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Folha de S.Paulo (SP): No Brasil, 40% não têm conta em banco
No Nordeste, índice supera 50%, segundo estudo do Ipea; dos excluídos, só 40% afirmam que gostariam de ser correntistas
Para a maioria, principal função de banco é movimentação da conta; concessão de crédito é pouco citada
Por Giuliana Vallone, de São Paulo
O crescimento do número de contas em bancos no país nos últimos anos ainda está longe de incluir todos os brasileiros no sistema bancário, mostra estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado ontem. De acordo com os dados, quase 40% da população não possui conta em banco. O número é maior entre as mulheres, cujo percentual chega a 44,5%. Entre os homens, o índice é de 34%. Considerando as regiões do país, a Nordeste aparece com o maior índice de exclusão -mais da metade dos habitantes não tem conta. Dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) mostram que o número de contas-correntes no Brasil cresceu 110% entre 2000 e 2009, chegando a 133,6 milhões. O número, porém, não reflete o nível de bancarização no país, já que algumas pessoas possuem mais de uma conta. Entre os brasileiros que ainda não são bancarizados, a maior parte aponta que não tem vontade de ser incluída no sistema: apenas 40,3% afirmaram que gostariam de ser correntistas. Além disso, o percentual de pessoas que creem ter o perfil necessário e procurado pelos bancos é ainda menor, de 26,6%. "Ainda há uma exclusão bancária considerável", disse Marcio Pochmann, presidente do Ipea.
CRÉDITO Questionados sobre a principal função de um banco, 62,1% dos entrevistados citaram a movimentação da conta bancária (todos os tipos, inclusive guardar dinheiro). "A população compreende que a grande função dos bancos no país é a movimentação. A função de emprestar dinheiro ainda é pouco percebida", disse Pochmann. De acordo com a coordenadora-executiva do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Lisa Gunn, a baixa percepção da oferta de crédito é ruim para o consumidor. "No Brasil, o varejo acaba promovendo o acesso ao crédito, por meio de cartões de lojas. E os juros do cartão de crédito são muito maiores do que o de um empréstimo pessoal no banco, por exemplo." Segundo os dados do Ipea, 17,3% das mulheres e 21,7% dos homens possuem algum empréstimo em banco. Entre eles, 77,4% afirmaram que foram informados do valor exato dos juros e encargos cobrados pelas instituições financeiras.
Frase
"A população compreende que a grande função dos bancos é a movimentação. A função de emprestar ainda é pouco percebida" MARCIO POCHMANN presidente do Ipea
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Correio Braziliense (DF): Agir ao inverso
Artigo de Marcio Pochmann
Professor licenciado do Instituto de Economia e do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas, é presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Aperfeiçoar e aprofundar o eixo central do caminho perseguido pelo governo Lula pode vir a se constituir um dos principais méritos da presidente Dilma, garantindo que o conjunto dos resultados positivos obtidos até o presente momento seja mantido nos próximos anos. Ou seja, a combinação do crescimento econômico acelerado com a geração de maior oportunidade de inclusão social e menos agressividade ambiental.
Isso não significa ser, contudo, algo trivial, tampouco mera cópia do governo anterior. Crescer de forma sustentada e com redução de desigualdades sociais e regionais impõe sérias e fundamentais decisões governamentais frente ao contexto internacional desfavorável que se prolonga desde a crise global de 2008. Mesmo os países que conseguiram passar quase imunes à crise internacional não têm sucesso em reduzir as desigualdades, como no caso da China. Por isso, a aprendizagem dos erros do passado e dos acertos do governo Lula poderá confirmar o maior grau de maturidade alcançado pelo novo governo progressista no Brasil.
O conteúdo dos dois discursos apresentados nos eventos de posse da presidente Dilma evidencia seu compromisso maior com o processo de transformação da luta contra a pobreza multidimensional por meio do vetor de expansão econômica sustentada e da mobilidade social ascensional. De certa forma, o sentido político do discurso expresso pelo compromisso de superação da miséria e da construção de um sólido país de classe média.
Essa perspectiva somente teve início a partir da tomada de consciência a respeito da necessidade de desconstruir o tripé ideológico liberal-conservador que, por vários anos, aprisionou os ocupantes do Palácio do Planalto. Em síntese, a superação, por um lado, da atrasada concepção de que as políticas sociais ampliadas representariam custos ineficientes ao setor produtivo e, por outro, da perversa crença de que os recursos necessários à infraestrutura econômica e social seriam de responsabilidade exclusiva do setor privado. Por fim, a visão míope de que a política ambiental ativa se constituiria entrave ao avanço econômico.
Agir ao inverso dos pressupostos do passado não apenas oxigenou o governo do presente como gerou a oportunidade de o país ingressar de fato em padrão de civilizatório superior, plenamente compatível com o processo em curso, de passagem da economia brasileira da oitava para a quinta mais importante do mundo. Atualmente, percebe-se generalizadamente, até mesmo entre os que não apoiavam a ampliação das políticas sociais — uma das principais decisões do governo anterior. Ademais de contribuir para a continuidade do fortalecimento do setor produtivo, com consequências diretas sobre a elevação do nível de emprego formal do país, permitiu o enfrentamento mais adequado e socialmente mais justo da crise financeira internacional iniciada em 2008.
Em 2011, contudo, o Brasil segue com grandes e importantes desafios do século 21, os quais impõem reforçar políticas que busquem melhor responder às questões que conectam o presente simultaneamente com o passado (a herança dramática da pobreza e da desigualdade) e com o futuro (transição para a economia imaterial e as novas bases do conhecimento). A continuidade do crescimento sustentado na elevação do valor agregado das cadeias produtivas é estratégica também na trajetória de constituição de ocupações de qualidade e que estruturam, em última instância, uma sociedade de classe média sólida.
