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Agencia Brasil: Estudo do Ipea avalia gasto social federal em 15 anos O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lança hoje (8) o Comunicado n° 98 - 15 anos de Gasto Social Federal. O estudo será apresentado às 10h, na sede da instituição em Brasília, pelo técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, José Aparecido Carlos Ribeiro. O comunicado faz uma análise do volume de recursos aplicados pelo governo federal nas políticas sociais, no período de 1995 a 2009. Mostra o montante efetivamente gasto no setor e se propõe a indicar a direção concreta de atuação do Poder Público na área das políticas sociais, além dos ajustes realizados no conjunto das políticas públicas.
Agência Brasil: Estudo do Ipea mostra participação social nos programas federais O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga hoje (25) o Comunicado nº 132 - Participação Social como Método de Governo: Um Mapeamento das "Interfaces Socioestatais" nos Programas Federais. Será às 14h30 na sede do Ipea em Brasília O documento será apresentado pelo técnico de Planejamento e Pesquisa Roberto Pires, pelo diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia, Alexandre Gomide, e pelo assessor técnico da Presidência do Ipea, Murilo Pires. O comunicado faz um mapeamento dos tipos e formatos da interação entre Estado e sociedade no âmbito dos programas desenvolvidos pelo governo federal.
Agência Brasil: Estudo do Ipea mostra que bancos públicos ajudaram no combate à crise financeira mundial Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) confirmou que os bancos públicos federais tiveram atuação anticíclica durante a crise financeira mundial e permitiram que o crédito continuasse crescendo de forma acelerada no Brasil. Divulgado hoje (10), o documento mostrou que, desde 2008, os créditos concedidos por bancos estatais subiram acima de 30%, enquanto as intuições financeiras privadas reduziram o ritmo de aumento dos financiamentos de 25% para 10%. O estudo analisou a concessão de crédito dos bancos federais para os setores industrial, agrícola e de habitação, além da atuação das instituições durante a crise iniciada em 2008. Só os empréstimos para a compra da casa própria crescem cerca de 40% ao ano, desde então, impulsionados pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. "Independentemente do componente social do Minha Casa, Minha Vida, o programa foi uma das medidas de contenção da crise, e se mostrou eficiente. Em 2009, os empréstimos habitacionais cresceram 55%, o que estimulou fortemente a produção nacional", informou o técnico de Planejamento e Pesquisa do órgão, Victor Leonardo de Araujo. Entre 2001 e 2004, o percentual de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) variava entre 25% e 26%. A partir de 2005, essa proporção foi aumentando até atingir 44% em 2009. Em 2010, o país disponibilizou em crédito valor correspondente a 46%, percentual já superado no acumulado até maio de 2011, quando o crédito já representava 47% do PIB. "O Brasil vive, desde 2004, um ciclo inédito de aumento ininterrupto do crédito. Até 2007, os [bancos] privados puxavam os financiamentos. Em 2008, a curva se inverteu, o crédito dos bancos privados desacelerou fortemente e o crescimento foi sustentado pela atuação anticíclica das instituições públicas", explicou Araujo. Segundo ele, os bancos públicos atuam também em segmentos que estão fora dos setores mais capitalizados do agronegócio, como a agricultura familiar. O estudo revela, ainda, que além de auxiliarem o governo em momentos de crise, os bancos públicos federais continuam tendo relevância nas políticas públicas de desenvolvimento econômico. Houve aumento da participação privada na concessão de crédito rural, provocado principalmente pela elevação dos preços das commodities. No entanto, 55% do volume total continuam concentrados em instituições estatais. De acordo com o Ipea, 75% dos financiamentos na habitação são concedidos pelo setor financeiro público.
