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Yahoo! Notícias - On Line: Ibovespa tem segunda baixa consecutiva e renova pontuação mínima no ano (Parte 1) Após uma manhã de instabilidade, o Ibovespa engatou no início da tarde uma tendência negativa e fechou o pregão desta quinta-feira (27) em baixa de 0,96%, aos 68.050 pontos - renovando sua menor pontuação desde 28 de dezembro. O giro financeiro do dia ficou em R$ 6,43 bilhões. Com o noticiário carregado de referências tanto por aqui quanto no exterior, ganhou destaque a ata do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), revelando que os recentes dados de inflação corroboram a necessidade de mais ajustes monetários no País. A necessidade de um ajuste fiscal também marcou presença no documento. Além disso, também chamou atenção um leilão de swap cambial reverso surpresa realizado pelo BC brasileiro. Lá fora, indicadores da economia norte-americana trouxeram resultados mistos. Destaques do Pregão Com a preocupação com inflação e alta de juros perturbando o mercado, as ações das imobiliários despontaram novamente na ponta negativa do pregão. Rossi, Brookfield, MRV Engenharia, Gafisa e Cyrela todas recuaram mais de 2%. A PDG Realty também teve forte baixa (-1,92%). Outra ação que caiu no dia, ajudando o Ibovespa a manter sua trajetória negativa, foi a Vale. A empresa chegou a um acordo preliminar com os trabalhadores sindicalizados da mina de Voisey, no Canadá, visando o final da greve que perdura por 17 meses, informou a Reuters. O contrato teria sido aprovado de forma unânime pelo comitê de negociação do United Steelworkers, sendo que a assinatura dos trabalhadores deverá acontecer nos próximos dias. As maiores baixas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram: Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol 1 MRFG3 MARFRIG ON 14,21 -4,95 -7,73 25,06M LREN3 LOJAS RENNER ON 49,31 -4,25 -12,57 131,80M OGXP3 OGX PETROLEO ON 18,19 -3,91 -9,05 349,89M CCRO3 CCR RODOVIAS ON 46,40 -3,81 -1,07 29,77M MRVE3 MRV ON 14,06 -3,30 -9,93 112,02M
Yahoo! Notícias - On Line: Ibovespa tem segunda baixa consecutiva e renova pontuação mínima no ano (Parte 2) Por fim, com recuo de 0,1%, a confiança do consumidor brasileiro ficou praticamente estável entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano, registrando 121,6 pontos, contra 121,7 apurados um mês antes, de acordo com dados do ICC (Índice de Confiança do Consumidor), medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas). No período, segundo a pesquisa, o Índice de Situação Atual reduziu-se 1,4%, ao passar de 146,2 pontos para 144,2 pontos. O Índice de Expectativas, por outro lado, apresentou avanço no período, de 0,7%, ao sair de 108,9 pontos para 109,7 pontos. Referências Externas Na agenda norte-americana, o Initial Claims registrou 454 mil novos pedidos de auxílio-desemprego no país ao longo da última semana, acima dos 410 mil esperados pelo mercado, enquanto o Durable Goods Orders apresentou baixa de 2,5% em dezembro, número pior do que o previsto por analistas, que estimavam uma alta de 1,5%. Por lá, o único indicador positivo do dia foi o Pending House Sales, denotando que o número de contratos de compra e venda de casas nos Estados Unidos mostrou avanço de 2% em novembro, ao passo que a projeção do mercado era de alta em torno de 0,5%. Também na cena externa, o Japão ganhou destaque na quinta-feira após a agência de classificação de risco Standard & Poor's cortar a nota para a dívida soberana de longo prazo do país de "AA" para "AA-", acreditando que o déficit fiscal japonês deve permanecer alto nos próximos anos. Dólar O dólar comercial registrou alta de 0,48%, terminando esta quinta-feira cotado a R$ 1,679 na venda, impulsionado por medidas de intervenções adotadas pelo Banco Central nesta sessão, incluindo um leilão de swap cambial reverso surpresa. A operação movimentou US$ 503,5 milhões, através da venda de 10,2 mil contratos dos 20 mil ofertados ao mercado. Nos últimos três leilões realizados neste ano, o BC havia anunciado a operação com a antecedência de um dia útil. Além disso, a autoridade monetária continuou comprando dólares no mercado cambial à vista e realizou duas operações. A primeira ocorreu entre 12h19 e 12h24, com taxa de corte aceita em R$ 1,669. Já a segunda teve início às 15h37 e terminou às 15h42, perante taxa de corte aceita em R$ 1,6770. Renda Fixa No mercado de juros futuros da BM&F Bovespa, os principais contratos fecharam sem tendência definida. O contrato de juros de maior liquidez nesta quinta-feira, com vencimento em fevereiro de 2011, registrou uma taxa de 11,14%, estável em relação ao fechamento de quarta-feira. No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em baixa de 0,44% em relação ao fechamento anterior, a 135,05% do valor de face. Já o indicador de risco-País teve alta de 10 pontos-base em relação ao fechamento anterior, encerrando o dia em 172 pontos. Bolsas Internacionais O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas , fechou em alta de 0,58% e atingiu 2.755 pontos, seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valorizou-se 0,22% a 1.300 pontos. Por outro lado, a Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em leve alta de 0,04% atingindo 11.990 pontos. Na Europa, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt registrou leve alta de 0,40% e atingiu 7.156 pontos; no mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris valorizou-se 0,26% a 4.060 pontos. Por outro lado, o FTSE 100 da bolsa de Londres fechou em leve baixa de 0,07%, atingindo 5.965 pontos. Confira os eventos previstos para sexta-feira Na agenda da próxima sessão, a inflação continuará em foco no Brasil. Por aqui, será divulgado o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de janeiro pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Lá fora, ganha atenção a divulgação da primeira prévia do PIB dos Estados Unidos no último trimestre de 2010. Números do custo da mão-de-obra entre outubro e dezembro do último ano também deverão ser repercutidos pelos investidores, assim como o resultado do Michigan Sentiment, denotando o nível da confiança dos consumidores neste primeiro mês de 2011.