Nesse sentido, a política para o setor terciário da economia assume grande relevância, pois se torna crescentemente a base pela qual avança a economia do trabalho imaterial. Aumentar a qualidade da educação nacional com reforço à capacidade de reflexão diante dos saberes, repensar a forma de atuação do Estado brasileiro e sua relação com a sociedade, incentivar os setores privado e público para o processo de investimento nas descobertas e de inovação são tarefas para qualquer governo que objetiva garantir a soberania nacional e elevar o bem-estar da população.
O Brasil do presente herdado pela presidente Dilma é muito diferente do recebido pelo governo Lula. Dentro dessa compreensão, percebe-se que as condições objetivas atuais favorecem a continuidade do caminho que realmente possa conduzir ao pleno desenvolvimento nacional.
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O Globo (RJ): Brasil tem 40% de excluídos bancários, diz Ipea
Levantamento mostra que 53,3 milhões de brasileiros acima de 18 anos não têm acesso aos serviços bancários
Karina Lignelli
Mesmo com o aumento da renda e dos esforços de bancarização nos últimos anos, cerca de 40% dos brasileiros ainda não têm conta em banco. O maior contingente de "excluídos bancários" está nas regiões Nordeste (52,6% dos habitantes) e Norte (50%). Os dados fazem parte do estudo "Bancos: Exclusão e Serviços", realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), baseado em informações colhidas com 2.770 entrevistados de todas as regiões do país. Segundo o Ipea, 53,3 milhões de brasileiros acima de 18 anos não têm acesso aos bancos.
Nas regiões economicamente mais desenvolvidas, os correntistas são maioria, mas falta muito ainda para a universalização desses serviços. No Sudeste, região mais rica do país, quase 34% da população ainda não têm acesso a serviços bancários. No Sul, o percentual dos "sem conta" é um pouco menor, 30%.
Maioria busca crédito fora dos bancos
De acordo com o Ipea, a população de baixa renda e pouca escolaridade é que constituía a maior parte do contingente sem contas, embora represente uma parcela importante que está sendo absorvida pelo mercado de trabalho, devido ao crescimento econômico. Dos entrevistados pelo Ipea que cursaram até a 8ª série do primeiro grau, apenas 54,8% são correntistas de bancos, enquanto entre os que têm curso superior, esse percentual sobe a 88,5%.
Em relação aos serviços oferecidos pelos bancos, para 62,1% dos entrevistados o principal é movimentar dinheiro (saques e depósitos). Apenas 4,5% dos entrevistados disseram que emprestar dinheiro é uma função importante. Segundo o Ipea, esse dado indica que a maioria das pessoas ainda busca crédito de outras formas, muitas vezes ilícitas (agiotas) ou em instituições e lojas que não são fiscalizadas nem seguem a regulamentação do sistema financeiro.
- É preocupante. Tomar crédito, para uma boa parte da população, não tem relação com o futuro, só serve para acertar o passado. E sai muito mais caro devido aos juros maiores, principalmente para os que têm menor renda - destaca o presidente do Ipea, Marcio Pochmann.
De acordo com o estudo, para mais de um terço das pessoas com conta (35,3%), foi o empregador que escolheu o banco onde é correntista. Já a tradição e a relação familiar foram os motivos citados para a escolha do banco por 17,5% dos entrevistados. A confiança foi apontada por 17,2% dos correntistas.
Mesmo não sendo a maioria, 40,3% dos entrevistados que não têm conta em banco disseram desejar ser incluídos no sistema. Por isso, segundo o Ipea, é necessário criar produtos e serviços específicos para absorver esse público e "socializar o acesso a esse bem público".
-- Hoje, boa parte desses não bancarizados só tem acesso ao crédito pelo varejo (pelos cartões de loja), situação em que os juros são maiores que o do CDC (crédito direto ao consumidor) ou outras formas concedidas pelos bancos. A exclusão é gritante, e a precarização da oferta de serviços é que faz pensar como se dará essa política de preparar a inclusão bancária - destacou a coordenadora executiva do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), Lisa Gunn, que colaborou com a pesquisa.
O diretor de Relações Institucionais da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), Mário Sérgio Vasconcelos, diz que o alto número de pessoas sem conta bancária não é uma exclusividade do Brasil, mas algo comum na América Latina. Ele argumenta que a regulação rigorosa do sistema bancário brasileiro não permite que alguns consumidores se tornem correntistas, já que não conseguem atender às exigências. Mesmo assim, de 2000 a 2009, segundo a entidade, a bancarização cresceu a uma taxa de 110% no Brasil:
- Hoje existem discussões das autoridades reguladoras para facilitar ou promover o ingresso dessa importante parcela da população que está entrando no mercado agora.
Embora os bancos estejam no segundo lugar do ranking de reclamações do Idec, a pesquisa do Ipea aponta que 78,8% dos clientes de bancos entrevistados consideram o tempo para realizar operações bancárias satisfatório ou muito satisfatório. Em relação à segurança nas agências, a satisfação alcançou 78,2%.
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O Globo (RJ): Excluídos dos bancos são 40% dos brasileiros (CHAMADA DE CAPA)
Estudo do Ipea mostra que, mesmo com o aumento da renda, 40% dos brasileiros ainda não têm conta em banco. A pior situação é no Nordeste, onde 52,6% são "excluídos bancários", e no Norte (50%). Segundo o instituto, 53,3 milhões de brasileiros com mais de 18 anos não têm acesso aos bancos. No Sudeste, região mais rica, um terço vive sem este serviço.
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O Estado de S. Paulo (SP): Presidente do Ipea espera acordo sobre lei de mídia
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, defendeu ontem uma maior "democratização" do setor de comunicação e telecomunicações no País e lamentou que iniciativas como o Conselho Federal dos Jornalistas ainda não tenham obtido "convergência política".
"A Constituição de 1988 estabeleceu parâmetros do ponto de vista da regulação da economia. No caso da comunicação, ainda há um debate a respeito de como melhor regular e dar transparência e importância a esse setor", disse ele, no lançamento do Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil, organizado pelo Ipea e pela Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (Socicom).