AGÊNCIA BRASIL: Estudo do Ipea mostra que país terá estoque de 1,8 milhão de engenheiros em nove anos O Brasil poderá contar em 2020 com um estoque de 1,5 milhão a 1,8 milhão de pessoas formadas em engenharia. Os dados fazem parte do estudo do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) intitulado Radar nº 12 - Mão de Obra e Crescimento, divulgado hoje (15). O estudo ressalva que algumas pessoas que se formarão em engenharia podem não ser empregadas em ocupações típicas da área. Isso porque não há uma correspondência certa entre formação e ocupação no mercado de trabalho. O Ipea exemplifica que, em 2001, 69% das pessoas diplomadas em engenharia não estavam trabalhando nas ocupações típicas da engenharia. Segundo o estudo, a demanda por engenheiros deve crescer, até 2020, entre 5,1% e 13% dependendo do crescimento da economia. Isso significa que, até lá, serão necessários entre 600 mil e 1,15 milhão de engenheiros. Os setores que mais demandam engenheiros são os de petróleo e gás, sendo que este é o setor com o mais intenso uso de profissionais de áreas de engenharia, além da área de infraestrutura, que engloba as áreas de transportes e armazenagem, além de produção e distribuição de energia e água. Este foi o segundo setor que mais demandou profissionais da área de engenharia, na década de 1980. Com o crescimento econômico projetado para os próximos anos, a demanda por profissionais de engenharia vai continuar. A necessidade por profissionais das áreas de petróleo e gás, incluindo extração e refino, vai crescer entre 13% e 19% ao ano. A administração pública, a educação e a área de saúde pública e privada também vão demandar engenheiros em nível acima do crescimento médio da economia. O estudo aponta ainda que, com o crescimento da demanda por profissionais da área de engenharia, pode haver a possibilidade de escassez relativa de profissionais, principalmente em áreas específicas de formação e de experiência. Isso não significa necessariamente uma falta de profissionais, mas a possibilidade de salários menores faria com que aqueles que se formam em engenharia não se sintam atraídos por preencher as vagas disponíveis no mercado de trabalho. Segundo o pesquisador do Ipea Rafael Henrique Moraes, é possível que, em alguns setores, haja um gargalo na oferta de profissionais, mas isso só deverá ocorrer se a economia crescer a níveis muito altos. "Setores como construção civil, mineração, setores ligados ao petróleo e gás podem encontrar escassez daqui a alguns anos para formações específicas não ligadas à graduação." Agnaldo Nogueira, também pesquisador do instituto, disse que a falta de investimento em educação pode ser um fator que contribua para um possível déficit de engenheiros no mercado. "Para que nós tenhamos um melhor desempenho no mercado de trabalho e na formação dos nossos jovens nas áreas de tecnologia e engenharias, é preciso investir mais e acelerar o ritmo de melhora da educação básica porque ela é quem vai dar a base para os novos alunos das áreas de engenharia e de outras áreas tecnológicas", avaliou.    
Agencia Brasil: Estudo do Ipea mostra que regiões Norte e Nordeste têm menos médicos do SUS São Paulo - A média de médicos por mil habitantes que atendem no Sistema Único de Saúde (SUS) é 3,1 nas regiões Norte e Nordeste, 1,9 no Sul e 2,4 no Sudeste, indicou a pesquisa o Estado no Brasil, que analisa a atuação do Estado em diversas áreas, divulgada hoje (5), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo a pesquisa os dados permitem concluir que os profissionais mais bem qualificados estão concentrados nas regiões mais desenvolvidas economicamente. De acordo com o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, a desigualdade na saúde ocorre porque os equipamentos e a presença dos profissionais é diferenciada. "O Estado tem uma atuação bastante complexa do ponto de vista de um país continental e com uma população que é a quinta do mundo. Essa complexidade é maior pelo fato de termos um sistema único de saúde especialmente na atuação pública fazendo com que todo o país seja atendido embora as regiões mais ricas sejam aquelas que possuem melhores equipamentos e maior presença de profissionais, quando os estados mais pobres não têm o mesmo padrão de intervenção". Na área da educação o estudo mostrou que a taxa de frequência permanente no ensino fundamental é maior em Mato Grosso do Sul (94,4%), no Ceará (93,5%) e em São Paulo (93,4%) e mais baixa no Pará (87,2%), Sergipe (87,3%) e em Pernambuco (87,6%). Segundo Pochmann, o resultado mostra que o acesso à presença na escola não é universalizado no país. No caso do ensino médio, o Distrito Federal tem maior permanência com 68,8 % da população na escola, seguido por Goiás (64,1%) e Mato Grosso (60,9%). No outro extremo aparecem Roraima (31,6%), Acre (33,3%) e Amazonas (34,4%). O resultado é 2,2 vezes de diferença entre um extremo e outro. "A taxa de frequência do ensino médio é inaceitável. O Brasil precisa universalizar não apenas o ensino fundamental, mas também o médio, pois eles são requisitos básicos da sociedade de conhecimento e construção". A pesquisa também analisou a presença dos bancos públicos nas regiões. Quando se fala em número de agências bancárias por mil habitantes o resultado é que há 5,3 agências no Sul, 3,9 no Centro-Oeste, 3,7 no Sudeste, 2,8 no Nordeste, e 2,6 no Norte. Quanto a cobertura bancária é medida por número de cidades em cada região, o Centro-Oeste tem a maior cobertura com 66% dos municípios atendidos, o Sudeste tem 60,2%, o Sul 56,8%, o Nordeste 39,4% e o Norte 38,3%. Na área de segurança pública, a polícia civil está presente em 82,4% dos municípios brasileiros, o número de delegacias no país é de 4.660. O Nordeste é a região que concentra o maior número de delegacias (1.794), seguido do Sudeste com 1.668, do Sul com 1.188, do Centro-Oeste com 466 e do Norte com 449.
