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Boletim de Mercado de Trabalho revela possível desaquecimento no consumo das famílias
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Para Sicsú, o primeiro trimestre de 2009 foi perdido para a economia brasileira, mas aponta recuperação
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Relatório que analisa os resultados do processo seletivo de 80 servidores para o Instituto foi divulgado durante o 2º Encontros Ipea
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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) iniciou o processo de estabelecimento de metas institucionais no âmbito do Ciclo de Planejamento Estratégico 2009
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Em seminário na sede do Ipea, especialistas destacam renascimento do keynesianismo e cobram melhor governança para lidar com períodos de instabilidade
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Secretário-geral do Itamaraty afirma no Ipea que o País evitou consequências dramáticas e lista as prioridades da política externa
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Em comemoração pelo Dia do Economista, Ipea participou de seminário sobre o cenário pós-crise no Corecon-RJ
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Boletim Mercado de Trabalho - Conjuntura e Análise nº 40, Agosto 2009
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Reativação de cursos de mestrado é o resgate de uma das tradicionais funções do Ipea, que já preparou quadros para diversos órgãos públicos
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Comunicado da Presidência analisa a propagação da crise nas cinco regiões do Brasil
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ZERO HORA (RS): Pobres Pagam Mais Impostos, Diz Ipea
A atual estrutura tributária do país, baseada em impostos indiretos, afeta mais as camadas da população com menor renda. A conclusão é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão vinculado ao governo.
Segundo o Ipea, 32% da renda dos brasileiros mais pobres – aqueles que têm renda per capita média de R$ 127 – é convertida em pagamento de tributos.
Ainda de acordo com o estudo, 28% da renda vai para impostos indiretos, como PIS, Cofins e ICMS, e apenas 4% vai para os tributos diretos, como aqueles cobrados sobre bens e serviços. Já no caso das famílias com maior poder aquisitivo, com renda per capita média de R$ 1.691, a distribuição é mais equilibrada.
Está Dito
“A valorização cambial é um sintoma de saúde da economia brasileira, não é um sintoma de doença da economia brasileira. Os US$ 50 bilhões que entraram no país no último ano é dinheiro de investimento mesmo.”
AFFONSO PASTORE, PROFESSOR DA USP E EX-PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL
“Não há, nos fundamentos da nossa economia, possibilidade de que a inflação saia de controle. Esta é uma estratégia terrorista das instituições financeiras para sabotar as mudanças da agenda econômica do Brasil, que caminha na direção contrária à de seus interesses.”
ROBERTO MESSENBERG, COORDENADOR DO GRUPO DE ANÁLISES E PREVISÕES DO INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (Ipea)
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Brasil Democrático: Comunicação e Desenvolvimento
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CORREIO BRAZILIENSE (DF): Por um Brasil mais enxuto
Na contramão das propostas de criação de sete estados em tramitação no Congresso, geógrafo defende que número de unidades da Federação seja reduzido de 27 para 14
Alessandra Mello
O Congresso Nacional quer redividir o Brasil, criando pelo menos sete estados e quatro territórios federais. O principal argumento para esse redesenho do mapa são as desigualdades sociais dentro das próprias unidades da Federação. No início do mês, a Câmara aprovou a realização de uma consulta popular para saber o que pensa a população do Pará sobre a divisão do estado em três — Tapajós, Carajás e Pará. Aprovado praticamente pela maioria dos deputados, o projeto, que também teve o aval do Senado, não é unanimidade. Na contramão dos parlamentares, o geógrafo e professor da Universidade de São Paulo (USP) André Roberto Martin defende uma nova organização, com a fusão de estados.
Pela proposta de Martin, especialista em geografia política e regional, diminuir o número de estados é o melhor caminho para o país resolver dois de seus gargalos: “A desproporcionalidade de representação no Congresso e a necessidade de uma reforma tributária que ordene direitos e deveres dos entes federativos”. O geógrafo defende a redução para 14 estados e a criação de três territórios federais. O Brasil tem hoje 26 estados, além do Distrito Federal. Para ele, o principal problema das propostas em tramitação no Congresso é a falta de visão nacional. “Todas têm sempre um objetivo mesquinho: ou se apropriar de um recurso (caso da mineração em Carajás e Tapajós) ou se livrar do descaso do ‘estado-sede’, sem se preocupar com o destino desse último.”