Yahoo! Notícias - Uma em cada cinco profissões no país pode adotar o 'home office', revela estudo
Yahoo! Notícias On Line: Ipea: 39,5% dos brasileiros não têm conta em banco Embora a maioria dos brasileiros possua conta em banco atualmente, 39,5% ainda estão excluídos do sistema bancário, de acordo com pesquisa "Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Bancos: exclusão e serviços", realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo o instituto, 39% dos entrevistados possuem conta entre 1 e 5 anos; 16,1%, há mais de 5 anos; e 5,4% há menos de 1 ano. Entre as regiões, as disparidades são grandes. No Nordeste e Norte, a maioria não possui conta bancária, respectivamente 52,6% e 50%. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a maioria possui conta entre 1 e 5 anos, respectivamente 47,1%, 47% e 37,7%. O porcentual de pessoas que possui conta há mais de 5 anos é maior no Centro-Oeste (24%). O porcentual de homens que possuem conta em banco é maior do que a de mulheres: 66% deles têm conta hoje, contra 55,5% delas, e 44,2% dos homens possuem conta há mais de 5 anos, contra 34,3% das mulheres. A inclusão é maior entre os que possuem maior escolaridade: 88,5% dos que possuem curso superior incompleto, completo ou pós-Graduação possuem conta hoje, e 63,6% possuem conta há mais de 5 anos. Entre os que possuem até a 4ª série do 1º grau, 44,4% têm conta hoje e 32,4% têm conta há mais de 5 anos. Exclusão O Ipea também perguntou aos excluídos do sistema bancário se eles gostariam de ter conta. De acordo com a pesquisa, 40,6% deles desejam ter conta em banco, e o restante ou não quer ou não respondeu. Também de acordo com o levantamento, 26,6% acreditam ter condições financeiras necessárias e atrativas para os bancos, e o restante não acredita ou não respondeu. A maior parte das pessoas que quer ter conta bancária são mulheres, jovens (menos de 24 anos de idade), com ensino fundamental completo, renda de até 2 salários mínimos e morador das regiões Norte e Nordeste. O Ipea entrevistou 2.770 pessoas nas cinco regiões brasileiras. Não foi informado o período da pesquisa.                
Yahoo! Notícias On Line: Mercadante: câmbio é problema central para exportações O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), cotado para o Ministério de Ciência e Tecnologia no governo de Dilma Rousseff, considera o câmbio o principal problema atual para as exportações brasileiras, mas acredita que esse é um problema de gestão complicada porque envolve "razões estruturais, já que a economia brasileira está indo bem melhor do que a de outros países". Para ele, o câmbio tem refletido, ainda, as taxas elevadas de juros, uma questão de solução delicada. PUBLICIDADE "O problema das taxas de juros não é apenas cultural, há um choque de demanda pressionando a inflação e a margem da política monetária é pequena", afirmou. Mercadante acredita que a esperada melhora nos indicadores fiscais e no superávit primário vai abrir "mais espaço para a redução dos juros". Segundo ele, "estamos com um problema de pressão inflacionária e o governo esta tomando medidas", mas o problema do câmbio vai além dos juros e reflete "uma guerra cambial" em curso no mundo. "O problema central para avançar as exportações hoje é o cambio", disse em seminário realizado pela revista Carta Capital no Rio. O senador ressaltou o crescimento das exportações brasileiras nos últimos oito anos, mas salientou a perda da contribuição das vendas externas na expansão da economia. Segundo ele, de 2003 a 2005 o PIB cresceu 10,5% e, para esse aumento, as exportações contribuíram com 5,4 pontos porcentuais. Já de 2006 a 2008 a economia, de acordo com ele, cresceu 15,6%, com contribuição de apenas 1,6 ponto porcentual das exportações. Ipea O diretor de Estudos Macroeconômicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), João Sicsú, acredita que exista uma "cultura de juros elevados" no Brasil, que contribui para a manutenção do câmbio valorizado, com consequências negativas sobre as exportações. Para ele, o câmbio atual compromete a expansão das vendas externas de produtos com maior valor agregado. Para Sicsú, é preciso enfrentar a cultura de juros no Brasil, que está na atuação do Banco Central e também nos hábitos dos consumidores, que aceitam qualquer prestação que caiba no orçamento. "Precisamos enfrentar esse debate e não limitar as discussões às reuniões do Copom, existe uma cultura de juros que joga o câmbio para baixo", afirmou o economista do Ipea. "Nossas exportações tendem cada vez mais para uma pauta primarizada, que expõe o País ao risco da demanda mundial. O Brasil precisa continuar valorizando o agronegócio e o extrativismo, mas é preciso associar tecnologia e valor agregado às nossas exportações", disse em palestra no mesmo seminário no Rio. Ele defende "um preço" para a entrada de capitais no Brasil como forma de evitar sobrevalorizações excessivas do real. "O câmbio é estratégico para uma economia e não devia ser definido pelo mercado, porque o mundo real, do emprego e da exportação tem que conviver com ele", afirmou. Sicsú disse que defende "uma política cambial amigável ao mercado, mas que estabeleça preço para a entrada de capitais, senão teremos cada vez mais um câmbio valorizado".    