Agência Brasil: Estudo do Ipea sobre política industrial propõe mais subsídios à indústria ou mais impostos sobre commodities Luciene Cruz Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) defende o aumento da tributação das commodities (produtos básicos como grãos e metais, cotados internacionalmente) ou concessão de mais subsídios à indústria nacional como alternativa de curto prazo para evitar a dependência excessiva do Brasil em relação aos produtos primários. A análise consta do artigo Política Industrial e Crescimento, que faz parte do estudo Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, divulgado hoje (8) pelo Ipea. "Com o aumento do tributo [sobre commodities], o setor [primário] não vai conseguir repassar [o aumento] para os preços, já que os preços são fixados pelo mercado internacional. A taxa maior faz com que a rentabilidade [do produtor rural ou do minerador] seja reduzida, o que provoca queda na exportação. Se cai muito o saldo da balança comercial, o câmbio fica desvalorizado, o que beneficiaria a indústria", explicou o técnico em Planejamento do Ipea e autor do documento Mansueto Almeida. No entanto, o especialista defende o equilíbrio no aumento da tributação ou na concessão de subsídios, que devem ser feitos de forma cautelosa, para evitar prejuízos à competitividade. "Qualquer excesso de uma política para modificar preços relativos [das commodities] pode diminuir o crescimento e, assim, inviabilizar todo o esforço de incentivar a indústria", completou. Almeida ainda destaca que o país não precisa investir pesadamente em inovação para estimular a produtividade. Para ele, basta utilizar de forma mais intensiva tecnologias já existentes, visto que o país está muito aquém dos avanços tecnológicos já usados em países desenvolvidos. "O maior problema no Brasil é que o custo cresceu muito e a produtividade não acompanhou. Mas não é necessária uma inovação radical para reverter isso. Basta utilizar tecnologias existentes e aplicá-las nas empresas brasileiras, para melhorar o que já existe", disse.
Agência Brasil: Estudo vai mapear perfil de refugiados que vivem no Brasil Agência Brasil O governo brasileiro quer aumentar a integração dos cerca de 4.700 refugiados de mais de 70 países que vivem atualmente no país, informou nesta quarta-feira (24) o secretário Nacional de Justiça e presidente do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), Paulo Abrão. A partir do reconhecimento dessa população, a expectativa é incluir os refugiados, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade, em políticas de proteção social, como as de geração de emprego e renda e qualificação profissional. Para isso, foi firmado este mês um convênio com Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), que coordenará um estudo sociodemográfico para traçar o perfil dos refugiados, solicitantes de refúgio e apátridas - pessoas sem qualquer nacionalidade reconhecida - que vivem no Brasil. O levantamento vai verificar aspectos como locais onde moram, áreas de atuação, impacto econômico de suas atividades no desenvolvimento brasileiro e contribuição cultural e social. "Esse levantamento vai nos ajudar a identificar e a mapear a vida do refugiado após receber o refúgio. Queremos traçar um perfil, identificar onde e como vivem e quais são suas principais necessidades dentro do nosso próprio país", disse, ao participar da abertura do 1º Curso de Elegibilidade e Reassentamento, promovido pelo Conare em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Paulo Abrão acrescentou que os resultados do levantamento, que devem ficar prontos no ano que vem, vão "qualificar a capacidade dos poderes públicos na elaboração de políticas de atendimento e de reconhecimento da condição de refugiado". Ainda durante o encontro, o representante do Acnur no Brasil, Andrés Ramirez, destacou que o estudo servirá para aprimorar o programa voltado aos refugiados, na medida em que permitirá maior clareza sobre sua situação no território brasileiro. Ele enfatizou que, entre 2010 e 2012, o número de solicitações de refúgio no Brasil quadruplicou, passando de 550 para 2.500. Na avaliação de Elias Ferreira, representante da Força Sindical no Conselho Nacional de Imigração, colegiado vinculado ao Ministério do Trabalho, o aumento no número de imigrantes, puxado principalmente pela vinda de haitianos após o terremoto de 2010, não afetou, até agora, a contratação da mão de obra nacional. "A maioria deles está sendo absorvida em obras do Programa de Aceleração do Crescimento [PAC] no Norte e no Nordeste. Embora tenha aumentado, o número de refugiados ainda é pequeno se comparado ao total da população brasileira", disse.
