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Comunicado da Presidência do Ipea também apresenta o desempenho dos estados
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Presidente do Ipea afirma que o Brasil pode exercer liderança no mundo pós-crise e defende novo padrão civilizatório
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Mesmo ratificado por inúmeras nações por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o acesso à moradia adequada não é uma realidade para todos. Bilhões de pessoas vivem em condições precárias no mundo, inclusive nos países ricos. No Brasil, esse direito está assegurado também pela Constituição, mas o déficit habitacional é estimado em cerca de 7,9 milhões de lares
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Índice calculado pelo Ipea permanece na zona de instabilidade, mas subiu mais de cinco pontos entre abril e maio
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VEJA: Prontos para a Copa ...de 2038
Especial
A 36 meses do pontapé inicial para a Copa de 2014, o Brasil só investiu 7,5% do necessários para preparar seus estádios. Para virar o jogo, será preciso correr – e muito
Kalleo Coura
Mantidos os atuais padrões de gestão, organização e investimento, o Brasil tem todas as condições de fazer uma belíssima Copa do Mundo, mas só em 2038. Desde o dia 30 de outubro de 2007, quando o presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciou que o país havia sido escolhido para sediar a Copa de 2014, muito pouco se fez para preparar a casa. A 36 meses do pontapé inicial do torneio, a controladoria-Geral da União informa que, dos 23,7 bilhões de reais previstos para ser aplicados em obras de infraestrutura, apenas 590 milhões de reais foram efetivamente investidos. Ou seja, só 2.5% das obras saíram do papel. Os responsáveis pelos projetos insistem em afirmar que os trabalhos avançam em ritmo adequado. Mas uma análise escrupulosa da situação conduz a outra conclusão. O Brasil está atrasado, sim - e mais atrasado do que estava a África do Sul em 2007, três anos antes de sediar o evento. Mais: entre as construções em andamento, há obras com indícios de superfaturamento, estádios superdimensionados e projetos tão mal-feitos que mais parecem piada de mau gosto - como o estádio em que os responsáveis se esqueceram de prever a instalação de gramado e cadeiras.
Para aferir o ritmo em que as obras da Copa estão sendo tocadas. VEJA escolheu esmiuçar o andamento dos doze estádios que participarão do evento. A reportagem comparou o orçamento previsto para a reforma ou construção de cada arena com o valor que foi investido nelas até agora. Em outras palavras, analisou a execução orçamentária estádio por estádio. Esse método revela com nitidez a situação de cada empreitada, uma vez que, no Brasil, os pagamentos são feitos à medida que o trabalho avança no canteiro de obras. O resultado desse levantamento é de arrepiar. No ritmo atual em que os projetos caminham, nada menos do que onze dos doze estádios só estarão concluídos depois de 2014. O único que vem mantendo um ritmo de execução de orçamento adequado é o Castelão, de Fortaleza. Para checar de perto essa informação, VEJA organizou uma operação aérea. A bordo de helicópteros, um pelotão de fotógrafos sobrevoou todos os estádios da Copa na semana passada. As imagens captadas, que ilustram esta reportagem, são desoladoras.
O caso mais dramático é o do Maracanã, o estádio mais famoso do Brasil:- e, possivelmente, do mundo. A Fifa já decidiu que a final da Copa será disputada lá, mas faltou combinar com o governo do Rio. A reforma custará 957 milhões de reais, mas só 26 milhões foram investidos até agora - uma ninharia, em termos relativos. Se a velocidade não aumentar, o Maracanã só ficará pronto daqui a 27 anos. Na imagem que abre esta reportagem, é possível avaliar o tamanho do problema do estádio carioca. Depois de terem demolido boa parte das arquibancadas, os responsáveis pela obra descobriram que toda a estrutura de concreto que o recobre está comprometida, pelo tempo e pelas infiltrações. Será preciso retirá-la inteira, para depois colocar outra no lugar. O trabalho apenas foi iniciado, mas, pelo pequeno número de operários captado pelas lentes da reportagem de VEJA na última quinta-feira, em dia útil e horário comercial, a tarefa consumirá uma eternidade para ser concluída. Ainda é possível aprontar o Maracanã para a Copa? Sim. Mas para isso será preciso aumentar a média mensal de gastos na obra de menos de 3 milhões de reais para 29 milhões de reais - uma elevação de 907%.
A situação se repete país afora, com casos que expõem a falta de gestão que até agora tem sido a marca da Copa no Brasil. No Mineirão, por exemplo, as obras seguem bem mais lentas do que tenta fazer crer o discurso oficial. O estádio está fechado há quase um ano, mas na imagem da página 91 é possível observar que nem sequer foi concluída a retirada das cadeiras de plástico vermelhas existentes no anel superior da construção. A urbanização da parte externa do estádio também segue em marcha lenta. Ou se aceleram os trabalhos, ou o campo só estará pronto para atender às exigências da Fifa em 2020.