Questionado sobre a criação do Conselho, proposto pela 1.ª Conferência Nacional de Comunicação, em 2009, Pochmann disse que "infelizmente não conseguimos ainda uma boa convergência política de como melhor regulamentar". Especialistas e entidades da sociedade civil enxergaram na iniciativa tentativa de controlar a imprensa do País.
Pochmann disse perceber mudança de ênfase no governo Dilma Rousseff em relação ao setor. Citou o fato de o Ministério das Comunicações passar a tocar os projetos sobre a banda larga.
Para o presidente do Ipea, o setor de tecnologia da informação e telecomunicações no País opera de forma "muito concentrada". "Há necessidade muito maior que no passado de haver regulação com o objetivo de conseguir condições isonômicas de competição", disse. "Como é um setor que tem forte presença do capital externo, é importante reconhecer a necessidade de constituir espaços para o capital nacional. É um setor estratégico e a presença de grandes complexos estrangeiros pode, de certa maneira, impedir (a atuação de) países que hoje vêm ganhando maior responsabilidade na economia mundial", completou.
Defendeu ainda o estímulo para a criação de políticas públicas na área de modo que o Brasil, segundo ele, se consolide como setor estratégico e melhore a pauta comercial. O Ipea pretende lançar em abril um observatório de políticas públicas para a comunicação. A ideia é criar banco de dados com estudos e pesquisas sobre o setor feitos pelo País.
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Correio Braziliense (DF): Miséria já poderia ter sido amenizada
Há R$ 3,7 milhões liberados para a construção de sete galpões destinados aos catadores de material reciclável do DF. Mas só agora projeto deve sair do papel
Por Vinicius Sassine
As famílias extremamente pobres que vivem nas proximidades do poder em Brasília e que dependem do lixo para sobreviver poderiam ter outro destino, longe dos acampamentos e das invasões. Há quatro anos, esses trabalhadores - e muitas crianças que estão fora da escola e distantes da própria família - poderiam recolher e separar o material reciclável retirado das ruas em galpões e centros de triagem construídos com dinheiro do governo federal. Numa conta da Caixa Econômica Federal (CEF) estão parados R$ 3,7 milhões repassados pelo Ministério das Cidades por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Esse dinheiro deveria ter sido utilizado para a construção de sete galpões para os catadores. O projeto é de 2007, ano em que os trabalhadores jaá poderiam estar atuando com mínimas condicções de infraestrutura e abrigo.
O Ministério das Cidades confirmou que o contrato com o Governo do Distrito Federal (GDF) já foi assinado e o dinheiro, liberado para a conta da CEF. Mas os galpões ainda não saíram do papel porque o GDF não disponibilizou as áreas para as obras. O impasse, que alimenta as condições de miséria das famílias instaladas nas proximidades dos centros de decisão política, caminha para uma solução. Segundo o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) no Distrito Federal, a União forneceu, em dezembro de 2010, quatro áreas, de 170 mil m2, para a construção dos centros de triagem.
Serão beneficiadas as associações e cooperativas de catadores já formalizadas. São 34 no DF. Nas regiões mais miseráveis de Brasília, trabalham catadores sem qualquer organização, o que dificulta a assistência e a chegada de benefícios. Nem mesmo as associações já constituídas conseguem assistência integral. Somente no lixão da Estrutural atuam 2 mil catadores, segundo o MNCR. Fora das associações, as estimativas são de que 3,8 mil catadores trabalham no DF.
O Correio mapeou a miséria existente há décadas na vizinhança dos pontos por onde circula a presidente Dilma Rousseff, que prometeu erradicar a pobreza extrema nos quatro anos de seu mandato. As famílias identificadas pela reportagem em sete acampamentos e invasões sobrevivem com menos de R$130 mensais per capita. Estão em situação de pobreza extrema, conforme classificação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Dos sete espaços relatados na reportagem publicada no domingo, seis servem de moradia para os catadores de materiais recicláveis. Na invasão da Garagem do Senado, a mais precária entre os acampamentos existentes nas áreas nobres de Brasília, a única catadora que conseguiu uma casa e melhores condições de trabalho foi a presidente da associação dos catadores do local, Maria do Socorro Celestino de Souza. "Eu morei 15 anos aqui. Escrevi uma carta ao (então presidente) Lula falando das agressões sofridas na invasão", conta Maria do Socorro, que hoje mora na Vila Planalto, mas ainda trabalha na invasão.
Reféns dos atravessadores
A inexistência de galpões, para os quais já existe dinheiro liberado pela União, não é o único fator que contribui para a pobreza extrema de famílias de catadores instaladas próximas ao Congresso Nacional, ao Palácio da Alvorada, ao Palácio do Jaburu e ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB). Esses trabalhadores estão nas mãos de atravessadores, que conseguem ficar com até 25% do valor do papel, do plástico e do alumínio recolhidos nas ruas. Um incipiente programa de coleta seletiva do GDF exclui ainda mais os catadores.
Os benefícios criados no governo Lula passam longe das centenas de famílias que não se organizaram em associações e cooperativas. É o caso de praticamente todas as pessoas que moram em invasões e acampamentos nas áreas nobres de Brasília. A linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), criada em 2006, chegou a apenas duas cooperativas de catadores no DF. Existem apenas dois galpões para triagem dos resíduos - outros sete estão previstos desde 2007. Ao longo do ano passado, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) não repassou um único centavo para as cooperativas locais. A Funasa financia a construção e a ampliação de galpões e a aquisição de equipamentos e de veículos para o trabalho dos catadores.