Yahoo! Notícias On Line: Migração do Nordeste para o Sudeste recua quase 50% Agencia Estado A migração do Nordeste para o Sudeste está caindo. Com o crescimento econômico dos últimos anos, a saída de trabalhadores da região quase caiu pela metade em relação ao êxodo em massa dos anos 90. O cálculo, feito pelo economista da LCA Consultores, Fábio Romão, leva em conta o número de migrantes em comparação ao total da população. Entre os anos 1992 e 2002, o Nordeste perdeu o equivalente a 1,5% de sua população por ano para o Sudeste. Entre 2002 e 2007, a parcela dos migrantes que deixou a região a cada ano recuou para 0,98%. Em 2008 e 2009, a média caiu para 0,85%. Para chegar a esse resultado, Romão considerou dados do estudo feito por Herton Araújo, economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que avaliou o fluxo médio da migração no Brasil entre 1992 e 2009. Romão ponderou o resultado pela evolução da população em cada período. "O que chama a atenção é que a população do Nordeste aumentou e um número menor de pessoas veio para o Sudeste", afirma o economista da LCA. Araújo, do Ipea, observa que a grande diáspora do Nordeste para o Sudeste ocorreu nos anos 90 e foi provocada pela falta de emprego, que diminuiu nos últimos anos. "O fluxo do Nordeste para o Sudeste continua, mas não na mesma intensidade", diz o demógrafo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fernando Albuquerque. Empresas que lidam diretamente com esses migrantes confirmam a mudança de tendência. A Viação Itapemirim, por exemplo, registrou nos últimos cinco anos queda de 10% no número de passageiros entre cidades do sertão e São Paulo e Rio de Janeiro. José Valmir Casagrande, diretor comercial da empresa, atribui parte dessa retração à melhora do poder aquisitivo na região. Albuquerque, do IBGE, observa que os programas sociais estão segurando as pessoas nas cidades de origem em razão dos benefícios oferecidos. Mas Romão ressalta que a geração de postos formais de trabalho no Nordeste é o principal responsável pela retenção da população. "O crescimento sustentado da economia, que gerou aumento da formalização do emprego no Nordeste, e o ganho real do salário mínimo, que indexa quase a metade dos salários dos trabalhadores na região, explicam a desaceleração do fluxo migratório", afirma Romão. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), as únicas regiões que registraram aumento da geração líquida do emprego formal de 2008 para 2009, no auge da crise, foram a Norte e a Nordeste, com crescimento de 40% e 12%, respectivamente. No mesmo período, o saldo do emprego formal no País recuou 31,5%. No Sudeste, a retração foi de 43,4%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo  
Yahoo! Notícias On Line: Otimismo dos brasileiros em relação à situação econômica do País se mantém estável Redação O otimismo das famílias brasileiras com relação à situação socioeconômica do País se manteve praticamente estável entre os meses de setembro e outubro. Segundo revela o IEF (Índice de Expectativas das Famílias), divulgado na quarta-feira (4) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o otimismo dos brasileiros alcançou 63,41 pontos no mês passado - contra 62,73 pontos em setembro. De acordo com o levantamento, 60,5% das famílias brasileiras acreditam em melhores momentos para a economia do País nos próximos 12 meses. O maior grau de otimismo encontra-se nas famílias com renda de quatro a cinco salários mínimos: 64,7% acreditam em melhora da situação econômica do País. Entre aqueles que ganham entre dois e quatro mínimos, o otimismo alcança os 64,6%. Entre os menos otimistas estão as famílias com renda de até um salário mínimo. Nesse segmento da população, 55% acreditam em melhora. Entre os que ganham de um a dois mínimos, o otimismo alcança os 61,5%. Já entre os mais abonados, com renda de mais de dez salários mínimos, o grau de otimismo para os próximos 12 meses chega a 59,5% das famílias. O Ipea também mensurou o otimismo das famílias para os próximos cinco anos e constatou que 52,9% acreditam que o País passará por melhores momentos na economia no período. Regiões O Nordeste e o Norte do País são os que apresentam maior otimismo em relação ao comportamento da economia nacional para os próximos 12 meses, com 69% e 66,7% das famílias, respectivamente, projetando melhores momentos para o País. As regiões Sul e Sudeste vêm em seguida, com índices de 59,3% e 56,1%, nesta ordem. O Centro-Oeste apresentou o menor nível de otimismo: 48,4%. Considerando a expectativa sobre a situação econômica do País para os próximos cinco anos, o instituto constatou que as famílias da região Sul são as que mais projetam melhores momentos (63,1%), seguidas pelas que vivem na região Nordeste, onde 58,3% das famílias estão otimistas. No Centro-Oeste, Sudeste e Norte, 53%, 47% e 46,7% das famílias estão otimistas com relação à situação econômica do País para os próximos cinco anos. Piores momentos No geral, 13,3% das famílias acreditam que o país passará por piores momentos na economia nos próximos 12 meses. Entre as regiões, o pessimismo é maior no Centro-Oeste, onde 15,4% das famílias estão pessimistas. Considerando as expectativas para os próximos cinco anos, 11,1% dos brasileiros estão descrentes. O maior grau de pessimismo está na região Nordeste, onde 14,7% das famílias acreditam em piores momentos para o País.    