A proposta de Martin seria fundir Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas a Pernambuco, para fortalecer a Região Nordeste dentro da Federação. O Espírito Santo se uniria ao Rio de Janeiro. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul se juntariam e Tocantins voltaria a pertencer a Goiás. Roraima, que até a década de 1980 era território, seria incorporado pelo Amazonas. E o antigo território do Amapá, elevado à condição de estado em 1988, seria englobado pelo Pará.
“Recorro à história, à geografia e à ciência política para dizer que o Nordeste se enfraqueceu à medida que se subdividiu. Sua economia perdeu tônus e Recife definhou perante Rio e São Paulo. Restaurar o velho Leão do Norte, capitania-geral que reunia Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, seria hoje revolucionário”, defende. Para o autor de tão polêmica proposta de aglutinação — que passa longe da cabeça dos parlamentares, pois não há nenhum projeto dessa natureza em tramitação —, a consulta sobre a criação de novos estados é totalmente extemporânea.
Ipea O professor não é o único contrário ao surgimento de novas unidades da Federação. Estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), encomendado pela Câmara na legislatura passada, afirma que os novos estados seriam inviáveis economicamente e dependeriam de ajuda federal para arcar com as estruturas de administração pública que precisariam ser criadas, como toda a máquina dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. De acordo com o Ipea, na maioria dos casos em discussão no Congresso, os gastos necessários para a criação das novas unidades federativas seriam maiores do que o Produto Interno Bruto (PIB) do próprio estado.
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Folha de S. Paulo (SP): Brasil negocia participação na empreitada
DE CARACAS
O Brasil negocia a participação na construção de ao menos quatro complexos produtivo-habitacionais que farão parte da versão local do "Minha Casa, Minha Vida" lançada pelo presidente Hugo Chávez. Os projetos serão parceria de Caracas com a coalizão de instituições brasileiras no país: o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a Caixa Econômica Federal e a Embrapa, além de empresas do Brasil. A ideia é coordenar o esforço habitacional com interesses do Brasil de ampliar a integração do sul venezuelano com o norte brasileiro. Um dos planos em discussão é instalar em Roraima fábrica de módulos para a construção de residências que serviria aos mercados brasileiro e venezuelano. Uma das metas é que a indústria atenda à demanda de casas na região da faixa do Orinoco, a maior reserva de petróleo local, que abrigará os principais projetos do setor nos próximos anos. A Venezuela também pretende contar com missão de especialistas da Caixa Econômica Federal, que tentará passar experiência brasileira no financiamento de habitação popular para o programa venezuelano.
A parceria integral é a estratégia do Brasil para garantir espaço num mercado de construção civil que, com ou sem Chávez, só crescerá nos próximos anos.(FM)
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ESTADO DE MINAS (MG): O mapa do emprego
Áreas de serviços, comércio e construção são as que mais criam vagas em Minas
Marta Vieira, Paula Takahashi e Luiz Ribeiro
A conquista do emprego formal em Minas Gerais passou, com vantagens, pelo crivo dos departamentos de recursos humanos das empresas prestadoras de serviços em diversas áreas, responsáveis por quase 30% das oportunidades criadas nos municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte e do interior do estado que mais abriram vagas no último ano até abril. Na vice-liderança desse ranking da geração de vagas com a carteira de trabalho assinada, o comércio respondeu por 27,3% do saldo do emprego (a diferença entre contratações e demissões), superando o fôlego da construção civil, que vinha surpreendendo. Os canteiros de obras bancaram 20% do resultado no período.
Os números foram apurados no mais recente levantamento de dados sobre os 48 municípios mineiros que apresentaram saldo do emprego superior a 600 vagas nos últimos 12 meses até abril, com base nas estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O movimento das admissões e dispensas dos trabalhadores com registro é acompanhado pelo órgão em 100 cidades mineiras com mais de 30 mil habitantes.
Nesse novo mapa do emprego formal que começa a ser desenhado em Minas este ano, o setor de serviços explica o saldo de sete em cada 10 empregos criados nesse grupo de municípios com maior dinamismo na geração de postos de trabalho. Em pelo menos 37 dos 48 municípios selecionados pelo Estado de Minas na estatística oficial, o setor se mantém como âncora das contratações e a geografia do emprego também traz boas surpresas no estado. Apesar do forte peso da abertura de vagas em Belo Horizonte, com um saldo de 77.935 empregos e primeira colocada no mapa do emprego do estado, municípios de praticamente todas as regiões se destacaram.
