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Yahoo - Ipea divulga propostas para acelerar desenvolvimento após pandemia
    Yahoo - IPEA: Emprego no Brasil deve se recuperar só após retorno da atividade econômica
Yahoo - Ipea: renda dos mais pobres foi 32% maior que a habitual em agosto
  Yahoo - Nova CPMF? Por que imposto sobre pagamentos eletrônicos estudado pelo governo gera tanta polêmica
  Yahoo - Pesquisa mostra que endereço no Rio também é fator de risco para o coronavírus: bairros mais pobres têm mais mortes
  Yahoo - Reforma deve focar na valorização dos bons servidores
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  Yahoo -Ipea revê crescimento do PIB agropecuário para 1,5% este ano
Yahoo Finanças - Ipea: inflação é maior para as famílias de menor renda
Yahoo Notícias: Economia reage no 3º trimestre  A economia pisou no freio no 2.º trimestre, e voltou a acelerar no 3.º - mas sem voltar ao ritmo alucinante do primeiro. Assim poderia ser resumida a visão quase consensual do mercado sobre o PIB do 2.º trimestre, que será divulgado na sexta-feira, e o momento atual da atividade econômica. Para o 2.º trimestre, economistas ouvidos pelo Estado preveem um crescimento entre 0,6% e 0,9%, depois do salto de 2,7% no 1.º trimestre. Em ambos os casos, trata-se do crescimento em relação ao trimestre imediatamente anterior, já descontadas as variações sazonais. Essas taxas podem ser anualizadas: 0,6% corresponde a um ritmo anual de 2,4%, 0,9% a 3,6% e 2,7% a 11,2%. Assim, se de fato o crescimento no 2.º trimestre cair para menos de 1%, a economia terá desacelerado de um ritmo anual de 11% para menos de 4%, entre o 1.º e o 2.º trimestres. As fortes oscilações do PIB ao longo dos trimestres de 2010 devem-se basicamente às grandes variações da indústria, que começou o ano em ritmo superforte, sofreu uma desaceleração no 2.º trimestre, por causa do fim dos incentivos tributários e de ajuste de estoques, e voltou a se aquecer no 3.º trimestre, puxada pela contínua expansão do crédito e da massa salarial. Depois de cair em abril, maio e junho, a produção industrial deve voltar a subir 0,9% (ante o mês anterior)em julho, segundo projeção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Roberto Padovani, estrategista do WestLB, projeta 0,6% de expansão no 2.º trimestre, e uma reaceleração para algo próximo a 1% no 3.º. Ele nota que o ritmo atual está mais perto do ocorrido no 2.º trimestre do que no 1.º. Assim, mesmo com a retomada no 3.º trimestre, ele acha que "há uma desaceleração em curso, que enfraquece a visão de crescimento econômico excessivo". Se a visão de retomada no 3.º trimestre parece consensual, há divisão sobre se a velocidade atual da economia está em torno do potencial de crescimento não-inflacionário, ou se está acima dele. A maioria dos economistas estima que esse potencial situa-se entre 4% a 4,5% ao ano. Pelas contas do WestLB, por exemplo, a economia brasileira alinhou-se próxima do seu potencial no 3.º trimestre. Já Alexandre Schwartsman, economista-chefe do Santander, tem uma análise diferente. Ele prevê uma desaceleração para 0,9% no 2.º trimestre, o que representa 3,6% em termos anualizados e está apenas um pouco abaixo do potencial. Segundo suas projeções, o PIB pode registrar um crescimento de 1,3% ou 1,4% no 3.º trimestre, o que já joga o ritmo anual para próximo de 5,5% - acima do potencial. Essas diferentes visões implicam previsões distintas de política monetária. Quase todo o mercado acha que o Banco Central (BC) não vai mais subir a Selic (taxa básica) em 2010 (ela está em 10,75%). Mas os que projetam uma retomada mais forte no 3.º trimestre apostam num novo ciclo de alta da Selic em 2011.
