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Ex-chanceler haitiano Alrich Nicolas compartilhou experiências com diretores e convidados
Valor Econômico (SP): Gasto com educação e saúde contribui mais com alta do PIB, mostra estudo Nenhum gasto público social contribui tanto para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) quanto os que são feitos em educação e saúde. Cada R$ 1 gasto com educação pública gera R$ 1,85 para o PIB. O mesmo valor gasto na saúde gera R$ 1,70. Para a redução da desigualdade social, os gastos que apresentam maior retorno são aqueles feitos com o Bolsa Família, que geram R$ 2,25 de renda familiar para cada R$ 1 gasto com o benefício, e os benefícios de prestação continuada - destinados a idosos e portadores de deficiência cuja renda familiar per capita seja inferior a 25% do salário mínimo -, que geram R$ 2,20 para cada R$ 1 gasto. Além disso, 56% desses gastos retornam ao caixa do Tesouro na forma de tributos. Os dados referem-se ao ano de 2006 e constam do estudo Gasto com a Política Social: Alavanca para o Crescimento com Distribuição de Renda, divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o órgão, é a primeira vez que um estudo como esse é feito no Brasil, em função da dificuldade de se juntar os elementos necessários para o desenvolvimento da pesquisa. "O gasto na educação não gera apenas conhecimento. Gera economia, já que ao pagar salário a professores aumenta-se o consumo, as vendas, os valores adicionados, salários, lucros, juros", avalia o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão. "Portanto, a política social brasileira não apenas protege, como promove o cidadão." "Em termos gerais, ampliar em 1% do PIB os gastos sociais, na estrutura atual, redunda em 1,37% de crescimento do PIB. Ou seja, é o tipo de gasto que tem mais benefícios do que custo", explica a técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Joana Mostafa. Segundo ela, a renda das famílias é responsável por cerca de 80% do PIB. "Dessa forma, aumentar em 1% do PIB o gasto social gera 1,85% de crescimento da renda das famílias", disse a pesquisadora. "No caso da saúde, além de esses gastos representarem empregos, envolvem também a aquisição de aparatos tecnológicos, o que também contribui para a demanda nas indústrias", acrescentou. Mostafa explica que a pesquisa leva em consideração os reflexos desses gastos no PIB e na renda familiar. "Para cada 1% a mais investido em educação e saúde, há um efeito multiplicador que aumenta em 1,78% o PIB e em 1,56% a renda das famílias." No caso do Bolsa Família, o aumento de 1% do que ele representa para o PIB resultaria no aumento de 1,44% do PIB. Mas, nesse caso, o mais significativo está relacionado ao fato de que, ao receber e usar esse benefício, o cidadão acabar gerando renda para outras famílias. "Cada R$ 1 gasto com esse programa gera R$ 2,25 em rendas familiares", diz a responsável pelo estudo. O mesmo não pode ser dito dos gastos com exportações de commodities agrícolas e extrativas. "Apesar de agregarmos ao PIB 40% de cada real investido nessa área, os efeitos para a renda familiar são pequenos e limitados a R$ 1,04 para cada R$ 1 gasto." Como utiliza dados de 2006, o estudo não mensura os reflexos das ações recentes do governo em favor do setor da construção civil.  
Brasil Econômico: Ipea mede efeito de gastos sociais Pesquisa do Ipea revela que cada R$ 1 a mais investido pelo governo em despesas sociais gera R$ 1,37 em riquezas para a economia. No caso da renda, o efeito é maior: 1% a mais em políticas sociais gera 2% de alta na renda.  A cada R$ 1 gasto pelo governo com educação, PIB sobe R$ 1,85 Estudo do Ipea mostra que o retorno dos investimentos públicos na área supera o da agricultura Em um momento em que a grande discussão são as restrições que os gastos públicos trazem ao crescimento do país, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou um estudo que mostra que a cada R$ 1 investido pelo governo em despesas sociais gera-se R$ 1,37 em riquezas para a economia. No caso da renda, o efeito é ainda maior: um incremento de 1% do PIB em políticas sociais representa quase 2 % de alta no rendimento das famílias. O Brasil gasta 21,1% do PIB com previdência, educação, saúde e assistência social. Desse bolo, 7% é previdência social (geral), 4,3% é aposentadoria do setor público e 4,05% é educação. Apesar de aparecer em terceiro lugar, é a educação que mais gera valor para a economia: a cada R$ 1 investido pelo governo na área, o Produto Interno Bruto aumenta R$ 1,85. “Para se ter uma ideia de como isso é importante, observamos que R$ 1 gasto no segmento de produtos agropecuários ou da indústria de minérios gera R$ 1,4 de PIB”, analisou Jorge Abrahão de Castro, diretor de Estudos e Políticas Sociais do instituto. A lógica, aponta ele, é simples: quem estuda mais consegue salários melhores e eleva o seu consumo. Para chegar a esses números, os pesquisadores trabalharam informações sobre gasto do governo em saúde, educação, previdência e assistência social e, na outra ponta, os gastos das famílias. Foram feitas simulações para calcular esses multiplicadores do impacto de investimentos sociais sobre o PIB. "A conclusão geral foi que os investimentos sociais têm importância econômica. São uma alavanca essencial para o crescimento com distribuição de renda", defendeu Castro. No caso dos gastos em saúde, o multiplicador é de 1,7, acima do gerado pelas vendas externas de commodities, que é de 1,4, e de investimentos na construção civil, de 1,54, por exemplo. Os dados usados para o cálculo são referentes ao ano de 2006. Na avaliação de Castro, é pouco provável que o quadro tenha mudado muito nos últimos anos, com exceção da construção, onde se observou um boom nos últimos anos. “O Ipea está trabalhando em uma nova versão do estudo, com dados de 2008”,afirmou o diretor do Ipea, que analisou que as transferências de renda via programas sociais possuem mais impacto quando beneficiam os mais pobres. “A tendência é que os mais pobres consumam quase toda a sua renda, já que não podem poupar, e a gastam com produtos nacionais”, explicou.
