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Sexta edição do IEF foi divulgada na terça-feira, 1°, no auditório da representação do Instituto no RJ
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Boletim Conjuntura em Foco lançado no Rio destacou o impacto do setor nos preços ao consumidor brasileiro
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CORREIO BRAZILIENSE (DF): Só há tempo para puxadinhos
Palácio do Planalto reconhece que, mesmo em mãos privadas, aeroportos não serão ampliados até a Copa do Mundo conforme os projetos originais. A demora dos editais - eles só devem sair em 2012 - levará ao improviso Rosana Hessel Depois de admitir que não tem capacidade para tocar sozinho as obras de ampliação dos aeroportos para a Copa do Mundo de 2014, e decidir a transferência dessa responsabilidade para a iniciativa privada, o governo brasileiro já reconhece que não haverá mais tempo para grandes construções — nem mesmo após as concessões dos terminais. Por mais empenhados que estejam os órgãos de governo envolvidos na privatização, dificilmente os leilões serão realizados neste ano. A percepção é de que os projetos de maior envergadura, como os de Brasília e Guarulhos, não serão concluídos até o Mundial de futebol, ainda que as obras sejam iniciadas em tempo recorde , reconheceu o Palácio do Planalto.
Portanto, quem esperava ver terminais supermodernos, como os que existem na Europa ou na Ásia (bem sinalizados, com grandes números de guichês), pode esquecer, admitiu uma fonte palaciana. Mesmo em mãos privadas, só restará tempo para as obras emergenciais, ou seja, a construção dos módulos operacionais provisórios, apelidados de puxadinhos — termo abominado pelos membros do governo, devido à estrutura improvisada.
O Aeroporto de Brasília, por exemplo, já tem um desses módulos e precisará de mais um puxadinho. O primeiro custou R$ 2,9 milhões e tem capacidade para receber cerca de 1 milhão de pessoas por ano. O segundo já está nos planos da Infraero e deverá custar R$ 4 milhões. A previsão inicial era de que ficasse pronto em junho de 2013. Hoje, o terminal da capital federal opera acima da capacidade e é um dos mais críticos do país. Sua estrutura suporta 10 milhões de pessoas, porém já recebeu mais de 14 milhões no ano passado.
“A previsão é implantar alguns desses módulos provisórios enquanto não se conseguir fazer as obras dos novos terminais. Os aeroportos já estão saturados e é preciso fazer algo logo para atender a procura atual. O governo tem essa consciência de que não haverá mais tempo. Pena que concluiu isso muito tarde”, disse ontem ao Correio o presidente da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop), Luciano Amadio, após reunir-se com o ministro Wagner Bittencourt, titular da recém-criada Secretaria de Aviação Civil.
Previsões Mesmo extraoficial, o reconhecimento de que a situação é crítica conflita com a posição assumida publicamente por Bittencourt e pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, de que o país conseguirá entregar os aeroportos em tempo hábil. Os dois foram escalados para rebater, há duas semanas, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) — órgão do próprio governo —, segundo o qual 9 dos 13 terminais não serão concluídos até a Copa de 2014. Na semana passada, o Sindicado Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) também reforçou as previsões.
O problema em questão é que o tráfego aéreo no Brasil cresce a um ritmo acelerado (mais de 20% ao ano) e exige planejamento para o atendimento da demanda. “Os projetos de concessão dos aeroportos deveriam que ter sido feitos em 2007. Mas não podemos pensar pequeno. Não adianta fazer terminais para (o movimento) que tínhamos no passado”, completou o Amadio. “Vamos ter que dobrar a capacidade a cada quatro ou cinco anos”, afirmou.
A Secretaria de Aviação Civil vem ouvindo empresas do setor e interessados na privatização dos aeroportos, como a Apeop, que negocia com vários operadores no exterior para formar um consórcio e disputar as licitações recém-anunciadas: os aeroportos de Brasília, Guarulhos, Campinas, numa primeira fase, Galeão (Rio de Janeiro) e Confins, numa segunda etapa. Enquanto isso, o órgão aguarda que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Empresa Brasileira de Projetos (EBP) — criada com o objetivo de desenvolver projetos de infraestrutura — concluam os parâmetros para a contratação do estudo de viabilidade para a concessão dos terminais.
Modelo A contratação da consultoria que fará os estudos de viabilidade deve ocorrer até o fim de maio, prevê o BNDES. Com isso, o modelo de privatização deverá ser concluído no início de 2012, para só então ser apreciado pelos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU). Logo, o leilão dos aeroportos ocorrerá, na melhor das hipóteses, no primeiro trimestre de 2012. Depois disso, haverá ainda a fase do licenciamento ambiental para as obras. Há casos de usinas hidrelétricas que demoraram quatro anos para obter o sinal verde para a largada na construção.
Prazos longos convergem com as estimativas de especialistas em licitações. “Elaborar um bom edital de concessão demanda tempo”, explicou o advogado especialista em licitações Frederico Bopp Dieterich, do escritório Azevedo Sette. A seu ver, se o modelo escolhido pelo governo for a concessão, algo que deverá ocorrer com os aeroportos mais rentáveis, o tempo para elaboração do edital é de cerca de seis meses. Se a opção for Parceria Público Privada (PPP), modelo que deverá ser usado nos deficitários, o processo demoraria o dobro do tempo. “Há muito mais exigências legais e é necessária a aprovação do Congresso. Logo, o prazo seria ainda maior”, comentou.
O edital de concessão do aeroporto São Gonçalo do Amarante, em Natal (RN), por exemplo, demorou 18 meses para ficar pronto — ele é aguardado para hoje — , lembrou o especialista em direito público Renato Poltronieri, sócio da Demarest & Almeida Advogados. “O governo ainda precisa publicar uma lei para a criar a figura do órgão regulador que irá realizar as futuras concessões”, comentou. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável pela licitação do aeroporto potiguar, não tem autorização para conduzir as novas concessões anunciadas pelo governo.
PASSO À FRENTE EM CONFINS A ampliação e modernização do Aeroporto Internacional de Confins, em Minas Gerais, deu um passo à frente. No dia 17, a Infraero vai dar continuidade à licitação para o aeroporto, quando serão abertos os envelopes com os nomes dos interessados. A data foi marcada ontem, depois que o Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região derrubou liminar que suspendia o prosseguimento das obras e acusava a estatal de falta de estudo de impactos ambientais — o terminal está localizado em uma área de proteção. A desembargadora federal Selene Maria de Almeida julgou que não há necessidade de realizar um novo estudo para um empreendimento que já está em plena utilização. De acordo com sua decisão, a exigência será um “gasto desnecessário de dinheiro público e perda de tempo com providência que nada acrescentará ao incremento da preservação do meio ambiente”.
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Folha de S.Paulo (SP): Sociedade, subsídio e BNDES
Artigo de Roberto Smeraldi
Tanto o banco quanto os que às vezes o criticam se limitam a focar os prós e contras de projetos polêmicos, sem ver o custo de oportunidade gerado
Enfim pinta um debate sobre os subsídios do Tesouro ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Mas é pouco: a sociedade precisa saber mais sobre o conjunto do subsídio e discutir como o banco pode melhor atender ao interesse público.
O BNDES se tornou um dos quatro maiores bancos de desenvolvimento do mundo e triplicou seu desembolso nos últimos três anos. É um fato ainda pouco compreendido, no país e no exterior.
Nos EUA, me mostraram como o BNDES é hoje o principal acionista de toda a indústria de proteína animal daquele país.
Já na região andina e na África, substitui os bancos multilaterais. O subsídio do Tesouro -que o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) estima em R$ 21 bilhões/ ano- turbina o processo, mas é adicional àqueles oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador e do compulsório do Banco Central, que todos pagamos por meio de juros.
