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Chamada Pública nº 009/2011
Chamada Pública nº 009/2011 - Projeto "Sustentabilidade e Financiamento do Regime Geral de Previdência Social" Vagas: 1(uma)bolsa - Assistente de Pesquisa III (Mestre) Prazo de inscrição: 08 de fevereiro a 22 de fevereiro de 2011 Resultado: A partir de 09 de março de 2011 Início das bolsas: A partir de abril de 2011 Chamada Pública nº 009/2011 Clique aqui para ver o aviso de revogação (Não houve candidatos aptos a seleção) Acesse aqui para cadastrar seu currículo
Informações básicas: Obs: Este texto é apenas informativo e não substitui o conteúdo da Chamada Pública.
Atenção: Os candidatos que apresentarem proposta para os processos de seleção em aberto, quando do cadastramento do currículo, devem mencionar no campo "Projeto de atuação pretendido no Ipea" o nome do projeto ao qual desejam concorrer à bolsa.
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Chamada Pública nº 010/2011
Chamada Pública nº 010/2011 - Projeto "Políticas Sociais: Acompanhamento e Análise - acompanhamento da Política de Previdência Social" Vagas: 1(uma)bolsa - Assistente de Pesquisa I (Graduado) Prazo de inscrição: 08 de fevereiro a 22 de fevereiro de 2011 Resultado: A partir de 09 de março de 2011 Início das bolsas: A partir de abril de 2011 Chamada Pública nº 010/2011 Clique aqui para ver o Resultado Acesse aqui para cadastrar seu currículo
Informações básicas: Obs: Este texto é apenas informativo e não substitui o conteúdo da Chamada Pública.
Atenção: Os candidatos que apresentarem proposta para os processos de seleção em aberto, quando do cadastramento do currículo, devem mencionar no campo "Projeto de atuação pretendido no Ipea" o nome do projeto ao qual desejam concorrer à bolsa.
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Valor Econômico (SP): Mercado cobiça o 'plástico inteligente' Todos os anos, milhares de pessoas são internadas no mundo com intoxicação alimentar. Quase sempre, trata-se de casos em que o consumidor não prestou atenção na data de validade do alimento ou simplesmente a ignorou, na mais equivocada aplicação do ditado "o que não mata, engorda".
Mas uma nova geração de plásticos promete reduzir de forma significativa episódios assim. O anúncio mais alardeado foi feito em janeiro pela Universidade Strathclyde, na Escócia: os cientistas desenvolveram uma embalagem que muda de cor caso o alimento tenha sido refrigerado de forma incorreta, se a embalagem foi danificada ou à medida que o alimento ultrapassa a validade.
Desenvolvida pela equipe de Andrew Mills, pesquisador do Departamento de Química Pura e Aplicada da Strathclyde, o produto contou com investimento de US$ 523 mil e pode resolver outro problema grave até nos países mais desenvolvidos: o desperdício de alimentos, uma vez que a mudança de cor do plástico passa a ser o melhor termômetro de frescor.
"Esperamos reduzir os riscos de pessoas ingerirem alimentos que não podem ser mais consumidos e prevenir o desperdício de alimentos, prejudicial tanto ao ambiente quanto à economia", disse Mills, que espera ver em breve o uso comercial da tecnologia nas indústrias de carnes e frutos do mar.
A embalagem de Strathclyde é um pulo tecnológico perseguido por praticamente todos os grandes laboratórios acadêmicos e empresas da área química do mundo, e faz parte do novo conceito de material no qual a própria embalagem informa o consumidor sobre um fato ou, melhor ainda, atua diretamente sobre o produto.
"As embalagens do futuro terão de ir além da função básica de contenção do produto. Elas terão que estender a vida útil do produto também", diz Eloísa Garcia, gerente do grupo de embalagens plásticas do Centro de Tecnologia de Embalagens (Cetea), do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital).
Há dois anos, a DuPont começou a pesquisar embalagens a pedido da indústria de salmão do Chile. O desafio era criar uma resina que permitisse o fluxo exato de oxigênio para manter a integridade do pescado - nem mais, o que avançaria sua decomposição, nem menos. E conseguiu, graças ao rearranjo que permitiu espaçamento maior da cadeia molecular.