Favorecida pelos serviços de telecomunicações e do comércio atacadista, Uberlândia, no Triângulo Mineiro, exibiu um saldo de 13.146 empregos, espremendo Contagem, peso pesado na economia mineira. O município tipicamente industrial da Grande BH ficou na terceira posição entre as cidades que mais geraram empregos, exibindo saldo de 10.279 vagas, impulsionado pelo comércio e os serviços prestados à própria indústria. Polo do Norte de Minas, Montes Claros, com saldo de 4.864 empregos, marcou presença no grupo, beneficiada pelos serviços de saúde, educação e manutenção de veículos, além do comércio em geral, que atende consumidores de diversas cidades do entorno.
CANTEIRO DE OBRAS Berço da mineração de ferro em Minas e maior exportadora do estado, Itabira, na Região Central de Minas, teve mais destaque na construção civil, principal responsável pelo saldo de 3.987 vagas na terra do poeta Carlos Drummond de Andrade. O mesmo setor influenciou os saldos de 3.354 de Ipatinga, no Vale do Aço mineiro, e João Monlevade (saldo de 1.667 empregos), outro município que é grande produtor de aço. O predomínio dos serviços, seguidos de perto pelo comércio e a construção civil, na geração de empregos reflete o aumento dos rendimentos da população em todo o país e deve permanecer, segundo o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o economista Márcio Pochmann.
“A renda puxa os serviços que compreendem novos segmentos em expansão, como os de tecnologia da informação e de educação. Essa é uma tendência verificada não só no Brasil como no mundo”, afirma Pochmann. Ele observa que 70% do emprego no país está nas empresas prestadoras de serviços. A importância do setor deve permanecer, independentemente das perspectivas de crescimento menor da economia brasileira em 2011. Estudo do Ipea indica a abertura de 1,7 milhão de empregos este ano, universo nada desprezível depois de uma geração de 2,5 milhões de vagas no ano passado.
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ESTADO DE MINAS (MG): Brasil mais enxuto
Na contramão dos projetos de divisão, geógrafo defende fusão que reduziria o número de estados de 26 para 14
Alessandra Mello O Congresso Nacional quer redividir o Brasil criando pelo menos sete estados e quatro territórios federais. O principal argumento para esse redesenho do mapa brasileiro são as desigualdades sociais dentro dos próprios estados. No início do mês, a Câmara aprovou a realização de uma consulta popular para saber o que pensa a população do Pará sobre a divisão do estado em três, com a implantação de mais duas unidades da federação, já batizadas de Tapajós e Carajás. Aprovado praticamente pela maioria dos deputados, o projeto, que também teve o aval do Senado, não é uma unanimidade. Pelo contrário. Na contramão do que pretendem deputados e senadores, o geógrafo e professor da Universidade de São Paulo (USP) André Roberto Martin defende uma nova organização dos estados brasileiros, com a fusão de unidades da federação.
Pela proposta de Martin, especialista em geografia política e regional, diminuir o número de estados, fundindo alguns deles, é o melhor caminho para o país resolver dois de seus gargalos: “A desproporcionalidade de representação no Congresso e a necessidade de uma reforma tributária que ordene direitos e deveres dos entes federativos”. O geógrafo defende a redução de 26 estados para 14 e a criação de três territórios federais. O Brasil tem hoje 26 estados, além do Distrito Federal. Para ele, o principal problema das propostas em tramitação no Congresso é a falta de visão nacional. “Todas têm sempre um objetivo mesquinho: ou se apropriar de um recurso (caso da mineração no Carajás e Tapajós) ou se livrar do descaso do estado-sede, sem se preocupar com o destino deste último. No fim, fica tudo pendurado na viúva, isto é, o Tesouro Nacional.” Para ele, a fusão iria fortalecer estados que hoje têm baixa representatividade e dificuldades econômicas.
A proposta de Martin seria fundir o Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas com Pernambuco, para fortalecer a Região Nordeste dentro da federação. O Espírito Santo se fundiria ao Rio de Janeiro. Mato Grosso viraria um só estado, com a união do Mato Grosso do Sul, criado no final da década de 1970. Tocantins voltaria a pertencer a Goiás. Roraima, que até a década de 80 era território, seria incorporado pelo estado do Amazonas. E o antigo território do Amapá, levado à condição de estado em 1988, seria incorporado ao Pará.