Yahoo Notícias: Governo Itamar Franco superou clima de incerteza política e econômica SÃO PAULO - À procura de um titular para o Ministério da Fazenda assim que soube que teria que assumir o governo, o presidente Itamar Franco telefonou a um conhecido para fazer o convite. A recusa do outro lado da linha veio na mesma hora. Sem rodeios, o interlocutor argumentou que não deixaria seu emprego na iniciativa privada porque ele, Itamar, não permaneceria no cargo nem 48 horas. As palavras ditas naquele telefonema estavam longe de ser uma opinião isolada, e Itamar tinha plena consciência disso. Elas resumiam o clima de incerteza e dúvida no país sobre a capacidade dele de conduzir o governo após o impeachment de Fernando Collor. Hoje, é fato que as previsões catastróficas não se confirmaram e que Itamar entrou para a história como o presidente que recolocou nos trilhos a economia e a política. A morte do mineiro no início deste mês fez muita gente que acompanhou de perto aquele momento relembrar episódios do difícil processo que foi a construção da governabilidade. Quem estava ao lado de Itamar durante a conversa ao telefone relatada acima era o então ministro da Casa Civil, Henrique Hargreaves. Braço direito do mineiro, ele conta que, até dias antes de Collor deixar o governo, o amigo se mostrava cético à possibilidade de assumir a Presidência. - No fundo, acho que ele não imaginava. Ele se sentiu surpreendido em ter que assumir. Tanto é assim que não tinha nomes para os ministérios - afirmou Hargreaves. Integrante de um partido quase desconhecido, o PRN, Itamar sabia que só conseguiria governar se tivesse o apoio das grandes forças do Congresso, e a costura dessa governabilidade começou antes mesmo de ser empossado. - No dia em que Collor renunciou, enquanto estava havendo a sessão no Senado, já estávamos na casa de Itamar porque era evidente que teríamos um novo governo. Acreditávamos que levaria alguns dias para o Collor sair quando chegou a notícia de que ele havia renunciado. Itamar teve que sair correndo da reunião - lembra o deputado Roberto Freire (PPS-SP), que foi líder de Itamar na Câmara. Já empossado, ele convocou uma reunião com todos os presidentes de partidos, sem exceção. Até o ex-deputado Enéas Cerneiro, do nanico Prona, estava lá e presenciou um dos atos considerados mais audaciosos de Itamar. - Ele começou a reunião dizendo que não estava ali para pedir apoio ao governo, mas para consultar se todos estavam dispostos a colaborar com o processo de estabilidade democrática. Cada um continuaria sendo situação ou oposição, mas garantindo a governabilidade, e disse que, se não estivessem dispostos, ele renunciaria e convocaria eleições - conta Hargreaves. Apesar de encabeçar todas essas negociações, Itamar era um político pouco afeito à liturgia do cargo. Não estava entre as tarefas preferidas dele, por exemplo, receber políticos. Uma vez, um assessor teve que dizer a ele que a lista de audiências pendentes com parlamentares chegava a 90. Ele entendeu a preocupação e tirou duas manhãs para atender a todos, individualmente. Oposição e governistas são unânimes em dizer que Itamar formou seu governo sem distribuir cargos, embora tivesse parlamentares de várias siglas como ministros. O próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu recentemente que uma das mágoas dele era que todas as sugestões que fez não foram aceitas por Itamar. A cientista política e deputada estadual Aspásia Camargo (PV-SP), chamada por Itamar para chefiar o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), atribui a dois fatores a conquista da governabilidade sem ficar refém de partidos. - Como Itamar não dava intimidade e nem tinha telhado de vidro, a pressão dos partidos era limitada. Também acredito que o cenário político delicadíssimo