AGÊNCIA BRASIL: Famílias brasileiras estão mais otimistas com a economia, mostra Ipea Jorge Wamburg Brasília - O Índice de Expectativa das Famílias brasileiras (IEF) aumentou de 67,2 pontos, em dezembro, para 69 pontos em janeiro, alcançando a taxa mais alta já registrada pelo indicador. Em relação ao apurado em janeiro de 2011, quando o índice ficou em 67,2, também houve crescimento. A pesquisa mensal é feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 3.810 domicílios, em 214 municípios, abrangendo todas as unidades da Federação. A escala varia de 0 a 100. Quanto maior o resultado, maior o otimismo das famílias. Segundo a metodologia utilizada na pesquisa (amostragem probabilística), o brasileiro se manteve otimista em todo o período entre janeiro de 2011 e janeiro de 2012. Entre as questões analisadas estão o momento para adquirir bens de consumo duráveis, a situação financeira da família comparada à de um ano atrás; a situação econômica do Brasil daqui a cinco anos; condições sobre quitação de contas atrasadas no próximo mês e a percepção do responsável pelo domicílio sobre estabilidade no trabalho. Sobre o comportamento socioeconômico nacional, as famílias brasileiras mantiveram-se mais otimistas na virada do ano. Segundo a pesquisa, 64,9% dos entrevistados têm expectativa de melhores momentos nos próximos 12 meses. Os moradores das regiões Centro-Oeste (84,6%) e Nordeste (68,9%) são os mais otimistas para os próximos 12 meses. O percentual de famílias que consideram o momento atual favorável à compra de bens de consumo duráveis aumentou de 57,4% em dezembro para 64,4% em janeiro. O índice de pessoas com essa opinião é maior na Região Centro-Oeste (77,5%). Enquanto isso, a avaliação de que não é um bom momento para adquirir esses bens está em queda em todo o país desde o mês de setembro (41,1%), fechando o mês de janeiro com 32,2%. Entretanto, na Região Norte, as expectativas de que a situação não é favorável para a compra (71,7%) são maiores do que as positivas (25%). Em relação ao grau de endividamento, as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul apresentam maiores índices de famílias com poucas contas a pagar: 86%, 69,4% e 53,9%, respectivamente. Em todo o Brasil, 57,1% das famílias se consideram pouco endividadas. Em janeiro, a dívida média do brasileiro mostrou uma queda em relação a dezembro de 2011 chegando a R$ 4.428,46, o quinto menor valor dos últimos 12 meses. Quanto à segurança no mercado de trabalho, a Região Norte apresenta o maior índice de expectativas positivas, tanto para o responsável pelo domicílio (96,1%) quanto para os demais membros da família (96,2%). Entretanto, segundo os pesquisadores do Ipea, as expectativas para melhorias profissionais nos próximos seis meses, na Região Norte, são as mais baixas, com apenas 15,3% das famílias confiantes. A margem de erro da pesquisa é 5%. Edição: Juliana Andrade e Lílian Beraldo´
Agência Brasil: Firjan inicia hoje Dieta do Impostão Por Alana Gandra Repórter da Agência Brasil A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) inicia hoje (19) em todo o país a campanha Dieta do Impostão. Segundo a diretora de Desenvolvimento Econômico da entidade, Luciana de Sá, o objetivo da campanha é “conscientizar a população de que dentro dos produtos há uma carga tributária e de que a sociedade deve exigir dos candidatos que o assunto seja abordado nas campanhas. Pesquisa divulgada pela Firjan revela que 85,1% dos brasileiros consultados consideram importante a inclusão da questão tributária nas campanhas eleitorais deste ano. Foram realizadas 2.482 entrevistas nas seis principais regiões metropolitanas do país (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Salvador). Outra conclusão é de que a carga tributária é percebida como muito alta por mais de 95% da população. A pesquisa Impactos dos Tributos sobre a População mostra ainda que o percentual sobe para 97,1% quando os entrevistados comparam a arrecadação de impostos com a qualidade dos serviços prestados pelo governo. “A maioria acha que a carga é elevada vis-a-vis o que se recebe em troca. Não é só uma questão de que paga-se muito. Paga-se muito e recebe-se pouco”, afirmou a diretora da Firjan. Luciana de Sá informou que a carga tributária existente no Brasil equivale a cerca de 37% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos no país. Entre as pessoas ouvidas, 89,2% defenderam a redução da carga de impostos. Considerando uma redução da carga que implicasse aumento de 5% na renda disponível do brasileiro, com base em cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os