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MSN: Dilma anuncia criação de 'PAC' contra a miséria
O governo da presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira a criação de um programa de erradicação da pobreza extrema no Brasil, que terá, segundo o Planalto, os moldes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O grupo de trabalho terá a participação de oito ministérios, mas será comandado pela ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social.
Por enquanto, Campello só adiantou que 'a ideia é construir um programa de investimentos baseado na inclusão produtiva e na ampliação da rede de benefícios da transferência de renda'.
Em coletiva após a primeira reunião interministerial do novo programa, Campello falou que foi montado um comitê gestor do projeto e que Dilma quer um modelo de gestão como o do PAC, 'com metas claras'.
'Vamos organizar o desenho geral do programa para apresentar à sociedade (...) e apresentar metas para que vocês (jornalistas) possam nos cobrar', afirmou a ministra.
Ela e a secretária-executiva do programa, Ana Fonseca, disseram que o projeto ainda não tem nome, mas que 'não é um Fome Zero, não é uma soma de programas'.
A erradicação da miséria foi citada por Dilma, em seu discurso de posse, como uma das prioridades de seu governo.
Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em dados divulgados em meados de 2010, 13,1 milhões de brasileiros ainda vivem na pobreza extrema (com renda domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo mensal).
Participaram da reunião com Dilma, além de Campello, os ministros Guido Mantega (Fazenda), Antonio Palocci (Casa Civil), Miriam Belchior (Planejamento), Alexandre Padilha (Saúde), Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), Fernando Haddad (Edução) e Mário Negromonte (Cidades).
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O Globo On Line (RJ): Dilma anuncia criação de 'PAC' contra a miséria
O governo da presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira a criação de um programa de erradicação da pobreza extrema no Brasil, que terá, segundo o Planalto, os moldes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O grupo de trabalho terá a participação de oito ministérios, mas será comandado pela ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social.
Por enquanto, Campello só adiantou que "a ideia é construir um programa de investimentos baseado na inclusão produtiva e na ampliação da rede de benefícios da transferência de renda".
Em coletiva após a primeira reunião interministerial do novo programa, Campello falou que foi montado um comitê gestor do projeto e que Dilma quer um modelo de gestão como o do PAC, "com metas claras".
"Vamos organizar o desenho geral do programa para apresentar à sociedade (...) e apresentar metas para que vocês (jornalistas) possam nos cobrar", afirmou a ministra.
Ela e a secretária-executiva do programa, Ana Fonseca, disseram que o projeto ainda não tem nome, mas que "não é um Fome Zero, não é uma soma de programas".
A erradicação da miséria foi citada por Dilma, em seu discurso de posse, como uma das prioridades de seu governo.
Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em dados divulgados em meados de 2010, 13,1 milhões de brasileiros ainda vivem na pobreza extrema (com renda domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo mensal).
Participaram da reunião com Dilma, além de Campello, os ministros Guido Mantega (Fazenda), Antonio Palocci (Casa Civil), Miriam Belchior (Planejamento), Alexandre Padilha (Saúde), Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), Fernando Haddad (Edução) e Mário Negromonte (Cidades).
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Obra organizada pelo Ipea e Socicom será lançada na terça-feira,11, com a presença de especialistas e acadêmicos
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Dados mostram que grande parte da população no Brasil ainda não possui conta bancária
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Extra (RJ): Institutos econômicos e governamentais divergem sobre linha de miséria no país Por Antero Gomes e Marcelo Dias O casal Simone e Isaias, de 35 e 43 anos, não tem noção precisa de preços, de datas e de renda. Analfabetos, os dois moram, com seis filhos, na última casa de tijolos sem emboço de um brejo em Japeri. Também desconhecem os cálculos que os incluem nas estatísticas de miseráveis do país. Uma matemática que, no fim das contas, nem é tão exata assim. Em pleno século 21, após 510 anos de subnutrição e mortes decorrentes da pobreza, o governo e institutos econômicos ainda não conseguiram chegar a um consenso sobre a linha oficial de miséria no Brasil.
Para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), viver na pobreza extrema na Região Metropolitana do Rio, onde as cidades do Rio e Japeri estão localizadas, é ter que passar um mês com R$ 112, 06 (por pessoa). Para a Fundação Getúlio Vargas (FGV), R$ 144. Filha de pais ignorados em hora ignorada, Simone acha que ser miserável "é viver o resto da vida de roupas dadas pelos outros". Ser pobre não é nada, ela arremata, num tom de cansaço.
A alguns quilômetros dali, numa casa sem escritura e sem número, em que o teto do único banheiro ameaça desabar, o zelador William, de 36 anos, olha para os sete filhos e enteados com os pés sujos de lama e lixo e dá sua própria definição: "Ser pobre é ridículo; eu odeio; o pobre hipócrita diz que está tudo bom, mas não está. Que hipocrisia é essa?". A renda per capita da família é de R$ 79,33, abaixo da linha estipulada pelo Ipea e pela FGV, mas acima do valor estabelecido pelo Banco Mundial, de U$ 1,25 por dia (cerca de R$ 68 por mês).
Como cada instituto adota uma metodologia diferente, o número total de miseráveis difere um do outro. Para o Ipea, o Brasil tem 13,5 milhões de pessoas na extrema pobreza. Para a FGV, são 28,8 milhões. O IBGE — que adota o valor per capita de um quarto de salário mínimo (R$ 135, atualmente) — considera que, de acordo com dados de 2007, havia 11,2% da população nessa condição (20,6 milhões). Para o Banco Mundial, seriam 9,6 milhões.