Yahoo! Notícias: População brasileira atingirá seu pico em 2030 A expectativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) é que a população brasileira atinja sua expansão máxima em 2030, com aproximadamente 206,8 milhões de pessoas, e passe a se contrair depois disso, caso a taxa de fecundidade não volte a crescer. Com isso, nos próximos 20 anos, deverá haver um "superenvelhecimento" da população, o que deverá modificar as políticas públicas dos próximos governos. PUBLICIDADE Com a continuidade da dinâmica da fecundidade e da mortalidade iniciada no século passado, a expectativa do Ipea, ao analisar dados do Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é que, em 2040, o contingente populacional brasileiro seja de 204,7 milhões. Em comparação com a Europa, o movimento de passagem dos estágios de taxas de mortalidade e de fecundidade elevada para o de mortalidade e fecundidade baixas estaria acontecendo no Brasil em velocidade acelerada. Os dados da pesquisa nacional por amostra de domicílio (PNAD) mostram a manutenção do valor da taxa de fecundidade total nos níveis observados em 2007 e 2008, que estão bem abaixo dos de reposição, com média de 1,8 filho por mulher. Os grupos populacionais abaixo de 30 anos de idade já estão experimentando taxas negativas de crescimento. A partir de 2030, os únicos grupos populacionais que deverão apresentar crescimento positivo serão os com idade superior a 45 anos. A população em idade ativa (PIA), acima dos 15 anos, também crescerá até 2030 e, a partir daí, deverá diminuir. A participação do grupo jovem, entre 15 e 29 anos, atingiu seu pico em 2000 e espera-se que decline substancialmente a partir de 2010. Estima-se que a participação relativa da PIA adulta, entre 30 e 44 anos, permaneça aproximadamente estável até 2040, mas com acréscimo em valores absolutos. Além do envelhecimento da população total, a proporção da população acima dos 80 anos também está aumentando, alterando a composição etária no próprio grupo de idosos, ou seja, a população idosa também envelheceu. A sua participação na população brasileira passou de 0,9% para 1,6%, entre 1992 e 2009. São 2,9 milhões de brasileiros com 80 anos ou mais. De acordo com o Ipea, "em termos de políticas públicas, pode-se esperar um aumento na demanda por cuidados de longa duração e por serviços de saúde, além de requerer pagamentos de benefícios previdenciários e assistenciais por um período de tempo mais longo". O processo de envelhecimento é muito mais amplo do que a modificação de pesos de uma determinada população, dado que altera a vida dos indivíduos, as estruturas familiares e a sociedade. Segundo o Ipea, modifica também a demanda por políticas públicas e a pressão pela distribuição de recursos na sociedade. "Por isso, suas consequências têm sido, em geral, vistas com preocupação, por impor desafios ao Estado, ao mercado e às famílias", de acordo com o estudo. As principais políticas para a população idosa são de renda, para compensar a perda da capacidade de trabalho, saúde, habitação, infraestrutura e acessibilidade.    
YAHOO!:  Ipea questiona 'riqueza' gerada pela exportação bruta Estudo divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) afirma que o modelo de exportação brasileira baseada em commodities (matérias-primas) provoca uma série de impactos negativos para o meio ambiente e para os trabalhadores, ainda que esse modelo responda por uma grande fonte de divisas e empregos. De acordo com o estudo "O Comércio Internacional e a Sustentabilidade Socioambiental no Brasil", a exportação de commodities tem um potencial menor de gerar riquezas, criar empregos e arrecadar impostos do que se os recursos naturais fossem utilizados no próprio País. O estudo lembra que o comércio de produtos na forma bruta incentiva pouco a industrialização e as novas tecnologias. Já no aspecto ambiental, os pesquisadores do Ipea lembram que muitos setores exportadores de matérias-primas têm impactos negativos sobre a biodiversidade (fauna e flora), pois exigem plantações em grande escala, como é o caso da cana-de-açúcar, da soja e do eucalipto. O estudo cita o uso intensivo e recorrente de agrotóxicos, que contaminam o solo e a água. Além disso, há casos frequentes de poluição do ar, como na produção de ferro-gusa, aço e nas queimadas da cana-de-açúcar. Por fim, o Ipea ainda questiona os problemas sociais gerados pela exportação de commodities. Devido ao uso intensivo de terra, esses modelos de produção competem com a atividade da agricultura familiar, contribuindo para o êxodo rural. Ao mesmo tempo, os agrotóxicos utilizados expõem e contaminam trabalhadores e comunidades rurais. A colheita de cana-de-açúcar e a produção de carvão vegetal, por exemplo, apresentam, muitas vezes, condições inadequadas de trabalho. Problemas de saúde ambiental ainda são identificados ao longo da cadeia siderúrgica devido à exposição. Avanço das commodities O valor das exportações brasileiras cresceu cerca de 260% entre 2000 e 2008. Porém, enquanto o valor das exportações da indústria de alta tecnologia aumentou 68%, o valor das exportações de produtos não industriais cresceu 515%. Como resultado, segundo o Ipea, a participação do valor das exportações da indústria de alta intensidade no total das exportações brasileiras passou de 12% para 6%, enquanto a participação dos produtos não industrializados cresceu de 17% para 28%. O estudo também mostra que a ênfase na produção de commodities é um obstáculo para a redução do consumo de energia no País. Comparado a outros setores, a produção de matérias-primas exige até mais energia para resultar exatamente na mesma riqueza. Um exemplo é o caso da indústria de papel e celulose. Para produzir US$ 1 milhão, ela gasta mais de 700 toneladas equivalentes de petróleo (tep, energia liberada na queima de 1 toneladas de petróleo cru). Na metalurgia, esse indicador é de 650, e na indústria de transformação, 200. Soluções Nas conclusões do estudo, os pesquisadores do Ipea sugerem alternativas para diminuir parte dos impactos apresentados. Na questão econômica, a pesquisa sugere que os exportadores procurem agregar valor aos seus produtos, ao invés de simplesmente exportar a matéria-prima bruta. Uma alternativa é avançar sobre nichos específicos do mercado internacional, onde a demanda é crescente. Este é o caso dos mercados de produtos orgânicos e com certificação verde. Aqui se encaixam, por exemplo, as vendas globais de alimentos e bebidas orgânicas, que triplicaram entre 1999 e 2007, alcançando US$ 47 bilhões. Em outro flanco, a venda de produtos agrícolas certificados tem previsão de crescer cinco vezes até 2020 e mais de vinte vezes até 2050. Em relação aos problemas socioambientais, o Ipea defende maior fiscalização das empresas, para garantir o respeito à legislação ambiental e trabalhista. Além disso, recomenda o avanço nas políticas públicas para mudar o perfil da economia rumo a um modelo menos dependente de recursos naturais e mais eficiente na sua utilização. "Um rápido alinhamento do Brasil a essas tendências significaria uma posição de vanguarda e um enorme potencial para o aumento da sua competitividade internacional", defendem os pesquisadores.    