Não é para ter medo de subsídio, se transparente e bem direcionado. E o problema não reside só no banco: Congresso, governos locais, sociedade civil, Tribunais de Contas, academia e imprensa ainda pouco contribuíram para definir o mandato da sociedade ao banco; aí surgem lógicas e conveniências políticas que fogem à compreensão.
A agência de classificação de riscos Fitch alerta para a crescente concentração da carteira do banco nos dez principais clientes, que já atingiu 36,2%.
Tal concentração reflete uma política, a de promover campeões brasileiros nos mercados globais. Merece debate, bem como a de se envolver em empresas concorrentes, com implícito conflito de interesse. Ou a de receber doações da Noruega para reduzir emissões de carbono, sem avaliar a pegada de carbono de seus próprios investimentos. Tanto o BNDES quanto os que às vezes o criticam se limitam a focar prós e contras de projetos polêmicos, deixando de analisar o custo de oportunidade gerado pela priorização de um setor em detrimento de outro, ou de um segmento dentro do mesmo setor.
No elétrico, jorra R$ 46 bilhões em três megausinas de alto risco na Amazônia, preteridas por bancos privados, e, no nuclear, sem comparar efetividade e impacto de um investimento de igual vulto na eficiência energética. Nem considera geração da biomassa, mesmo envolvido em peso na cadeia da cana.
O banco segue investindo alto nos frigoríficos, com aquisições no exterior que estimulam a concorrência com nossa pecuária, ainda de baixa produtividade média. Enquanto isso, aqui ninguém investe na necessária transição tecnológica e na superação dos grandes passivos socioambientais da produção primária, condições essenciais para ela se integrar de forma sustentável nas cadeias que deveriam interessar ao banco, grande acionista do segmento industrial.
Cadeias com alto poder indutor, como saneamento, são estratégicas. Longe de sonharmos com Copa e Olimpíada sem esgoto, mesmo a meta de universalizar serviços até 2024 implica investir, por ano, pelo menos 8% do que o BNDES desembolsou em 2010, ou metade do subsídio do Tesouro. Pode-se promover um pacto nacional para tanto?
Não é para substituir a Caixa, e sim para somar: é preciso investir em tecnologia para maior produtividade dos recursos aplicados.
A sociedade diz ao banco o que não fazer; já lobistas internos ou externos ao governo mostram o que fazer. O BNDES precisa de orientação política para atender a interesses difusos, demanda estruturada para priorizar cadeias críticas para o desenvolvimento, soluções para segmentos de inovação competitiva, cobrança para transparência e avaliações estratégicas, inclusive nos critérios socioambientais.
Subsídios maciços e protagonismo internacional são ótimas justificativas e oportunidades para tanto.
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Portal Amazonia: Reforma do Aeroporto Eduardo Gomes é adiada para setembro
MANAUS - O início das obras de reforma do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes para a Copa de 2014, anteriormente previsto para fevereiro de 2011, foi adiado para setembro deste ano. Com orçamento estimado em R$327,4 milhões e conclusão de obras para dezembro de 2013, a licitação para a reforma tem lançamento previsto para fevereiro de 2011.
O projeto inclui a construção de nova pista de pouso, reforma do terminal de passageiros, disposição de embarque e desembarque em pisos diferentes, acréscimo de duas pontes de embarque, além da substituição completa de revestimento e instalações, adequações as normas de acessibilidade dentre outros acréscimos. A reforma do aeroporto é prometida pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) há dois anos.
O atraso no início das obras diminui a possibilidade de Manaus sediar a Copa das Confederações, que será realizada em 2013. O aeroporto não reformado seria incapaz de atender às normas solicitadas para receber a demanda de passageiros atraídos pelo evento.
O aeroporto Eduardo Gomes, revitalizado, terá capacidade para receber 5 milhões de pessoas por ano, o dobro do que oferece atualmente.
Aeroporto entre os piores da Copa
Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado em junho do ano passado, o Aeroporto Eduardo Gomes é um dos piores terminais de carga e passageiros das cidades sedes da Copa do Mundo de 2014.
O aeroporto tem capacidade de atender a nove pedidos de pouso ou decolagem nos horários de pico, mas recebe 17 pedidos de pouso e decolagem, praticamente o dobro do limite.
Um dos fatores abordados pelo Ipea para resolver o problema diz respeito a abertura de capital da Infraero ou a concessão dos aeroportos mais lucrativos à iniciativa privada. A ampliação de terminais e construção de novos aeroportos por meio de parcerias público-privadas também foi levantada.
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Estadão.com (SP): Finep pode levar até 3 anos para virar banco de fomento
RIO - O novo presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix, afirmou hoje que o plano do governo de transformar a instituição num banco de fomento à inovação pode levar até três anos para sair do papel. Enquanto isso, a Finep quer dobrar o volume de crédito para pesquisa e desenvolvimento nas empresas até 2014, demandando R$ 4 bilhões adicionais em quatro anos.
Em 2010, a Finep emprestou R$ 1,21 bilhão, 38% mais que em 2009. Somando outras modalidades da execução orçamentária do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), a agência liberou R$ 3,9 bilhões no ano passado, multiplicando por oito seu desempenho na década.
"Esse processo de capitalização da Finep precisa continuar, duplicando a capacidade de crédito em quatro anos para duplicar o número de empresas que apoiamos", defendeu Arbix, em entrevista após assumir o cargo hoje no Rio de Janeiro, na presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. Um dos objetivos do ministro é livrar o orçamento da Finep de contingenciamentos. "A Finep precisa se tornar uma instituição financeira. É só olhar o tamanho do BNDES, que pode alavancar. Estamos prisioneiros do orçamento de superávit primário e o BNDES tem muito mais liberdade", discursou Mercadante.
Em seguida, Arbix explicou que a definição do novo modelo institucional da Finep e as conversas com o Banco Central para viabilizar a aprovação pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) ainda estão no começo. A Finep ainda vai criar uma forma de separar o empréstimos dos financiamentos a fundo perdido.
A intenção do governo, disse Arbix, é transformar a Finep num banco de fomento de estatuto especial, condição que permitiria instrumentos alternativos de captação de recursos e exigências mais brandas em relação à exposição ao risco, característica do tipo de crédito para pesquisa e desenvolvimento.
"No Brasil não há nada parecido com isso", afirmou o presidente, acrescentando que o governo também não definiu como capitalizar a Finep, se por meio de aportes do Tesouro Nacional ou via captações no mercado. Ele afirmou que a agência já precisa de mais recursos este ano por causa da maior demanda e demonstrou preocupação com a contenção fiscal em curso no governo.
Sociólogo, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e professor da Universidade de São Paulo (USP), Arbix substituiu Luiz Manuel Fernandes, que estava à frente da agência desde junho de 2007, e deixa o cargo tendo conseguido reduzir a inadimplência de 16% para 1,5%, um dos passos para aproximar a agência do modelo de banco.
Segundo Arbix, o fortalecimento da Finep é parte do contexto da nova política industrial em elaboração no governo, que terá como objetivo elevar o investimento privado em inovação dos atuais 0,59% para 0,9% do PIB até 2014.
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Jornal da Tarde On Line: Ipea: Inflação cai, mas ficará acima de 4,5%
Alexandre Rodrigues
A inflação perderá força em 2011, mas ainda ficará acima do centro da meta de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A avaliação é de pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgaram ontem o relatório Conjuntura em Foco.