Em Brasília, o Estádio Nacional está sendo erguido onde ficava a antigo Mané Garrincha (até a semana passada, uma seção da amiga arquibancada teimava em se manter de pé, depois de duas tentativas fracassadas de implosão). O projeto original de reforma foi tão malfeito que, por absurdo que pareça, não previa a instalação de itens tão básicos como gramado, iluminação, cadeiras e te1ão. Graças a falhas clamorosas como essas, o orçamento original, de 670 milhões de reais, terá, claro, de ser revisto. Ainda em relação ao estádio de Brasília, causa preocupação a solução de financiamento encontrada pelo governo do Distrito Federal para bancar sua construção: a venda de terras públicas. Depois que o Ministério Público questionou essa decisão com o temor de que, diante da urgência da venda, os cofres públicos poderiam sair no prejuízo -, o governo transferiu a propriedade do estádio para a Terracap, empresa pública que administra os tais terrenos. Foi apenas uma manobra burocrática para disfarçar (e manter) a fonte de financiamento desejada. "Isso mostra a total falta de planejamento com que se está administrando essa obra", diz o promotor Ivaldo Lemos Júnior, do Ministério Público do Distrito Federal.
A falta de planejamento também é um problema que afeta a Arena Amazônia, em Manaus. Primeiro, o Tribunal de Contas da União (TCU) detectou superfaruramento na obra, que ainda está na fase de escavação e terraplenagem. Em uma amostra de contratos de 200 milhões de reais, o TCU detectou um sobrepreço de 71 milhões de reais. Logo depois, nova constatação: a capacidade do novo estádio, bancado pelo governo do estado, é ridiculamente maior do que requer a torcida da região. É claro que, se uma seleção ilustre, como a da Itália, jogar lá no Mundial, a lotação máxima, de 44 500 lugares, pode ser completada. Mas e depois? A média de público do campeonato amazonense é inferior a 1000 pagantes por jogo. A partida que atraiu mais gente neste ano foi a final do primeira rumo do Amazonense, entre Nacional e Penarol, com 2 869 testemunhas. É muito pouco para justificar o investimento - público - de quase 500 milhões de reais, sem falar nos gastos futuros com a manutenção.
Melhor seria ter deslocado a sede amazônica para Belém, no Pará, onde há mais público. Mas a escolha das sedes da Copa ficou longe de obedecer a critérios exclusivamente técnicos. Prefeitos e governadores de todo o país pressionaram a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a entrar na festa. Quem tinha padrinhos mais fones levou. Como resultado, ficou decidido que o evento terá doze sedes, quando oito, no máximo, seriam suficientes. Esse número reduziria em até 33% os custos do torneio.
Nada é tão grave, no entanto, quando a situação de três sedes: São Paulo, Natal e Curitiba. Até agora, não foi gasto um único centavo em seus estádios. No caso paulista a CBF quer que os jogos, incluindo a partida de abertura, sejam disputados no Estádio do Corinthians que ainda não existe. Ninguém sabe quem vai pagar pela obra, e a cada dia surge novas dificuldades. Primeiro, foram dutos da Petrobrás descobertos sob o terreno onde ficaria um lance de arquibancada. Na semana passada, revelou-se que será preciso canalizar um córrego que existe por lá. A cada entrave descoberto, sobem os custos da obra - hoje na casa de 1 bilhão de reais, o que o toma o estádio mais caro do Brasil. Sem saída à vista, na última semana a presidente Dilma Rousseff telefonou para o seu antecessor e pediu-lhe que tentasse convencer a Odebrecht, empreiteira indicada pelo próprio para tocar o projeto, a baixar o orçamento. Ainda não houve avanços, mas a empresa promete começar os trabalhos na semana que vem. Por enquanto, na área reservada, há apenas mato.
Em Natal, o Estádio Machadão dará lugar, em teoria, à Arena das Dunas. Mas a velha estrutura segue intacta. Será preciso demoli-la, para depois começar do zero o novo projeto. Em Curitiba, o Atlético do Paraná teria de pagar 130 milhões de reais para adequar a Arena da Baixada às exigências da Fifa, mas o clube só aceita desembolsar 45 milhões de reais. Quer que a administração estadual e a prefeitura, que já haviam concordado em financiar parte do projeto, arquem com mais esse papagaio. O governo finge que a bola não está com ele. "Os paranaenses podem ficar tranquilos que tudo está no cronograma e vamos cumprir todos os prazos", diz Mario Celso Cunha, secretário estadual para Assuntos da Copa de 2014. Como se vê, os gestores das obras parecem não ter pressa em resolver os problemas. Mas deveriam. "É evidente que apenas as cidades com a infraestrutura adequada para sediar partidas da Copa do Mundo estarão aptas para realmente receber os jogos. Se esse não for o caso de alguma cidade em 2014, ela será excluída da competição", disse a VEJA o francês Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa. Pelas regras da entidade, tanto aeroportos quanto estádios têm de estar tinindo, no máximo, seis meses ano antes do torneio.
Tudo somado, o quadro geral é o seguinte: a três anos da Copa, o Brasil só tem um estádio com execução orçamentária adequada para ficar pronto tempo de ser usado na Copa de 2014. Em outros oito, é preciso acelerar o investimentos para evitar uma tragédia. Dos três restantes, que ainda nem começaram, um terá de ser reformado e dois serão feitos a partir do zero. No capítulo de aeroportos, dos treze questão no projeto Copa, só seis começaram a ser reformados (veja o quadro na pâg. 100). Quando se fala das obras de mobilidade urbana que foram pr metidas, o caso é ainda pior. Das cinquenta anunciadas, só quatro tiveram início. Com esse quadro, é possível afirmar que hoje o Brasil está mais atrasado para a Copa do Mundo do que a África do Sul no período equivalente. Lá, naquela altura, todos os estádios integralmente novos já haviam começado a ser erguidos. As obras aeroportuárias estavam bem encaminhadas, e cidades como Johannesburgo haviam sido transformadas em canteiros de obras a céu aberto.