YAHOO!: Dilma arrisca popularidade com impasse sobre mínimo O valor do salário mínimo, que começa a ser apreciado pelo Congresso nesta semana, não afetará apenas o equilíbrio das contas públicas e o poder de consumo dos mais pobres, mas também a taxa de popularidade de Dilma Rousseff nas primeiras pesquisas de opinião após a posse na Presidência da República. O histórico das pesquisas nos últimos 16 anos indica que a política salarial teve impacto negativo na taxa de aprovação ao governo Fernando Henrique Cardoso. Em sete de seus oito anos de mandato, FHC enfrentou queda ou oscilação negativa na popularidade na primeira pesquisa após o reajuste do mínimo. Duas dessas quedas, em 1997 e em 2001, foram significativas, de 21 e 12 pontos porcentuais, respectivamente. Esse padrão não se repetiu no governo Luiz Inácio Lula da Silva, que concedeu reajustes maiores em termos reais. O petista ganhou pontos ou oscilou positivamente em quatro anos, perdeu em três e ficou na mesma em 2010, quando já tinha a taxa recorde de 83% de aprovação. No acumulado dos oito anos de FHC, o mínimo teve aumento real - acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) - de cerca de 30%. Na gestão de Lula, o avanço foi maior, próximo a 58%, segundo o Ipeadata, banco de dados mantido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para Márcia Cavallari, diretora executiva do Ibope, existe a possibilidade de que um reajuste "apertado" do mínimo esfrie a empolgação dos brasileiros em relação ao governo Dilma logo em seu início. Isso ocorreu em 1995, nos primeiros meses da gestão FHC, quando o então presidente tucano se envolveu em uma polêmica com o Congresso na tentativa de evitar que o piso salarial fosse reajustado de R$ 70 para R$ 100.      
YAHOO!: Governo reforça compromisso fiscal com mínimo de R$545 Ao insistir na impossibilidade de conceder um aumento real para o salário mínimo este ano, o governo Dilma Rousseff deu mais um sinal de comprometimento com o esforço de controlar as finanças públicas e a inflação. Aliada ao recente aperto monetário e ao anúncio de um corte expressivo no Orçamento, a postura da presidente em relação aos desafios fiscais tem sido vista com bons olhos pelo mercado, apesar de ainda haver ceticismo em relação à possibilidade de o governo cumprir o ajuste prometido. "A sinalização que eles estão fazendo é muito boa, séria", afirma o economista do Ipea Mansueto Almeida. O aumento de 6,86 por cento do mínimo aprovado pela Câmara na noite de quarta-feira garante praticamente apenas a correção inflacionária do salário e seu impacto sobre as contas públicas de cerca de 10,5 bilhões de reais ao ano já está previsto no Orçamento de 2011. Dilma resistiu aos apelos das centrais sindicais para descumprir acordo em torno da regra do reajuste do mínimo reposição da inflação acumulada em 12 meses mais a variação do Produto Interno Bruto de dois anos antes e antecipar parte do aumento do salário, próximo a 13 por cento, previsto para 2012. Em depoimento no plenário da Câmara esta semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que reajustes maiores agora, em dissonância com as regras previstas em acordo fechado com os trabalhadores em 2006, criariam insegurança em relação ao rumo das despesas públicas e poderiam alimentar a inflação. É que boa parte dos benefícios pagos pela União a pensionistas e aposentados tem como referência o salário mínimo, e cada 1 real de aumento no seu valor gera um incremento anual de despesas de cerca de 300 milhões de reais, segundo dados da Fazenda. Para Alessandra Ribeiro, economista sócia da consultoria Tendências, o fato de Dilma ter "pego pesado" na negociação do mínimo, sem atender à vontade de fatia importante da sua base eleitoral, "é um ótimo sinal na linha de um ano um pouco mais austero". "Ela tem surpreendido positivamente", afirmou a economista, acrescentando que, apesar de ainda haver ceticismo em relação a Mantega, já que ele era ministro no governo passado, quando os gastos aumentaram muito, há agora sinalização de maior preocupação com o equilíbrio fiscal. CORTE FACTÍVEL? As expectativas agora se voltam para o anúncio do detalhamento de como e onde serão feitos os cortes de 50 bilhões de reais nas despesas da União este ano. O decreto relacionando os cortes deve ser publicado no início da próxima semana. Ao anunciar o volume geral de redução de gastos previstos para o ano, o governo afirmou que ele seria concentrado em despesas de custeio, sem impacto sobre gastos sociais e investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento. Almeida, do Ipea, argumenta que o Estado tem muita dificuldade em promover cortes de custeio profundos de um ano para o outro. Até que fique comprovado exatamente como essas reduções se darão, portanto, o corte não passa de uma promessa. André Perfeito, economista da corretora Gradual Investimentos, afirma que a aprovação do mínimo de 545 reais contribui para aumentar a confiança do mercado em relação aos cortes. "A votação que se estendeu noite adentro sinaliza o forte comprometimento da presidente Dilma com o ajuste fiscal anunciado semana passada e mostra que os 50 bilhões de reais pode de fato sair do papel", afirmou o economista em relatório. Apesar da avaliação de que houve uma mudança para melhor nas orientações vindas do Palácio do Planalto em relação ao gasto público, as expectativas em relação à inflação seguem em deterioração. Levantamento feito pelo Banco Central junto ao mercado (relatório Focus) mostra um aumento constante das projeções para o IPCA de 2011 ao longo das últimas 10 semanas. O projeto que define a regra de reajuste do mínimo até 2015 e o valor deste ano em 545 reais ainda precisa ser aprovada pelo Senado.    