— Esse estado de privação é o da falta de renda e de muitas outras coisas. Essas pessoas precisam de esgoto? Sim, mas precisam de dinheiro para comer — define o pesquisador Sergei Soares, do Ipea.
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O GLOBO (RJ): Criação de estados prejudica contribuinte
A tradição brasileira de o Estado criar gastos e repassar a conta para o contribuinte não para de ser fortalecida. É em nome dela que, desde a estabilização da economia, com o Plano Real, em 1994, até hoje a carga de impostos sobre a sociedade subiu sete pontos de PIB, de 28,4% para 35% - o mais elevado índice no bloco de países emergentes, superior mesmo ao peso relativo dos impostos cobrados em nações do Primeiro Mundo, como Estados Unidos e Japão. O fato é conhecido, costuma ser criticado por técnicos e até mesmo políticos, mas a tradição se mantém. E está mais viva do que nunca, demonstra agora a descabida aprovação na Câmara de projetos para a realização de plebiscitos sobre o desmembramento do Pará em mais dois estados, Carajás e Tapajós. Não é difícil prever a dimensão do que este tiro de ogiva dupla contra os interesses do contribuinte e da sociedade como um todo significará em termos de gastos adicionais na montagem de Casas legislativas, governos, servidores, mordomias em geral.
A pedido do site G1, o economista Rogério Boueri, do Instituto de Planejamento de Economia Aplicada (Ipea), do governo federal, fez alguns cálculos do custo da farra. Com base em parâmetros de 2008, o economista estima que Tapajós e Carajás teriam de contar com R$2,2 bilhões e R$2,9 bilhões por ano, respectivamente, para se manter. E, projetada a arrecadação dos dois novos estados, restaria um déficit anual de R$2,1 bilhões, a ser devidamente remetido ao Tesouro. Leia-se, aos contribuintes de todas as regiões do país. Este será o preço desses projetos, como os demais do gênero inspirados na intenção de caciques políticos de contar com sua própria máquina burocrática para exercitar o clientelismo, sob os auspícios dos pagadores de impostos. Consuma-se o sonho deste tipo de político: vagas para preencher e dinheiro público para gastar.
Promulgada a atual Constituição, em 1988, foi aproveitada a desconcentração do poder político para a montagem de uma indústria de criação de municípios. Naquele ano, havia 4.180 prefeituras; em pouco tempo, brotaram de conchavos políticos regionais outras mil. Na Era FH, criaram-se alguns obstáculos para conter aquela indústria. Mesmo assim, existem hoje 5.564, a esmagadora maioria de dependentes de repasses da União. Será o futuro dos novos estados, se criados. Com o agravante de alterar, para pior, a representatividade política do Congresso, já desbalanceada pelo Pacote de Abril, do governo Geisel, em 1977, baixado, entre outros objetivos, para acabar com a proporcionalidade entre população e assentos na Câmara. A manobra ampliou a representatividade de estados menos desenvolvidos, onde o partido do regime, a Arena, reinava. A distorção foi mantida e será agravada com a expansão da bancada do Norte.
O desatino é maior, pois há outros projetos de criação de estados. Politicamente inaceitáveis e financeiramente ineptas, estas propostas, se concretizadas, só irão aumentar o já bastante elevado custo do Estado, sem qualquer benefício para a população. Se a multiplicação de municípios não equacionou problemas básicos, o mesmo também não acontecerá caso sejam acrescentados mais estados aos 27 existentes.
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CONGRESSO EM FOCO ONLINE: Órgão federal vê "grande atraso" no PAC
Um órgão ligado à Presidência da República aponta em documento algo que o discurso oficial da administração petista tem negado nos últimos anos: há "grande atraso" em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e deficiências nos balanços oficiais. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) afirma que o programa, lançado há quatro anos sob coordenação de Dilma Rousseff, representa um esforço importante, mas não suficiente, contra as deficiências do país em infraestrutura. Para o Ipea, os investimentos públicos e privados necessários em rodovias, ferrovias e portos somam R$ 339 bilhões, enquanto o PAC e o PAC 2, a segunda etapa do programa, destinam a esses setores R$ 189 bilhões.
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DESTAK: Quase metade dos brasileiros fecha 2010 endividada
Levantamento feito pelo Ipea mostra que, em dezembro do ano passado, 49,6% das famílias brasileiras possuíam algum tipo de dívida.
A pesquisa, realizada em 3.810 domicílios distribuídos por 214 municípios em todas as unidades da federação, revela que a proporção das famílias endividadas em dezembro é menor que a registrada em novembro, quando 52,4% estavam endividadas.
Do total de endividados de dezembro, 8,4% afirmaram que estavam muito endividados, ao passo que 16,3% estavam "mais ou menos" endividados.
A pesquisa ainda indica que 16% das famílias endividadas estavam inadimplentes, com contas em atraso, em dezembro.
E, dessas famílias, 61% acreditavam que não conseguiriam quitar os débitos total ou parcialmente neste mês.
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PORTO GENTE: Altamiro Borges: Venha discutir comunicação com Pochmann, PHA e Comparato
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com a Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (Socicom), acaba de concluir uma pesquisa sobre o "Panorama da comunicação e das telecomunicações". Em três volumes, o estudo inédito no país apresenta um amplo paínel sobre o setor e visa ajudar na construção de políticas públicas. Sua publicação coincide a vontade expressa do governo Dilma de elaborar um novo marco regulatório da comunicação.