Embora não tenha fechado uma projeção para a inflação este ano, o que o Ipea só fará em março, a pesquisadora Maria Andréia Parente disse que o indicador deve ficar abaixo dos 5,91% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2010, mas ainda na faixa superior de dois pontos de variação aceitáveis pela meta.
"Pode haver desaceleração, mas não forte o suficiente para ficar na meta estipulada. Acredito que será inferior a 2010, mas ainda longe do centro da meta", diz Maria Andréia, do Grupo de Análise e Previsões do Ipea. Porém, ela afirmou que a manutenção de pressões inflacionárias em 2010 não deve ser vista como "um bicho de sete cabeças".
Para ela, o Banco Central agiu corretamente ao elevar a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto porcentual este mês, para 11,25%. Além do sinal claro da política monetária, ela também aponta a disposição do governo de ajustar as contas públicas. Para a analista do Ipea, as primeiras projeções de safra já indicam redução da pressão de alta dos alimentos ao longo do ano, embora o segmento seja sempre sujeito a fenômenos climáticos.
Para o Ipea, o setor de serviços é que deverá pressionar a inflação em 2011, já que vem mantendo vetor de alta de preços indiferente à conjuntura. "Quando a gente olha a série, é um setor cujos preços têm subido em torno de 7% e o País não consegue baixar esse patamar", aponta Maria Andréia. Para ela, pode haver influência da dificuldade de treinar mão de obra para aumentar oferta e da manutenção do aumento de renda, que ampliou o acesso e incorporou serviços ao orçamento das famílias.
Por outro lado, o diretor-adjunto Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea (Dimac), Renaut Michel, identificou atenuantes este ano, como o reajuste menor do salário mínimo e a mesma tendência no mercado de trabalho. "A renda continua em alta, mas esperamos uma desaceleração dos aumentos reais, incentivando menos o consumo", observou.
Ele também citou o câmbio valorizado (que favorece importações) e a maturação de investimentos produtivos como fatores que ampliam a oferta e pressionam para baixo os preços dos industrializados. Nas commodities, a preocupação com os alimentos estende-se também ao petróleo, que começa a subir depois de longo período de baixa.
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R7: Diretor da Rede Record visita Ministério Público de Ribeirão Preto
Zacarias Pagnanelli foi recebido por promotores que reduziram criminalidade na cidade
O diretor executivo de Relações Institucionais da Rede Record, Zacarias Pagnanelli, fez uma visita institucional nesta semana ao Ministério Público de Ribeirão Preto, em São Paulo.
O diretor foi recebido pelo Dr. José Roberto Marques e pelo Dr. Luiz Henrique Pacini, ambos promotores criminais.
O promotor José Roberto Marques ficou conhecido nacionalmente pelo caso Pedrinho, que morreu em 12 de junho de 2008 por causa de uma embolia gordurosa pulmonar, causada por uma fratura no pulso direito.
O Dr. Luiz Henrique Pacini foi responsável por diversos projetos, entre eles o enfrentamento de agentes públicos envolvidos em execuções sumárias em Ribeirão Preto.
Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), graças à intervenção do Ministério Público e das Corregedorias das Polícias Civil e Militar do Estado de São Paulo, Ribeirão Preto foi a cidade que mais diminuiu o número de homicídios do país, entre as que têm mais de 100 mil habitantes.
Hoje, o índice de mortalidade na cidade é de cinco a cada 100 mil moradores. Antes, eram 50 mortes por 100 mil habitantes.
Como Promotor de Justiça da Infância e da Juventude, Pacini fez uma parceria entre o MP e a Casa das Mangueiras - instituição privada que cuida de adolescentes. Com apoio da Diretoria Regional da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), elaborou o projeto "Inserção de Adolescentes na Comunidade", que centenas de jovens no mercado de trabalho.
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Correio do Brasil On Line: Cresce em todo país movimento contra o aumento
Na quinta-feira (27) houve protestos em Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Hoje (28), manifestações serão realizadas em Recife (PE), Salvador (BA) e Vitória (ES)
Michelle Amaral
O reajustes das passagens dos ônibus municipais em cerca de 17 cidades brasileiras têm gerado protestos em todo o país. Estudantes e militantes de organizações contra o aumento das tarifas têm convocado manifestações e articulado um movimento para barrar os reajustes.
Na quinta-feira (27) houve protestos em Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Nesta sexta-feira (28) são convocadas manifestações em Recife (PE), Salvador (BA) e Vitória (ES).
Para Daniel Guimarães Tertschitsch, militante do Movimento Passe Livre (MPL) e integrante do Tarifa Zero, "essas mobilizações, que nascem inicialmente contra aumentos nas tarifas de ônibus, abrem perspectivas para além desses valores percentuais dos aumentos".
Tertschitsch afirma que elas servem de ponto de partida para o aprofundamento da nossa compreensão sobre a verdadeira exclusão social que resulta do sistema de transporte coletivo que temos hoje.
Impactos
Dados da Pesquisa do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), divulgada no dia 24 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostram que aproximadamente 30% dos brasileiros têm deixado de utlilizar o transporte público para se locomover por causa do alto custo.
Na região Norte a desistência da viagem por falta de dinheiro chegou a 48,12% dos entrevistados. No Sudeste, o índice de usuários é de 28,57%. Na região Nordeste o motivo é apontado por 29,64%, no Centro-Oeste por 23,62% e entre os sulistas, 18,95%.
Além disso, a pesquisa revela que o gasto com transporte, seja público ou particular, alcançou o mesmo percentual que o da alimentação. E ultrapassou as despesas com assistência médica e vestuário.
Tertschitsch alega que o crescimento das manifestações contra o aumento das passagens demonstra que não trata-se apenas de uma luta dos estudantes, mas que é um "problema de classe, dos trabalhadores e trabalhadoras, excluídos e excluídas e de todo o Brasil".
"Os atos estão acontecendo em cidades distantes umas das outras, por exemplo Porto Alegre e Aracaju, passando por várias organizações diferentes, apartidárias e partidárias ou movimentos sociais que já carregam esta luta há mais tempo, como o Movimento Passe Livre", ressalta o militante.
São Paulo
Em São Paulo, a manifestação desta quinta-feira foi a maior já realizada na cidade. De acordo com Lucas Monteiro, militante do Movimento Passe Livre de São Paulo (MPL-SP), que organizou a ação, cerca de 4 mil e quinhentas pessoas participaram da manifestação que começou no Teatro Municipal, percorreu as avenidas Ipiranga e São João e culminou na Câmara dos Vereadores.
Os militantes do MPL foram recebidos pelo presidente da Câmara dos Vereadores, José Police Neto (PSDB). "A gente entregou uma carta exigindo que a Câmara convoque o secretário de transportes, Marcelo Cardinale Branco, para prestar contas obre o aumento da passagens e o aumento dos subsídios", relata o militante do MPL.
Neto prometeu aos manifestantes realizar uma audiência pública na próxima quarta-feira (2), quando levará a discussão ao plenário da Câmara e definirá se o secretário de transportes será convocado para prestar esclarecimentos.
"Não há muito o que explicar, mas ele [Branco] precisa vir a público para falar sobre o aumento e ouvir as reivindicações do movimento", defende Monteiro e afirma que a maior reinvindicação é que o reajuste seja revertido.
Para o militante do MPL, somente o fortalecimento das manifestações e a mobilização popular será capaz de barrar o reajuste. Ele pondera que o movimento contra o aumento têm crescido e deverá ganhar mais força com o retorno das aulas. Segundo Monteiro, o MPL já está criando articulações para somar ao movimento os estudantes das escolas particulares, que iniciam o ano letivo na próxima segunda-feira (31), e os estudantes da rede pública, que retornam às aulas no dia 7 de fevereiro.
