa de Rezende, também do Instituto de Ortopedia do HC. O tratamento costuma ser complexo, levando muitas vezes à realização de transplantes autólogos (quando o enxerto é extraído do próprio organismo do paciente). Em cerca de 5% dos acidentes desse tipo, a única saída é a amputação. É tão comum ver a morte pedir passagem que situações cotidianas assustadoras, mas não tão graves, são quase comemoradas. O mal menor faz sorrir. No dia 12 de março, a reportagem de VEJA passou dez horas no Pronto Socorro do HC paulistano. Eram quase 10 horas da manhã quando chegou uma ambulância do Corpo de Bombeiros trazendo um motoqueiro. Ele estava desacordado e sem o movimento em uma das pernas. Pouco tempo antes, havia sido fechado por um carro enquanto trafegava em alta velocidade. Ao longo de vinte minutos, quatro médicos realizaram concomitantemente os exames clínicos e de anamnese necessários para descartar a possibilidade de lesões cardíacas ou cerebrais. O paciente foi diagnosticado com uma perna quebrada. À 1 hora da tarde, recebeu alta. Foi um acidente simples perto das tragédias que invadem as ruas brasileiras. Uma perna quebrada, no entanto, que poderia ter sido evitada caso o Brasil estivesse de fato preparado para ser o país das motocicletas.
REVISTA VEJA - ALÍVIO, MAS NEM TANTO
REVISTA VEJA - COMO REPARAR A ESCRAVIDÃO
REVISTA VEJA - DE COSTAS PARA O PAÍS
REVISTA VEJA - E VOCÊ VAI PAGAR ESSA CONTA
Revista Veja - Radar Dinheiro traz felicidade Uma pesquisa que será divulgada nos próximos dias pelo Ipea mostra que dinheiro deve trazer, sim, felicidade. Numa escala de zero a 10, a nota média para a satisfação com a vida de quem recebe mais de dez salários mínimos é 8,4, contra 6,5 de quem sobrevive apenas com o mínimo. A nota dos sem-renda é apenas 3,7. Alegria nordestina A pesquisa do Ipea, coordenada por Marcelo Neri, mostra ainda que a nota média de felicidade brasileira hoje é 7,1. 0 resultado situa o país em 16° lugar entre 147 nações. Há dois anos, a felicidade geral do Brasil era de 6,8.Apesar de pobre, mas com renda em crescimento há uma década, a região mais feliz é o Nordeste, com nota média 7,4. Se fosse um país, a região estaria em nono lugar no ranking global. Um degrau acima da Finlândia e um abaixo da Bélgica.
REVISTA VEJA - SOB O DOMÍNIO DO MEDO
REVISTA VEJA | ESPECIAL - A última chance
REVISTA VEJA | ESPECIAL - O naufrágio da reforma
REVISTA VEJA | SOBE E DESCE – Construção civil na inércia

<< Início < Anterior 801 802 803 804 805 806 807 808 809 810 Próximo > Fim >>
Página 810 de 1099

 
 
 
 

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 2.5 Brasil.
Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada


Política de Privacidade
Expediente – Assessoria de Imprensa e Comunicação

Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.