Com o objetivo de conhecer e discutir o seu conteúdo, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé realizará na próxima terça-feira, dia 11, a partir das 19 horas, no auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, o debate "Panorama da comunicação e das telecomunicações no Brasil". Marcio Pochmann, presidente do Ipea, fará a apresentação dos resultados da pesquisas. E o jurista Fábio Konder Comparato e o jornalista Paulo Henrique Amorim debaterão o tema.
Participe e ajude a divulgar esta importante atividade.
Debate: "O panorama da comunicação e das telecomunicações no Brasil"
Dia 11 de janeiro, terça-feira, às 19 horas.
Local: Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (Rua Rego Freitas, 530, próximo ao Metrô República).
Expositor: Marcio Pochmann, presidente do Ipea
Debatedores: Fábio Konder Comparato e Paulo Henrique Amorim.
Reproduzo trechos do release enviado por Isabela Vilar, da assessoria de comunicação do IPEA:
A obra traça um panorama do setor de comunicação e telecomunicações, estratégico para o país, que, apesar de ser muito debatido, não é objeto de muitas pesquisas por parte dos órgãos de estado. Nos três volumes do livro, foram reunidas diferentes dimensões que se complementam e ajudam na elaboração de futuras políticas públicas para o País. O estudo conta com a participação de pesquisadores renomados da comunicação no Brasil. Mestres e doutores de várias partes do País foram selecionados por meio de chamada pública para participar da pesquisa.
O primeiro volume é dividido em duas partes. A primeira traz o estudo das tendências nas telecomunicações e reúne artigos escritos exclusivamente para o livro, além de textos publicados originalmente na edição especial do Boletim Radar, do Ipea, sobre telecomunicações. A segunda parte traz artigos que oferecem um panorama das indústrias criativas e de conteúdos.
O segundo volume da obra é dedicado a resgatar a memória das associações científicas e acadêmicas de comunicação no Brasil. O texto descreve e diagnostica a produção de conhecimento nos principais segmentos da comunicação nacionalmente institucionalizados ou publicamente legitimados nesta primeira década do século XXI.
No terceiro volume, é apresentado o resultado parcial de quatro pesquisas sobre o Estado da Arte no campo da comunicação. O volume traz dados sobre o número de faculdades e cursos de pós-graduação em comunicação no país, com áreas de concentração e crescimento; sobre as profissões existentes na área e as novas habilidades necessárias para uma indústria de conteúdos e serviços digitais; e sobre as indústrias criativas e de conteúdos e os movimentos das empresas em direção ao modelo digital, além de uma comparação com outros países, possibilitando a análise das fragilidades e potencialidades do Brasil.
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CORREIO BRAZILIENSE (DF): Incentivos para o eletrônico nacional
Sílvio Ribas
O real forte, as facilidades para importar, a melhora da renda e a curiosidade do consumidor levaram o comércio de artigos digitais ao auge. Num cenário dominado pelo crescente volume de importados, o governo recorre ao próprio mercado doméstico — o quinto maior do mundo — para defender a competitividade local e conter desequilíbrios no comércio exterior.
A ideia do Palácio do Planalto é nacionalizar a montagem de produtos mediante incentivos fiscais, processo recém-aberto pelo anúncio da produção, a partir de novembro em Jundiaí (SP), de iPhones e iPads no Brasil, pela taiwanesa Foxconn, maior fabricante global de eletroeletrônicos. Em 2010, os brasileiros compraram 92 mil tablets, número que deve subir para 300 mil este ano.
A balança comercial de eletrônicos e de telecomunicações ficou deficitária em US$ 1,5 bilhão no ano passado. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as importações desses artigos saltaram 42,7% de 2009 a 2010. Estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que as matérias-primas avançaram na pauta de exportações enquanto o país perdia participação no comércio de produtos intensivos em tecnologia, para 0,46%.
Segundo Giuliana Pigatto, professora de comércio exterior da Universidade Estadual Paulista (Unesp), vários fatores explicam o consumo tecnológico recorde. “O ganho de renda tornou o brasileiro mais propenso a adquirir itens de maior conteúdo tecnológico”, disse.
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Especialistas nacionais e internacionais debateram o tema durante três dias, em Brasília
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FOLHA DE S. PAULO (SP): País foca exportação de commodities, diz pesquisa do Ipea
BALANÇA
O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgou ontem um estudo que confirma o que setores do mercado produtivo vêm alertando há algum tempo: o Brasil tem focado suas exportações em commodities e perdido espaço na venda de produtos de maior intensidade tecnológica, de maior valor. O estudo revela que a perda de participação do mercado do país coincide com o aumento da participação das commodities na pauta, a partir de 2006, e se acentua depois da crise, entre 2008 e 2009. Desde os anos 1990, a participação das commodities nas exportações brasileiras oscila ao redor dos 40%. Entre 2007 e 2010, essa participação alcançou 51% das exportações.
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Especialistas nacionais e internacionais debateram o tema durante três dias, em Brasília
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CARTACAPITAL: Panorama da comunicação em debate
Por Altamiro Borges, em seu blog
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com a Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (Socicom), acaba de concluir uma pesquisa sobre o "Panorama da comunicação e das telecomunicações". Em três volumes, o estudo inédito no país apresenta um amplo paínel sobre o setor e visa ajudar na construção de políticas públicas. Sua publicação coincide a vontade expressa do governo Dilma de elaborar um novo marco regulatório da comunicação.