levou a uma certa compreensão de todos de que o governo tinha que dar certo. Itamar também levou para o Planalto muitos conterrâneos de Minas Gerais, o que deu a sua gestão o apelido de "República do Pão de Queijo". Ao mesmo tempo, havia ministros com os quais ele nunca teve a menor proximidade, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi titular de Relações Exteriores e da Fazenda. - Primeiro ele falou com o Saulo Coelho, um deputado de Minas, e pediu que mandasse o recado que ele queria falar comigo. Quando cheguei, ele disse que havia me chamado porque queria falar com meu pai, que era senador. Para o meu pai, enfim, Itamar pediu ajuda para chegar a Fernando Henrique - conta o deputado Jutahy Magalhães Junior (PSDB-BA). Outras passagens curiosas reforçam a tese de que Itamar governou sem barganhas nem feudos. Na posse de Gustavo Krause (Fazenda) e Paulo Haddad (Planejamento), numa conversa ao pé do ouvido, Itamar confidenciou que talvez teria sido melhor se tivesse invertido os convites. Sem cerimônias e objetivo ao extremo, o presidente vivia surpreendendo com convites inesperados (a rotatividade de ministros era altíssima). O ex-deputado Ciro Gomes, que substituiu Rubens Ricupero na Fazenda, foi vítima de um desses rompantes. Na época Ciro era governador e ligara para Itamar para pedir que ele não exonerasse Ricupero. - Itamar disse que não tinha condição. Aí o Ciro perguntou em quem ele estava pensando para ocupar o cargo. Ele respondeu na hora: o senhor. O Ciro ficou desconsertado e pediu meia hora para pensar. Ele não tinha pensado no Ciro até aquele momento - diz Hargreaves. O entra-e-sai nos ministérios foi um dos dilemas da curta gestão do mineiro e, para alguns, compromete a imagem de presidente bem-sucedido. - Isso se traduzia em instabilidade política. Algumas vezes Itamar agiu com total desrespeito. O Paulo Haddad foi enxotado do governo - diz o professor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais Fábio Wanderley dos Reis. Há, entretanto, aqueles que têm outra visão da passagem dele pela Presidência. - Os personagens à vezes se encaixam no papel que a História reserva a eles. Mas a História não reserva um papel perfeito e acabado. Eles é que têm que delinear o processo. Eu acho, por exemplo, que o governo de Minas do Itamar não teve essa grandeza que ele atingiu como presidente. Ele poderia ter sido medíocre, fraco e até inócuo, mas não foi nada disso - resume Aspásia.
YAHOO NOTÍCIAS: Inflação acirra onda de greves e impactos na economia são imensuráveis No início do mês, uma greve da CPTM afetou 2,5 milhões de pessoas em São Paulo. No Paraná, 3,1 mil metalúrgicos da fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais encerraram, nesta sexta-feira (10), uma greve que durou 37 dias. Ainda no Paraná, profissionais de empresas privadas da área de Saúde entraram em greve na terça-feira (9). E a categoria paulista ameaça fazer o mesmo a partir do fim deste mês. No Rio de Janeiro, professores estaduais não dão aulas e os bombeiros não atendem aos chamados. Neste semestre, a onda de greves se espalhou pelo País, tanto no setor público como no privado. E independente da área, todos reivindicam, basicamente, a mesma coisa: melhores salários e participação nos lucros. Se é evidente que essas paralisações prejudicam as pessoas físicas, o custo gerado para a economia do País não é tão claro, mas existe. "Existe um risco para os trabalhadores e um custo para a economia", avalia o coordenador nacional de Relações Sindicais do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), José Silvestre. "O risco para os trabalhadores é de que eles podem perder os dias parados ou mesmo perder seus postos", afirma. Para o professor do Instituto de Economia da Unicamp, especialista em estudos sindicais e economia