"Começamos com o salmão do Chile, mas esta é um tecnologia com vocação de exportação para outros produtos", afirma Silverio Giesteira, líder da América Latina para o setor de polímeros. Segundo ele, a DuPont investirá este ano US$ 100 mil em pesquisas relacionadas a filmes plásticos para o mercado de carne - outro grande filão da indústria -, em parcerias com o Centro Tecnológico da Carne (CTC), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Cetal.
Mas se dosar a entrada de oxigênio na embalagem começa a ser uma realidade, o objetivo inverso ainda é um desafio: como retirar o oxigênio que naturalmente transpassa o plástico? Essa é a resposta de alguns milhares de reais que as gigantescas indústrias de sucos e de embutidos gostariam de ter.
Os pesquisadores do Cetea se debruçam há dez anos sobre isso. É o que, no mercado, chama-se "unmet needs" - necessidades para as quais ainda não existem soluções.
"Trabalhamos com pesquisa aplicada à indústria. E o mercado está de olho nisso", afirma Eloísa, a especialista do Cetea no assunto. De acordo com ela, as principais linhas de investigação científica hoje são voltadas à agregação de funções. Além das embalagens que "comem" o oxigênio ou controlam o seu fluxo, há também aquelas "ativas" que, como próprio nome sugere, atuam sobre o produto.
Com um histórico no Brasil mais recente - as pesquisas no Cetea datam de três anos para cá -, as embalagens ativas trabalham basicamente com agentes microbianos. Eles inibem o crescimento natural de microorganismos nos alimentos. Pense em uma embalagem que retarde o emboloramento de um sanduíche natural. Ou em uma garrafa Tetra Pak de suco de laranja. "Hoje, muitas bebidas necessitam de tratamento térmico para manter o equilíbrio de microorganismos. Com uma embalagens dessas, estende-se a durabilidade do produto", explica Eloísa.
A grande demanda, no entanto, ainda é a melhoria de performance do plástico com olhos na sustentabilidade. Nesse sentido, a Dow Química, outra gigante do setor, vem apostando muitas de suas fichas. Sem revelar detalhes nem investimentos, por uma questão de segredo de negócio, a múlti americana no país afirma que trabalha com a polimerização no limite de arquitetura molecular.
Em outras palavras, tenta criar uma embalagem plástica com menos matéria-prima e mais resistência. Mariana Mancini, líder de Suporte Técnico e Desenvolvimento América Latina para embalagens rígidas e duráveis da Dow, exemplifica: se uma garrafa de detergente contém 19 gramas, seu peso poderia ser reduzido em 5%. Dependendo da embalagem, é possível chegar à redução de 10%. "O plástico do futuro é o que ajuda a reduzir o impacto na cadeia", diz a executiva. "O desafio é criar garrafas com menos matéria-pria mas que mantenham suas propriedades - se sustentem em pé e não quebrem quando empilhadas".
A Braskem, maior petroquímica das Américas, segue a mesma trilha. Fabio Lamon, gerente de desenvolvimento de produtos da petroquímica, diz que o ponto de partida foi entre 2006 e 2007, quando o grupo fez o depósito da patente de seu plástico inteligente. Sem revelar detalhes, Lamon afirma que o grupo não segue a tradicional rota de pesquisa com íons metálicos (à base de cobre, por exemplo). "Temos nossa tecnologia própria". Além de embalagens, o executivo diz que há setores importantes como têxteis, cosméticos e medicamentos que podem ganhar peso nos próximos anos.
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Estudo revela como as taxas evoluíram nas seis principais regiões metropolitanas
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Agência Brasil: Ipea divulga percepção social sobre saúde
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga hoje (9) em Brasília o Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips). Será às 10h, no Edifício BNDES, no Setor Bancário Sul. A pesquisa avaliou a percepção da população sobre serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e planos e seguros privados do setor.
O levantamento foi realizado de 3 a 19 de novembro de 2010. O questionário foi aplicado a 2.773 pessoas em todos os estados.
Os resultados mostram que os serviços do SUS são mais bem avaliados por aqueles que costumam utilizá-los, quando comparados com aqueles que não os utilizam. Mostram também a percepção dos entrevistados sobre os principais motivos para contratar plano ou seguro de saúde.