Estar atrás da África do Sul, no entanto, não significa, para o Brasil, não poder recuperar o tempo perdido. O diagnóstico publicado nesta reportagem revela a situação atual dos estádios. Se o ritmo dos investimentos aumentar daqui para a frente, a Copa estará garantida. A questão, no entanto, não pode ser adiada nem mais um dia. Mesmo porque a lentidão, aliada à desorganização. tem tudo para desembocar num sorvedouro desmedido de recursos públicos, como ocorreu com os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio. Na ocasião, observou-se exatamente o mesmo roteiro que se vê agora: quase todas as obras atrasaram. Diante disso, foi preciso abrir os cofres do governo federal para evitar um vexame internacional. O orçamento final do Pan ficou em 4 bilhões de reais, dez vezes a previsão inicial. De todos os gastos da União, mais de 70% foram liberados nos seis meses anteriores ao evento.
Questionado por VEJA sobre a execução de apenas 7,5% do orçamento dos estádios, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, discordou que haja atraso nos trabalhos. Segundo ele, é normal que no início das obras a execução seja mais lenta do que no final. "Todos os projetos estão caminhando de forma satisfatória, só precisamos acelerar a questão de São Paulo." O otimismo é uma virtude, mas saber reconhecer um problema quando se está diante dele - ao menos no caso de gestores encarregados de uma tarefa da magnitude da Copa do Mundo - é uma obrigação. 5 razões para o atraso
A falta de planejamento é a principal, mas não é a única responsável pela lentidão nas obras da Copa de 2014
1 Escolha política das sedes
Para agraciar o maior número de compadres, o Comitê Organizador Local convenceu a Fifa a escolher doze cidades-sede para a Copa no Brasil, quando apenas oito seriam suficientes
2 Não há quem cobre
Não existe um único órgão com poderes para gerenciar, fiscalizar e cobrar a execução dos projetos da Copa, que estão a cargo de prefeituras, estados, autarquias e clubes. Na África do Sul, o governo central chamou a si essa responsabilidade. Arcou com 98% dos gastos e controlou todo o cronograma
3 Projetos malfeitos
Como a maior parte das obras que usam dinheiro público, as da Copa partiram de projetos mambembes que, como tais, exigem remendos depois. Em Brasília, por exemplo, o estádio não previa ítens básicos como gramado, traves e iluminação - tudo isso ainda terá de ser incluído, o que aumentará custos e potencializará atrasos
4 O dinheiro não aparece
Apenas 2,5% dos 23,7 bilhões de reais previstos para ser investidos nas obras de infraestrutura da Copa foram gastos até agora. No caso dos estádios, o BNDES diz que segura o dinheiro porque os responsáveis pelas obras não vêm cumprindo as condições contratuais. Como não há um órgão que centralize o gerenciamento dessas obras, tudo gira em círculo - a nada anda para a frente
5 Estão fazendo corpo mole
Muitos gestores de obras sabem que, como a Copa será prioridade do Brasil em 2014, às vésperas do evento o governo despejará dinheiro nos projetos que ainda estiverem inconclusos. E sabem também que investimentos "emergenciais" saem bem mais caro para os cofres públicos. No Pan-Americano de 2007, no Rio, o conjunto de obras finalizadas em cima da hora, custou 4 bilhões de reais - dez vezes a previsão inicial
Ainda pior do que os estádios...
Nuvens negras rondam os aeroportos brasileiros. Apenas seis dos treze terminais localizados nas regiões que receberão jogos da Copa começaram a ser reformados. Para piorar, o ritmo das obras iniciadas é ainda mais lento do que o verificado nos estádios. O projeto mais portentoso - e um dos mais atrasados é a construção do terceiro terminal do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
É uma obra crucial para o sucesso do torneio: será por lá que a maior parte dos turistas chegará ao país. E será a partir daquela pista que eles levantarão voo rumo a outros estados. O novo terminal e as obras complementares custarão 1,2 bilhão de reais, mas até agora só foram investidos 30 milhões de reais, ou 2,5% do valor previsto. No Galeão, no Rio de Janeiro, a reforma está orçada em 687 milhões de reais. Dessa quantia, foram liberados 64 milhões desde 2008, quando começaram as obras. Nesse ritmo de execução orçamentária, o terminal só ficará pronto vinte anos depois da final da Copa.
"Não há razão lógica que explique a lentidão crônica nas obras aeroportuárias brasileiras. Em outros países elas acontecem de forma muito mais célere", diz o comandante Ronaldo Jenkins, diretor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias. Ele tem razão. Recentemente, a pista principal do Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, foi totalmente reconstruída. A obra levou menos de quatro meses até a entrega. Não passou pela cabeça de nenhum engenheiro americano que ela pudesse se estender por anos a fio. Já no Brasil, o tempo médio gasto para reformar um aeroporto é de 36 meses. "Os aeroportos são uma de nossas maiores preocupações", diz o francês Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa. "Esperamos que, com a privatização de alguns deles, o processo receba o impulso necessário."