Este foi o terceiro protesto promovida pelo MPL na capital pauilista desde o reajuste das tarifas, vigente a partir do dia 5 de janeiro, que fez com que o valor passasse de R$ 2,70 para R$ 3,00. Na primeira ação, no dia 13, os manifestantes foram duramente reprimidos pela PM, o que resultou em um saldo de 30 detidos e 10 feridos. Nas outras duas, dos dias 20 e 27, não houve confrontos e as manifestações seguiram pacificamente.
Manifestações
Na próxima semana, o MPL realizará uma manifestação em frente à Câmara dos Vereadores ao mesmo tempo em que será realizada a audiência pública, na quarta-feira às 15hs, a fim de pressionar o legislativo a favor da convocação do secretário de transportes. Além disso, convoca um protesto no vão livre do Masp, na avenida Paulista, na quinta-feira (3) às 17hs.
Estudantes têm promovido protestos em Salvador desde o aumento das passagens, de R$ 2,30 para R$ 2,50, que passou a valer no dia 2 de janeiro. Na chamada Revolta do Buzu 2011, eles pedem, entre outras coisas, a revogação do aumento da tarifa, o congelamento do valor anterior por dois anos e a melhoria do sistema de transporte coletivo da capital baiana. Na tarde desta sexta-feira (28) acontece mais uma ação da Revolta do Buzu 2011 em frente ao Plano Inclinado da Liberdade.
Haverá manifestação também em Vitória, às 17h em frente à Assembleia Legislativa do Espírito Santo, na avenida Américo Buaiz, 205. Em Recife, a manifestação foi iniciada às 13h desta sexta-feira, em frente ao atual Ginásio Pernambucano, na Rua do Hospício, Boa Vista.
Na Internet é realizado o tuitaço, marcando o Dia Nacional de Luta contra o Aumento das Passagens. Através da hashtag #contraoaumento, as pessoas manifestam sua insatisfação com os reajustes e unem-se em uma mobilização nacional.
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Correio do Brasil On Line: Um problema de todos os brasileiros, pauta da esquerda brasileira
Militante do MPL afirma que o crescimento das manifestações mostra que trata-se de um problema de todos os brasileiros
Michelle Amaral
Em entrevista concedia por e-mail ao Brasil de Fato, Daniel Guimarães Tertschitsch, militante do Movimento Passe Livre e integrante do Tarifa Zero, faz uma avaliação positiva das manifestações contra os reajustes das passagens de ônibus que ocorrem desde o início de janeiro. Cerca de 17 cidades tiveram suas passagens reajustadas e outras seis têm previsão de aumento.
Movimentos estudantis e organizações sociais, como o Passe Livre, têm encabeçado protestos em várias cidades do país. Para Tertschitsch, isto demonstra que "este problema é um problema de classe, dos trabalhadores e trabalhadoras, excluídos e excluídas e de todo o Brasil".
"A exclusão pressiona as pessoas, dificulta suas vidas e, cedo ou tarde, testemunhamos e participamos de revoltas", pondera o militante. Segundo ele, a diferença que vemos hoje é a de há cada vez mais clareza sobre o sistema de transporte. "A questão do valor da tarifa é um mero início, o que deve ser questionado é a própria existência desta tarifa", defende.
Confira entrevista abaixo:
Qual o balanço que se pode fazer do movimento contra o aumento das passagens que ocorre neste mês em várias cidades do país?
Positivo em vários aspectos. Em primeiro lugar, demonstra que o transporte público entrou de vez na lista de preocupações do povo e da esquerda brasileira. A necessidade de deslocamento não é mais um problema menor, entrou no centro das atenções. Como chegar ao trabalho, como chegar aos locais de ensino, como chegar aos locais de lazer, agora são questões fundamentais para resolvermos as desigualdades nas cidades brasileiras. E essas mobilizações, que nascem inicialmente contra aumentos nas tarifas de ônibus, abrem perspectivas para além desses valores percentuais dos aumentos. No começo dos anos 2000, a Revolta do Buzu de Salvador e a Campanha pelo Passe Livre de Florianópolis deram o ponto de partida para que aprofundássemos nossa compreensão sobre a verdadeira exclusão social que resulta do sistema de transporte coletivo que temos hoje. A faísca pode nascer da luta pelo passe livre para estudantes, ou contra um aumento de tarifa, ou contra cortes nos horários de linhas, mas logo se transforma no consenso de que o transporte público é um direito que deve ser oferecido para todos e todas sem a cobrança de tarifa. Outro ponto positivo dessas manifestações recentes é que demonstram que este problema é um problema de classe, dos trabalhadores e trabalhadoras, excluídos e excluídas e de todo o Brasil. Os atos estão acontecendo em cidades distantes umas das outras, por exemplo Porto Alegre e Aracaju, passando por várias organizações diferentes, apartidárias e partidárias, ou movimentos sociais que já carregam esta luta há mais tempo, como o Movimento Passe Livre.
Um levantamento do Intituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que o gasto com transporte se iguala ao da alimentação e que o aumento das passagens faz com que 30% da população deixe de usar o serviço. Há perspectivas de mudança nesse quadro?
Há perspectiva, sim, porque há vontade política de setores da população. Mas só por isso. A depender dos governos, não vejo saída. Quando Lula disse que "os que defendem investimentos em metrô e trens querem 'que o pobre deixe a rua livre para eles'", em março de 2010 no Complexo Petroquímico do Rio, senti que o caminho para reverter este quadro que o Ipea nos apresentou será o da pressão dos movimentos sociais, não podemos esperar nada de bandeja do Estado. O fato é que a indústria do automóvel exerce imenso poder na economia do país e os governos, mais ou menos progressistas, não desejam bater de frente. Os governos não encaram o transporte coletivo como um direito, e sim como uma forma de escoar pessoas. Some a isso o poder das montadoras e o cenário é explosivo. Mas quando o transporte passa a ser tão caro quanto comer, o povo reage. A exclusão pressiona as pessoas, dificulta suas vidas e, cedo ou tarde, testemunhamos e participamos de revoltas. A diferença é que há cada vez mais clareza sobre o sistema de transporte. A questão do valor da tarifa é um mero início, o que deve ser questionado é a própria existência desta tarifa.
Em São Paulo, a manifestação desta quinta-feria (27) resultou na promessa de uma audiência pública na Câmara com vereadores e o secretário municipal de transportes. O que isto significa para o movimento?
A forma como a PM tratou os manifestantes no primeiro ato, com violência gratuita, balas de borracha, spray de pimenta e bombas de gás, fez crescer as manifestações seguintes. De mil pessoas, os atos passaram a contar com 4 mil. Quem sabe na próxima serão 5, 10 mil? Quando você está ao lado de milhares de pessoas, não há nada além de otimismo. Isso em si é muito pedagógico, demonstra que, coletivamente, se pode conquistar coisas. Ir para a Câmara e conseguir esta promessa de uma audiência foi importante porque significa um passo à frente para a luta. É importante combinar a espontaneidade da luta nas ruas com a conquista em si. Não que uma audiência signifique que a tarifa irá retornar ao patamar anterior, mas é sinal de que o movimento deseja garantir que sua reivindicação seja alcançada e não que o desejo é apenas protestar contra. Imagine a força que o movimento terá quando for novamente à Câmara, com milhares de pessoas, para dizer: "Agora queremos mudar o sistema de transporte, estamos organizados e queremos ver estas mudanças acontecendo na prática".
Está sendo realizado hoje o tuitaço contra o aumento. Na luta contra o reajuste das passagens qual tem sido o papel das redes sociais?