O Comitê Interministerial de Inclusão Social dos Catadores, criado em 2003, divide os catadores em quatro grupos. O primeiro está organizado em associações e tem todos os equipamentos necessários ao trabalho. O segundo depende de equipamentos essenciais, como veículos para o transporte dos resíduos. Outro tem como necessidade principal um galpão e equipamentos básicos. O último não tem nada: os trabalhadores estão nas ruas, nos lixões, nas mãos de atravessadores e em condições extremamente precárias. É o caso das famílias de catadores que vivem nas proximidades do poder em Brasília. "Eles nunca foram incluídos. Até confiarem uns nos outros e formarem grupos, existe um caminho longo", afirma a secretária executiva do comitê interministerial, Jaira Maria Pupim. (VS)
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Correio Braziliense (DF): 39,5% dos brasileiros sem conta
Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com 2.770 pessoas nas cinco regiões do país indicou que 39,5% dos brasileiros não possui conta bancária. A pesquisa, divulgada ontem, mostrou que a exclusão bancária é maior nas regiões menos desenvolvidas economicamente. Declararam não usar os serviços dessas instituições 52,6% dos entrevistados do Nordeste e 50% do Norte. Nas regiões Sul e Sudeste, 70% e 65,9% das pessoas consultadas, respectivamente, recorrem a instituições financeiras para guardar seu dinheiro. No Centro-Oeste, 31,2% dos entrevistados não têm conta em banco. A falta de escolaridade é um dos fatores relacionados ao afastamento da população dos serviços bancários. Entre os que têm até a quarta série do ensino fundamental, apenas 44,4% têm conta em banco. O índice sobe para 69,3% no grupo que estudou até o ensino médio e para 88,5% entre os que chegaram ao nível superior.
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MSN: Ipea defende novo reajuste do mínimo para 2º semestre
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, defendeu hoje, em São Paulo, o salário mínimo de R$ 540, mas sugeriu que no segundo semestre o governo firmasse um acordo com as centrais sindicais, que defendem um mínimo de R$ 580.
'É inegável que o aumento do mínimo tem impacto nas contas públicas', afirmou. Contudo, Pochmann disse que o vencimento básico provou ser nos últimos oito anos um importante instrumento para a melhora da renda dos cidadãos com baixo poder aquisitivo. 'O mínimo gera também um impacto positivo no consumo e na arrecadação tributária', afirmou.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a elevação de um real do mínimo causa um impacto de R$ 249,3 milhões na folha de benefícios da Previdência Social. Segundo o Dieese, o reajuste do mínimo de R$ 510 para R$ 540 representa uma despesa adicional de R$ 7,48 bilhões à Previdência.
Ainda com base nesses cálculos, é possível estimar que a elevação do mínimo para R$ 580, como querem as centrais, representaria um impacto total de R$ 17,451 bilhões nos cofres do Tesouro. Para o presidente do Ipea, o mais razoável é que no primeiro semestre a remuneração mínima seja de R$ 540, pois daria tempo suficiente para a administração federal verificar a evolução das contas públicas e a dinâmica do Produto Interno Bruto (PIB) nesse período.
Pochmann defendeu que a partir de julho, quando o governo terá uma noção mais ampla da necessidade de ajuste fiscal para todo o ano, 'abra-se um espaço de diálogo' com as centrais e parlamentares que querem o mínimo de R$ 580. O presidente do instituto não manifestou a opinião sobre qual poderia ser o novo valor do mínimo que passaria a vigorar na segunda metade do ano. Pochmann participou do Seminário Panorama da Comunicação e das Telecomunicações do Brasil.
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ESTADÃO.COM: Ipea: maioria não relaciona crédito como função bancária
Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a maioria das pessoas não relaciona os bancos à função de empréstimo de dinheiro. A maior parte dos entrevistados (62,1%) respondeu que a principal função de um banco é movimentar ou guardar dinheiro, enquanto 29,5% afirmaram que é oferecer produtos e serviços; e apenas 4,5% disseram que é emprestar dinheiro.
Entre as regiões do País, o Nordeste é onde a parcela dos que responderam que a principal função de um banco é conceder crédito foi maior (6,5%), seguida por Norte (6,1%). No Centro-Oeste, Sudeste e Sul, as respostar foram, respectivamente, 3,1%; 3,4% e 3,4%.
Os homens, de acordo com a pesquisa, dão importância maior aos financiamentos que as mulheres. No levantamento, 5,4% deles responderam que os empréstimos são a principal função de um banco, ante 3,6% das mulheres. Com relação à renda, entre os que ganham acima de 20 salários mínimos, 7,1% responderam que o empréstimo é a principal função do banco, seguido pelos que ganham até 2 salários mínimos (5%).
Preferência
A maioria dos entrevistados não escolheu o banco em que possui conta. A pesquisa mostra que 35,3% dos brasileiros abriram conta no banco em que a empresa onde trabalha indicou. Em seguida, 17,5% dos entrevistados disseram que a família sempre trabalhou com o banco em que possui conta; 17,2% disseram confiar no banco; 14,4% afirmaram que o banco fica próximo de casa ou do local de trabalho; 12,1% apresentaram outros motivos; 2,5% responderam que o banco era a única opção da região; e 1% não soube ou não quis responder.
Qualidade
De acordo com a pesquisa, a maior parte dos entrevistados (78,2%) está satisfeita ou muito satisfeita com a segurança das operações realizadas na agência bancária, contra 13,7% dos que estão insatisfeitos ou muito insatisfeitos. Em relação ao tempo gasto com as operações, 78,8% estão satisfeitos ou muito satisfeitos, e 20,1% insatisfeitos ou muito insatisfeitos.
O horário de atendimento das agências foi considerado satisfatório ou muito satisfatório por 65,1% dos consultados, e insatisfatório ou muito insatisfatório por 23,2%.
O Ipea entrevistou 2.770 pessoas nas cinco regiões brasileiras para a pesquisa "Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Bancos: exclusão e serviços". Não foi informado o período da pesquisa.