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão ligado à Presidência da República, diz que dez dos treze aeroportos não ficarão prontos para a Copa. Com uma agravante: mesmo que sejam entregues, dez deles já estariam operando em "situação crítica", ou seja, acima de sua capacidade nominal, em 2014. Isso significa que os projetos subestimaram o crescimento da demanda nacional por passagens aéreas. Um dos casos mais eloquentes é o do Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. As obras de reforma nem sequer começaram, mas o Ipea acredita que, em 2014, seu movimento será 25% superior ao estimado no projeto que será seguido. Isto é, mesmo que a obra seja feita a toque de caixa, o aeroporto precisará de uma segunda reforma quando a primeira for entregue.
“Vocês têm muito a fazer”
Principal responsável pelo Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, o executivo Danny Jordaan esteve à frente de todas as obras realizadas por seu país para receber o torneio mundial de futebol - um trabalho coroado de sucesso. Atualmente, Jordaan é vice-presidente da Associação Sul-Africana de Futebol. De Johannesburgo, onde mora, ele falou a VEJA por telefone.
Ainda é possível recuperar o atraso das obras brasileiras?
Estive aí em novembro, muita coisa deve ter mudado desde então, o que eu posso afirmar é que vocês têm muito mais a fazer do que nós tivemos. Além de investir em estádios, centros de treinamento, hotéis e tecnologia da informação, é preciso lembrar que, quanto mais cidades-sede um país tem - nós tivemos nove, enquanto vocês optaram por doze -, maior é a infra-estrutura necessária. Afora isso, o Brasil é um país de dimensões continentais e tem de investir muito dinheiro em rodovias, trens e, principalmente, aeroportos.
Havia um controle eficiente das obras por parte do Comitê Organizador na África do Sul?
Sim. Fazia parte das prerrogativas do comitê monitorar e intervir para ter absoluta certeza de que tudo estava nos eixos. Tínhamos vários sistemas de planejamento e gestão, além de equipes técnicas para inspecionar as obras toda as semanas Entregamos tudo a tempo.
O que é preciso fazer para que a Copa deixe um legado positivo para um país?
É preciso ter em mente que a Copa do Mundo não é feita apenas de estádios. Antes da competição, nossos portos, aeroportos, rodovias e trens estavam em frangalhos. Para receber bem os turistas e permitir que os times e os torcedores chegassem aos locais das competições sem contratempos, planejamos a reforma de todas essas estruturas e conseguimos executá-las dentro dos prazos. O aeroporto da Cidade do Cabo, por exemplo, estava quase 50% pronto três anos antes da Copa do Mundo. Foi uma excelente oportunidade para melhorar as condições da população e estender os benefícios da Copa para além do seu término.
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Presidente do Instituto de Sociologia da China afirma, no Ipea, que trabalhadores do interior são os mais satisfeitos com o governo
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A estratégia, discutida no Ipea, começou com uma atuação regional
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Gargalos e demandas da Infraestrutura Portuária e os Investimentos do PAC
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Portal iG (São Paulo): Crescimento econômico agrava "apagão" profissional
Pesquisa aponta que 69% das empresas enfrentam dificuldades por falta de mão de obra qualificada
Quem procura uma vaga no mercado de trabalho em muitos casos tem mais oportunidades para escolher. Mas, por outro lado, as organizações têm enfrentado problemas em relação à qualificação desses profissionais.
Segundo a Sondagem Industrial Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada em abril deste ano, 69% das empresas enfrentam dificuldades por falta de mão de obra qualificada. O principal impacto, de acordo com a pesquisa, recai sobre a produtividade e a qualidade dos produtos. Do total das companhias consultadas, 52% afirmam que o maior desafio é a baixa qualidade da educação básica. Para resolver essa questão, 78% das empresas avaliadas afirmam qualificar os trabalhadores na própria companhia.
De acordo com André Calixtre, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a falta de mão de obra qualificada é setorializada. "No geral, em muitas áreas temos um excedente de mão de obra, mas em alguns setores específicos, como a área de engenharia, há uma grande escassez."
Verônica Ahrens, sócia da consultoria de gestão de carreiras Crescimentum, afirma que o principal fator para essa falta de mão de obra qualificada é o aquecimento da economia. "O faturamento das empresas vem crescendo a cada ano. Com isso, surgem muitas oportunidades, mas não há muitos profissionais formados e preparados para desempenhar as funções."
Para isso, além de o profissional se especializar, também é preciso que as empresas tenham um papel mais forte na formação de seus líderes. "Se o chefe desenvolve, inspira e ajuda o funcionário a crescer, dificilmente ele sairá da empresa. Mas, se o líder não faz isso, fica muito mais fácil as organizações perderem esses poucos profissionais qualificados", afirma Verônica. Isso porque eles acabam trocando de emprego e, muitas vezes, por uma pequena diferença de salário.
Segundo Verônica, esse problema contribui para a alta rotatividade nas empresas. "As pessoas têm muita oferta. Se não está se sentindo reconhecido naquele lugar, ele sai e em seguida consegue outro emprego." Por isso, um dos maiores investimentos das organizações tem sido, segundo a consultora, na formação de líderes para reter os profissionais qualificados.
Qualificação
"O funcionário pode não ter o conhecimento técnico, mas muitas atividades ele aprende no seu dia a dia, se alguém estiver disposto a ensiná-lo", acredita Verônica. Portanto, as empresas também podem qualificar esses profissionais. E é essa própria capacitação que gera a motivação para que ele continue na companhia.
O problema da qualificação também vem de uma educação de base. "Muitas vezes, as escolas públicas, infelizmente, não suprem as necessidades das pessoas", ressalta Verônica.