Com o objetivo de conhecer e discutir o seu conteúdo, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé realizará na próxima terça-feira, dia 11, a partir das 19 horas, no auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, o debate "Panorama da comunicação e das telecomunicações no Brasil". Marcio Pochmann, presidente do Ipea, fará a apresentação dos resultados da pesquisas. E o jurista Fábio Konder Comparato e o jornalista Paulo Henrique Amorim debaterão o tema.
Participe e ajude a divulgar esta importante atividade.
Debate: "O panorama da comunicação e das telecomunicações no Brasil"
Dia 11 de janeiro, terça-feira, às 19 horas.
Local: Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (Rua Rego Freitas, 530, próximo ao Metrô República).
Expositor: Marcio Pochmann, presidente do IPEA
Debatedores: Fábio Konder Comparato e Paulo Henrique Amorim.
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Reproduzo trechos do release enviado por Isabela Vilar, da assessoria de comunicação do IPEA:
A obra traça um panorama do setor de comunicação e telecomunicações, estratégico para o país, que, apesar de ser muito debatido, não é objeto de muitas pesquisas por parte dos órgãos de estado. Nos três volumes do livro, foram reunidas diferentes dimensões que se complementam e ajudam na elaboração de futuras políticas públicas para o País. O estudo conta com a participação de pesquisadores renomados da comunicação no Brasil. Mestres e doutores de várias partes do País foram selecionados por meio de chamada pública para participar da pesquisa.
O primeiro volume é dividido em duas partes. A primeira traz o estudo das tendências nas telecomunicações e reúne artigos escritos exclusivamente para o livro, além de textos publicados originalmente na edição especial do Boletim Radar, do Ipea, sobre telecomunicações. A segunda parte traz artigos que oferecem um panorama das indústrias criativas e de conteúdos.
O segundo volume da obra é dedicado a resgatar a memória das associações científicas e acadêmicas de comunicação no Brasil. O texto descreve e diagnostica a produção de conhecimento nos principais segmentos da comunicação nacionalmente institucionalizados ou publicamente legitimados nesta primeira década do século XXI.
No terceiro volume, é apresentado o resultado parcial de quatro pesquisas sobre o Estado da Arte no campo da comunicação. O volume traz dados sobre o número de faculdades e cursos de pós-graduação em comunicação no país, com áreas de concentração e crescimento; sobre as profissões existentes na área e as novas habilidades necessárias para uma indústria de conteúdos e serviços digitais; e sobre as indústrias criativas e de conteúdos e os movimentos das empresas em direção ao modelo digital, além de uma comparação com outros países, possibilitando a análise das fragilidades e potencialidades do Brasil.
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CORREIO BRAZILIENSE (DF): A pobreza extrema no quintal da presidente Dilma Rousseff - Parte 2 Invisíveis do Jaburu Um grupo de crianças achou no lixo um maço de notas antigas. Elas chegaram a pensar que tinham dinheiro de verdade. As notas eram o principal brinquedo na tarde da última quinta-feira. "Meu tio já achou um envelope cheio de dinheiro de verdade", conta uma delas. As meninas, o tio e dezenas de famílias vivem no meio do mato, aos fundos do Palácio do Jaburu. Elas se instalaram primeiro à beira da estrada. Entravam no cerrado a cada investida das autoridades. "A gente estava bem perto do Jaburu, quase na pista. Passava muita gente importante, então entramos mais para dentro do mato", conta Ernandes Ferreira da Silva, 39, que vive na região há 19 anos. As famílias organizaram o espaço para receber material reciclável e separar ali mesmo, invisíveis a quem circula pelos espaços de poder. Vivem em barracas de lona, com água da chuva, em meio a milhões de moscas, ao lado dos cavalos usados para puxar os carrinhos, misturados ao lixo, sem energia elétrica. Empresas que recolhem entulho usam a área para depositar resíduos da construção civil. Ernandes almoçaria na quinta-feira arroz, feijão e carne. Voltaria a comer um pão com leite à noite. "Somos um zé-ninguém." Em 16 anos, duas gerações surgiram no acampamento. Rosicleide Oliveira nasceu em Barreiras (BA) e chegou recém-nascida, no colo da mãe. A menina, de 16 anos, acaba de ser mãe: a filha tem cinco meses, nasceu no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e vive no acampamento. O pai é Luiz Carlos Paes da Rocha, 21, catador de papel e morador dos fundos do Palácio do Jaburu desde os oito anos. "Conheci minha mulher aqui." Um catador do acampamento, em dias sem chuva, consegue ganhar R$ 300 num mês. São poucas as famílias que recebem benefícios como o Bolsa Família. Não há referências de endereço, documentos, nem todas as crianças estão matriculadas em escolas. "A gente nunca teve problema ou benefício por morar perto do Palácio do Jaburu", diz Ernandes. A mulher dele e os três filhos moram com a sogra, numa casa doada em Riacho Fundo 2. Ernandes está na fila para ganhar um lote. E espera a construção do galpão prometido aos catadores.