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IG: Acesso de brasileiros aos bancos quadruplica em cinco anos
O acesso dos brasileiros aos bancos teve uma forte aceleração nos últimos cinco anos, passando de apenas 16,1% em 2005 para 60,5% no ano passado, percentual que corresponde a cerca de 115 milhões de pessoas. Os números são do estudo "Bancos: exclusão e serviços", realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta terça-feira. Esse avanço foi puxado principalmente pela estabilidade e pelo crescimento da economia brasileira e pelo acesso da classe média a uma série de novos serviços, entre eles, os financeiros, segundo o professor Lauro Gonzalez, coordenador do Centro de Estudos em Microfinanças da (FGV).
"O binômio 'estabilidade e o crescimento' foi fundamental para o avanço da bancarização no Brasil", diz o professor. Segundo ele, a estabilidade econômica brasileira conquistada a partir de 1994 e o crescimento, a partir de 2003, ajudados por políticas de inclusão social, levaram ao surgimento de uma classe media emergente, que passou a participar de diversos mercados, como o de produtos e serviços financeiros.
Do ponto de vista dos bancos, Gonzalez diz que a mesma combinação de estabilidade, crescimento e transferência de renda criou oportunidades de exploração de novos mercados. "Entre essas oportunidades estava e ainda está a população não bancarizada", afirma.
Luis Miguel Santacreu, analista de bancos da consultoria Austin Asis, concorda. Ele afirma que o aumento do número de contas em bancos acontece como consequência de melhorias das condições sociais, econômicas e culturais. "Algumas regiões estão recebendo novas empresas, o que gera trabalho e renda e, com isso, educação e qualificação profissional. A bancarização vem na sequencia disso", afirma.
No que diz respeito à inclusão social, ambos destacam a contribuição dos programas sociais de transferência de renda, como o Bolsa Família.
Jovens
Em destaque no recente processo de bancarização estão os jovens, grupo que mais avançou em abertura de contas nos últimos cinco anos. Em 2005, 11% da população entre 18 anos e 24 anos tinha conta em uma instituição bancária. No final do ano passado, o número subiu pra 51,9%, ou seja, mais da metade dos jovens brasileiros, segundo a pesquisa do Ipea.
Apesar do forte aumento do número de pessoas com contas bancárias desde 2005, uma grande fatia da população (39,5%) ainda não faz parte desse grupo. Em regiões menos desenvolvidas, como Norte e Nordeste, o percentual da população sem conta é ainda maior, atingindo metade dos moradores.
Para Santacreu, os números mostram que a bancarização brasileira está muito atrelada à grande desigualdade regional e individual do País. "O avanço do acesso aos bancos foi maior em regiões mais desenvolvidas ou em categorias privilegiadas da população - como os brasileiros com maior nível de escolaridade e maior renda", comenta o analista.
Um exemplo é a diferença entre as regiões Sul e Nordeste. Há cinco anos, os bancos atingiam 17,1% dos sulistas e 14,8% dos nordestinos. De lá para cá, 53% da população do Sul passou a ser bancarizada, enquanto apenas 32,6% dos moradores do Nordeste abriram suas contas. Hoje, os bancos atingem 70% dos moradores da região Sul, enquanto entre nordestinos o percentual é de 47,4%.
Santacreu acredita, no entanto, que os bancos brasileiros estão de olho em todas as regiões. "Muitos já possuem os chamados 'postos avançados' em cidades do Norte e do Nordeste, que podem vir a se tornar agências bancárias, dependendo do desempenho das economias locais."
Homens
Também há diferença na bancarização em relação ao gênero, com os homens à frente das mulheres quando o assunto é banco. Enquanto 66% dos brasileiros de sexo masculino são bancarizados, pouco mais da metade das brasileiras possuem uma conta corrente (55,5%).
Em relação à escolaridade, quanto maior o acesso à educação, maior a bancarização. Da população que possui ensino superior, seja completo ou incompleto, 88,5% possuem conta bancária. Entre aqueles que estudaram apenas até a quarta série do primeiro grau, o percentual cai para 44,4%.
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5651. Monitor Mercantil On Line (SP): Ipea: clientes estão satisfeitos com segurança de agências bancárias
Monitor Mercantil On Line (SP): Ipea: clientes estão satisfeitos com segurança de agências bancárias
A segurança oferecida pelos bancos nas agências satisfaz 78% dos clientes, segundo pesquisa divulgada hoje (11) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O levantamento feito com 2.770 pessoas em todo o país mostrou ainda que 13,7% estão muito insatisfeitos ou insatisfeitos com a proteção oferecida pelas agências das instituições financeiras.
A Região Sul apresentou o maior índice de satisfação em relação às agências, com 84,7% dos ouvidos satisfeitos ou muito satisfeitos. O Nordeste teve o maior número de descontentes: 26,5% dos entrevistados se mostraram insatisfeitos ou muito insatisfeitos.Além disso, a maioria dos entrevistados (65,1%) concorda com o horário de atendimento das agências.
Quase 40% da população não têm conta em banco
O estudo também indica que 39,5% dos brasileiros não têm conta bancária. O Ipea ouviu 2.770 pessoas nas cinco regiões do país e mostrou que a exclusão bancária é maior nas regiões menos desenvolvidas economicamente. Declararam não usar os serviços dessas instituições 52,6% dos entrevistados do Nordeste e 50% do Norte. Nas regiões Sul e Sudeste, 70% e 65,9% das pessoas consultadas, respectivamente, recorrem a instituições financeiras para guardar seu dinheiro. No Centro-oeste, 31,2% dos entrevistados não têm conta em banco.
A falta de escolaridade é um dos fatores relacionados ao afastamento da população dos serviços bancários. Entre os que têm até a 4ª série do ensino fundamental, apenas 44,4% têm conta em banco. O índice sobe para 69,3% no grupo que estudou até o ensino médio e para 88,5% entre os que chegaram ao nível superior.
O Ipea destaca que, apesar do alto grau de exclusão verificado no sistema bancário, grande parte dos que estão fora (40%) têm interesse em usar tais serviços e defende a criação de serviços específicos para atender à demanda da população de baixa renda.