No entanto, na avaliação de Calixtre, apesar de a educação ser importante para a qualificação do trabalhador e para a formação do cidadão, o aumento dos postos de trabalho é mais determinante para o sucesso do profissional. Calixtre aconselha que o profissional busque fazer cursos técnicos, o que acelera seu processo de entrada no mercado de trabalho. "A educação sempre vai ajudar, mas o que determina é a existência de vagas."
Setores
Na avaliação de Verônica, os setores que mais enfrentam esse problema são os de engenharia, construção civil e produção. "Há uma grande falta de pessoas em níveis mais técnicos." Em produção, por exemplo, há alguns polos nos quais o crescimento está levando as fábricas a trazer profissionais de outros Estados. "A população da região não consegue atender à demanda das indústrias por mão de obra."
Segundo Calixtre, a diferença da falta de mão de obra qualificada entre os setores é explicada pelo dinamismo heterogêneo da economia. A construção civil, por exemplo, cresce muito mais do que os outros setores. Por isso, nessa área a falta de mão de obra qualificada é maior. "Por ser um setor que se aqueceu muito rapidamente, o estoque de mão de obra especializada se esgotou. Nesse segmento, a maior ausência é de nível técnico."
Uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral com 130 empresas de grande porte no Brasil aponta que 52% enfrentam dificuldades na contratação de profissionais na área de produção e "chão de fábrica".
Calixtre explica que esse é um dos motivos do Ministério da Educação ter criado o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec): atender a essa demanda por mão de obra qualificada em determinadas áreas.
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Rodrigo Pereira, técnico da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais, explica que regiões brasileiras foram atingidas de forma diferente pela crise
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Presidente do Ipea, Marcio Pochmann, comenta ganho de produtividade na administração pública
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INSTITUCIONAL
À Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas compete a promoção e a realização de estudos, pesquisas e demais ações necessárias ao cumprimento da missão institucional do Ipea em questões relacionadas às áreas de acompanhamento e análise conjuntural, comércio exterior e economia internacional, finanças públicas, condução da política monetária, economia financeira, articulação entre o regime cambial e monetário e questões relacionadas à trajetória de crescimento e desenvolvimento econômico.
QUEM SOMOS
Diretor João Sicsú joao.sicsu@ipea.gov.br
---------------------------------------------------------------------------------------------------- Diretora-adjunta Denise Gentil denise.gentil@ipea.gov.br
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Assessor Renaut Michel michel.silva@ipea.gov.br
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Assessor Nilo Gomes
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Coordenadores: - Roberto Messenberg - Ajax Moreira - Claudio Hamilton - Miguel Bruno - Salvador Werneck - Honorio Kume
FALE COM A DIMAC
Diretoria de Estudos Macroeconômicos - Dimac Av. Presidente Antonio Carlos, 51 - 16º andar - Centro 20020-010 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Fone: (5521) 3515-8667/8735/8736/8737 Fax: (5521) 3515-8640
Secretárias da Dimac
Yolanda Andrade yolanda.andrade@ipea.gov.br
Jaqueline Carvalhaes de Sá jaqueline.carvalhaes@ipea.gov.br
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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) é uma fundação pública federal vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Suas atividades de pesquisa fornecem suporte técnico e institucional às ações governamentais para a formulação e reformulação de políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiros. Os trabalhos do Ipea são disponibilizados para a sociedade por meio de inúmeras e regulares publicações e seminários e, mais recentemente, via programa semanal de TV em canal fechado.
Presidente Marcio Pochmann presidente@ipea.gov.br Economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com especialização em ciências políticas e em relações do trabalho. É doutor em economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Docente da Unicamp desde 1995, Pochmann é professor livre docente licenciado na área de economia social e do trabalho e também pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Unicamp desde 1989. Foi diretor-executivo do centro entre 1997 e 1998. Também já foi consultor do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e de organismos multilaterais das Nações Unidas, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Foi ainda secretário municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade de São Paulo entre 2001 e 2004. Já escreveu e organizou mais de 30 livros, entre eles A Década dos Mitos, vencedor do Prêmio Jabuti na área de economia em 2002, e a série Atlas da Exclusão no Brasil.
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Chefe de Gabinete Pérsio Marco Antônio Davison persio@ipea.gov.br
Economista pela Universidade de São Paulo (1970), possui doutorado de IIIº ciclo pela Universidade de Paris I - Iedes na área de desenvolvimento regional e curso de pós-graduação em administração financeira - Fipe-FGV. É técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea desde 1973. Exerceu vários cargos de direção e chefia no instituto e em diversos órgãos do serviço público federal, assumindo em 2003 a chefia de gabinete.
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Diretor de Estudos Macroeconômicos João Sicsú joao.sicsu@ipea.gov.br
É diretor da Diretoria de Estudos Macroeconômicos do Ipea, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ) onde lecionava disciplinas Macroeconomia e Economia Monetária nos cursos de graduação, mestrado e doutorado. Graduou-se em economia na Faculdade de Economia e Administração da UFRJ (FEA-UFRJ). Concluiu seus estudos de doutorado no IE-UFRJ. É pesquisador nível 1 do CNPq. Já orientou diversas teses de mestrado e doutorado. Foi professor do Departamento de Economia da Universidade Federal Fluminense entre 1998 e 2002.
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Diretora-adjunta de Estudos Macroeconômicos Denise Gentil denise.gentil@ipea.gov.br
Doutora em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; professora e pesquisadora nas áreas de Macroeconomia e Economia do setor público do Instituto de Economia da UFRJ.