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Estado de S.Paulo (SP): A exportação de urânio
Um dos países mais ricos do mundo em urânio, o Brasil possui atualmente, segundo a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), 310 mil toneladas de reservas conhecidas do mineral e não deseja transformar-se em exportador apenas da matéria prima, mantendo-se como importador do concentrado para suprir as necessidades de suas usinas nucleares. Embora não haja confirmação oficial, tudo indica que têm fundamento as informações de que o País já iniciou negociações para futuras vendas de urânio enriquecido para a China, Coreia do Sul e França. O objetivo seria agregar valor ao urânio, já que temos a tecnologia para enriquecê-lo aqui, de modo a atender prioritariamente à demanda interna e exportar o excedente para fins pacíficos. Cálculos da INB indicam que, se forem construídas mais seis usinas nucleares no País - quatro delas já estão previstas pelo Ministério de Minas e Energia, além de Angra I e de Angra II -, o consumo interno absorveria 130 mil toneladas. Haveria, pois, uma sobra de 180 mil toneladas que poderiam ser exportadas.
Mas um dos problemas é que o Brasil ainda não resolveu satisfatoriamente a questão da disposição dos rejeitos nucleares e, para chegarmos à autossuficiência em urânio enriquecido, o setor público, já a braços com diversos investimentos pesados, terá de arcar com mais este, dada a própria natureza do empreendimento. E, embora o Brasil seja signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNT) e só pretenda vender o combustível para fins pacíficos, o governo precisa rever sua atitude de não subscrever o Protocolo Adicional ao TNT, para poder ingressar nesse novo mercado. Somente assim seriam evitados questionamentos pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e fortes pressões internacionais.
Ainda que a questão dos rejeitos seja resolvida a médio prazo, o que é duvidoso, a situação fiscal do País impõe limites aos projetos já anunciados, mesmo que, nesse caso particular, à luz do retorno previsto, eles sejam economicamente justificáveis. Estima o Conselho Nacional de Energia Nuclear (Cnen) que o País teria de despender de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões em investimentos, em dez anos, e mais R$ 7 bilhões para cada usina nuclear instalada. Além da entrada em operação da Usina de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), em Iperó (SP), já em fase de testes, será necessária a construção de duas novas unidades da INB em Resende (RJ) para montagem de modernas ultracentrífugas. Esses cálculos não incluem investimentos em transporte de cargas perigosas e muito sensíveis.
Se tudo for feito de acordo com um plano bem estruturado, mercado externo não deverá faltar. Segundo projeções feitas pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), 40% da matriz energética mundial será de origem nuclear até 2027. E, de acordo com estudos da SAE e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil poderia auferir uma receita de US$ 1,5 bilhão por ano com venda de urânio enriquecido.
A questão, porém, está longe de ser apenas econômica. A não adesão do Brasil ao Protocolo Adicional do TNT suscita dúvidas sobre o caráter estritamente pacífico da produção e, principalmente, da exportação brasileira de urânio enriquecido. A exigência de inspeções da AIEA, com curtíssimo aviso prévio, como consta do Protocolo, é tida como uma infração à soberania nacional, como se a tecnologia desenvolvida no Brasil apresentasse inovações espetaculares em uma área em que ainda buscamos nos firmar.
A presidente Dilma Rousseff está bem a par de todas essas questões. Ainda na Casa Civil, antes de ser candidata ao Planalto, participou de um grupo de trabalho que discutiu a atualização do Programa Nuclear Brasileiro. E, na mensagem ao Congresso, a presidente afirmou que "fica confirmada a posição do Brasil no seleto e pequeno grupo de países com tecnologia de enriquecimento de urânio". Nada foi mencionado sobre projetos a executar, delineados no governo anterior. Mas a presidente deve estar consciente das responsabilidades que o País terá de assumir.
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MSN: Ipea divulga percepção social sobre saúde
Agência Brasil
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga hoje (9) em Brasília o Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips). Será às 10h, no Edifício BNDES, no Setor Bancário Sul. A pesquisa avaliou a percepção da população sobre serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e planos e seguros privados do setor.
O levantamento foi realizado de 3 a 19 de novembro de 2010. O questionário foi aplicado a 2.773 pessoas em todos os estados.
Os resultados mostram que os serviços do SUS são mais bem avaliados por aqueles que costumam utilizá-los, quando comparados com aqueles que não os utilizam. Mostram também a percepção dos entrevistados sobre os principais motivos para contratar plano ou seguro de saúde.