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IstoÉ - On Line: Ipea: maioria não relaciona crédito como função bancária
Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a maioria das pessoas não relaciona os bancos à função de empréstimo de dinheiro. A maior parte dos entrevistados (62,1%) respondeu que a principal função de um banco é movimentar ou guardar dinheiro, enquanto 29,5% afirmaram que é oferecer produtos e serviços; e apenas 4,5% disseram que é emprestar dinheiro.
Entre as regiões do País, o Nordeste é onde a parcela dos que responderam que a principal função de um banco é conceder crédito foi maior (6,5%), seguida por Norte (6,1%). No Centro-Oeste, Sudeste e Sul, as respostar foram, respectivamente, 3,1%; 3,4% e 3,4%.
Os homens, de acordo com a pesquisa, dão importância maior aos financiamentos que as mulheres. No levantamento, 5,4% deles responderam que os empréstimos são a principal função de um banco, ante 3,6% das mulheres. Com relação à renda, entre os que ganham acima de 20 salários mínimos, 7,1% responderam que o empréstimo é a principal função do banco, seguido pelos que ganham até 2 salários mínimos (5%).
Preferência
A maioria dos entrevistados não escolheu o banco em que possui conta. A pesquisa mostra que 35,3% dos brasileiros abriram conta no banco em que a empresa onde trabalha indicou. Em seguida, 17,5% dos entrevistados disseram que a família sempre trabalhou com o banco em que possui conta; 17,2% disseram confiar no banco; 14,4% afirmaram que o banco fica próximo de casa ou do local de trabalho; 12,1% apresentaram outros motivos; 2,5% responderam que o banco era a única opção da região; e 1% não soube ou não quis responder.
Qualidade
De acordo com a pesquisa, a maior parte dos entrevistados (78,2%) está satisfeita ou muito satisfeita com a segurança das operações realizadas na agência bancária, contra 13,7% dos que estão insatisfeitos ou muito insatisfeitos. Em relação ao tempo gasto com as operações, 78,8% estão satisfeitos ou muito satisfeitos, e 20,1% insatisfeitos ou muito insatisfeitos.
O horário de atendimento das agências foi considerado satisfatório ou muito satisfatório por 65,1% dos consultados, e insatisfatório ou muito insatisfatório por 23,2%.
O Ipea entrevistou 2.770 pessoas nas cinco regiões brasileiras para a pesquisa "Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Bancos: exclusão e serviços". Não foi informado o período da pesquisa.
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G1: Ipea: maioria não relaciona crédito como função bancária
Agência Estado
Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a maioria das pessoas não relaciona os bancos à função de empréstimo de dinheiro. A maior parte dos entrevistados (62,1%) respondeu que a principal função de um banco é movimentar ou guardar dinheiro, enquanto 29,5% afirmaram que é oferecer produtos e serviços; e apenas 4,5% disseram que é emprestar dinheiro.
Entre as regiões do País, o Nordeste é onde a parcela dos que responderam que a principal função de um banco é conceder crédito foi maior (6,5%), seguida por Norte (6,1%). No Centro-Oeste, Sudeste e Sul, as respostar foram, respectivamente, 3,1%; 3,4% e 3,4%.
Os homens, de acordo com a pesquisa, dão importância maior aos financiamentos que as mulheres. No levantamento, 5,4% deles responderam que os empréstimos são a principal função de um banco, ante 3,6% das mulheres. Com relação à renda, entre os que ganham acima de 20 salários mínimos, 7,1% responderam que o empréstimo é a principal função do banco, seguido pelos que ganham até 2 salários mínimos (5%).
Preferência
A maioria dos entrevistados não escolheu o banco em que possui conta. A pesquisa mostra que 35,3% dos brasileiros abriram conta no banco em que a empresa onde trabalha indicou. Em seguida, 17,5% dos entrevistados disseram que a família sempre trabalhou com o banco em que possui conta; 17,2% disseram confiar no banco; 14,4% afirmaram que o banco fica próximo de casa ou do local de trabalho; 12,1% apresentaram outros motivos; 2,5% responderam que o banco era a única opção da região; e 1% não soube ou não quis responder.
Qualidade
De acordo com a pesquisa, a maior parte dos entrevistados (78,2%) está satisfeita ou muito satisfeita com a segurança das operações realizadas na agência bancária, contra 13,7% dos que estão insatisfeitos ou muito insatisfeitos. Em relação ao tempo gasto com as operações, 78,8% estão satisfeitos ou muito satisfeitos, e 20,1% insatisfeitos ou muito insatisfeitos.
O horário de atendimento das agências foi considerado satisfatório ou muito satisfatório por 65,1% dos consultados, e insatisfatório ou muito insatisfatório por 23,2%.
O Ipea entrevistou 2.770 pessoas nas cinco regiões brasileiras para a pesquisa "Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Bancos: exclusão e serviços". Não foi informado o período da pesquisa.
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Época - On Line: Ipea: 39,5% dos brasileiros não têm conta em banco
Embora a maioria dos brasileiros possua conta em banco atualmente, 39,5% ainda estão excluídos do sistema bancário, de acordo com pesquisa "Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Bancos: exclusão e serviços", realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo o instituto, 39% dos entrevistados possuem conta entre 1 e 5 anos; 16,1%, há mais de 5 anos; e 5,4% há menos de 1 ano.
Entre as regiões, as disparidades são grandes. No Nordeste e Norte, a maioria não possui conta bancária, respectivamente 52,6% e 50%. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a maioria possui conta entre 1 e 5 anos, respectivamente 47,1%, 47% e 37,7%. O porcentual de pessoas que possui conta há mais de 5 anos é maior no Centro-Oeste (24%).
O porcentual de homens que possuem conta em banco é maior do que a de mulheres: 66% deles têm conta hoje, contra 55,5% delas, e 44,2% dos homens possuem conta há mais de 5 anos, contra 34,3% das mulheres.