As redes sociais são mesmo uma espécie de espaço público, hoje. Há quem diga que antes vivíamos no campo, depois nas cidades e, agora, online. Esta frase é um grande exagero, ainda bem, mas é inegável que a internet nos proporciona esta facilidade de organização e comunicação. Enquanto acontecia o tuitaço, fiquei sabendo de cidades que contavam com mobilizações que não tínhamos conhecimento algum. Vejo estas redes sociais como um complemento ao bom e velho cartaz e panfleto de rua. Só que nesse caso, aqui de Floripa (SC), eu pude "entregar panfletos" para pessoas até de Roraima.
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Zero Hora: Desenvolvimento volta à cena
Por Pedro Cezar Dutra Fonseca
Ao final de 2010, reuniram-se em Porto Alegre cerca de 80 professores de desenvolvimento econômico das principais universidades brasileiras. Do Rio Grande do Sul, praticamente todos os cursos de economia se fizeram representar. Por iniciativa da Cepal e do Ipea - instituições tradicionalmente voltadas a pensar o longo prazo - e com apoio da UFRGS e do Centro Celso Furtado, decidiu-se criar uma rede nacional para congregar os professores da área, a fim de fomentar o debate, divulgar suas pesquisas, trocar experiências didáticas e buscar a permanente atualização com a produção internacional da área.
A decisão pioneira aponta para novo entendimento. Até meados da década de 1960, os estudos sobre desenvolvimento ocupavam papel central nas principais universidades latino-americanas: estava-se no auge da ideo- logia desenvolvimentista, com a crença de um futuro a construir em busca de uma sociedade socialmente mais justa e equilibrada. Criaram-se os principais bancos de desenvolvimento do país, como o BNDES e o BRDE, o que atesta a convicção hegemônica de que caberia ao Estado papel relevante nas transformações.
Com as ditaduras militares em vários países, a partir dos anos 70 os temas sociais e a formação humanística foram substituídos por um ensino centrado nos instrumentos sem questionar os fins. Autores como Celso Furtado, Ignacio Rangel, Prebisch e Hirschman foram banidos dos currículos. Mas a redemocratização não os trouxe de volta: a inflação crescente tornou prioridade as políticas de estabilização, e mais uma vez o longo prazo e as mudanças estruturais foram sobrepujados pelo imperativo da conjuntura.
Como se observa, a academia, ao contrário do que apregoa certa crença, sempre acompanha o que ocorre na sociedade - "para o bem e para o mal". Conseguida a estabilidade, o crescimento econômico sustentado retorna à ordem do dia e, por primeira vez em mais de 50 anos, com a possibilidade concomitante de melhor redistribuição de renda, com a incorporação de grandes parcelas da população em seus frutos.
Por isso, a criação da rede vem ao encontro dessa perspectiva, a cumprir um dos papéis mais relevantes da instituição universitária: formar pessoas e profissionais de alta qualificação, capazes de criar, inovar e transformar, conscientes de sua potencialidade.
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Tribuna do Norte (RN): o salário, ó...!
A presidenta Dilma Rousseff bateu o pé e reafirmou na sexta-feira um reajuste de apenas R$ 5 para o salário mínimo. Na semana passada, ela chegou a autorizar que durante as negociações sua equipe poderia chegar a R$ 550, no máximo (ao invés de R$ 5, R$ 10). E o aumento foi motivo de piada até da própria bancada governista. Seria engraçado se não fosse trágico para o bolso do trabalhador. As negociações continuam e as centrais sindicais não perderam ainda a esperança de conseguir os R$ 580 que pleiteiam. Mas há esperança! Dilma alertou que pode flexibilizar o aumento: mas qualquer valor acima do limite que o governo propõe terá que representar cortes no reajuste de 2012. Ou seja, teremos que escolher entre um reajuste pequeno agora ou um minúsculo no ano que vem.
CONSTRUÇÃO CIVIL
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga amanhã a Sondagem da Construção Civil de dezembro. A pesquisa, realizada com 375 empresas entre 3 e 20 de janeiro, mostra o crescimento do setor em todo o ano de 2010 e as expectativas dos empresários para os primeiros seis meses de 2011.
Barra do Cunhaú
O Blue Dream resort, localizado na praia de Barra do Cunhaú, litoral sul do Rio Grande do Norte, comandado pelo sueco Ola Birgersson, sedia de 4 a 6 de fevereiro, encontro da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). De acordo com o gerente geral do Blue Dream, Gaspar Silva o evento reunirá entre 40 a 50 médicos e intensivistas.
Ação social
A RedeMais de supermercados começa nesta semana sua programação de responsabilidade social. A ação começa na sexta-feira (4), no bairro do Alecrim, em Natal, com a campanha: Tão difícil quanto achar um doador de medula óssea compatível é achar um doador. Funcionários vão convidar os clientes da loja a participarem das palestras do Hemonorte e pela CACC Durval Paiva.
Aluguel aumentará 11,5%
Os aluguéis residenciais em andamento com reajuste anual atrelado ao Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e aniversário em fevereiro serão elevados em 11,5%. Essa é a variação acumulada do indicador nos últimos 12 meses (fevereiro de 2010 a janeiro de 2011), com a divulgação, hoje, do IGP-M de janeiro, que teve alta de 0,79%. "Com esses 11,5%, um inquilino que pagava, em fevereiro de 2010, um aluguel de R$ 1.000,00 atrelado ao IGP-M passará a desembolsar no próximo mês R$ 1.115,00", diz Roberto Akazawa, gerente do Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
FAMÍLIAS
A sexta edição do Índice de Expectativa das Famílias (IEF) mostra qual é o grau de otimismo das famílias brasileiras em relação à situação socioeconômica do País para os próximos 12 meses e também para os cinco anos seguintes. O índice será lançado na próxima terça-feira. O Ipea - responsável pelo estudo - apresenta ainda as expectativas do comportamento da economia nacional por regiões, renda e escolaridade. O lançamento será feito pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, em entrevista coletiva.
A partir de 3 de fevereiro, estão abertas as inscrições para o programa de trainees do Grupo Boticário. Candidatos de todo o país podem participar da seleção para 23 vagas em diferentes áreas e negócios da empresa. As inscrições podem ser feitas pelo site www.grupoboticario.com.br, até 31 de março deste ano. É necessário que o candidato tenha concluído a graduação entre dezembro de 2008 e julho de 2011.
Os trainees selecionados começam a trabalhar em julho de 2011 na sede do Grupo, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba (PR), ou no escritório da empresa em São Paulo. O programa prevê um contrato de 18 meses com o trainee, mas o selecionado já passa a fazer parte do quadro de colaboradores desde o primeiro dia. Isso inclui todos os benefícios relacionados à saúde, transporte, alimentação, previdência, entre outros.
O Walmart lança, no início do mês de fevereiro, o sabão em pó com a marca própria Bom Preço. Com embalagens de 500 gramas e um quilo, o produto vai chegar às gôndolas de todas as lojas Bompreço e Hiper Bompreço do Nordeste com o valor cerca de 25% menor em comparação à marca referência de mercado. Pensando no meio ambiente, o sabão não possui fosfato, preservando o oxigênio das águas.
LIVRO
O presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, desembargador Federal potiguar Luiz Alberto Gurgel de Faria, lançará no próximo dia 17, em Natal, o livro "A Extrafiscalidade Como Forma de Concretização do Princípio da Redução das Desigualdades Regionais". O evento acontecerá às 17h30 no hall da Justiça Federal do RN. A obra, tese de doutorado do Presidente do TRF5, destaca a importância dos princípios jurídicos, focando ainda a guerra fiscal, ocorrida entre os Estados na disputa por investimentos.