do trabalho, Anselmo Santos, é difícil determinar o tamanho desse custo, mas é fácil determinar um dos fatores que gerou essa onda de paralisações. "A inflação subiu e provocou uma corrosão do salário real dos trabalhadores", explica o professor. "As greves que estão ocorrendo têm motivação econômica. Contudo, hoje você tem uma conjuntura menos favorável para que isso ocorra, se avaliarmos nosso passado. A insegurança é menor, porque o mercado de trabalho ainda está em crescimento", salienta Silvestre. Segundo dados da CNI (Confederação Nacional das Indústrias), a inflação reduziu a massa salarial em abril em 3,5%, e os rendimentos em 4%. Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram uma queda de 0,8% na folha de pagamento da indústria em abril, frente a março, e uma alta de 4,7% na comparação com abril de 2010. Os analistas da Rosenberg Consultores Associados avaliam que a queda do quarto mês do ano na indústria é pontual. "A folha de pagamentos real na indústria vêm exibindo uma trajetória de alta. Houve queda pontual em abril, contribuindo para isso a inflação - mas não indica alteração de tendência", afirmaram. Inflação No ano passado, a economia apresentou um crescimento forte, mas já mostra sinais de arrefecimento. Prova disso é a queda de 2,1% na produção industrial em abril, frente a março, e de 1,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados do IBGE. "Como o crescimento foi forte no ano passado, e com a inflação em alta, os trabalhadores reivindicam um aumento. O problema é que as empresas procuram evitar se comprometer com mais custos", afirma Santos. E os custos, no caso de transportes, por exemplo, são altos. De acordo com o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Carlos Henrique Ribeiro Carvalho, a folha de pagamento do setor representa 40% do total dos custos que as empresas de transportes têm. "Nos últimos dez anos, os custos da maioria dos insumos cresceram acima da inflação. No caso dos salários, nesse período, não houve nem perdas e nem ganhos reais", afirma o técnico. Dos maiores gastos do setor, o diesel, cujos custos representam 25% do total, foi o que mais aumentou nos últimos dez anos: 70% acima da inflação. Os veículos, segundo maior peso - 20% dos custos totais -, ficaram 50% acima da inflação. Já os custos dos pneus, que representam 15% do total, subiram 40% acima da inflação do período. "Uma maneira de controlar os custos é segurar os salários", afirma Carvalho. Somado a isso, ele calcula que houve uma queda de demanda pelo transporte público de 30% em todo o País. "Quando isso acontece, a tarifa sobe. E nos últimos dez anos, ela subiu 60% acima da inflação. Isso é um problema para o setor, porque torna o sistema menos atrativo". E dificulta ainda mais as negociações salariais. Uma conversa difícil "Com a inflação maior, está mais difícil renegociar", acredita Silvestre, do Dieese. Apesar das dificuldades, os sindicatos começarão, no próximo dia 13, a campanha pelas renegociações salariais. Os sindicalistas divulgarão as mobilizações de uma pauta que inclui também a regulamentação da terceirização, a aprovação da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e o fim do fator previdenciário. Apesar da conversa ser difícil, os sindicatos estão conseguindo bons resultados. Os trabalhadores da alimentação, por exemplo, já garantiram aumentos reais nos seus salários. "As negociações foram mais trabalhosas, mas conseguimos bons acordos", disse em nota o presidente da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo), Melquíades Araújo. Para os analistas da Rosenberg Consultores, as paralisações nas negociações de participação nos lucros de diversas empresas industriais são um bom indicador antecedente de que as negociações salariais no segundo semestre serão duras.