A inclusão é maior entre os que possuem maior escolaridade: 88,5% dos que possuem curso superior incompleto, completo ou pós-Graduação possuem conta hoje, e 63,6% possuem conta há mais de 5 anos. Entre os que possuem até a 4ª série do 1º grau, 44,4% têm conta hoje e 32,4% têm conta há mais de 5 anos.
Exclusão
O Ipea também perguntou aos excluídos do sistema bancário se eles gostariam de ter conta. De acordo com a pesquisa, 40,6% deles desejam ter conta em banco, e o restante ou não quer ou não respondeu. Também de acordo com o levantamento, 26,6% acreditam ter condições financeiras necessárias e atrativas para os bancos, e o restante não acredita ou não respondeu.
A maior parte das pessoas que quer ter conta bancária são mulheres, jovens (menos de 24 anos de idade), com ensino fundamental completo, renda de até 2 salários mínimos e morador das regiões Norte e Nordeste. O Ipea entrevistou 2.770 pessoas nas cinco regiões brasileiras. Não foi informado o período da pesquisa.
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Veja On Line: Brasileiros sem conta em banco chegam a 40%, diz Ipea
Embora a maioria dos brasileiros possua conta em banco atualmente, 39,5% ainda estão excluídos do sistema bancário, de acordo com pesquisa "Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Bancos: Exclusão e Serviços", realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com a entidade, 39% dos entrevistados possuem conta entre 1 e 5 anos; 16,1%, há mais de 5 anos; e 5,4% há menos de 1 ano. O Ipea entrevistou 2 770 pessoas nas cinco regiões brasileiras para a pesquisa.
Entre as regiões, as disparidades são grandes. No Nordeste e Norte, a maioria não possui conta bancária, respectivamente 52,6% e 50%. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a maioria possui conta entre 1 e 5 anos, respectivamente 47,1%, 47% e 37,7%. O percentual de pessoas que possui conta há mais de 5 anos é maior no Centro-Oeste (24%).
Também de acordo com os dados apurados pelo Ipea, a parcela de homens que possuem conta em banco é maior do que a de mulheres: 66% deles têm conta hoje, contra 55,5% delas; sendo que 44,2% dos homens possuem conta há mais de 5 anos, contra 34,3% das mulheres.
A inclusão é maior entre os que possuem maior escolaridade: 88,5% dos que têm curso superior incompleto, completo ou pós-Graduação possuem conta hoje - e 63,6% possuem conta há mais de 5 anos. Entre os que possuem até a 4ª série do 1º grau, 44,4% têm conta e 32,4% está no sistema há mais de 5 anos.
Exclusão - O Ipea também perguntou aos excluídos do sistema bancário se eles gostariam de ter conta. De acordo com a pesquisa, 40,6% desejam ter conta em banco, e o restante ou não quer ou não respondeu. Também de acordo com o levantamento, apenas 26,6% acreditam ter condições financeiras necessárias e atrativas para os bancos.
A maior parte das pessoas que quer ter conta bancária são mulheres, jovens (menos de 24 anos de idade), com ensino fundamental completo, renda de até dois salários mínimos e morador das regiões Norte e Nordeste.
Crédito - A maioria dos participantes da pesquisa não relaciona os bancos à função de empréstimo de dinheiro. Entre os entrevistados, 62,1% responderam que a principal função de um banco é movimentar ou guardar dinheiro, enquanto 29,5% afirmaram que é oferecer produtos e serviços; e apenas 4,5% disseram que é emprestar dinheiro.
A maioria dos entrevistados não escolheu o banco em que possui conta. A pesquisa mostra que 35,3% dos brasileiros abriram conta no banco em que a empresa onde trabalha indicou. Em seguida, 17,5% dos entrevistados disseram que a família sempre trabalhou com a instituição em que possui conta; 17,2% disseram confiar no banco; 14,4% afirmaram que a agência fica próximo de casa ou do local de trabalho; 12,1% apresentaram outros motivos; 2,5% responderam que o banco era a única opção da região; e 1% não soube ou não quis responder.
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Correio Braziliense On Line (DF): Pesquisa mostra que clientes estão satisfeitos com segurança de agências
Agência Brasil
A segurança oferecida pelos bancos nas agências satisfaz 78% dos clientes, segundo pesquisa divulgada hoje (11) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O levantamento feito com 2.770 pessoas em todo o país mostrou ainda que 13,7% estão muito insatisfeitos ou insatisfeitos com a proteção oferecida pelas agências das instituições financeiras.
A Região Sul apresentou o maior índice de satisfação em relação às agências, com 84,7% dos ouvidos satisfeitos ou muito satisfeitos. O Nordeste teve o maior número de descontentes: 26,5% dos entrevistados se mostraram insatisfeitos ou muito insatisfeitos. Além disso, a maioria dos entrevistados (65,1%) concorda com o horário de atendimento das agências.
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UOL: Quase 40% da população brasileira não tem conta em banco
Quase 40% da população brasileira não está integrada a nenhum tipo de sistema bancário, ou seja, não possuem conta, revelou pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgada nesta terça-feira (11).
Em tese, os 39,5% que não possuem conta bancária estão mais presentes, segundo o instituto, nas regiões menos desenvolvidas do país: Norte e Nordeste.
Na região Norte, 50% de seus moradores não têm vinculo algum com uma agência bancária. No Nordeste, esse número salta para 52,6%. Em uma base comparativa com a região Sul, por exemplo, esse percentual cai para 30%.
Exclusão
Dos entrevistados que não possuem conta bancária, mulheres com menos de 24 anos, pessoas com o Ensino Fundamental completo, trabalhadores com renda de até dois salários mínimos e residentes nas regiões Norte e Nordeste são os que mais desejam tê-la.
Já entre os que avaliam estar inseridos no perfil-alvo dos bancos, estão os jovens de ambos os sexos, pessoas com o Ensino Fundamental completo e trabalhadores com renda de até cinco salários mínimos.
Perfis
Ainda de acordo com a pesquisa, observa-se que o público masculino tem a maior participação no sistema bancário no país, sendo que 66% dos homens têm conta há mais de cinco anos, ante 55,5% das mulheres.