Yahoo!: Transporte público impacta 13% na renda de famílias pobres Para a parcela das famílias que corresponde aos 10% mais pobres do País, os gastos com transporte público correspondem a 13,5% da renda domiciliar. Para as famílias brasileiras de todos os níveis de renda, o mesmo item impacta, em média, 3,4% em sua renda. Os dados são de uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (4) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). De acordo com o estudo, em 2003, as famílias mais pobres tinham um comprometimento maior na renda com os transportes públicos. Cerca de 15% de sua renda era destinada ao transportes. Já em 2009, houve uma pequena redução, passando para 13,5%. Entre os 10% mais pobres, cerca de 30% das famílias não gastam com transportes públicos por não conseguirem pagar pelos serviços. Ainda sobre esse grupo, apenas 26% recebem o benefício de vale-transporte, o que "indica a eficácia limitada da política de vale-transporte para atingir os trabalhadores mais pobres, que teoricamente mais precisariam do benefício." Em 1992 e 2001, apenas 11% dos 10% mais pobres recebiam algum tipo de auxílio-transporte.
Yahoo!: Transporte público no Brasil é uma verdadeira odisseia urbana Por Verónica Goyzueta Qualquer visitante que entra em um ônibus da maioria das cidades do Brasil entenderá o drama vivido por milhares de pessoas que saíram às ruas do país nos últimos dias, inicialmente para rejeitar o aumento das tarifas de um serviço que é insuficiente, ruim e inseguro. As autoridades de São Paulo, onde os protestos começaram, do Rio de Janeiro e de várias outras cidades voltaram atrás ontem em relação aos aumentos, que foram a gota d'água para milhões de cidadãos que utilizam o transporte coletivo. Isso pode ser constatado, por exemplo, por Rubens Rugani, de 24 anos, que demora pelo menos uma hora para percorrer somente 11 quilômetros até seu trabalho no centro de São Paulo, isso com trânsito normal, ou seja, sem acidentes ou sem a chuva que no verão praticamente causa todo tipo de atraso. Rugani, que gasta 30% de seu salário somente para ir trabalhar, mora no bairro Freguesia da Ó, que apesar de ser um dos mais antigos da cidade não tem linha de metrô. O próprio prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, reconheceu que a velocidade média dos ônibus da cidade caiu pela metade nos últimos anos por causa da falta de investimento por parte de seus antecessores em corredores exclusivos. A cidade tem um dos trânsitos mais caóticos do mundo, que faz com que seja comum que as pessoas demorem duas horas para chegar a suas casas de ônibus, apesar de ao mesmo tempo o valor do transporte estar entre os mais altos do continente. As passagens custam R$ 3, enquanto o salário mínimo é de R$ 678. A rede de metrô, com pouco mais de 74 quilômetros, é considerada insuficiente para atender a demanda de uma população de mais de 11 milhões, mais os municípios adjacentes. Na Cidade do México, cidade latino-americana que seria comparável, o metrô tem 226 quilômetros, enquanto o de Santiago do Chile, uma cidade muito menor, tem 103 quilômetros. Esse caótico sistema tem um custo. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os prejuízos somam R$ 26,8 bilhões por ano, em termos de acidentes, problemas de saúde devido à poluição e as horas perdidas vendo o tempo passar dentro de um veículo. Welton Gomes, de 22 anos, optou pela bicicleta para poupar o dinheiro do ônibus. Pedala quase 32 quilômetros por dia desde a Avenida Paulista até sua casa, em São Miguel Paulista, na periferia da capital. A cidade tem apenas 64 quilômetros de ciclovias fixas e os ciclistas arriscam literalmente a vida nas ruas. Segundo os últimos dados disponíveis da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, 286 pessoas morreram em 2011 andando de bicicleta. Como se fosse pouco, o transporte público não garante a segurança de quem o usa. Em abril, uma briga entre um passageiro e o motorista de um ônibus no Rio de Janeiro provocou a queda do veículo de um viaduto sobre a Avenida Brasil, deixando sete mortos e nove feridos. No mesmo mês uma turista americana foi estuprada em uma van que tinha pegado junto com seu namorado no bairro de Copacabana, e em maio outra jovem foi violentada por um adolescente em um ônibus, em plena luz do dia e em frente a outros passageiros. Em 2011, cinco pessoas morreram e outras 57 ficaram feridas quando viajavam no bondinho de Santa Teresa. Apesar de ser considerado um passeio turístico, o bondinho era usado pelos moradores do bairro, e que desde então estão sem seu principal veículo de transporte.
Yahoo: Fatia do Tesouro nos recursos do BNDES cresce 566%  Presente em todos os grandes negócios fechados no País nos últimos meses, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) depende cada vez mais do Tesouro Nacional para continuar emprestando. A proporção de recursos originários dos cofres federais, que era de 6% em 2001, chegou a 40% em 2009, num total de R$ 144,3 bilhões. Foi um salto de 566%. O porcentual deverá ser ainda maior neste ano, porque foram injetados mais R$ 80 bilhões dos cofres públicos no banco. "Essa dependência aumenta o grau de interferência do Tesouro no banco e diminui a transparência", avalia o economista Mansueto Almeida, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que analisou os dados nos balanços do banco. "Tudo isso vem sendo feito com pouco debate pela sociedade." Para fortalecer o BNDES, o Tesouro emitiu títulos pelos quais paga a taxa de mercado, mas esse dinheiro é emprestado pelo banco pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), bem mais baixa e atualmente em 6% ao ano. Essa diferença entre taxas de juros é bancada pelos cofres federais, num subsídio cujo valor é desconhecido e que virou o debate do momento entre especialistas. "Estamos aumentando a dívida pública para tentar suprir a carência de recursos do BNDES para fazer política industrial, dar crédito de longo prazo, financiar obras públicas etc.", observa Mansueto. "Mas essa política tem um custo, por isso é preciso que a sociedade discuta o que quer do BNDES." A Petrobras, por exemplo, tomou R$ 25 bilhões do banco. "Mas essa é uma empresa que consegue crédito em qualquer lugar do mundo." Segundo o economista, não haveria razão para criticar o empréstimo se o BNDES tivesse dinheiro de sobra. Em defesa do empréstimo à estatal, o assessor da presidência do BNDES Marcelo Miterhof diz que a operação ocorreu em meio à crise, num momento em que as linhas de financiamento eram escassas. "Apesar de a Petrobras ter mais facilidade para tomar empréstimo, se tivesse recorrido ao mercado de crédito privado provavelmente haveria uma drenagem nos recursos para pequenas e médias empresas." Ele classifica o aumento de dependência do BNDES em relação ao Tesouro como 'falso problema', pois a injeção de dinheiro, que chegou a R$ 180 bilhões, foi uma manobra decorrente da crise. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.  