Yahoo Notícias: Ipea corrige: dados mostram melhora no trabalho O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou uma correção em seu comunicado "PNAD 2009 - Primeiras Análises: O mercado de trabalho brasileiro em 2009", anunciado hoje. O acréscimo na população ocupada de 2008 para 2009 foi de 680 mil - e não de 715 mil conforme descrito no texto do comunicado e em nota enviada anteriormente. Segue novamente o texto, corrigido: Apesar dos efeitos negativos da crise financeira internacional no Brasil, como a ampliação da taxa de desemprego no ano passado, o mercado de trabalho avançou em aspectos qualitativos, apontou um comunicado divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O documento teve como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto o País viu a taxa de desemprego subir mais de um ponto porcentual em 2009 ante 2008, o grau de informalidade atingiu o menor patamar da década (48,45%) no ano passado. Para isso, contribuiu o fato de a variação absoluta nos postos de trabalho considerados protegidos (com carteira assinada, militares e estatutários) ter sido superior à variação de ocupados. No ano passado, houve aumento de 680 mil pessoas no bloco da população ocupada, abaixo do aumento de 2,5 milhões de pessoas registrado em 2008, ambos na comparação com o ano anterior. Além do reduzido aumento do número de pessoas ocupadas, outro fator que pode explicar o crescimento da taxa de desemprego para 9,1% no ano passado é que as pessoas teriam passado a procurar mais emprego, aponta o Ipea. Escolaridade Outro dado revelado pelo comunicado foi o aumento de 15 pontos porcentuais na participação de pessoas com 11 anos ou mais de escolaridade na composição da força de trabalho entre 2001 e 2009. Para a faixa de até três anos de escolaridade foi registrada queda de 9 pontos porcentuais e para a de quatro a dez anos, redução de seis pontos porcentuais. De acordo com o comunicado, isso se deve à combinação da maior escolaridade dos entrantes no mercado de trabalho com a maior procura das empresas por trabalhadores mais qualificados. O comunicado mostrou ainda que o rendimento real médio de todos os trabalhos atingiu R$ 1.068,39 no ano passado, o maior valor desde 2001. O crescimento está relacionado ao aumento da participação de pessoas escolarizadas entre os ocupados, avalia o documento do Ipea. Segundo o instituto, o setor de transporte e a indústria foram os que mais sentiram os efeitos da crise no mercado de trabalho. Nesses dois segmentos, verificou-se um decréscimo da população ocupada de 3,5% e 2,2%, respectivamente. Os demais apresentaram crescimento, com destaque para serviços (7,1%), administração pública (4,8%) e comércio (2,5%). Embora tenha sido registrada elevação de 3,4% na massa de rendimentos entre 2008 e 2009, houve uma diminuição do ritmo de crescimento. Entre 2001 e 2009, esse agregado teve um aumento de 34,6%. De 2003 a 2009, a taxa média da trajetória de crescimento foi de 5,9% ao ano.  
Yahoo Notícias: Ipea prevê inflação entre 4% e 5% em 2010  O coordenador do grupo de Análises e Previsões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Roberto Messenberg, informou hoje que a instituição trabalha com uma previsão entre 4% e 5% para o fechamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2010. Ainda segundo o técnico, a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) para 2010 do Ipea ficou entre 5,5% e 6,5%. Messenberg participa hoje da divulgação dos resultados do boletim Carta de Conjuntura nº 10, referente ao período de junho a agosto. Pelo documento divulgado hoje, o Ipea prevê a manutenção da trajetória de crescimento da economia neste ano. O estudo corrobora as previsões de expansão mais suave ao longo do ano em relação ao crescimento recorde de 9% do primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2009, por conta da desaceleração do consumo das famílias. Apesar disso, o Ipea registra que o resultado do primeiro semestre já deixa um carregamento estatístico considerável para o crescimento do PIB em 2010. "Caso o PIB fique estagnado nos próximos três trimestres do ano, na série com ajuste sazonal, registraria mesmo assim expansão de até 6% em relação a 2009", registrou a introdução da análise do Ipea sobre o nível de atividade. O instituto reconhece os sinais de desaquecimento na indústria e em alguns setores do comércio varejista, mas ressalta que "a maioria dos fundamentos que têm explicado o bom desempenho do PIB, desde o segundo trimestre de 2009, ainda está presente na economia". "Sendo assim, é importante avaliar até que ponto essa desaceleração é nada mais do que uma acomodação para um patamar de crescimento mais compatível com a capacidade de oferta da economia." O texto ainda avalia fatores que possam influenciar a mudança de trajetória do atual desempenho da economia, mas destaca como fatores positivos o crescimento do acesso ao crédito e da renda, com a continuidade da ampliação do poder de compra com aumento do salário mínimo e programas de transferência de renda, além do bom desempenho do mercado de trabalho. O Ipea também relaciona o crédito às empresas liderado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entre os fatores que contribuem para um crescimento menos acelerado, o instituto cita a retirada de estímulos fiscais e a retomada da alta da taxa básica de juros (Selic), que chegou a 10,75% ao ano. O estudo também aponta "sinais de estresse" na inadimplência, atribuído ao crescimento do grau de endividamento das famílias. No plano externo, o Ipea também registra sinais de desaceleração nos outros países emergentes.  