CONDOMÍNIOS
A Servicon, administradora de condomínios do Rio Grande do Norte, cuidará da implantação de oito novos condomínios das construtoras com as quais já trabalho e que devem ser entregues ainda neste primeiro semestre a seus proprietários.
DESPEDIDA
Encerro aqui minha participação como interino da coluna. Amanhã, Luiz Antônio Felipe retorna de seu descanso. Já como editor, saio de férias a partir da próxima terça-feira. O caderno de Economia fica nas mãos das repórteres Renata Moura (que assume a edição interinamente) e Sílvia Ribeiro Dantas.
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O Dia On Line: Oportunidades de sobra por falta de mão de obra treinada
Estado oferece chances de emprego, mas falta de qualificação é obstáculo à ocupação
Por Aurélio Gimenez
Rio - Recente estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), sobre a percepção dos trabalhadores em relação à sua própria condição, apontou que a falta de qualificação parece um fator importante para que 37,7% dos desempregados deixassem de procurar ocupação - o chamado desalentado. Entre os que aceitariam qualquer proposta de trabalho, 51,6% consideraram que a ausência de capacitação é um fator explicativo muito importante para a inatividade.
Porém, como explicar, no País do emprego e da renda em alta , que a falta de qualificação ainda é um empecilho para boa parte das pessoas entrarem no mercado de trabalho? Para a especialista em Desenvolvimento de Carreiras da Fundação Getulio Vargas Management, Anna Cherubina, a dificuldade não está apenas em ter formação técnica: "É necessário desenvolver qualificações comportamentais, como iniciativa, capacidade de resolução de problemas, visão sistêmica e liderança", aponta.
Anna destaca que a qualificação é importante, principalmente, para quem está começando a vida profissional, mas ela alerta que a atualização deve ser constante. "Na área de tecnologia, no dia seguinte ao sair da faculdade, você já está desatualizado. Por isso, é fundamental estar sempre buscando conhecimento", diz a especialista.
Outro conselho da professora da FGV, especialmente para jovens, é buscar o estágio o mais cedo possível. Segundo ela, além da prática, é no estágio que surgem as oportunidades.
MERCADO AQUECIDO
Presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos - Seção Rio (ABRH-RJ), Fábio Ribeiro confirma que os projetos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, além das grandes obras de infraestrutura, ratificam o potencial fluminense. Profissionais especializados como tecnólogos em áreas de Petróleo, Construção Civil e Turismo serão os mais procurados a partir de agora.
"O leque de opções é enorme e há boas perspectivas para o pessoal de Nível Técnico, que chega a receber salários maiores do que muitos profissionais com curso superior. Um exemplo são os inspetores de solda", relata o presidente da ABRH-Rio.
Qualificação técnica em alta
Diretor de Operações da Sampling, Planejamento e Treinamento, Fernando Quintella afirma que hoje no Rio há necessidade de trabalhadores em todas as áreas de Hotelaria, Infraestrutura e Petróleo e Gás. Segundo ele, faltam tanto técnicos, como soldadores e eletricistas, quanto especialistas, entre eles engenheiros e tecnólogos. Para suprir a carência, Quintella recomenda a especialização em cursos técnicos de níveis Médio ou Superior.
Foi o que fez o ex-militar Vinicius Conceição Machado, 36 anos. Após três anos no Exército e com apenas o Ensino Médio, ele só conseguia arrumar trabalho sem especialização, como porteiro ou segurança. Com o objetivo de obter um emprego mais qualificado, ele iniciou em outubro passado um curso técnico no setor de Petróleo e Gás. "É difícil retornar ao mercado apenas com o Ensino Médio e concorrendo com quem já tem mais instrução", analisa Vinicius.
Para aproveitar o momento promissor, o presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ), Fábio Ribeiro, diz que o trabalhador deve investir em um curso técnico, mais barato e mais rápido, e, fundamental, dominar o inglês.
CURSOS
SENAC RIO Tecnólogo em Turismo e em Hotelaria. Início 14 de fevereiro. Informações e inscrições: graduação@rj.senac.br
Técnico em Guia de Turismo. Início: 7 de fevereiro. Informações e inscrições: 2536-3942.
SENAI-RJ Estão abertas até amanhã as inscrições para o processo seletivo dos cursos técnicos do primeiro semestre de 2011. Há vagas, em todo o estado, para os cursos de Segurança do Trabalho, Automação Industrial, Eletrotécnica, Eletromecânica, Eletrônica, Manutenção Automotiva, Mecânica, Informática, Edificações, Alimentos, Comunicação Visual e Petróleo e Gás.
A taxa de inscrição é de R$ 10. Informações: 0800-0231 231 .
ESCOLA TÉCNICA DE PETRÓLEO
Cursos na área de Petróleo e Gás. Informações: Rua Regente Feijó 161, Centro - RJ. Tel. (21) 2518- 2537 ou no site www.petrocenterbrasil.com.br
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JC - On Line: Mdic estuda fazer censo para medir carência de mão de obra qualificada
Para medir a carência de mão de obra qualificada no Brasil, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) deverá fazer um censo dos profissionais da área tecnológica em todo o país. Ainda não há previsão para que os trabalhos se iniciem, mas fontes do ministério informaram à Agência Brasil que a ideia está em estudo.
A sugestão partiu do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Na última terça-feira (25), o presidente do conselho, Marcos Túlio de Melo, e o secretário de Comércio e Serviços do Mdic, Humberto Ribeiro, discutiram a necessidade de realizar o levantamento.
De acordo com o presidente do Confea, o censo é essencial para que um apagão de mão de obra qualificada não comprometa o crescimento do país no médio e no longo prazo. "Essa seria apenas a primeira de uma série de medidas necessárias para evitar um gargalo no mercado de trabalho e nos investimentos em infraestrutura, como os Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo e a exploração do pré-sal", ressalta.
Para Melo, o conhecimento da capacidade efetiva dos engenheiros e dos profissionais em tecnologia formados no país permitiria o desenvolvimento de políticas precisas para o setor. "Temos de saber onde esses profissionais estão, se trabalham nas áreas em que se formaram, têm domínio de língua estrangeira e estão dispostos a se habilitarem", afirma. "O conhecimento desse potencial viabiliza políticas concretas para oferecer atualizações profissionais".
Numa segunda etapa, explica Melo, o censo serviria de base para a criação de cursos de capacitação por universidades e grandes empresas. Ele, no entanto, admite que, no curto e no médio prazo, parte das vagas terá de ser ocupada por profissionais do exterior porque o país não terá como suprir as carências de imediato. "De 2006 para cá, dobrou o número de engenheiros formados no Brasil, mas essa mão de obra não é especializada. A demanda é qualitativa, não quantitativa".
O presidente do Confea diz estar disposto a acordos que acelerem a entrada de mão de obra estrangeira, desde que haja reciprocidade e profissionais brasileiros possam trabalhar em empresas dos países desenvolvidos no futuro. "Se realmente houver necessidade de entrada de mão de obra estrangeiros, que eles atuem legalmente no país e sejam registrados nos conselhos profissionais, mas a Europa e os Estados Unidos precisam abrir o mercado de trabalho para nós quando se recuperarem da crise econômica".
Segundo o Confea, o número de pedidos de registro de profissionais diplomados no exterior triplicou em 2010, de 115 processos anuais para cerca de 400. A fila de espera inclui engenheiros e arquitetos dos seguintes países: Estados Unidos, Espanha, Itália, Portugal, Inglaterra, Chile e Argentina.