Resquícios do Senado Dois dos seis irmãos de Melissa, de 10 anos, estão num abrigo. As crianças foram retiradas do poder da mãe por causa das condições em que viviam na invasão da Garagem do Senado. Um dos irmãos passa férias com a mãe, com Melissa e com as outras crianças - três estudam e três estão fora da escola. São dias em meio ao lixo, na barraca de lona, com pouca comida e sem banhos de chuveiro. Mas o menino está feliz: reconquistou o direito de ficar ao lado da família. A invasão aos fundos do Senado é quase toda de um único núcleo familiar. São vários irmãos, filhos e netos catadores de materiais recicláveis, que ergueram barracas próximas à Esplanada, ao Congresso, ao Palácio do Planalto. É dali que os catadores recolhem a matéria-prima fonte de renda das famílias. A matriarca é Francisca Pedro da Silva, 62, - avó de Melissa. Quando a reportagem esteve com ela, na manhã de quinta-feira, Francisca cozinhava feijão numa fogueira rudimentar. Iria ainda preparar arroz, a refeição do dia. Sete filhos dela e suas famílias vivem lá. São, ao todo, 38 netos e dois bisnetos. Edilson Nascimento, 46, fazia companhia a Francisca. "Meu pai chegou aqui em 1959. Ajudou a construir esses ministérios, o Congresso, o Planalto." O Congresso é visto da invasão, que já existe há mais de 20 anos. A paraibana Francisca aluga uma casa em "Brasilinha", como é conhecida Planaltina de Goiás. Paga R$ 150 de aluguel e R$ 80 de água e energia. Mas a vida dela é na invasão. Já foi roubada diversas vezes. Enfrenta a fiscalização do GDF com frequência. Convive com a violência policial e com ações do Conselho Tutelar. Os netos estão sempre em condição de instabilidade. A coleta e a venda de papel branco continuam sendo a fonte de renda. Um quilo de papel custa entre R$ 0,23, quando é recolhido por um atravessador, e R$ 0,30, se o catador consegue entregar a matéria-prima à empresa. A família que ganha muito consegue receber R$ 500 por mês. A vida é miserável. Falta o básico. Por isso, Maria do Socorro, que preside a associação dos catadores do local, decidiu escrever uma carta no fim de 2009 ao então presidente Lula. Foi correspondida em fevereiro de 2010, com promessas de melhoras. "A posse da Dilma, para mim, foi a despedida do Lula."
Lona na UnB Edenilson Silva, 19 anos, quer voltar para Irecê, na Bahia. Está em Brasília há menos de oito meses. Cansou-se da miséria instalada numa área próxima à Universidade de Brasília (UnB), à beira da L3 Norte. "Preciso de R$ 180 para voltar." Edenilson engraxa sapatos e lava carros. Ganha R$ 50 por semana, suficiente para viver embaixo de uma lona no acampamento surgido nas proximidades da UnB e para ajudar a sustentar os seis filhos de sua companheira, Edilene Magalhães. Edilene cata e vende latinhas de alumínio. "Quando está bom, tiro R$ 60 por semana. Quando chove, não tiro nada." Quase todas as famílias do acampamento são de Irecê. A ex-sogra de Edilene Maria Andrade Damaceno, 56, é uma das pioneiras. Vive em barracos de lona com três filhos e quatro netos. "Cheguei aqui quando meu menino mais novo tinha quatro anos. Hoje ele está com 20." Ela chegou a Brasília de carona. Morou primeiro embaixo de uma ponte na Granja do Torto, por dois anos. Sua segunda moradia é a barraca nas imediações da UnB. Um tumor no estômago, diagnosticado três meses atrás em Salvador (BA), impede que continue a catar papel e latinhas. Controla a dor com remédios que ganha de vizinhos, moradores dos apartamentos. Deve voltar à Bahia nos próximos meses em busca de atendimento. "Queria um lote, um barraco de madeira. Iria para qualquer lugar."
O Entorno é aqui Casais extremamente pobres do Entorno encontram uma solução para conseguir comida, roupa, fralda, brinquedo: usam o tempo livre dos filhos nas férias escolares para acampar em áreas nobres de Brasília. Na beira da estrada, de uma rua, de uma via expressa, ganham de tudo, até o dinheiro da volta. Antônio Matos, 43, e a mulher, Marinete Moreira, 39, acamparam com os quatro filhos no fim da Asa Norte, bem próximos à construção dos edifícios do Noroeste, região que se propõe a ser a mais cara de Brasília. O filho mais velho tem 14 anos. O mais novo, nove meses. Os seis passam as noites dentro de uma minúscula barraca. Usam uma árvore aos fundos como suporte para roupas. E o mato como esconderijo. A família é de Formosa-GO. Antônio é pedreiro desempregado. Marinete faz bicos domésticos. Foi dela a ideia de acampar em Brasília. Ela também pediu para que o marido e os filhos não aparecessem no jornal. A exposição poderia atrapalhar os planos de mendicância com a exploração dos filhos. A família já está acampada há duas semanas. Pretende ir embora nos próximos dias. Antônio diz que recebe R$ 80 pelo Bolsa Família. Marinete nega. "A gente passa dificuldade, mas nunca faltou comida", diz ele. Na barraca, no meio do mato, o lixo se acumula em volta, não há água para o banho, as crianças passam o dia mendigando ou sob a lona, nas horas chuvosas. Completado o dinheiro do retorno, Antônio, Marinete e os filhos regressam a Formosa.