economistas da Firjan estimaram que o consumo nacional receberia uma injeção anual de R$ 57 bilhões. Se o aumento na renda atingisse 10%, a injeção no consumo chegaria a R$ 108 bilhões. Caso houvesse uma sobra mensal resultante da redução da carga de tributos, a pesquisa revelou que entre 44,3% e 48% das pessoas consultadas poupariam. “A gente observa que há uma propensão grande a poupar, o que me surpreendeu”, disse Luciana de Sá. Em contrapartida, 37% das pessoas aproveitariam o aumento da renda para consumir mais, no caso de expansão em 5%, atingindo 35,5% das respostas com um aumento de 10% da renda disponível. A campanha Dieta do Impostão terá um site (www.dietadoimpostao.com.br), onde as pessoas receberão esclarecimentos sobre a tributação e seus impactos na economia, com mobilização pelas redes sociais. Todos os brasileiros interessados poderão participar e dar sua opinião sobre o tema. Luciana de Sá acredita que a entrada do novo presidente da República é a chance de se ter uma iniciativa de reforma tributária no país. A Firjan defende a reforma para trazer maior dinamismo às empresas nacionais e atrair mais investimentos. De acordo com a pesquisa, 89,4% dos brasileiros consultados sabem que há impostos incidindo nos produtos. Metade, porém, ignora quais são esses percentuais, que podem chegar a 72% no caso de videogames, a 69% em perfume nacional, a 59% em microondas, a 53% na gasolina e a 50% em DVDs, por exemplo.
Agência Brasil: Firjan inicia hoje Dieta do Impostão Alana Gandra Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro - A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) inicia hoje (19) em todo o país a campanha Dieta do Impostão. Segundo a diretora de Desenvolvimento Econômico da entidade, Luciana de Sá, o objetivo da campanha é “conscientizar a população de que dentro dos produtos há uma carga tributária e de que a sociedade deve exigir dos candidatos que o assunto seja abordado nas campanhas. Pesquisa divulgada pela Firjan revela que 85,1% dos brasileiros consultados consideram importante a inclusão da questão tributária nas campanhas eleitorais deste ano. Foram realizadas 2.482 entrevistas nas seis principais regiões metropolitanas do país (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Salvador). Outra conclusão é de que a carga tributária é percebida como muito alta por mais de 95% da população. A pesquisa Impactos dos Tributos sobre a População mostra ainda que o percentual sobe para 97,1% quando os entrevistados comparam a arrecadação de impostos com a qualidade dos serviços prestados pelo governo. “A maioria acha que a carga é elevada vis-a-vis o que se recebe em troca. Não é só uma questão de que paga-se muito. Paga-se muito e recebe-se pouco”, afirmou a diretora da Firjan. Luciana de Sá informou que a carga tributária existente no Brasil equivale a cerca de 37% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos no país. Entre as pessoas ouvidas, 89,2% defenderam a redução da carga de impostos. Considerando uma redução da carga que implicasse aumento de 5% na renda disponível do brasileiro, com base em cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os economistas da Firjan estimaram que o consumo nacional receberia uma injeção anual de R$ 57 bilhões. Se o aumento na renda atingisse 10%, a injeção no consumo chegaria a R$ 108 bilhões. Caso houvesse uma sobra mensal resultante da redução da carga de tributos, a pesquisa revelou que entre 44,3% e 48% das pessoas consultadas poupariam. “A gente observa que há uma propensão grande a poupar, o que me surpreendeu”, disse Luciana de Sá. Em contrapartida, 37% das pessoas aproveitariam o aumento da renda para consumir mais, no caso de expansão em 5%, atingindo 35,5% das respostas com um aumento de 10% da renda disponível. A campanha Dieta do Impostão terá um site (www.dietadoimpostao.com.br), onde as pessoas receberão esclarecimentos sobre a tributação e seus impactos na economia, com mobilização pelas redes sociais. Todos os brasileiros interessados poderão participar e dar sua opinião sobre o tema. Luciana de Sá acredita que a entrada do novo presidente da República é a chance de se ter uma iniciativa de reforma tributária no país. A Firjan defende a reforma para trazer maior dinamismo às empresas nacionais e atrair mais investimentos. De acordo com a pesquisa, 89,4% dos brasileiros consultados sabem que há impostos incidindo nos produtos. Metade, porém, ignora quais são esses percentuais, que podem chegar a 72% no caso de videogames, a 69% em perfume nacional, a 59% em microondas, a 53% na gasolina e a 50% em DVDs, por exemplo.  