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GAZ: Ipea divulga percepção social sobre saúde
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga hoje, 9, em Brasília o Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips). Será às 10h, no Edifício BNDES, no Setor Bancário Sul. A pesquisa avaliou a percepção da população sobre serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e planos e seguros privados do setor.
O levantamento foi realizado de 3 a 19 de novembro de 2010. O questionário foi aplicado a 2.773 pessoas em todos os estados. Os resultados mostram que os serviços do SUS são mais bem avaliados por aqueles que costumam utilizá-los, quando comparados com aqueles que não os utilizam. Mostram também a percepção dos entrevistados sobre os principais motivos para contratar plano ou seguro de saúde.
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PORTOGENTE: (SP): Centronave estima investimentos de R$ 40 bilhões para modernizar os portos brasileiros
A julgar pelos números do Centro Nacional de Navegação (Centronave), o ministro dos Portos Leônidas Cristino terá muito trabalho pela frente. A entidade aponta que o índice de cancelamento de escalas de navios em portos brasileiros foi alarmante em 2010, com taxa de 10% no Porto de Santos, o maior do Brasil, e percentual superior a isso em terminais do Sul do País.
Para o diretor-executivo do Centronave, Elias Gedeon, os números mostram de forma incontestável o gargalo portuário. Por conta disso, amparado em dados do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e em estimativas do mercado, o Centro de Navegação calcula em R$ 40 bilhões a quantidade de dinheiro necessária para modernização dos portos e eliminação dos problemas mais sérios.
"Enquanto a economia brasileira está crescendo a taxas próximas de 7,5% ao ano, a movimentação de contêineres cresce num ritmo muito mais rápido, gerando um imenso congestionamento nos portos, com impacto no chamado Custo Brasil. No segmento de contêineres, por exemplo, o volume de importação teve aumento de 47% somente no último ano".
Gedeon cita como exemplo clássico do congestionamento nos terminais um dado de Santos: nos últimos 10 anos, o volume de contêineres movimentados aumentou 215%, ante um aumento de apenas 6% no comprimento acostável nos berços de atracação e 49% na área alfandegada dedicada. "Os pátios estão congestionados, comprometendo as operações."
O diretor do Centronave explica que o mais grave é o efeito-dominó gerado a partir do gargalo logístico. "Quando uma embarcação aguarda tempo excessivo para atracar e realizar os embarques e desembarques, é quase certo que deixe de fazer outra escala. Por isso o aumento da espera e dos atrasos nos embarques e desembarques gerou o aumento nos cancelamentos de escalas."
NÚMEROS
Cancelamentos de escalas de navios no Brasil Em 2010: 741 Em 2009: 457 Variação: 62,14%
Escalas de navios efetivadas no Brasil Em 2010: 4.237 Em 2009: 4.664 Variação: - 9,16%
Escalas no terminal Santos Brasil, no Porto de Santos 2010: 705 2009: 803 Variação: -12,20%
Horas de espera no terminal Santos Brasil, no Porto de Santos 2010: 14.163 2009: 11.599 Variação: 22,10%
Cancelamentos de escalas de navios no Porto de Paranaguá 2010: 220 2009: 68 Variação: 220%
Custos estimados do atraso R$ 161 milhões em 2010 R$ 124,10 por contêiner cheio 8%: percentual do frete destinado a cobrir os prejuízos dos atrasos
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PORTAL JJ.COM.BR: Gastos com educação e saúde contribuem mais para o PIB
Nenhum gasto público social contribui tanto para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) quanto os que são feitos em educação e saúde. Cada R$ 1 gasto com educação pública gera R$ 1,85 para o PIB. O mesmo valor gasto na saúde gera R$ 1,70. Para a redução da desigualdade social, os gastos que apresentam maior retorno são aqueles feitos com o Bolsa Família, que geram R$ 2,25 de renda familiar para cada R$ 1 gasto com o benefício; e os benefícios de prestação continuada - destinados a idosos e portadores de deficiência cuja renda familiar per capita seja inferior a 25% do salário mínimo -, que geram R$ 2,20 para cada R$ 1 gasto.
Além disso, 56% desses gastos retornam ao caixa do Tesouro na forma de tributos. Os dados referem-se ao ano de 2006 e constam do estudo Gasto com a Política Social: Alavanca para o Crescimento com Distribuição de Renda, divulgado hoje (3) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o órgão, é a primeira vez que um estudo como esse é feito no Brasil, em função da dificuldade de se juntar os elementos necessários para o desenvolvimento da pesquisa.