A realização do censo envolverá a articulação de diversos setores do governo. Além do Mdic, que conduzirá os trabalhos, o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) cuidará da certificação dos profissionais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desenvolverá a metodologia de pesquisa e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) contribuirá com estudos já realizados.
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Diário de Pernambuco On Line: Ministério estuda fazer censo para medir carência de mão de obra qualificada
Para medir a carência de mão de obra qualificada no Brasil, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) deverá fazer um censo dos profissionais da área tecnológica em todo o país. Ainda não há previsão para que os trabalhos se iniciem, mas fontes do ministério informaram à Agência Brasil que a ideia está em estudo.
A sugestão partiu do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Na última terça-feira (25), o presidente do conselho, Marcos Túlio de Melo, e o secretário de Comércio e Serviços do Mdic, Humberto Ribeiro, discutiram a necessidade de realizar o levantamento.
De acordo com o presidente do Confea, o censo é essencial para que um apagão de mão de obra qualificada não comprometa o crescimento do país no médio e no longo prazo. "Essa seria apenas a primeira de uma série de medidas necessárias para evitar um gargalo no mercado de trabalho e nos investimentos em infraestrutura, como os Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo e a exploração do pré-sal", ressalta.
Para Melo, o conhecimento da capacidade efetiva dos engenheiros e dos profissionais em tecnologia formados no país permitiria o desenvolvimento de políticas precisas para o setor. "Temos de saber onde esses profissionais estão, se trabalham nas áreas em que se formaram, têm domínio de língua estrangeira e estão dispostos a se habilitarem", afirma. "O conhecimento desse potencial viabiliza políticas concretas para oferecer atualizações profissionais".
Numa segunda etapa, explica Melo, o censo serviria de base para a criação de cursos de capacitação por universidades e grandes empresas. Ele, no entanto, admite que, no curto e no médio prazo, parte das vagas terá de ser ocupada por profissionais do exterior porque o país não terá como suprir as carências de imediato. "De 2006 para cá, dobrou o número de engenheiros formados no Brasil, mas essa mão de obra não é especializada. A demanda é qualitativa, não quantitativa".
O presidente do Confea diz estar disposto a acordos que acelerem a entrada de mão de obra estrangeira, desde que haja reciprocidade e profissionais brasileiros possam trabalhar em empresas dos países desenvolvidos no futuro. "Se realmente houver necessidade de entrada de mão de obra estrangeiros, que eles atuem legalmente no país e sejam registrados nos conselhos profissionais, mas a Europa e os Estados Unidos precisam abrir o mercado de trabalho para nós quando se recuperarem da crise econômica".
Segundo o Confea, o número de pedidos de registro de profissionais diplomados no exterior triplicou em 2010, de 115 processos anuais para cerca de 400. A fila de espera inclui engenheiros e arquitetos dos seguintes países: Estados Unidos, Espanha, Itália, Portugal, Inglaterra, Chile e Argentina.
A realização do censo envolverá a articulação de diversos setores do governo. Além do Mdic, que conduzirá os trabalhos, o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) cuidará da certificação dos profissionais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desenvolverá a metodologia de pesquisa e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) contribuirá com estudos já realizados.
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5716. Correio Braziliense On Line (DF): Ministério estuda fazer censo para medir carência de mão de obra
Correio Braziliense On Line (DF): Ministério estuda fazer censo para medir carência de mão de obra
Para medir a carência de mão de obra qualificada no Brasil, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) deverá fazer um censo dos profissionais da área tecnológica em todo o país. Ainda não há previsão para que os trabalhos se iniciem, mas fontes do ministério informaram que a ideia está em estudo.
A sugestão partiu do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Na última terça-feira (25), o presidente do conselho, Marcos Túlio de Melo, e o secretário de Comércio e Serviços do Mdic, Humberto Ribeiro, discutiram a necessidade de realizar o levantamento.
De acordo com o presidente do Confea, o censo é essencial para que um apagão de mão de obra qualificada não comprometa o crescimento do país no médio e no longo prazo. "Essa seria apenas a primeira de uma série de medidas necessárias para evitar um gargalo no mercado de trabalho e nos investimentos em infraestrutura, como os Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo e a exploração do pré-sal", ressalta.
Para Melo, o conhecimento da capacidade efetiva dos engenheiros e dos profissionais em tecnologia formados no país permitiria o desenvolvimento de políticas precisas para o setor. "Temos de saber onde esses profissionais estão, se trabalham nas áreas em que se formaram, têm domínio de língua estrangeira e estão dispostos a se habilitarem", afirma. "O conhecimento desse potencial viabiliza políticas concretas para oferecer atualizações profissionais".
Numa segunda etapa, explica Melo, o censo serviria de base para a criação de cursos de capacitação por universidades e grandes empresas. Ele, no entanto, admite que, no curto e no médio prazo, parte das vagas terá de ser ocupada por profissionais do exterior porque o país não terá como suprir as carências de imediato. "De 2006 para cá, dobrou o número de engenheiros formados no Brasil, mas essa mão de obra não é especializada. A demanda é qualitativa, não quantitativa".
O presidente do Confea diz estar disposto a acordos que acelerem a entrada de mão de obra estrangeira, desde que haja reciprocidade e profissionais brasileiros possam trabalhar em empresas dos países desenvolvidos no futuro. "Se realmente houver necessidade de entrada de mão de obra estrangeiros, que eles atuem legalmente no país e sejam registrados nos conselhos profissionais, mas a Europa e os Estados Unidos precisam abrir o mercado de trabalho para nós quando se recuperarem da crise econômica".
Segundo o Confea, o número de pedidos de registro de profissionais diplomados no exterior triplicou em 2010, de 115 processos anuais para cerca de 400. A fila de espera inclui engenheiros e arquitetos dos seguintes países: Estados Unidos, Espanha, Itália, Portugal, Inglaterra, Chile e Argentina.
A realização do censo envolverá a articulação de diversos setores do governo. Além do Mdic, que conduzirá os trabalhos, o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) cuidará da certificação dos profissionais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desenvolverá a metodologia de pesquisa e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) contribuirá com estudos já realizados.
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Agência Brasil: Ministério do Desenvolvimento estuda fazer censo para medir carência de mão de obra qualificada
Para medir a carência de mão de obra qualificada no Brasil, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) deverá fazer um censo dos profissionais da área tecnológica em todo o país. Ainda não há previsão para que os trabalhos se iniciem, mas fontes do ministério informaram à Agência Brasil que a ideia está em estudo.
A sugestão partiu do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Na última terça-feira (25), o presidente do conselho, Marcos Túlio de Melo, e o secretário de Comércio e Serviços do Mdic, Humberto Ribeiro, discutiram a necessidade de realizar o levantamento.
De acordo com o presidente do Confea, o censo é essencial para que um apagão de mão de obra qualificada não comprometa o crescimento do país no médio e no longo prazo. "Essa seria apenas a primeira de uma série de medidas necessárias para evitar um gargalo no mercado de trabalho e nos investimentos em infraestrutura, como os Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo e a exploração do pré-sal", ressalta.
Para Melo, o conhecimento da capacidade efetiva dos engenheiros e dos profissionais em tecnologia formados no país permitiria o desenvolvimento de políticas precisas para o setor. "Temos de saber onde esses profissionais estão, se trabalham nas áreas em que se formaram, têm domínio de língua estrangeira e estão dispostos a se habilitarem", afirma. "O conhecimento desse potencial viabiliza políticas concretas para oferecer atualizações profissionais".
Numa segunda etapa, explica Melo, o censo serviria de base para a criação de cursos de capacitação por universidades e grandes empresas. Ele, no entanto, admite que, no curto e no médio prazo, parte das vagas terá de ser ocupada por profissionais do exterior porque o país não terá como suprir as carências de imediato. "De 2006 para cá, dobrou o número de engenheiros formados no Brasil, mas essa mão de obra não é especializada. A demanda é qualitativa, não quantitativa".