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Assessor de Estudos Macroeconômicos Renaut Michel Barreto e Silva michel.silva@ipea.gov.br
Doutor em economia pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro; professor universitário, começou a carreira na Universidade Cândido Mendes, onde foi Superintendente Acadêmico e Administrativo da Unidade Ipanema (2004/2005) e Diretor da Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas da Unidade Centro (2006/2007).
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Diretor de Estudos Sociais Jorge Abrahão de Castro jorge.abrahao@ipea.gov.br
Possui graduação em estatística pela Universidade de Brasília (UnB, 1979), e doutorado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp, 1997). É pesquisador associado da UnB e do Ipea. Tem experiência na área de economia, com ênfase em financiamento público social, atuando principalmente nos temas "financiamento da educação, políticas sociais, educação, financiamento e gasto social e gastos públicos".
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Diretor-adjunto de Estudos Sociais Helder Rogério Sant`Ana Ferreira helder.ferreira@ipea.gov.br
É cientista social (1997) e mestre em sociologia (2002) pela Universidade de São Paulo. Foi pesquisador do Núcleo de Estudos de Violência da Universidade de São Paulo (1995-2004) e concluiu especialização em Segurança Pública e Cidadania na Universidade de Brasília (2007). No Ipea desde 2004, desenvolveu trabalhos na área de direitos humanos, segurança pública e avaliação de políticas, sendo membro da Coordenação de Justiça e Segurança Pública da Diretoria de Estudos Sociais.
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Diretor de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura Marcio Wohlers de Almeida marcio.wohlers@ipea.gov.br
É doutor em economia pela Universidade de Campinas (Unicamp), onde é professor licenciado com especialização na área da economia e inovação das telecomunicações. Originariamente, graduou-se em engenharia elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Foi assessor especial do Ministério das Comunicações (2003-2005) e pesquisador da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal - Nações Unidas), no Programa Sociedade da Informação (Santiago do Chile), entre 2005 e 2007, e desenvolveu pesquisas na área do impacto regulatório da convergência tecnológica nas telecomunicações. Apresentou estudos e palestras sobre convergência e regulação no Brasil, México, Colômbia, Argentina, Peru, Chile, Costa Rica e El Salvador. É autor de várias publicações e integra o Comitê Científico da European Communications Policy Research (EuroCPR), rede europeia de pesquisadores e reguladores de telecomunicações.
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Diretora-adjunta de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura Fernanda De Negri fernanda.denegri@ipea.gov.br
Doutora em ciência econômica pela Universidade Estadual de Campinas (2007) e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Foi pesquisadora do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (Neit-Unicamp) e assessora especial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) entre 2007 e 2009. Tem experiência na área de economia internacional e economia industrial, atuando principalmente em temas relacionados ao comércio exterior brasileiro, empresas estrangeiras e inovação tecnológica. Recebeu o prêmio BNDES de economia, em 2003, com a dissertação de mestrado "Desempenho comercial das empresas estrangeiras no Brasil".
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Diretora de Estudos Regionais e Urbanos Liana Maria da Frota Carleial liana.carleial@ipea.gov.br
Economista, mestre em economia pelo Caen da Universidade Federal do Ceará (UFC), doutora em teoria econômica pela Universidade de São Paulo (USP), com estágio de pós-doutorado na Université Paris XIII, no Centre de Recherche en Économie Industrielle (CREI), na França. Foi presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social-Ipardes no período 2003-2004 e professora visitante na Faculté d´Économie et Gestion de l´Université de Picardie Jules Verne (Amiens-França) no período 2005-2006. É professora titular licenciada da Universidade Federal do Paraná e pesquisadora do CNPq.
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Diretor-adjunto de Estudos Regionais e Urbanos Bruno Cruz bruno.cruz@ipea.gov.br
Graduado em economia pela Universidade de Brasília (UnB) em 1994, fez mestrado em economia também pela UnB (1997), além de doutorado (2005) na Université Catholique de Louvain, na Bélgica. É pesquisador do Ipea desde 1996. Foi ainda consultor da Unesco para o Ministério da Saúde. Produziu diversos estudos de viabilidade econômica, como, por exemplo, para laboratórios públicos de produção de medicamentos de uso contínuo e para desenvolvimento de critérios de alocação de recursos do Profae (Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem).
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Diretor de Cooperação e Desenvolvimento Mário Lisboa Theodoro mario.theodoro@ipea.gov.br
Formado em ciências econômicas pela Universidade de Brasília (UnB), é mestre em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (CME/PIMES). Doutor em economia pela Université Paris I - Sorbonne. É pesquisador-associado ligado ao Mestrado em Política Social da UnB desde 1999, foi técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea de 1986 a 2003 e pertence ao quadro de consultores legislativos do Senado Federal desde 2003.
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Diretor-adjunto de Cooperação e Desenvolvimento Renato Lóes renato.loes@ipea.gov.br
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Diretor de Administração e Finanças Fernando Ferreira fernando.ferreira@ipea.gov.br
Economista, formado pela Universidade de Brasília e pós-graduado em gestão da qualidade de serviços pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Atuou na modernização institucional da Secretaria do Tesouro Nacional de 1997 a 2005, desenvolvendo projetos nas áreas de planejamento estratégico, racionalização de processos, implantação do sistema Tesouro de Capacitação, gestão de desempenho (sistemas de avaliação individual e institucional) e risco operacional. De 2005 a 2007, ocupou os cargos de assessor e diretor de programa da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda e desenhou o Programa de Fortalecimento Institucional daquele órgão, desenvolvendo projetos nas áreas de tecnologia de informação (planejamento estratégico de TI), reformatação do modelo de carreira do Ciclo de Gestão, modernização e revisão estratégica da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (SPOA), metodologia de avaliação de maturidade de sítios e intranet.