Yahoo: Ipea amplia em um ponto a alta do PIB em 2010  O Sensor Econômico, apurado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) junto a entidades do setor produtivo, apontou que a mediana das previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano subiu de 5,5% entre março e abril para 6,5% no bimestre maio e junho. Para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, as projeções avançaram de 5,2% para 5,5%. As projeções para a taxa básica de juros, a Selic, para dezembro passaram de 11% para 11,5%. As instituições ouvidas pelo Ipea também destacaram um aumento das projeções de alta dos investimentos para este ano, pois subiram de 13% no levamento feito entre março e abril para 15% na pesquisa realizada de maio a junho. Houve também uma revisão para cima na estimativa da geração de postos de trabalho formais apurados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de 1,5 milhão para 1,55 milhão. A projeção da taxa de câmbio ao final de 2010 é de que ele atinja R$ 1,82, um pouco menor que a estimativa anterior (R$ 1,83). A pesquisa mostra também um avanço nas estimativas para as exportações em 2010, que subiram US$ 175 bilhões para US$ 180 bilhões. Mas as previsões para as importações ficaram estáveis em US$ 160 bilhões. Quanto ao investimento público, a perspectiva é de atinja neste ano entre 3% e 3,5% do PIB. Se forem incluídos os dispêndios de Estados e municípios, pode chegar a 5% do PIB
ZERO  HORA (RS): Manobra de alto custo Aprovados pela Câmara sob o pretexto, principalmente, de facilitar ações na área de infraestrutura, os plebiscitos para o desmembramento do Pará e criação de novos Estados – Carajás e Tapajós – constituem-se, na verdade, numa manobra que vai interessar menos aos eleitores e mais a políticos tradicionais da região. O agravante é que, mesmo relacionada a uma área específica e remota do país, a decisão terá um custo financeiro elevado para todos os contribuintes brasileiros. Novos Estados – o de Tapajós só depende da aprovação também do Senado e há outros na fila de espera para serem criados – implicam um custo financeiro elevado demais para justificá-los. Por isso, se a intenção é mesmo melhorar a qualidade de vida da população, certamente esse não é o melhor caminho. A solução adequada está numa burocracia mais enxuta e mais ágil. Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que, em 2008, quando o levantamento foi realizado, o custo fixo para a manutenção de um novo Estado da federação brasileira era estimado em R$ 832 milhões ao ano. Por mais que os defensores do desmembramento considerem o valor irrisório, comparado aos ganhos que podem ser proporcionados para a região, o impacto financeiro não pode ser desconsiderado. Uma nova unidade da federação implica mais governadores e todo o seu staff, secretarias, uma Assembleia Legislativa, um Tribunal de Justiça, um Tribunal de Contas e muitos outros órgãos igualmente onerosos. Toda essa máquina exige servidores, prédios, equipamentos, veículos próprios. As repercussões se estendem a Brasília, com a ampliação do número de vagas no Senado e uma redistribuição das existentes na Câmara. Por mais que os defensores da criação de novas unidades da federação apontem justificativas para embasar suas pretensões, na prática os argumentos não se sustentam. Se Estados pequenos fossem garantia de mais eficiência e mais desenvolvimento, Alagoas e Sergipe não enfrentariam tantas dificuldades. E os exemplos de prosperidade como Tocantins e Mato Grosso do Sul não podem ser dissociados de um cenário de expansão em todo o país, sob o ponto de vista econômico e social. Os defensores da criação de novos Estados, como é o caso de Carajás, precisam convencer os contribuintes de todo o país de que as reais intenções vão muito além de um reforço no patrimonialismo, a partir da criação de órgãos e cargos. As duas novas unidades previstas para serem criadas e as demais que se encontram na fila à espera do aval do Congresso para a realização do plebiscito não têm condições de se sustentar à sua própria custas. Contribuintes de todas as regiões do país e não simplesmente das que estão na mira de líderes políticos deveriam ser instados a explicar se estão ou não dispostos a arcar com esse custo, que é ao mesmo tempo elevado e inconcebível.
Zero Hora (RS) (Editorial): Os limites da assistência A campanha presidencial constitui-se numa oportunidade importante para o debate sobre os limites da assistência social e sobre resultados efetivos das práticas mais comuns nesta área. Em sua mais recente edição, a revista britânica The Economist contribui para ampliar o foco do debate ao advertir, com base em um estudo das Nações Unidas, que programas como o Bolsa-Família tendem a demonstrar resultados mais favoráveis no meio rural, em comparação com os do meio urbano, o que exigiria uma avaliação mais apurada. Levantamento recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que, em três décadas, entre 1978 e 2008, os programas de transferência de renda ampliaram de 8,1% para 19,3% a participação no total de proventos dos brasileiros. Os investimentos sob a forma de aposentadoria, Bolsa-Família e assistência social estão entre as explicações para o fato de nada menos de 21 milhões de brasileiros terem deixado para trás a chamada linha de pobreza. Isso não significa, porém, que políticas desse tipo, em grande parte legadas pela Constituição de 1988, devam ser mantidas indefinidamente. Sem uma administração adequada e sem maiores cuidados na concessão dos benefícios, a tendência é de que os programas de transferência de renda acabem, de certa forma, comprometendo os investimentos a longo prazo. Por isso, todo pretendente a ocupar o Planalto precisa ter clara a forma de fazer com que brasileiros hoje dependentes de ajuda financeira oficial para sobreviver possam voltar a andar por si mesmos futuramente. Fundamentais num determinado momento, esses programas precisam ser substituídos gradualmente, com o cuidado de não comprometer os recursos públicos e de não prejudicar os beneficiários. A melhor alternativa para promover a substituição dos programas de transferência de renda será sempre a ênfase na educação. De todas as ferramentas disponíveis, a educação ainda é a mais indicada para permitir que os brasileiros possam ascender socialmente, deixando de depender financeiramente do poder público.  