Com relação à idade, os principais clientes de bancos estão situados na faixa de 35 a 44 anos (66,1%). A menor parcela, por sua vez, se dá entre os jovens de 18 a 24 anos, com participação de 51,9%.
Quanto à renda, seus resultados estão associados ao nível de escolaridade, ou seja, quanto mais avançado, maior o índice de inclusão no sistema bancário brasileiro.
Análise
De acordo com os especialistas do Ipea, a quantidade de excluídos no sistema bancário brasileiro merece atenção. Tratam-se de pessoas de baixa renda e de pouca escolaridade, mas que representam importante parcela na economia do país.
O instituto ressalta ainda a importância de se criar produtos e serviços específicos para esta fatia da população, de modo a incorporá-la ao sistema bancário.
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BANDNEWS ONLINE: Quase 40% não tem conta em banco, revela IPEA
Redação
Estudo divulgado nesta terça-feira pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) indica que 39,5% dos brasileiros não têm conta bancária. O Ipea ouviu 2.770 pessoas nas cinco regiões do país.
A pesquisa Bancos: Exclusão e Serviços mostra que a exclusão bancária é maior nas regiões menos desenvolvidas economicamente. Declararam não usar os serviços dessas instituições 52,6% dos entrevistados do Nordeste e 50% do Norte. Nas regiões Sul e Sudeste, 70% e 65,9% das pessoas consultadas, respectivamente, recorrem a instituições financeiras para guardar seu dinheiro. No Centro-Oeste, 31,2% dos entrevistados não têm conta em banco.
A falta de escolaridade é um dos fatores relacionados ao afastamento da população dos serviços bancários. Entre os que têm até a 4ª série do ensino fundamental, apenas 44,4% têm conta em banco. O índice sobe para 69,3% no grupo que estudou até o ensino médio e para 88,5% entre os que chegaram ao nível superior.
O Ipea destaca que, apesar do alto grau de exclusão verificado no sistema bancário, grande parte dos que estão fora (40%) têm interesse em usar tais serviços. ´É um estrato da população de baixa renda e de pouca escolaridade, mas que representa uma importante parcela que vem sendo absorvida pelo mercado de trabalho, estimulada pelo crescimento econômico´, ressalta a pesquisa.
O Ipea defende a criação de serviços específicos para atender à demanda da população de baixa renda. ´Há, todavia, que se criar produtos e serviços específicos para essa população, de modo a incorporá-la ao sistema bancário e a socializar o acesso a esse serviço público operado por concessão´, afirma o estudo.
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Jornal do Comércio On Line: Estudo do Ipea indica aumento do acesso aos bancos
O país vive um momento de expansão do acesso aos serviços bancários, segundo análise feita pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) com base em estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado hoje (11). O levantamento Bancos: Exclusão e Serviços, de acordo com a Febraban, indica que 44% das pessoas que têm conta bancária são clientes há, no máximo, cinco anos.
A oferta de canais de relacionamento com o público também está crescendo, segundo a Febraban. "O total de agências passou de 16,4 mil, em 2000, para 20 mil, em 2009. No mesmo período, o número de contas de internet banking registrou um aumento de 322% (de 8,3 milhões para 35 milhões). E o total de correspondentes aumentou de 54 mil para 223 mil, um avanço de 313%".
De acordo com a entidade, de 2000 a 2009 o número de contas bancárias no país aumentou 110%, totalizando 133,6 milhões. No mesmo período, o número de cartões de crédito cresceu 369%. O estudo mostra ainda que 39,5% dos brasileiros não têm conta bancária.
O Ipea defende a criação de serviços específicos para atender à procura da população de baixa renda. "Há que se criar produtos e serviços específicos para essa população, de modo a incorporá-la ao sistema bancário e a socializar o acesso a esse serviço público operado por concessão", afirma o estudo.
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Yahoo! Notícias On Line: Ipea: 39,5% dos brasileiros não têm conta em banco
Embora a maioria dos brasileiros possua conta em banco atualmente, 39,5% ainda estão excluídos do sistema bancário, de acordo com pesquisa "Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Bancos: exclusão e serviços", realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo o instituto, 39% dos entrevistados possuem conta entre 1 e 5 anos; 16,1%, há mais de 5 anos; e 5,4% há menos de 1 ano.
Entre as regiões, as disparidades são grandes. No Nordeste e Norte, a maioria não possui conta bancária, respectivamente 52,6% e 50%. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a maioria possui conta entre 1 e 5 anos, respectivamente 47,1%, 47% e 37,7%. O porcentual de pessoas que possui conta há mais de 5 anos é maior no Centro-Oeste (24%).
O porcentual de homens que possuem conta em banco é maior do que a de mulheres: 66% deles têm conta hoje, contra 55,5% delas, e 44,2% dos homens possuem conta há mais de 5 anos, contra 34,3% das mulheres.
A inclusão é maior entre os que possuem maior escolaridade: 88,5% dos que possuem curso superior incompleto, completo ou pós-Graduação possuem conta hoje, e 63,6% possuem conta há mais de 5 anos. Entre os que possuem até a 4ª série do 1º grau, 44,4% têm conta hoje e 32,4% têm conta há mais de 5 anos.
Exclusão
O Ipea também perguntou aos excluídos do sistema bancário se eles gostariam de ter conta. De acordo com a pesquisa, 40,6% deles desejam ter conta em banco, e o restante ou não quer ou não respondeu. Também de acordo com o levantamento, 26,6% acreditam ter condições financeiras necessárias e atrativas para os bancos, e o restante não acredita ou não respondeu.
A maior parte das pessoas que quer ter conta bancária são mulheres, jovens (menos de 24 anos de idade), com ensino fundamental completo, renda de até 2 salários mínimos e morador das regiões Norte e Nordeste. O Ipea entrevistou 2.770 pessoas nas cinco regiões brasileiras. Não foi informado o período da pesquisa.
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