Brasil Econômico: Boas notas na escola, mais notas na economia Levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) demonstra que cada R$ 1 investido pelo governo em ações sociais traz de volta R$ 1,37 em riquezas para a economia do país, como relata a repórter Maeli Prado na página 14 desta edição de BRASIL ECONÔMICO. No caso da renda, o efeito é mais notável: um incremento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em políticas sociais representa 2% de alta no rendimento das famílias. O Brasil aplica 21,1% do PIB em previdência, educação, saúde e assistência social. De acordo com o Ipea, a educação gera mais valor para a economia. Cada R$ 1 investido pelo governo nessa área corresponde a R$ 1,85 de aumento no PIB. O mesmo valor gasto no setor agropecuário ou de minério gera R$ 1,4 a mais no PIB, compara Jorge Abrahão de Castro, diretor de Estudos e Políticas Sociais do instituto. Quem estuda consegue salários melhores e eleva seu consumo, analisa Castro: “Os investimentos sociais são uma alavanca essencial para o crescimento econômico com distribuição de renda”. Consumidores mais bem instruídos passam a ser mais exigentes e obrigam as empresas a evoluir para atendê-los satisfatoriamente O estudo do Ipea constata que investir em educação e em programas de melhoria de vida da população traz dividendos consideráveis para a economia. Consumidores mais bem instruídos passam a ser mais exigentes e obrigam as empresas a evoluir para atendê-los satisfatoriamente. O mesmo se pode esperar de suas expectativas com relação a seus representantes políticos. Uma população letrada será menos tolerante com vereadores, prefeitos, deputados, governadores, senadores e presidentes cuja atuação não condiga com as promessas de campanha. Cidadãos bem informados de seus direitos compreendem melhor seus deveres na comunidade, no município onde moram. Têm condições de transformar o país, de tornarem-se pessoas melhores, mais preocupadas como que acontece no mundo e empenhadas para que o planeta não sofra as conseqüências da ignorância humana.
DESTAK: Gasto com educação é o que mais eleva PIB Os gastos públicos com educação e saúde geram mais crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do que investimentos, exportações e outros do governo. Um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado ontem mostra que cada R$ 1 destinado aos gastos com educação gera para o PIB um retorno de R$ 1,85. Na área da saúde, a contribuição para o crescimentos da economia é um retorno de R$ 1,70 a cada R$ 1 gasto. Já os valores que se contabilizam como investimentos, exportações e outros gastos do governo garantem R$ 1,57 para o PIB a cada R$ 1 gasto. “O gasto na educação não gera apenas conhecimento. Gera economia, já que, ao pagar o salário a professores, aumentam-se o consumo, as vendas adicionados, salários, lucros, juros”, explicou o diretor do Ipea, Jorge Abrahão.
Diário do Comércio (SP): Investimento em educação e saúde eleva PIB Nenhum gasto público social contribui tanto para expansão do Produto Interno Bruto (PIB) quanto os que são feitos em educação e saúde. Cada R$ 1 gasto com educação gera R$ 1,85 para o PIB. O mesmo valor gasto na saúde gera R$ 1,70. Os dados constam do estudo Gasto com a Política Social: Alavanca para o Crescimento com Distribuição de Renda, divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para reduzir desigualdade, gastos com maior retorno são do Bolsa Família.
Publi Metro: Gasto em educação é o 1º em retorno ao PIB Um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) aponta que os gastos públicos com educação e saúde são os que geram maior crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do que investimentos, exportações, e outros gastos do governo. Cada R$ 1 destinados aos gastos com educação geram um retorno de R$ 1,85 ao PIB. Na saúde, o retorno é de R$ 1,70 a cada R$ 1 gasto.