Zero Hora (RS) (Primeira Página): Estudo prevê a erradicação da miséria no RS Ipea, que analisou quadro de todo o país, contabiliza 2,75 milhões de gaúchos na pobreza. BASE DA PIRÂMIDE Miséria deve acabar em 2015 no RS Estudo do Ipea, órgão do governo, estima que 2,75 milhões de gaúchos que viviam com até meio mínimo vão melhorar de vida   Imagine ver o Rio Grande do Sul sem miséria ou pobreza absoluta condições em que pessoas vivem com um quarto ou meio salário mínimo por mês. A projeção pode tornar-se realidade em 2015, aponta levantamento divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do governo federal, com base nas taxas de redução da pobreza absoluta e da miséria no país. O quadro será obtido caso o ritmo de redução nos índices de pobreza continue crescendo, segundo o órgão. Baseado em dados de 1995 a 2008, o estudo revelou que 13 milhões de brasileiros deixaram a condição de pobreza extrema no país (veja quadro ao lado). Pela projeção, o Brasil não terá mais miseráveis em 2016 e somente 4% da sua população viverá em pobreza absoluta. Em 2008, esses percentuais eram de 10,5% e 28,8%, respectivamente. Obter esse resultado, no entanto, não depende somente de estatísticas. De acordo com o sociólogo Salvatore Santagada, da Fundação de Economia e Estatística (FEE), os programas sociais de distribuição de renda, a previdência para idosos e portadores de necessidades especiais e a participação de mais pessoas no mercado de trabalho foram os responsáveis pelo aumento na renda. A ascensão da classe C reflete o momento da economia do país. Mas alerta que será necessário fazer com que essas políticas públicas se somem ao aumento na atividade econômica para erradicar as condições subumanas de vida no país e no Rio Grande do Sul. O professor do Programa de pós-graduação em Economia da UFRGS, Sabino Porto Jr avalia que o Estado sofreu décadas com o desequilíbrio das contas, freando investimentos e, consequentemente, o crescimento do PIB o que teria ocasionado essa desafasagem em relação aos Estados vizinhos. Para ele, porém, é preciso relativizar os resultados da pesquisa, que não mostra os índices de qualidade de vida do Rio Grande do Sul: Considerando questões como saúde, educação e saneamento básico, teremos um quadro mais otimista no Rio Grande destaca. Especialista nos estudos sobre renda, o coordenador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas, Marcelo Neri, faz um contraponto. Somente haverá erradicação da miséria e da pobreza em 2016, se o país destinar investimentos de todas as áreas para os programas sociais ou se houver um crescimento no PIB em níveis superiores aos da China. Prefiro uma meta mais realista, de reduzir pela metade a pobreza e a miséria. Para isso, será necessário financiar a distribuição de renda que promova a qualificação pessoal através da educação e da saúde.
Zero Hora (RS) - Contingente de desocupados Editorial Há um fenômeno preocupante em curso no país, que evolui na contramão da estabilização econômica e do pleno emprego. É o crescimento do número de jovens do sexo masculino que não têm nenhuma ocupação e tampouco estudam. O contingente cresceu em 1,1 milhão de pessoas em uma década, de 2000 a 2010. No mesmo período, o número de mulheres jovens na mesma situação caiu 389 mil. O que causa perplexidade e exige interpretação, para posterior interferência do setor público, é o fato de que os jovens de até 29 anos definidos como os "nem-nem" pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do IPEA, um instituto do governo, estão desperdiçando oportunidades. Há perdas pessoais e para o país, quando homens em idade de produzir e de estudar não fazem nem uma coisa nem outra, quando poderiam se dedicar às duas atividades – como fazem milhões de brasileiros. O IPEA, que analisou os dados a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, percebeu uma mudança no perfil do desocupado voluntário. Mesmo que o maior número dos que não trabalham nem estudam ainda seja de mulheres, vem caindo o índice de jovens do sexo feminino nessas circunstâncias. Uma explicação óbvia é a de que, ao contrário do que ocorria até as últimas décadas do século 20, as mulheres estão cada vez mais no mercado de trabalho. O crescimento de desocupados homens ainda depende de estudos mais aprofundados. Sabe-se apenas que a maior parte mora em periferias e é sustentada por famílias de baixa renda. O fenômeno exige a abordagem de políticas públicas, que os resgatem para uma vida produtiva. O argumento de que cada um determina suas vontades é precário quando estão envolvidas graves questões sociais. Um país com carência de mão de obra qualificada, que atrai cada vez mais profissionais estrangeiros, que se moderniza e oferece oportunidades de emprego em várias frentes não pode aceitar passivamente que parcela de sua população desperdice a juventude na ociosidade.
Zero Hora (RS) – Municípios investem mais em educação Nos últimos 15 anos, caiu a participação do governo federal no gasto público em educação. Em 1995, a União era responsável por 23,8% dos investimentos na área, patamar que caiu para 19,7% em 2009. Os municípios, no entanto, ampliaram a sua participação no financiamento de 27,9% para 39,1% no mesmo período. As informações fazem parte de um relatório sobre o tema divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A parcela dos Estados no total de investimento também caiu de 48,3% para 41,2%, considerando o mesmo período. O estudo do Ipea ressalta, entretanto, que os dados não significam que a aplicação de recursos em educação tenha diminuído, já que, em termos absolutos, houve aumento dos investimentos públicos em educação nas três esferas de governo.

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