“Recorro à história, geografia e ciência política para dizer que o Nordeste se enfraqueceu à medida que se subdividiu, sua economia perdeu tônus, e Recife definhou perante Rio e São Paulo. Restaurar o velho Leão do Norte, capitania geral que reunia Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, seria hoje revolucionário”, defende. Para o autor de tão polêmica proposta de aglutinação – que passa longe da cabeça dos parlamentares, pois não há nenhum projeto dessa natureza em tramitação –, a consulta sobre a criação de estados é totalmente extemporânea. “Está-se desviando a atenção de temas importantes. Se for para debater formas de diminuirmos as desigualdades regionais do país, aí sim o tema da divisão ou fusão territorial se torna relevante”, afirma. Mas o professor não é o único contrário a novas unidades da federação. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), encomendado pela Câmara na legislatura passada, afirma que os novos estados seriam inviáveis economicamente e dependeriam de ajuda federal para arcar com as estruturas de administração pública que precisariam ser criadas, como toda a máquina dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Inviabilidade econômica
De acordo com o estudo do Ipea, na maioria dos casos em discussão no Congresso, os gastos necessários para a criação das novas unidades federativas seriam maiores do que o Produto Interno Bruto (PIB) do próprio estado.
Apesar de aprovada consulta sobre a divisão do Pará, a proposta ainda enfrenta resistência e até mesmo ações na Justiça. O deputado estadual do Pará Celso Sabino de Oliveira (PR) entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) contra os projetos dos plebiscitos sobre o desmembramento do estado. O deputado quer a suspensão do projeto enquanto não houver um "estudo técnico" sobre o assunto. Ele alega que não foi feito nenhum levantamento de quanto vai custar a nova estrutura administrativa do estado. "É uma ilegalidade a falta de estudos técnicos que demonstrem a viabilidade econômico-social dos novos estados, além dos prováveis impactos tributários que sofrerá a referida região", diz o deputado. A relatora do processo é a ministra Ellen Gracie.
No caso de Carajás, falta apenas a promulgação de um decreto para que a consulta comece a ser organizada. Para o plebiscito sobre o estado do Tapajós é necessário que a proposta volte para o Senado, onde já tinha sido aprovada, porque foi alterada pela Câmara.
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Comunicado da Presidência do Ipea revela que, mesmo em meio à instabilidade, houve melhora histórica nos indicadores
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Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas - Dimac
À Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas compete a promoção e a realização de estudos, pesquisas e demais ações necessárias ao cumprimento da missão institucional do Ipea em questões relacionadas às áreas de acompanhamento e análise conjuntural, comércio exterior e economia internacional, finanças públicas, condução da política monetária, economia financeira, articulação entre o regime cambial e monetário e questões relacionadas à trajetória de crescimento e desenvolvimento econômico.
Diretor Marco Antônio Cavalcanti marco.cavalcanti@ipea.gov.br
Pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) desde 1996. Doutor em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Principais áreas de atuação: política fiscal, política monetária, modelos macroeconômicos e econometria de séries temporais.
Coordenação de Políticas Macroeconômicas (COPMA) Claudio Hamilton Matos dos Santos claudio.santos@ipea.gov.br
Coordenação de Estudos da Conjuntura e Flutuações Cíclicas (COCFC) Francisco Eduardo de Luna e Almeida Santos francisco.santos@ipea.gov.br
Coordenação de Crescimento e Desenvolvimento Econômico (COCDE) Estevão Kopschitz Xavier Bastos estevao.bastos@ipea.gov.br
FALE COM A DIMAC
Seps - Setor de Edifícios Públicos Sul 702/902, Bloco C, Centro Empresarial Brasília 50 - Torre B, 2º andar - Ala A, Asa Sul
Brasília - DF – Brasil Fone: (55 61) 2026-5347/5537
Av. Presidente Vargas, 730, 18° andar – Torres 3 e 4 - Ed. Bacen Rio de Janeiro – RJ – Brasil Fone: (55 21) 3515-8729/8741/8341
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Com a lei aprovada no Congresso, Instituto passa a ter a mesma prerrogativa da Capes e do CNPq para apoiar a pesquisa no Brasil
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