O presidente do Confea diz estar disposto a acordos que acelerem a entrada de mão de obra estrangeira, desde que haja reciprocidade e profissionais brasileiros possam trabalhar em empresas dos países desenvolvidos no futuro. "Se realmente houver necessidade de entrada de mão de obra estrangeiros, que eles atuem legalmente no país e sejam registrados nos conselhos profissionais, mas a Europa e os Estados Unidos precisam abrir o mercado de trabalho para nós quando se recuperarem da crise econômica".
Segundo o Confea, o número de pedidos de registro de profissionais diplomados no exterior triplicou em 2010, de 115 processos anuais para cerca de 400. A fila de espera inclui engenheiros e arquitetos dos seguintes países: Estados Unidos, Espanha, Itália, Portugal, Inglaterra, Chile e Argentina.
A realização do censo envolverá a articulação de diversos setores do governo. Além do Mdic, que conduzirá os trabalhos, o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) cuidará da certificação dos profissionais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desenvolverá a metodologia de pesquisa e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) contribuirá com estudos já realizados.
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O Globo (RJ): Madame Natasha
Madame Natasha cuida de evitar que o idioma português seja colocado em áreas de risco. Ela concedeu uma de suas bolsas de estudo ao doutor Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, pela seguinte pérola: “A imaterialidade do trabalho, mesmo nas fábricas, por efeito da automatização e das novas tecnologias de informação e comunicação, torna o exercício laboral mais intenso e extenso.” Natasha acredita que ele ouviu dizer o seguinte: “Ganharás o pão com o suor do teu rosto.”
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Gazeta Digital: Economês - Ipea: Índice de Expectativa das Famílias (IEF)
Amanhã, Instituto de Pesquisa EconômicaAplicada (Ipea) anuncia a sexta edição do Índice de Expectativa das Famílias (IEF) para 2011. O anúncio será feito pelo presidente Marcio Pochmann, no auditório da representação do Instituto no Rio de Janeiro. O IEF mostra o grau de otimismo em relação à situação socioeconômica do país e para os próximos 12 meses.
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O Globo (RJ): Cobertor curto
Por George Vidor
Já recorri a essa imagem um montão de vezes, mas não conheço outra melhor para sintetizar os dilemas da política econômica. Como conciliar crescimento acelerado, estabilidade de preços e equilíbrio nas contas externas é missão quase impossível, a curto prazo o jeito é enfrentar o desafio com um cobertor curto. Para a inflação entrar nos eixos, a economia terá de desacelerar.
Nessa situação, o desejável será esfriar o consumo, com restrições pontuais no crédito. O Banco Central vem fazendo isso por dois caminhos: diminuindo a capacidade de as instituições financeiras emprestarem e forçando uma alta nas taxas de juros.
O problema é que ao puxar o freio de mão do consumo os investimentos acabam sendo atingidos por tabela (o crédito para as empresas também encarece e os empresários começam a adiar planos de expansão).
Sem investimentos, a economia perde as condições para continuar a crescer de forma sustentável — sem vulnerabilidades.
Por isso, quanto mais breve for o aperto monetário, melhor. A chave da questão parece estar nos gastos públicos.
Se desacelerarem, a contenção do crédito poderá ser mais suave.
É uma das razões para o governo jogar duro nas negociações com as centrais sindicais sobre o reajuste do salário mínimo. E de o Ministério da Fazenda não admitir correção da tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas.
São iniciativas que teriam impacto direto e imediato nas finanças públicas.
O número de brasileiros atendidos por planos de saúde aumentou cerca de 9% no ano passado, chegando a 59 milhões (sendo 14 milhões em planos exclusivamente odontológicos). Cerca de 73,6% dos planos são coletivos, tendência que tende a se ampliar. O setor como um todo fatura por ano mais de R$ 74 bilhões, montante que quase equivale à receita das seguradoras no país (incluindo previdência privada).
Marcio Coriolano, presidente da FenaSaúde, entidade que congrega 15 grandes grupos operadores de saúde que detém aproximadamente um terço do mercado, atribui esse crescimento à formalização dos empregos, à melhora do nível de renda da população e, especialmente, a uma adesão crescente de pequenas e médias empresas a planos de saúde para seus empregados. “No setor de serviços, por exemplo, pequenas e médias empresas precisam assegurar esse tipo de benefício para não perder seus melhores empregados”, observa.
Fábio Giambiagi, economista do BNDES (foi também pesquisador do Ipea), é um árduo defensor de reformas no sistema previdenciário — vem batendo nessa tecla desde 1991. A preocupação de Giambiagi é óbvia: as regras definidas pela Constituição de 1988 não poderão prevalecer em 2050, quando a realidade demográfica do país será completamente diferente, pois o percentual de idosos deverá superar o de crianças (entre outros fatores porque a expectativa média de vida da população continuará aumentando). No início de governo sempre surge a esperança de que essa questão possa ser discutida racionalmente, e, por isso, a gestora de recursos Rio Bravo resolveu ouvir o economista em seu podcast (o depoimento na íntegra está em www.riobravo. com.br/podcast). Resumidamente, a proposta de Giambiagi é a seguinte:
1) não mexer nas atuais aposentadorias e pensões, porém, para as pessoas mais jovens, o prazo mínimo de contribuição seria estendido a 40 anos. Homens e mulheres passariam a contribuir pelo mesmo tempo, com uma regra de transição, pela qual a cada cinco anos seria exigido um ano a mais de contribuição para as seguradas do INSS. Dessa maneira, somente dentro de 25 anos é que homens e mulheres estariam equiparados. A razão para essa equiparação é que as mulheres continuarão vivendo mais que os homens e deverão receber o benefício por mais tempo;
2) uma regra de transição seria instituída para os que já estão no mercado de trabalho, exigindo um acréscimo pouco relevante para para aqueles que estão mais próximos de se aposentar pelas regras atuais, e bem mais para os que ainda têm muito tempo pela frente;
3) sem nada mudar nas pensões atuais, Giambiagi acha que nas futuras não deveria prevalecer o pagamento integral do benefício, mas sim 50% para a mulher e 25% por cada filho menor (até o limite de dois filhos).
Giambiagi acredita que as medidas propostas encontrarão menos resistências na sociedade pois não afetam os já aposentados e seus pensionistas. As regras mudarão para os que estão começando a trabalhar, mas são eles exatamente que precisarão de um sistema previdenciário viável financeiramente.
Está chegando a hora de pagar salários e outras contas, e muitas indústrias de Nova Friburgo ainda sofrem com a perda de informações que estavam armazenadas em computadores inutilizados na enxurrada de semanas atrás. Mais do que recursos para investimentos, essas indústrias necessitam urgentemente de capital de giro. A linha de crédito de R$ 50 mil por empresa aberta para esse fim é pouco. A indústria emprega 17 mil pessoas (10 mil no segmento de moda íntima), o que corresponde a 35% do total de empregos formais do município.
A seguradora Lider, responsável pelo DPVAT (seguro de trânsito) quitou 252.351 indenizações a vítimas de acidentes de trânsito no país — dá quase mil indenizações por dia útil — no ano passado.
Desse total, mais de 60% estiveram envolvidas em acidentes com motocicletas (no caso de invalidez permanente, os acidentes com motos representaram 68%).
O DPVAT indeniza qualquer vítima de acidente de trânsito. O ideal é que nunca seja usado. Por isso, as campanhas de educação no trânsito são tão necessárias.
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