VALOR ONLINE (SP):  Gasto com educação e saúde contribui mais com alta do PIB, mostra estudo Nenhum gasto público social contribui tanto para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) quanto os que são feitos em educação e saúde. Cada R$ 1 gasto com educação pública gera R$ 1,85 para o PIB. O mesmo valor gasto na saúde gera R$ 1,70. Para a redução da desigualdade social, os gastos que apresentam maior retorno são aqueles feitos com o Bolsa Família, que geram R$ 2,25 de renda familiar para cada R$ 1 gasto com o benefício, e os benefícios de prestação continuada - destinados a idosos e portadores de deficiência cuja renda familiar per capita seja inferior a 25% do salário mínimo -, que geram R$ 2,20 para cada R$ 1 gasto. Além disso, 56% desses gastos retornam ao caixa do Tesouro na forma de tributos. Os dados referem-se ao ano de 2006 e constam do estudo Gasto com a Política Social: Alavanca para o Crescimento com Distribuição de Renda, divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o órgão, é a primeira vez que um estudo como esse é feito no Brasil, em função da dificuldade de se juntar os elementos necessários para o desenvolvimento da pesquisa. "O gasto na educação não gera apenas conhecimento. Gera economia, já que ao pagar salário a professores aumenta-se o consumo, as vendas, os valores adicionados, salários, lucros, juros", avalia o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão. "Portanto, a política social brasileira não apenas protege, como promove o cidadão." "Em termos gerais, ampliar em 1% do PIB os gastos sociais, na estrutura atual, redunda em 1,37% de crescimento do PIB. Ou seja, é o tipo de gasto que tem mais benefícios do que custo", explica a técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Joana Mostafa. Segundo ela, a renda das famílias é responsável por cerca de 80% do PIB. "Dessa forma, aumentar em 1% do PIB o gasto social gera 1,85% de crescimento da renda das famílias", disse a pesquisadora. "No caso da saúde, além de esses gastos representarem empregos, envolvem também a aquisição de aparatos tecnológicos, o que também contribui para a demanda nas indústrias", acrescentou. Mostafa explica que a pesquisa leva em consideração os reflexos desses gastos no PIB e na renda familiar. "Para cada 1% a mais investido em educação e saúde, há um efeito multiplicador que aumenta em 1,78% o PIB e em 1,56% a renda das famílias." No caso do Bolsa Família, o aumento de 1% do que ele representa para o PIB resultaria no aumento de 1,44% do PIB. Mas, nesse caso, o mais significativo está relacionado ao fato de que, ao receber e usar esse benefício, o cidadão acabar gerando renda para outras famílias. "Cada R$ 1 gasto com esse programa gera R$ 2,25 em rendas familiares", diz a responsável pelo estudo. O mesmo não pode ser dito dos gastos com exportações de commodities agrícolas e extrativas. "Apesar de agregarmos ao PIB 40% de cada real investido nessa área, os efeitos para a renda familiar são pequenos e limitados a R$ 1,04 para cada R$ 1 gasto." Como utiliza dados de 2006, o estudo não mensura os reflexos das ações recentes do governo em favor do setor da construção civil.    
BLOG DO NOBLAT:  Gasto público com Educação e Saúde turbina PIB Nenhum gasto público social contribui tanto para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) quanto o que é feito em educação e saúde. Cada R$ 1 gasto com educação pública gera R$ 1,85 para o PIB. O mesmo valor gasto na saúde gera R$ 1,70. Os valores levam em conta gastos de União, estados e municípios. Para a redução da desigualdade social, os gastos que apresentam maior retorno são aqueles feitos com o Bolsa Família, que geram R$ 2,25 de renda familiar para cada R$ 1 gasto com o benefício; e os benefícios de prestação continuada - destinados a idosos e portadores de deficiência cuja renda familiar per capita seja inferior a 25% do salário mínimo -, que geram R$ 2,20 para cada R$ 1 gasto. Além disso, 56% desses gastos retornam ao caixa do Tesouro na forma de tributos. Os dados referem-se ao ano de 2006 e constam do estudo Gasto com a Política Social: Alavanca para o Crescimento com Distribuição de Renda, divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).    