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CORREIO BRAZILIENSE (DF): A pobreza extrema no quintal da presidente Dilma Rousseff
Um público ansioso pelo cumprimento da principal meta de campanha da presidente, a erradicação da miséria, habita regiões encostadas aos principais centros de poder da capital. São centenas de pessoas que vivem de sobras e em condições subumanas
Vinicius Sassine
Em áreas nobres de Brasília, uma legião de famílias lembra à presidente, Dilma Rousseff, a necessidade do cumprimento do mote de seu governo: a erradicação da miséria em quatro anos. Em condições pouco humanas, num exercício contínuo de sobrevivência, centenas de pessoas se instalaram a poucos metros dos espaços de poder por onde circula a presidente. Seja na Granja do Torto, no Palácio da Alvorada, no Palácio do Jaburu ou no Congresso, Dilma e o vice, Michel Temer, são vizinhos da pobreza extrema. Bastam alguns passos e disposição política para constatar como vivem - e como isso pode ser mudado - adultos e crianças com menos de R$ 130 por mês.
As residências oficiais da Presidência são entrecortadas por acampamentos de famílias carentes ou por invasões consolidadas há décadas - tão antigas quanto a própria residência oficial. Os fundos do Congresso são habitados por famílias que vivem de sobras. O mato alto das asas do Plano Piloto é salpicado por barracas de lona, onde vive quem (quase) esqueceu as origens. Brasília atrai a miséria. E não sabe o que fazer com ela.
O Correio fez um levantamento das aglomerações de famílias extremamente pobres que vivem nas barbas do poder. A reportagem descobriu até três gerações surgidas num mesmo espaço, sem que a realidade tenha sofrido qualquer mudança, mesmo com a proximidade aos centros de decisão política. É o caso da invasão aos fundos do Senado: tem mais de 20 anos. Ou da vila irregular na Granja do Torto, às margens do Córrego do Torto. Há uma fila de esquecidos, vivendo em casebres de madeirite, na lama, em meio a inundações e esgoto.
Dilma assumiu a Presidência com um discurso contundente. "Quem luta para sair da miséria pode, com a ajuda do governo e de toda a sociedade, mudar de patamar", afirmou na posse, no Congresso Nacional. "A luta mais obstinada do meu governo será pela erradicação da pobreza extrema. Ainda existe pobreza a envergonhar o nosso país." Dilma disse que não descansará "enquanto houver brasileiros sem alimentos na mesa, enquanto houver famílias no desalento das ruas". Na última quinta-feira, a equipe da presidente divulgou que o governo lançará o PAC de combate à miséria, uma alusão ao Programa de Aceleração do Crescimento.
O Brasil ainda tem 18,7 milhões de pessoas vivendo com até um quarto de salário mínimo por mês - essa parcela da população é considerada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) extremamente pobre. Cerca de 9,5 milhões de brasileiros vivem com R$ 50 por mês; estão na absoluta miséria. Não fosse o Bolsa Família, que beneficia 12,9 milhões de pessoas com transferência de renda, o número de extremamente pobres seria de 40,5 milhões, conforme o Ipea. Dilma prometeu erradicar a miséria. Pode começar pelo seu "quintal".
Valentia no Torto Um repasse mensal de R$ 130 pelo Bolsa Família é a única renda certa na casa de Maria dos Santos Valente, 50 anos. Ela, as duas filhas e dois netos vivem de ajuda e das latas de alumínio que Maria cata na Granja do Torto, onde está a residência oficial adotada por Dilma Rousseff na fase de transição e no início do mandato. Uma filha de Maria tem deficiência mental leve e, desde que perdeu um benefício de quase um salário mínimo, tudo ficou mais difícil. Um neto usa remédio controlado, tem atrofia muscular, depende de sonda continuamente. O Bolsa Família, os R$ 2,40 por quilo de latinha e os donativos repassados pela Igreja Católica garantem a sobrevivência. A casa de Maria chama a atenção numa rua da Vila Weslian Roriz, na Granja do Torto. É coberta por telhas de amianto, as paredes têm aparência frágil, o espaço é pequeno perto das casas e sobrados que surgiram na vila, um lugar pobre, mas em desenvolvimento. Depois de morar sob a lona com as filhas, Maria ganhou da igreja a construção da casa. O esforço agora é para garantir a sobrevivência. "Já morei embaixo de lona, com a cara e a coragem, com minhas filhas pequenas", conta. O dinheiro que ganha serve para pagar as contas de água e de energia (já ficou seis anos sem o serviço). O pão e o leite são doados pelo GDF. "Tem dia que não tem uma fruta para os meninos. Um cunhado busca no Ceasa restos de carne, fruta e verdura e a gente reaproveita." No almoço, quase sempre, arroz e feijão. Maria não votou em Dilma. "Não gosto dessa mulher. Ela não gosta de pobre, é antipática." Ela e as filhas idolatram o ex-governador Joaquim Roriz, o político que deu o nome da mulher - candidata nas últimas eleições e votada por Maria e as filhas - à vila da Granja. "O pessoal do Lula passou longe daqui." Adesivos de Roriz estão na porta do quarto. O ex-presidente Lula, na casa de Maria, não tem qualquer influência. "Votei no Serra. Nunca gostei do PT." A cozinha e os dois quartos estão ocupados por baldes, garrafas pet e latas de alumínio. A chuva acha frestas no teto do barraco. Mesmo assim, a vida da família melhorou. Mãe, filhas e netos deixaram a baixada da Granja do Torto, moram no asfalto, têm uma casa.