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Coordenador-geral de Orçamento e Finanças Diretor-substituto de Administração e Finanças
Geová Parente Farias geova.farias@ipea.gov.br
Especialista em auditoria interna e externa, é formado em administração de empresas pela Universidade Católica de Brasíila (1996). Foi diretor financeiro do Serviço Especial de Bolsas de Estudos do Ministério do Trabalho (1984-1989) e assessor do secretário de Administração Geral e presidente da Comissão Permanente de Licitação do Ministério de Minas e Energia (1992-1993). Posteriormente, entrou para o Capes/MEC, onde foi coordenador de Orçamento e Finanças, implementou a tesouraria, prestação de contas e contabilidade da Fundação Capes, além do setor de auditoria. Lá, foi auditor-chefe de 1995 a 2005. Em 2006, tornou-se coordenador de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, responsável pela concessão e pagamento de projetos de fomento à pós-graduação e bolsas de estudos de 28 mil bolsistas em todo o Brasil.
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Assessor-chefe de Comunicação Daniel Castro daniel.castro@ipea.gov.br
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Procuradora-chefe do Ipea Carolina Scherer - Procuradora Federal carolina.scherer@ipea.gov.br
Graduada em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, pós-graduada em direito constitucional pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Exerceu suas atividades de procuradora federal no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e ocupou o cargo de assessora jurídica junto à Consultoria Jurídica do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
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Ouvidor do Ipea Antonio Semeraro Rito Cardoso antonio.rito@ipea.gov.br
Economista, mestre em administração pública pela EBAPE/FGV e especialista em ciências políticas. É técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea e servidor desde 1976. Ocupou vários cargos diretivos no Ipea e na Administração Pública. Criador da Ouvidoria do Ipea e seu primeiro ouvidor - maio de 2004 a setembro de 2006. Membro da Comissão de Ética do Instituto. É Filiado à Associação Brasileira de Ouvidores/Ombudsman (ABO) e à Associação Nacional de Ouvidores Públicos (Anop).
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Institucional
Diretoria de Desenvolvimento Institucional - Dides
A Diretoria de Desenvolvimento Institucional (Dides) é a unidade responsável pela condução e normatização das ações administrativas, competindo-lhe planejar, coordenar e supervisionar a execução das atividades relacionadas com os sistemas federais de organização e modernização administrativa; recursos de tecnologia da informação; recursos humanos; orçamento; finanças e contabilidade; e serviços gerais.
Diretor André Sampaio Zuvanov andre.zuvanov@ipea.gov.br Mestre em Administração de Empresas, pós-graduado em Gestão Empresarial (MBA) e Bacharel em Ciência da Computação. Ao longo de sua carreira profissional, nos setores público e privado, atuou em gestão estratégia de tecnologia da informação, planejamento estratégico, gestão de projetos e gestão de processos. No Ipea, atuou na Assessoria de Planejamento, foi Coordenador-geral de Tecnologia da Informação e Comunicações, liderou o Escritório de Projetos e Processos.
Diretor substituto Carlos Roberto Paiva da Silva carlos.paiva@ipea.gov.br (61) 2026-5252
Coordenações
Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGPES) Leônidas Pires Neto leonidas.neto@ipea.gov.br (061) 2026-5343
Divisão de Administração de Pessoal (DVAPE) Cleber Alberto Barbosa cleber.barbosa@ipea.gov.br (061) 2026-5365
Serviço de Benefícios (SEBEN) Luis Carlos de Sena luis.sena@ipea.gov.br (061) 2026-5111
Serviço de Cadastro (SECAP) Edson Raimundo Zacarias Edson.zacarias@ipea.gov.br (061) 2026-5047
Divisão de Capacitação (DVCAD) Osmar Gomes de Mesquita osmar.mesquita@ipea.gov.br (061) 2026-5365
Serviço de Capacitação e Treinamento (SECAT) Sidrach Dantas de Morais sidrach.morais@ipea.gov.br (061) 2026-5607 Coordenação-Geral de Planejamento, Gestão Estratégica e Orçamento (CGPGO) Carlos Roberto Paiva da Silva cgpgo@ipea.gov.br (061) 2026-5252 Coordenação de Orçamento e Finanças Marinésia Lemos Souto cgpgo@ipea.gov.br (061)2026-5415 Serviço de Contabilidade (SECON) Luiz Guilherme Ferreira Deud secon@ipea.gov.br (061) 2026-5284/5370
Serviço de Orçamento e Finanças (SEORF) Manoel Missias Barboza seorf@ipea.gov.br (061) 2026-5196
Coordenação Geral de Serviços Corporativos e Apoio à Pesquisa (CGCAP) Marinésia Lemos Souto marinesia.souto@ipea.gov.br (61) 2026-5415
Divisão de Apoio à Pesquisa (DVPEQ) Paulo Alberto Cordeiro dvpeq@ipea.gov.br (61) 2026-5551
Divisão de Compras e Contratos (DVCOC) Manoel de Ribamar Cardoso Barroso manoel.barroso@ipea.gov.br (061) 2026-5671/5351