R7: Gastos sociais são os que mais geram riqueza ao país Para cada R$ 1 investido, saúde e educação devolvem R$ 1,78 em riquezas, diz Ipea Mariana Londres Os gastos do governo com a área social (educação, saúde, assistência social, previdência e programas do como o Bolsa Família) representam pouco mais de um quinto de todas as riquezas produzidas no país. Um estudo divulgado nesta quinta-feira (3) pelo Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) mostra que esse tipo de investimento atingiu 21% do PIB (produto interno bruto, ou soma das riquezas produzidas no país) e é um dos que mais gera retorno para nossa economia. A pesquisa calculou quanto cada tipo de investimento gera em incremento nas riquezas do país. A conta foi transformada em um número chamado de multiplicador, que ajuda a medir o quanto de retorno os gastos com educação e saúde, por exemplo, causam na economia. Os investimentos nos setores de educação e saúde tiveram multiplicador 1,78, segundo o Ipea. Isso significa que para cada R$ 1 gasto pelo governo nessas duas áreas, o país viu sua economia gerar R$ 1,78 de riquezas. Em outras palavras, é como se a geração de riquezas devolvesse o R$ 1 investido e mais R$ 0,78 de lucro. Separados, a educação gera riquezas de R$ 1,85 para cada R$ 1 investido. Só a saúde devolve R$ 1,70. Só como comparação, os gastos de demanda agregada (que incluem todos os gastos do governo, tanto sociais como outros gastos) geram um multiplicador de 1,57, ou seja, geram R$ 1,57 em riquezas para cada R$ 1 investido. Isso significa que de todos os gastos do país, os investimentos nas áreas de saúde e educação e em outras áreas sociais geram mais riquezas do que o pagamento dos funcionários públicos ou do que os investimentos em setores da agricultura ou da indústria. O dinheiro gasto pelo governo para pagar os juros da dívida pública gera uma riqueza menor do que o seu gasto, ou seja, para cada R$ 1 gasto no pagamento dos juros, são gerados em riquezas apenas R$ 0,71. Em outras palavras, pagar juros dá prejuízo para o PIB. Já os gastos em construção civil, geram R$ 1,54 para cada R$ 1 investido. O multiplicador, neste caso, não é tão alto, porque os salários dos trabalhadores são baixos. O motivo do alto retorno do investimento social no país, de acordo com os pesquisadores do Ipea, é que a política social do governo brasileiro é focada em famílias de baixa renda, e esta injeção de recursos gera consumo no mercado interno, como diz o estudo. - Estes estratos tendem a consumir menos importados e poupar menos, o que implica em maior propensão a consumir produtos nacionais, mais vendas, mais produção nacional e mais empregos gerados no país. O gasto inicial, com programas sociais, de acordo com o Ipea, se transforma em diversos tipos de renda, durante várias etapas, como explica a pesquisadora Joana Mostafa. - Um benefício do governo faz com que uma família faça uma compra, que não faria se não tivesse aquela renda, a empresa que fez aquele produto investe mais e contrata, a pessoa que foi contratada passa a fazer um compra, gera mais riqueza, e por aí vai. De acordo com o Ipea, os gastos com saúde, educação, programas sociais e previdência além de alavancarem o crescimento do país, contribuem para a queda da desigualdade social, como explica o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão. - O gasto social não é neutro, ele propicia crescimento com distribuição de renda, e foi importante na crise, para superarmos a crise com maior facilidade. Mal ou bem país implantou uma política social complexa que passou a ser um componente importante para economia brasileira porque permite um novo patamar de crescimento, com melhor distribuição de renda.    
MSN: Ipea: gasto com educação é o primeiro em retorno ao PIB Os gastos do poder público com educação e saúde são os que geram mais crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), aponta um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado nesta quinta (3). Segundo o instituto, cada R$ 1 gasto com educação gera R$ 1,85 de retorno ao PIB. Na saúde, para cada R$ 1 investido, o retorno é de R$ 1,70. Fazem parte da pesquisa os gastos de União, estados e municípios. Segundo o estudo, os gastos sociais - com saúde, educação, programas sociais e previdência - têm melhor desempenho porque se desdobram em outras formas de renda, gerando consumo no mercado interno e contribuindo diretamente para a redução das desigualdades. Dentro desses valores, destaque para o Programa Bolsa Família, onde cada R$ 1 incluído eleva a renda das famílias em 2,25%. Os gastos com investimentos e exportações geram retorno de R$ 1,57 para cada R$ 1 injetado e construção civil R$ 1,54 para R$ 1 gasto. Já o gasto com juros sobre a dívida pública gera apenas R$ 0,71 para cada R$ 1 aplicado. Os cálculos têm como base os agregados do Sistema de Contas Nacionais de 2006 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Redução da pobreza O estudo também apresenta os efeitos de diferentes gastos no chamado índice de Gini - medida para calcular a desigualdade de distribuição de renda, que varia de zero a um, sendo zero completa igualdade de renda e um completa desigualdade. Segundo o Ipea, para cada 1% do PIB gasto com saúde, o índice é diminuído em 1,5% e cada 1% com educação diminui o Gini em 1,1%. O Bolsa Família reduz o indicador em 2,15% para cada 1% gasto do PIB. O estudo ainda sugere continuidade das ações sociais. "A melhora recente da desigualdade entre 2003 e 2008 medida pelo Gini ocorreu com velocidade de -1,3% ao ano. Alguns gastos sociais mais progressivos, se expandidos, ainda podem contribuir para a desconcentração de renda no Brasil", explica o estudo.    