Yahoo Notícias: PIB: Mantega calcula alta de 0,5% a 1% no 2º tri  O ministro da Fazenda, Guido Mantega, calculou ontem expansão de 0,5% a 1% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre, ante o primeiro. O resultado será divulgado sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mantega disse que a economia brasileira certamente crescerá a uma taxa menor do que a do primeiro trimestre - que foi de 2,7% ante o quarto trimestre de 2009 e de 9% ante o primeiro trimestre do ano passado. "Eu não vou cravar o número aqui, prefiro trabalhar com o intervalo de 0,5% a 1%", disse o ministro, ao participar do 7.º Fórum da Economia, promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo. Segundo Mantega, o mercado estava pessimista em relação ao PIB de 2010, mas agora já crava expectativas em torno de 7% (na pesquisa Focus divulgada ontem é de 7,09%), mesmo prognóstico da Fazenda. "Esta será a maior taxa de crescimento dos últimos 24 anos. Só em 1986, tivemos crescimento parecido." Para 2011 a 2014, o ministro acredita que a economia brasileira tem condições de crescer a uma taxa média anual de 5,8%. "Para 2011, acreditamos num crescimento em torno de 5%. Nós acreditamos em crescimento sustentado e com qualidade." A avaliação do ministro não é muito diferente da maioria dos economistas. Porém, eles vão além e preveem crescimento entre 1% e 1,5% para o PIB do terceiro trimestre comparado com o trimestre anterior. Para José Julio Senna, sócio da consultoria MCM, o PIB deverá crescer ao redor de 1,1%. "A gente acha que agora a economia entrou em ritmo de cruzeiro, muito próximo do potencial de crescimento estimado pela maior parte dos economistas em 4,5% ao ano." Para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o crescimento do PIB no terceiro trimestre ficará entre 1% e 1,5%. "Passada a ressaca pós-benefícios tributários, a economia voltou à normalidade", disse Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp. Francini argumentou que o Indicador de Nível de Atividade (INA), que mede o desempenho da indústria paulista, voltou a crescer em julho, após dois meses de queda. A alta foi de 0,65%. Automóveis. As vendas de automóveis são um bom indicador da retomada no terceiro trimestre. Dados de agosto mostram que o setor automotivo caminha para um novo recorde. Até 29 de agosto (com 20 dias úteis), foram emplacadas 276.251 unidades, o que já representa crescimento de 7% sobre o mesmo mês de 2009, que tinha sido o melhor agosto da história. A previsão é que, nos dois dias que faltam para encerrar o mês, as vendas se intensifiquem e fechem o período com 303.876 unidades vendidas. Se confirmado, o número de agosto também ficará acima do registrado em julho, quando as vendas do setor totalizaram 302.427 unidades. No acumulado do ano até 29 de agosto, foram vendidas 2.158.278 unidades, o que representa mais 9,32% ante igual período de 2009. Mesmo com a desaceleração no segundo e terceiro trimestres, em relação ao primeiro, a expansão dos investimentos permanece forte, segundo a maioria dos analistas. No segundo trimestre, momento mais fraco da atividade econômica em 2010, a projeção de um banco de investimentos europeu é de que os investimentos tenham crescido 3% em relação ao trimestre anterior, em base dessazonalizada - o que equivale a um ritmo anual de 12,6%. "Esse crescimento dos investimentos deve aumentar a capacidade produtiva em 12 a 18 meses", diz Paulo Levy, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
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