Núcleo de Suporte ao Deslocamento de Pessoas no País e no Exterior (NUPEX) Marcelo Augusto Vieira /Maria Elenice passagens@ipea.gov.br (061) 2026-5377
Serviço de Almoxarifado e Patrimônio (SEALP) Joaquim Alves Brandão Primo joaquim.primo@ipea.gov.br (061) 2026-5383/5362
Serviço de Atividades Gerais (SEAGE) Armando Miotelo Filho armando.miotelo@ipea.gov.br (061) 2026-5248/5048
Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação e Comunicação (CGTIC) Paulo Augusto Moda Lari paulo.lari@ipea.gov.br (61) 2026-5288/5169
Divisão de Infraestrutura de Tecnologia (DVITI) Thiago Andrade de Castro thiago.castro@ipea.gov.br (61) 2026-5274
Divisão de Sistemas de Informação (DVSIS)
Gustavo Jardim Portella gustavo.portella@ipea.gov.br (61) 2026-5267
Unidade Descentralizada do Rio de Janeiro
Coordenação de Administração (COADM) Andrea Bossle andrea.bossle@ipea.gov.br (21) 3515-8600/8601
Serviço de Administração, Convênios e Contratos (SEACC) Isabel Virgínia de Alencar Pires compras-rj@ipea.gov.br (21) 3515-8690/3515-8595
Serviço de Gestão de Pessoas (SEGEP) Maria Fernanda Mesquita Pessoa fernanda.pessoa@ipea.gov.br (21) 3515-8674/3515-8596
Serviço de Informática (SEINF) Jorge Luís Morandi jorge.morandi@ipea.gov.br (21) 3515-8745
Serviço de Orçamento e Finanças (SEEOF) Jorge Acácio jorge.acacio@ipea.gov.br (21) 3515-8703/3515-8325
FALE COM A DIDES
Seps - Setor de Edifícios Públicos Sul 702/902, Bloco C, Centro Empresarial Brasília 50 - Torre B, 1º andar, Asa Sul
Brasília - DF – Brasil Fone: (55 61) 2026- 5008
Gerência Regional de Administração e Gestão do Ipea no RJ(GERAG) Av. Presidente Vargas, 730, 16° andar – Torres 3 e 4 - Ed. Bacen Rio de Janeiro - RJ – Brasil Fone: (55 21) 3515-8600
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A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.E quanto mais cedo houver o diagnóstico, maiores as chances de cura
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Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - Dirur
A atuação da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur) tem como foco a promoção e realização de estudos e pesquisas diretamente relacionados com a definição de estratégias de apoio à formulação e execução das políticas regional e urbana e seus respectivos instrumentos, mais especificamente sobre as questões de desenvolvimento nas esferas regional e intraurbana, as relações entre estabilidade macroeconômica e o crescimento econômico de longo prazo, assim como sobre finanças públicas e política fiscal. Incumbe-se a Dirur de subsidiar as políticas setoriais voltadas para atenuação das desigualdades regionais, superação dos problemas urbanos, e o fomento do crescimento e desenvolvimento regional e urbano.
Diretor Nilo Luiz Saccaro Junior nilo.saccaro@ipea.gov.br
Técnico em Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) desde Out/2009. Chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea e coordenador do IpeaData-Lab entre Set/2018 e Set/2019. Assessor Técnico na ASTEC-IPEA entre Ago/2017 e Ago/2018. Técnico em Regulação de Petróleo e Derivados, Gás Natural e Biocombustíveis na Agência Nacional do Petróleo (ANP) entre Set/2008 a Out/2009. Possui graduação e mestrado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo e especialização em Defesa da Concorrência e Direito Econômico pela Fundação Getúlio Vargas. Foi editor do Boletim Regional, Urbano e Ambiental do Ipea. Publicou mais de 50 trabalhos nas áreas de genética, meio ambiente e avaliação de políticas públicas.
Diretor-adjunto Bolívar Pêgo Filho bolivar.pego@ipea.gov.br
Economista, 1978 [Conselho Regional de Economia (CORECON) - 11ª Região, Distrito Federal (DF), 1984]. Pós-graduado em Energia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), 1991. Técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) desde 1980. Coordenador-Geral de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea. Diretor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea de 31/janeiro a 1/fevereiro/2019. Coordenador de Estudos em Desenvolvimento Urbano do Ipea de agosto/2018 a fevereiro/2019. Coordenador de Desenvolvimento Urbano do Ipea de agosto/2009 a julho/2011. Coordenador técnico-financeiro da Comissão SEPLAN/Energia (CSE) no âmbito do Programa de Mobilização Energética (PME) da Presidência da República (PR) 1983-1987. Temas de pesquisa: integração sul-americana, desenvolvimento urbano, financiamento para o desenvolvimento, infraestrutura econômica (energia e transportes) e finanças públicas.
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Seps - Setor de Edifícios Públicos Sul 702/902, Bloco C, Centro Empresarial Brasília 50 - Torre B, 4º andar - Ala A, Asa Sul
Brasília - DF – Brasil Fone: (55 61) 2026-5299/5327/5412
Av. Presidente Vargas, 730, 19° andar – Torres 3 e 4 - Ed. Bacen Rio de Janeiro – RJ – Brasil Fone: (55 21) 3515-8549
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