MONITOR MERCANTIL DIGITAL: Alterações podem enfraquecer Lei Maria da Penha No fim de 2010, a Lei Maria da Penha voltou a figurar nos noticiários e rodas de conversa com a aprovação de projetos de lei que modificam seu texto em duas comissões da Câmara dos Deputados. Um dos projetos afirma que a Lei se aplica para namorados. O outro estabelece que não é necessário o pronunciamento da vítima para que o agressor seja processado por crimes de lesão corporal leve. Ambos tentam sanar falhas que não estão no texto da Lei, e sim na forma como ela vem sendo aplicada pelos operadores de direito. No âmbito do Poder Judiciário, observamos comportamentos díspares: alguns juízes são grandes aliados das mulheres, enquanto outros se recusam a aplicar a Lei e continuam a classificar a violência doméstica como "crime de menor potencial ofensivo". Esta negligência coloca a vida das mulheres em risco e desrespeita direitos assegurados. Decisões recentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) têm sido favoráveis para o cumprimento da Lei. Além disso, o Ministério Público Federal impetrou uma ação com o objetivo de determinar que o crime de lesão corporal contra mulheres não exija pronunciamento da vítima para prosseguimento da ação penal. A matéria aguarda apreciação do Supremo Tribunal Federal. A resistência que a Lei Maria da Penha enfrenta em alguns tribunais tem motivado a apresentação de um sem-número de projetos de lei. Atualmente, o Centro Feminista de Estudos e Assessoria para Enfrentamento à Violência contra as Mulheres (CFEMEA) acompanha 23 projetos com este teor que tramitam no Congresso Nacional. Produzidos às pressas, após casos de grande repercussão ganharem a mídia, a maioria deles é redundante e não alteraria em nada o funcionamento da Lei. Alguns propõem retrocessos e um deles criminaliza a violência doméstica contra os homens, que não é fenômeno documentado em nossa sociedade e que já dispõe de mecanismos legais para tratar dos casos existentes. Ao analisarmos a Lei, entretanto, notamos que seu texto é bastante completo. Por exemplo: o artigo 5º, que define violência doméstica e familiar, considera crimes cometidos: "III) em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação". O inciso III foi inserido exatamente para que fosse possível enquadrar casos de agressão de namorados, ficantes, amantes e qualquer outra forma de relacionamento que venha a ser popularizada e na qual a violência ocorra. Por outro lado, é notável a carência de debates e dados empíricos que orientem a produção dos projetos de lei. O texto da Lei não deixa margem para dúvidas e a resistência em aplicá-la decorre do machismo entranhado nas instituições públicas no país. Sem sua superação, a aprovação de cerca de 20 projetos inócuos certamente dará projeção midiática para alguns parlamentares, mas pode vir a minar a consolidação da Lei junto a tribunais e à opinião pública. Os novos textos voltarão a ser contestados e usados contra as mulheres. Mais de 40% das brasileiras já sofreram violência de gênero em ambiente doméstico e familiar. A cada 15 segundos uma mulher é espancada no país. A sociedade está disposta a enfrentar o problema: segundo o Ipea, 91% da população quer que este tipo de crime seja investigado, mesmo sem a representação (queixa) da vítima; 80% afirmam que a Lei Maria da Penha pode evitar ou diminuir a violência contra as mulheres. Milhares de pessoas já se beneficiaram dos avanços proporcionados pela Lei, mas é necessário expandir e aprimorar as políticas públicas de apoio: faltam recursos orçamentários para delegacias especializadas, casas abrigo, atendimento psicológico e jurídico, pessoal para assegurar o cumprimento das medidas protetivas, etc. A reversão deste quadro passa pela erradicação do machismo vigente na sociedade e requer o compromisso de parlamentares, do Poder Executivo e de operadores de direito. Precisamos de recursos, não de mudanças. Neste sentido, o Parlamento pode desempenhar um papel importante no aporte de recursos orçamentários para a implementação da Lei no PLOA 2011 e no cumprimento de sua função constitucional de fiscalização do uso destes recursos. A implementação da Lei Maria da Penha é mais urgente, e será atingida com vontade política, aumento de dotações orçamentárias e expansão de políticas públicas. Quaisquer alterações devem ser objeto de debates aprofundados, a exemplo do processo que deu origem à Lei, que contou com a participação de acadêmicas, juristas, advogadas, parlamentares e militantes feministas.      