Órfãos da Granja A Vila Operária é o bairro mais pobre da Granja do Torto. Foi esquecida pelas administrações públicas ao longo da história e lembrada por famílias de retirantes em busca de espaço em Brasília. Às margens do Córrego do Torto, na parte mais baixa da região, a vila tem casas construídas com madeirite e telhas de amianto. Os moradores sofrem com inundações e com o transbordamento do esgoto, lançado nas imediações do córrego. Não era para a vila existir: a Vila Weslian Roriz, na parte alta da Granja, foi construída para abrigar os moradores da Vila Operária. Só que não houve casa para todos. Os casebres proliferaram por áreas irregulares e são alvo de fiscalização. "O governo pode chegar com um trator a qualquer tempo e derrubar minha casa", diz Alessiana Passos Brasil, 33, moradora da parte mais baixa da Vila Operária. Num casebre de três cômodos, ela vive com quatro filhos. A única renda são as pensões para cuidar dos dois filhos mais novos. Uma delas, de meio salário mínimo, está em dia. A outra, no mesmo valor, atrasada há nove meses. O marido de Alessiana está preso por assalto. "Uma prima me ajuda." Alessiana, ao contrário da grande maioria dos moradores da Vila Operária, é brasiliense. Morava com a mãe na Vila Weslian Roriz e, depois de desentendimentos familiares, foi para a rua. Os filhos dormiam na casa de amigas. Ela passava as noites em áreas públicas. O pai, um tio e um primo decidiram invadir um terreno na Vila Operária. Construíram o casebre de madeirite, instalaram Alessiana e os filhos. "Isso aqui é um brejo. Quando chove, a água chega ao joelho. Se descer um cachorro morto com a enxurrada, para aqui." A frente do casebre recebe sempre uma mão de tinta azul, tem plantas e elementos de decoração. "É preciso aparentar que mora gente aqui." Alessiana tenta receber o Bolsa Família. Está cadastrada há oito meses. "Até agora, nada."
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5617. CORREIO BRAZILIENSE (DF): Time de Agnelo:definição dos escalões foi oficializada nos últimos dias
CORREIO BRAZILIENSE (DF): Time de Agnelo:definição dos escalões foi oficializada nos últimos dias Secretário Executivo do Conselho de Governo Roberto Wagner O advogado é o segundo suplente do senador Cristovam Buarque (PDT). Preside o PRB no DF e comanda o conselho político do partido em âmbito nacional.
Consultor jurídico do governo Paulo Machado Guimarães Advogado, Paulo Guimarães foi presidente da Fundação de Assistência Judiciária. Ele é ex-secretário-geral da OAB-DF e ex-membro e coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Ordem.
Secretário particular do governador Bolivar Rocha Atual membro da Direção regional do PT, Bolivar foi mantido na função exercida desde o início da campanha de Agnelo. Já foi tesoureiro do partido em Brazlândia e secretário de Comunicação do PT-DF.
Diretora-geral da Polícia Civil do DF Mailine Alvarenga Pela primeira vez, uma mulher estará na Direção-geral da corporação. Ela comandou a Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI) e trabalhou na Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente (DPCA).
Comandante-geral da Polícia Militar Coronel Paulo Roberto Witt Rosback O coronel trabalhava atualmente na área de inteligência da PMDF, mas já comandou diversos batalhões da corporação, como o de Planaltina, o do Gama, o de Sobradinho e o Escolar.
Comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do DF Coronel Márcio de Souza Matos Era chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa do Corpo de Bombeiros e já foi comandante do Colégio Militar Dom Pedro II.
Chefe da Casa Militar Tenente-coronel Rogério da Silva Leão Foi comandante da Companhia de Policiamento Rodoviário do DF e assessor da Secretaria de Administração da Casa Civil da Presidência da República.
Diretor-geral do Departamento de Trânsito (Detran-DF) José Alves Bezerra É secretário-geral licenciado do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran). Licenciou-se do cargo no fim do ano passado, para trabalhar na pré-campanha de Agnelo.
Diretor-geral da CEB Rubem Fonseca Filho Comandou a Companhia Energética de Brasília (CEB) durante o governo Cristovam. Foi secretário executivo do Ministério da Educação, também durante o comando de Cristovam.
Chefe de gabinete do governador Cláudio Monteiro (PRP) O delegado da Polícia Civil do DF exerceu dois mandatos de deputado distrital. Na última eleição, tentou se eleger pelo PRP, sem sucesso. Foi assessor parlamentar de Agnelo na Câmara dos Deputados. Durante a gestão do governador eleito no Ministério do Esporte, ocupou os cargos de chefe de Gabinete, secretário executivo e ministro interino do Esporte. A função lhe confere status de secretário.
Secretário executivo do Conselho de Governo Roberto Wagner (PRB) O advogado é o segundo suplente do senador Cristovam Buarque (PDT). Presidente do PRB no DF, é também presidente do conselho político do partido em âmbito nacional.
Consultor jurídico do GDF Paulo Machado Guimarães Advogado militante no DF desde 1982, Paulo Guimarães foi presidente da Fundação de Assistência Judiciária. É ex-secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF) e ex-membro e coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Ordem.
Procurador-geral do GDF Rogério Marinho Leite Chaves Em 1992, foi advogado na Câmara Legislativa do DF. Atuou como procurador do Banco Central até 1993. Nesse mesmo ano, assumiu o cargo na Procuradoria-Geral do DF, onde chegou a subprocurador-geral. É conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil.
Assessor particular do governador Bolivar Rocha Integrante da Direção regional do PT, Bolivar será mantido na função que exerceu durante a campanha de Agnelo. Foi tesoureiro do partido em Brazlândia e secretário de Comunicação do PT-DF.