"O gasto na educação não gera apenas conhecimento. Gera economia, já que ao pagar salário a professores aumenta-se o consumo, as vendas, os valores adicionados, salários, lucros, juros", avalia o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão. "Portanto, a política social brasileira não apenas protege, como promove o cidadão", completa. "Em termos gerais, ampliar em 1% do PIB os gastos sociais, na estrutura atual, redunda em 1,37% de crescimento do PIB. Ou seja, é o tipo de gasto que tem mais benefícios do que custo", explica a técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Joana Mostafa.
Segundo ela, a renda das famílias é responsável por cerca de 80% do PIB. "Dessa forma, aumentar em 1% do PIB o gasto social gera 1,85% de crescimento da renda das famílias", disse a pesquisadora. "No caso da saúde, além de esses gastos representarem empregos, envolvem também a aquisição de aparatos tecnológicos, o que também contribui para a demanda nas indústrias", acrescentou. Mostafa explica que a pesquisa leva em consideração os reflexos desses gastos no PIB e na renda familiar. "Para cada 1% a mais investido em educação e saúde, há um efeito multiplicador que aumenta em 1,78% o PIB e em 1,56% a renda das famílias".
No caso do Bolsa Família, o aumento de 1% do que ele representa para o PIB resultaria no aumento de 1,44% do PIB. Mas, nesse caso, o mais significativo está relacionado ao fato de que, ao receber e usar esse benefício, o cidadão acabar gerando renda para outras famílias. "Cada R$ 1 gasto com esse programa gera R$ 2,25 em rendas familiares", afirma a responsável pelo estudo. O mesmo não pode ser dito dos gastos com exportações de commodities agrícolas e extrativas. "Apesar de agregarmos ao PIB 40% de cada real investido nessa área, os efeitos para a renda familiar são pequenos e limitados a R$ 1,04 para cada R$ 1 gasto".
Como utiliza dados referentes a 2006, o estudo não mensura os reflexos das ações recentes do governo em favor do setor da construção civil. "O que podemos dizer é que, em 2006, os gastos com construção civil pouco contribuíram para a redução das desigualdades sociais. Isso certamente terá um quadro diferenciado quando agregarmos dados de 2009 a uma nova pesquisa, porque certamente houve aumento do número de empregos formais", justifica Abrahão. O estudo considera como gastos públicos sociais os feitos em Previdência Social geral e pública, educação, saúde, assistência social, trabalho e renda, desenvolvimento agrário, saneamento básico, habitação e urbanismo - nos âmbitos federal, estadual e municipal.
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CORREIO DO BRASIL: Ipea divulga percepção social sobre saúde
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga hoje (9) em Brasília o Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips). Será às 10h, no Edifício BNDES, no Setor Bancário Sul. A pesquisa avaliou a percepção da população sobre serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e planos e seguros privados do setor.
O levantamento foi realizado de 3 a 19 de novembro de 2010. O questionário foi aplicado a 2.773 pessoas em todos os estados.
Os resultados mostram que os serviços do SUS são mais bem avaliados por aqueles que costumam utilizá-los, quando comparados com aqueles que não os utilizam. Mostram também a percepção dos entrevistados sobre os principais motivos para contratar plano ou seguro de saúde.
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O POVO ONLINE: Ipea divulga percepção social sobre saúde
Agência Brasil
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga nesta quarta-feira, 9, em Brasília o Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips). Será às 10h (horário de Brasília), no Edifício BNDES, no Setor Bancário Sul.
A pesquisa avaliou a percepção da população sobre serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e planos e seguros privados do setor.
Levantamento
O levantamento foi realizado de 3 a 19 de novembro de 2010. O questionário foi aplicado a 2.773 pessoas em todos os estados.
Os resultados mostram que os serviços do SUS são mais bem avaliados por aqueles que costumam utilizá-los, quando comparados com aqueles que não os utilizam. Mostram também a percepção dos entrevistados sobre os principais motivos para contratar plano ou seguro de saúde.