MONITOR MERCANTIL DIGITAL (SP): "Velhinho" é mais investimento Cada 1 ponto do PIB gasto com aposentado eleva 1,7 mais o PIB que "Bolsa Juros" Enquanto o multiplicador decorrente do aumento de um ponto percentual no PIB é de 1,44 ponto para o Bolsa Família e 1,23 ponto no caso do Regime Geral da Previdência Social, a contribuição dos juros da dívida pública é de apenas 0,71 ponto. Os dados são de levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que revela também que 56% dos gastos sociais retornam ao Tesouro na forma de tributos. "O gasto social não é neutro. Ele propicia crescimento com distribuição de renda. Ele foi muito importante para o Brasil superar a crise de 2008. Esse gasto tem uma grande importância como alavanca do desenvolvimento econômico e, logicamente, do bem-estar social", disse o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão. Segundo o estudo, que usou como base dados de 2006, cada R$ 1 gasto com educação pública gera R$ 1,85 para o PIB. O mesmo valor investido na saúde gera R$ 1,70. Foram considerados os gastos públicos assumidos pela União, pelos estados e municípios. Quando se calcula o tipo de gasto social que tem o maior efeito multiplicador na renda das famílias, em primeiro lugar aparece o Programa Bolsa Família (PBF). Para cada R$ 1 incluído no programa, a renda das famílias se eleva 2,25%. De acordo com o vice-presidente da Associação de Funcionários do BNDES (AFBNDES), Hélio Silveira, a pesquisa do Ipea é facilmente explicada pelo prisma das finanças funcionais. "O investimento alavanca o PIB ainda mais do que o gasto social, pois seu efeito já se faz sentir no início, com as compras do governo, mas também se mantém após o período de maturação", compara o economista, lembrando que as camadas de renda mais baixas, principais beneficiadas pelos programas sociais e pela Previdência, consomem tudo o que recebem. "Os pobres não poupam e sobre os alimentos incide elevada carga tributária", destaca Silveira.                  
Chamada Pública nº 015/2011 Chamada Pública nº 015/2011 - Projeto "Tecnologia da Informação e Comunicação" Vagas: 01 (uma) bolsa Assistente de Pesquisa I (Graduado) ou 01 (uma) bolsa Assistente de Pesquisa II (Mestrando) Prazo de inscrição: 17 de fevereiro a 04 de março de 2011 Resultado: A partir de 18 de março de 2011 Início das bolsas:  Abril de 2011 Chamada Pública nº 015/2011 Clique aqui para ver o Resultado Acesse aqui para cadastrar seu currículo Informações básicas: Obs: Este texto é apenas informativo e não substitui o conteúdo da Chamada Pública. Atenção: Os candidatos que apresentarem proposta para os processos de seleção em aberto, quando do cadastramento do currículo, devem mencionar no campo "Projeto de atuação pretendido no Ipea" o nome do projeto ao qual desejam concorrer à bolsa.
Diário do Comércio: (SP): BC reúne especialistas para discutir qualidade de indicadores Agência Estado Após quase 12 anos e em um momento em que o brasileiro volta a alimentar a preocupação com o retorno da inflação, o Banco Central (BC) convidou coordenadores de institutos de pesquisas de preços do País e renomados especialistas da academia internacional para discutir formas de refinamento técnico e melhora da qualidade dos indicadores de inflação. Foram três dias de trabalhos na semana passada na sede do BC, em Brasília. Os especialistas apresentaram trabalhos, discutiram e sugeriram alternativas de metodologia e criação de indicadores de inflação mais afinados com a realidade da economia. Tudo ocorreu no âmbito do workshop denominado "Medidas Alternativas de Custo de Vida". Entre os convidados estavam os professores da Universidade Columbia Ricardo Reis e da USP Heron do Carmo, também presidente do Conselho Regional de Economia de São Paulo e que representava a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe); os economistas e professores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Paulo Picchetti, Salomão Quadros e André Braz; e representantes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O grande destaque entre os trabalhos apresentados foi o do professor Ricardo Reis, que se baseia na Metodologia de Índices de Preços Dinâmicos e que sustenta um Índice de Custo de Vida, ainda embrionário, considerando a substituição intertemporal. Pelo estudo apresentado pelo professor de Columbia, há que se considerar que, quando o preço de um produto de uso costumeiro sobe, o consumidor pode deixar de comprá-lo caro e usar o dinheiro para adquirir um ativo financeiro, por exemplo, e angariar algum lucro enquanto o produto ou serviço de sua preferência não volta ao preço anterior. Picchetti recorre a um aparelho eletrônico para explicar a ideia do professor. "Se o preço de televisor sobe e o consumidor sabe que ele voltará ao nível anterior, ele não o substitui por outro produto. Apenas deixa de comprá-lo e usa o recurso para, por exemplo, comprar um CDB", explica. Comportamentos e operações dessa natureza, conforme os especialistas, não são captados pelos índices de inflação. Heron do Carmo apresentou trabalho em defesa da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) contínua, que nada mais é que uma pesquisa de orçamento familiar mensal, em vez de atualizações a cada dez anos. Pela proposta de Heron, um grupo de mil famílias seria pesquisado a cada mês e, após um ano, esses grupos voltariam a ser visitados para informar eventuais mudanças na estrutura de consumo. Segundo o economista-sênior do Besi Investimento do Brasil, Flávio Serrano, faz sentido a proposta do professor da Fipe pois o que o professor Reis sugere só pode ser captado a cada realização de uma nova POF e sua comparação com a anterior. Ocorre que, em dez anos, a estrutura de gastos de uma família muda muito e acaba deixando os indicadores defasados e os resultados, eventualmente, distorcidos. Essa é, para Heron do Carmo, uma das preocupações do Banco Central.    