Presidente da Terracap Marcelo Piancasteli de Siqueira É economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), especialista em finanças públicas. Trabalhou como coordenador tributário da Secretaria de Fazenda de Minas Geras. Também já exerceu o cargo de diretor do tesouro Nacional e de consultor residente do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Presidente da Novacap Maurício Canovas Segura É engenheiro civil e servidor concursado da Secretaria de Obras no DF desde 1992. Comandou a pasta durante a gestão de Maria de Lourdes Abadia. Canovas também foi diretor financeiro e de urbanização da Novacap em 2009.
Presidente da Caesb Célio Biavati Filho Funcionário de carreira do DF, é arquiteto de formação e concursado da Novacap há 34 anos. Coordenou o Programa Brasília Sustentável da Agência Reguladora de Águas, energia e Saneamento do DF durante o governo Arruda.
Diretor-geral do DER Fauzi Nacfur Junior Servidor de carreira da Novacap desde 1991, foi superintendente de Operações e Obras do DER em 2007 e no ano passado. Atuava como diretor de Urbanização da Novacap. Agora volta ao DER com a missão de fortalecer o órgão e reduzir as estatísticas de morte nas rodovias distritais.
Presidente da Codeplan Miguel Lucena Delegado de Polícia Civil há 12 anos, Lucena foi subsecretário de Inteligência do DF, delegado-chefe de várias unidades policiais e diretor de Comunicação da Polícia Civil do DF. Também é formado em jornalismo.
Diretor-geral da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) Gleiston Marcos de Paula Até o ano passado, Gleiston de Paula ocupava a Diretoria adjunta da Agefis. É auditor fiscal de atividades urbanas há 16 anos. Em 1995 assumiu o cargo após ser aprovado em concurso público.
Presidente da TCB Carlos Alberto Koch Ribeiro Atua no terceiro setor como diretor executivo do Instituto Nacional de Excelência Pública (Ineep). Trabalhou na CEB de 1999 a 2007, onde foi assessor da Presidência e comandou a comissão de licitação. Também foi assessor da Presidência da Sociedade de Habitação de Interesse Social (SHIS).
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BLOG DO NOBLAT: Órgão federal vê "grande atraso" no PAC
Ipea questiona balanço oficial do programa que foi coordenado por Dilma e aponta execução lenta das obras. Estudo do instituto, que é ligado à Presidência, refuta critério que soma investimentos privados para elevar estatísticas
Gustavo Patu, Folha de S. Paulo
Um órgão ligado à Presidência da República aponta em documento algo que o discurso oficial da administração petista tem negado nos últimos anos: há "grande atraso" em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e deficiências nos balanços oficiais.
Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada afirma que o programa, lançado há quatro anos sob coordenação de Dilma Rousseff, representa um esforço importante, mas não suficiente, contra as deficiências do país em infraestrutura.
Para o Ipea, os investimentos públicos e privados necessários em rodovias, ferrovias e portos somam R$ 339 bilhões, enquanto o PAC e o PAC 2, a segunda etapa do programa, destinam a esses setores R$ 189 bilhões.
"Embora o volume de investimentos previstos no PAC e no PAC 2 seja significativo, existe um grande atraso no cronograma físico das obras", diz o estudo, que compara diferentes metodologias de avaliação do PAC.
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BLOG DO NOBLAT: Mudança de qualidade
O Globo
Tudo indica que com o programa de combate à pobreza extrema, que incluirá o Bolsa Família, estamos entrando em uma segunda fase dos programas assistenciais do governo petista, na qual o objetivo maior é mudar a capacidade produtiva das famílias abrangidas, dando um tratamento diferenciado para cada ambiente em que elas estejam, talvez com microcrédito nas áreas rurais ou qualificação profissional nas áreas urbanas.
A definição do que seja a "pobreza extrema" e a localização dessas famílias para serem integradas aos programas assistenciais já existentes são passos complexos, mas é interessante notar que a ideia central de ter metas e objetivos quantificáveis, e uma gestão multidisciplinar, é uma mudança de paradigma na gestão desse tipo de programa.
O importante é fazer com que as famosas "portas de saída" dos programas sejam acionadas, superando um dos defeitos mais graves do Bolsa Família. Elas foram menosprezadas pela administração do ministro Patrus Ananias, que considerava mais importante a ampliação do programa do que o cumprimento das chamadas condicionalidades - comparecimento à escola e exames de saúde da família.
Como resultado, ninguém planejou a saída dessas famílias para o mundo produtivo, e na verdade estava havendo uma distorção: o governo comemorava quanto mais ampliasse o Bolsa Família, quando, ao contrário, teria que comemorar a redução do programa assistencialista, sinal de que as famílias estavam entrando no mundo produtivo.
Se o governo Dilma conseguir encaminhar o novo programa-guarda-chuva nesse sentido, estaremos no caminho certo. Já há vários estudos entre os pesquisadores, tanto do Ipea quanto da Fundação Getulio Vargas, sobre o que deveria ser o que o economista Marcelo Neri chama de Bolsa Família 2.0, que teria como uma parte importante a melhora da oferta da qualidade das políticas estruturais tradicionais, com saúde e educação ocupando lugar de destaque.
Quando apresentou a proposta, o novo governo pegou como exemplo de modelo de gestão o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, que continua sendo a menina dos olhos da presidente Dilma.
Leia a íntegra do artigo em Mudança de qualidade
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Documento que sistematiza os dados do investimento público brasileiro na área internacional foi lançado em Brasília
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