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TI INSIDE ONLINE: Para Ipea, governo precisa de política de longo prazo para as comunicações
A necessidade de construção de uma política estratégica de longo prazo para o desenvolvimento sustentável e forte do setor de comunicação brasileiro foi tema de um encontro realizado nesta terça-feira, 8, entre o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann. Desde o início da construção do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o Ipea tem sido parceiro do governo no levantamento de dados para a consolidação de políticas públicas direcionadas. Hoje, Pochmann apresentou ao ministro o resultado de uma série de pesquisas detalhadas sobre o setor de comunicação, e o diagnóstico dos números encontrados é que há uma urgência em se pensar no médio e longo prazo para que esse segmento econômico possa continuar crescendo e gerando retorno para a sociedade.
Segundo Pochmann, o setor de comunicação como um todo ainda peca pelo baixo índice de investimentos em comparação com outros países. Outro problema é o reduzido nível de competição, especialmente no ramo das telecomunicações. "Há um baixo grau de competição no Brasil. Em menos de duas dezenas de cidades constatamos a existência de mais de uma operadora de telefonia. É um número muito baixo considerando que temos mais de 5 mil municípios no Brasil", comentou o presidente do Ipea. "É quase uma situação de monopólio", complementou.
Outro fator que merece atenção do governo é a capacitação de profissionais em um setor com tendência de crescimento cada vez mais veloz em todo o mundo. Pelos dados coletados pelo Ipea, há uma grande escassez de mão de obra especializada no país e os poucos centros de treinamento ainda estão concentrados na Região Sudeste. Os custos operacionais no ramo das comunicações também precisam ser analisados com atenção em futuras políticas públicas para o setor, de acordo com o Ipea.
Todo esse diagnóstico está detalhado em três cadernos lançados pelo Ipea em janeiro deste ano. Além dos cadernos, o instituto trabalha na configuração de um grande sistema de sistematização dos diferentes bancos de dados que hoje concentram informações sobre o setor de telecomunicações. Para atingir esse objetivo, o Ipea terá que firmar parcerias com diversos órgãos e, para isso, conta com a colaboração do Ministério das Comunicações para intermediar e dinamizar a troca de informações. "O nosso compromisso é de que isso se torne um instrumento para a construção de políticas públicas", afirmou Pochmann. "Já colaboramos com a banda larga, mas é preciso pensar também de forma estratégica a médio e longo prazo nesse setor". Segundo o presidente do Ipea, o ministro Paulo Bernardo reconheceu a importância de traçar essas políticas estratégicas e trabalhar em parceria com o instituto de pesquisa.
Conheça os detalhes da participação do IPEA no PNBL na entrevista com o pesquisador João Maria de Oliveira, na edição de janeiro/fevereiro da TELETIME.
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PORTAL JJ.COM.BR: Mulheres são maioria entre jovens fora da escola
Parte da população de 18 a 24 anos do país faz parte de um grupo que nem estuda nem trabalha. São cerca de 3,4 milhões de jovens que representam 15% dessa faixa etária. Um estudo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostra que as mulheres são mais afetadas por esse problema, muitas vezes em função da maternidade e do casamento.
Do total de jovens fora da escola e do mercado de trabalho, 1,2 milhão concluiu o ensino médio, mas não seguiu para o ensino superior e não está empregado. A proporção de jovens nessa situação aumentou de 2001 a 2008, segundo o Inep, e quase 75% são mulheres. Uma em cada quatro jovens nessa situação tinha filhos e quase metade delas (43,5%) era casada em 2008.
Para Roberto Gonzales, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o estudo reflete que a desigualdade de gênero ainda persiste não apenas na diferença salarial, mas no próprio acesso ao mercado de trabalho. "Isso tem muito a ver com a divisão do trabalho familiar, seja doméstico ou de cuidados com o filho. É uma distribuição muito desigual e atinge em especial as mulheres, por isso você tem tantas meninas fora do mercado e da escola", diz.
Entre as mulheres de 18 a 24 anos que estão na escola e/ou no mercado de trabalho, o percentual daquelas que têm filhos é cinco vezes menor. Segundo o estudo, os dados comprovam que "existe forte correlação entre casamento/ maternidade e a saída, mesmo temporária, da escola e do mercado de trabalho observada para as mulheres".
Uma vez que o processo de escolarização foi quebrado, o retorno aos estudos é bem mais difícil. Para Gonzales, esse afastamento do jovem do mercado de trabalho ou dos estudos pode não ser apenas uma situação "temporária", como sugere o estudo. Um dos fatos que corroboram essa teoria é a queda da matrícula entre 2009 e 2010 nas turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), segundo dados do último censo escolar.