ESTADÃO.COM.BR (SP): Banco Postal desperta apetite dos ''bancões'' Analista calcula que contrato deve ficar pelo menos duas vezes acima dos R$ 200 milhões pagos em 2001 O leilão do banco postal deve agitar o mercado neste ano e ajudar os Correios a melhorar a rentabilidade paga pelo Bradesco pela prestação de serviços. A expectativa do presidente da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), Wagner Pinheiro, é deixar a licitação pronta até junho, pois o contrato com o Bradesco termina em 31 de dezembro. Em análise preliminar, o analista de bancos da consultoria Lopes Filho&Associados, João Augusto Salles, calcula que o valor do Banco Postal deve ficar, pelo menos, duas vezes acima dos R$ 200 milhões pagos em 2001. O uso exclusivo de mais de seis mil agências do Banco Postal, distribuídas em todos os municípios brasileiros, é um dos principais pontos para atrair o interesse de instituições financeiras. Instituições como Santander, Itaú, HSBC e Banco do Brasil estão vendo no público de menor renda uma forma de alavancar os negócios no País. Mas tudo vai depender, no entanto, das exigências que serão colocadas no edital e de quanto o Bradesco vai aceitar pagar pelo negócio. Atualmente, a exclusividade de uso do Banco Postal está nas mãos do Bradesco, que pagou R$ 200 milhões em 2001 pelo serviço. Além disso, a instituição financeira ainda desembolsa algo em torno de R$ 340 milhões ao ano pela participação dos Correios na quantidade de transações realizadas nas agências do banco postal. A valorização do Banco Postal, que pode ficar pelo menos duas vezes acima do que foi pago há 10 anos, se deve ao fato de que os bancos não têm mais como crescer adquirindo ou se fundindo a outras instituições. Além do mais, ele se tornou um instrumento importante para a bancarização da população mais carente. Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que 39,5% dos brasileiros não têm conta bancária. Em 2002, quando o Bradesco começou a atuar no negócio, existiam 2.500 agências e em 2009 esse número atingiu 6.194. No caso das transações, eram R$ 13,4 milhões em 2002 e, segundo dados estimados para 2008, esse montante chegaria a R$ 665,7 milhões. Em dezembro do ano passado, o Bradesco ainda comemorou a abertura de 10 milhões de contas em Banco Postal. O Bradesco preferiu não comentar sobre o leilão do Banco Postal. Dúvidas. Apesar de ser visto como um bom negócio, analistas de mercado ainda têm dúvidas sobre se o leilão será disputado ou não. Isso porque, o Bradesco vai jogar pesado para manter o negócio, o que pode inflar os preços. Além disso, pode custar caro para outro banco implementar todo o sistema para abertura de contas no banco postal. Hoje esse conhecimento é todo do Bradesco, que poderá usar isso na negociação de preço. Para o analista de bancos da Austin Rating, Luis Miguel Santacreu, o Banco Postal é um canal de distribuição interessante. Ele é importante para a instituição financeira conhecer a economia local e mapear locais onde seria lucrativo abrir postos avançados de atendimento. Se, para as instituições financeiras, o Banco Postal é um bom negócio, para os Correios também. O custo que a estatal tem para levar a seus cofres uma receita de R$ 300 milhões por ano é de R$ 10 milhões a R$ 20 milhões, no máximo. "O Bradesco ganha, com certeza, mais de R$ 1 bilhão por ano, a custo praticamente zero", disse uma fonte.      
BLOG DO NOBLAT: Brasil negocia venda de urânio enriquecido Primeiros compradores seriam China, Coreia do Sul e França; alguns países só querem o urânio, mas País rejeita exportar só a matéria-prima O governo brasileiro já negocia a venda de combustível para usinas nucleares da China, da Coreia do Sul e da França. As negociações têm por base a perspectiva de aumento do número de usinas nucleares no mundo e o alto preço alcançado pelo combustível no mercado internacional. Apesar das negociações, ainda não há uma decisão oficial sobre a produção de urânio enriquecido para a exportação. O Brasil tem uma das maiores reservas de urânio do mundo e domina a tecnologia de produção do combustível, ainda em pequena escala. Os contatos com autoridades e empresários da área de energia da China, Coreia do Sul e França aconteceram no final do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo relatório de viagem a que o Estado teve acesso. O país apresentou a proposta de venda de elementos combustíveis para as 30 novas usinas em construção na China e para os clientes da multinacional francesa Areva, maior produtora de urânio enriquecido do mundo e parceira na construção de Angra 3. Os contatos coincidiram com a conclusão de estudo sobre a viabilidade do enriquecimento de urânio no Brasil, feito pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).    