"A baixa escolaridade não é uma barreira absoluta ao mercado de trabalho, mas é um problema porque há a possibilidade de criar-se um círculo vicioso. A mulher não terá acesso a bons empregos que dariam experiência profissional e poderiam melhorar sua inserção no futuro", alerta.
Gonzales afirma ainda que as políticas públicas precisam ser mais flexíveis e acompanhar os "novos arranjos" da sociedade para garantir mais apoio a esse grupo de jovens mães. "As pessoas costumam ter uma ideia mais tradicional de educação em que os pais provêm o sustento para que o filho termine a escolaridade, depois ele segue para o ensino superior e entra no mercado de trabalho. E, na realidade, esses eventos não acontecem necessariamente nessa ordem. Assim como temos muitos jovens casais, também temos famílias monoparentais chefiadas por mulheres com filho e isso, muitas vezes, abre espaço para outras trajetórias de vida", explica.
Uma das estratégias básicas para garantir que a jovem consiga prosseguir com seus estudos ou ingressar no mercado é a ampliação da oferta em creche. Atualmente, menos de 20% das crianças até 3 anos têm acesso a esse serviço no país. "Essa é uma das principais barreiras alegadas pelas mulheres inativas", indica Gonzalez.
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Plano de Trabalho 2012
Plano de Trabalho 2011
Volume 01
Volume 02
Volume 03
Plano de Trabalho 2010
Plano de Trabalho 2009
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5816. TD 1923a - Agriculture in Brazil´s Midwest Region: Limitations and Future Challenges to Development
Texto p/ Discussão
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Livros do Projeto Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro
• Livro 1 – Desafios ao Desenvolvimento Brasileiro: contribuições do Conselho de Orientação do Ipea – Brasília, 2009
• Livro 2 – Trajetórias Recentes de Desenvolvimento: estudos de experiências internacionais selecionadas – Brasília, 2009
• Livro 3 – Inserção Internacional Brasileira Soberana - Volume 1 – Inserção Internacional Brasileira: temas de política internacional - Brasília, 2010 - Volume 2 – Inserção Internacional Brasileira: temas de economia Internacional - Brasília, 2010
• Livro 4 – Macroeconomia para o Desenvolvimento - Volume único – Macroeconomia para o Desenvolvimento: crescimento, estabilidade e emprego - Brasília, 2010
• Livro 5 – Estrutura Produtiva e Tecnológica Avançada e Regionalmente Integrada - Volume 1 – Estrutura Produtiva Avançada e Regionalmente Integrada: desafios do desenvolvimento produtivo brasileiro - Volume 2 – Estrutura Produtiva Avançada e Regionalmente Integrada: diagnóstico e políticas de redução das desigualdades regionais
• Livro 6 – Infraestrutura Econômica, Social e Urbana - Volume 1 – Infraestrutura Econômica no Brasil: diagnósticos e perspectivas para 2025 - Brasília, 2010 - Volume 2 – Infraestrutura Social e Urbana no Brasil: subsídios para uma agenda de pesquisa e formulação de políticas públicas - Brasília, 2010
• Livro 7 – Sustentabilidade Ambiental - Volume único – Sustentabilidade Ambiental no Brasil: biodiversidade, economia e bem-estar humano - Brasília, 2010
• Livro 8 – Proteção Social, Garantia de Direitos e Geração de Oportunidades - Volume único – Perspectivas da Política Social no Brasil - Brasília, 2010
• Livro 9 – Fortalecimento do Estado, das Instituições e da Democracia - Volume 1 – Estado, Instituições e Democracia: república - Brasília, 2010 - Volume 2 – Estado, Instituições e Democracia: democracia - Brasília, 2010 - Volume 3 – Estado, Instituições e Democracia: desenvolvimento - Brasília, 2010
• Livro 10 – Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro - Brasília, 2010
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Nova edição do SIPS, realizada pelo Ipea, mostra a avaliação dos brasileiros sobre a saúde no país
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Jorge Abrahão e Luciana Mendes divulgaram a percepção do brasileiro sobre serviços de saúde
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Divonzir Gusso, diretor-adjunto da Diset, comenta conclusões da 13ª edição do Radar
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