CORREIO DO POVO (RS): Gasto com saúde incrementa o PIB Nenhum gasto público social contribui tanto para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) quanto o que é feito em educação e saúde. A conclusão integra estudo inédito divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), tendo por base dados de 2006. Segundo o levantamento, para a redução da desigualdade social, os gastos que apresentam maior retorno são os feitos com o Bolsa-Família - que geram R$ 2,25 de renda familiar para cada R$ 1,00 gasto - e os benefícios de prestação continuada, destinados a idosos e portadores de deficiência, que geram R$ 2,20 para cada R$ 1,00 gasto. Além disso, 56% desses gastos retornam ao caixa do Tesouro na forma de tributos, conclui o estudo. "Em termos gerais, ampliar em 1% do PIB os gastos sociais redunda em 1,37% de crescimento do PIB. Ou seja, é o tipo de gasto com mais benefícios que custo", disse a técnica de Planejamento do Ipea Joana Mostafa.    
ESTADÃO.COM.BR (SP): BB quer chegar a todas as cidades do País até 2015 O Banco do Brasil (BB) pretende fortalecer sua atuação para ficar mais próximo da população de menor renda. Para isso, estabeleceu a meta de ter agências bancárias em todos os municípios brasileiros em, no máximo, cinco anos. "A ideia é estar presente em todos os municípios entre 2014 e 2015", afirmou o presidente do BB, Aldemir Bendine. Para atingir esse objetivo, a instituição financeira vai investir em um novo conceito de atendimento bancário. Trata-se das "agências complementares", que vão atuar em conjunto com os correspondentes bancários. Dessa forma, será possível oferecer outros serviços para o cliente. Um funcionário do BB vai trabalhar dentro do estabelecimento onde funciona o corresponde bancário ou nas proximidades. A primeira agência complementar foi inaugurada no segundo semestre do ano passado, em São Paulo. Segundo Bendine, essa foi a saída encontrada para estar presente onde não há escala suficiente para abertura de uma agência bancária, que tem custo de instalação bastante elevado. Para viabilizar o projeto, o banco pretende contratar cerca de 5 mil funcionários em 2011. Ainda neste ano, o banco prevê investir R$ 1 bilhão com a abertura de 600 novas agências e postos de atendimento em todo o País - sendo 250 complementares, 250 tradicionais e 100 postos de atendimento. No setor, uma das maneiras de aumentar a clientela é investir na bancarização da baixa renda. Levantamento recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou que 39,5% dos brasileiros não têm conta bancária. O Nordeste lidera o ranking das regiões onde há o maior número de brasileiros sem serviços bancários, com 52,5% da população.    
ESTADÃO.COM.BR (SP): País negocia venda de urânio enriquecido Primeiros compradores seriam China, Coreia do Sul e França; alguns países só querem o urânio, mas País rejeita exportar só a matéria prima O governo brasileiro já negocia a venda de combustível para usinas nucleares da China, da Coreia do Sul e da França. As negociações têm por base a perspectiva de aumento do número de usinas nucleares no mundo e o alto preço alcançado pelo combustível no mercado internacional. Apesar das negociações, ainda não há uma decisão oficial sobre a produção de urânio enriquecido para a exportação. O Brasil tem uma das maiores reservas de urânio do mundo e domina a tecnologia de produção do combustível, ainda em pequena escala. Os contatos com autoridades e empresários da área de energia da China, Coreia do Sul e França aconteceram no final do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo relatório de viagem a que o Estado teve acesso. O país apresentou a proposta de venda de elementos combustíveis para as 30 novas usinas em construção na China e para os clientes da multinacional francesa Areva, maior produtora de urânio enriquecido do mundo e parceira na construção de Angra 3. Os contatos coincidiram com a conclusão de estudo sobre a viabilidade do enriquecimento de urânio no Brasil, feito pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo, ainda inédito, recomenda fortemente a produção de excedentes de urânio enriquecido para a exportação e estima que o país poderia faturar US$ 1,5 bilhão por ano nesse mercado, uma alternativa não admitida até aqui oficialmente pela cúpula do governo. As conclusões apontam a oportunidade de aliar as grandes reservas brasileiras ao domínio da tecnologia de enriquecimento, de olho no mercado externo. "A queda de braço entre fornecedores de urânio natural e fornecedores de serviços de enriquecimento favorece o segundo grupo, mas beneficia ainda mais aqueles que puderem operar integrados", afirma o texto. O estudo defende pressa para que o país entre no mercado internacional em quatro anos. O enriquecimento. O produto que o País quer exportar é para uso pacífico, não militar. A diferença está na concentração de urânio U-235, que ocorre quando o produto é enriquecido. O urânio pouco enriquecido, com 2% a 4% de U-235, é suficiente para mover usinas nucleares. Nestes tipos de geradores, a energia criada pela fissão dos átomos é usada para ferver água. O vapor move as turbinas da usina , gerando eletricidade. Esse mesmo nível de enriquecimento de urânio, entre 2% e 4%, também é usado para mover porta-aviões e submarinos que usam reatores nucleares Já o metal altamente enriquecido tem entre 90% e 99% de U-235. Como essa concentração é muito grande, o produto gera uma energia absurda em frações de segundo. Esse é o urânio enriquecido usado na fabricação de bombas atômicas.        

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