Agência Brasil: Gargalos impedem avanço da reciclagem e deixam empresas com até 30% de capacidade ociosa Por Vinícius Lisboa Rio de Janeiro - A coleta seletiva ainda enfrenta gargalos para se tornar abrangente no país, como determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que entrará em vigor na segunda metade do ano que vem. A avaliação foi feita por André Vilhena, diretor do Compromisso Empresarial pela Reciclagem (Cempre), fórum que reúne 38 grandes empresas nacionais e multinacionais desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92. Vilhena destaca que um dos entraves para o avanço da coleta seletiva no Brasil é a falta de qualificação dos gestores locais responsáveis por elaborar os planos municipais de resíduos sólidos: "O envolvimento das prefeituras é o ponto de partida. Temos hoje poucos municípios fazendo a coleta seletiva e, principalmente, fazendo a coleta seletiva de forma abrangente. Para mudar isso, os gestores públicos necessitam de treinamento para que possam efetivamente implantar os programas em seus municípios". A falta de capacitação é mais grave no interior, mas também está longe do ideal nas grandes cidades: "Vamos pegar os exemplos das maiores cidades do Brasil: os programas tanto de São Paulo quanto do Rio de Janeiro são muito pouco abrangentes, precisam passar por uma reformulação e ampliação significativas. Sem dúvida alguma, no curto espaço de tempo, precisamos melhorar muito os programas de coleta seletiva nas cidades brasileiras, especialmente nas maiores". Com programas de coleta seletiva pouco organizados, a indústria recicladora padece de pouca oferta de matéria-prima e, segundo estimativas do Cempre, funciona, em média, com capacidade ociosa entre 20% e 30%. Levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2010 já mostrava que o Brasil deixava de movimentar R$ 8 bilhões anualmente por não aproveitar o potencial do setor. De acordo com o Cempre, apenas 14% das cidades brasileiras têm coleta seletiva, sendo 86% delas no Sudeste. Outro entrave para a reciclagem no Brasil, segundo Vilhena, é o peso tributário sobre o setor, que se beneficiaria de mudanças na cobrança de impostos: "De cara, deveria ser dispensado o recolhimento do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] na venda de sucatas e materiais recicláveis, além de produtos com 100% de material reciclado. Poderia ser feita, a partir disso, uma redução gradativa do imposto conforme o percentual de material reciclado na composição", defende ele, que acredita haver bitributação no caso do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): "em alguns setores, o produto já teve a cobrança do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados]. quando foi descartado, e tem o desconto de novo durante a reciclagem". Edson Freitas, da organização não governamental EccoVida, concorda com as duas análises: "muita gente prefere a informalidade por causa dos impostos. Pago uns 30% de imposto sobre minhas garrafas e ainda tenho que pagar para destinar o lixo não aproveitável. Um dos projetos que desenvolvo, de produção de telhas a partir de PET [politereftalato de etileno, utilizado na fabricação de embalagens e outros produtos], eu trouxe de Manaus, porque lá não era viável por falta de plástico selecionado". Em seu galpão, o presidente da ONG conta que processa mil toneladas de material reciclado por mês, mas a falta de oferta o impede de vender o dobro disso de matéria-prima para fábricas como a Companhia de Bebidas das Américas (Ambev), que usa suas PETs na produção de garrafas 100% recicladas, que corresponderam a 28% da produção em 2012 e devem chegar a 40% em 2013. No ano passado, a companhia reutilizou 60 milhões de PETs na produção, número que deve saltar para 130 milhões neste ano, com a autorização da Anvisa para o uso de material reciclável em mais três fábricas da empresa, somando seis homologadas. A produção de PET a partir de material reciclável economiza 70% de energia e reduz em 70% a emissão de gás carbônico na atmosfera. Além das PETs, a Ambev também produz, em sua fábrica de vidro, sete em cada dez garrafas desse material inteiramente com cacos reciclados, sendo 88% deles provenientes da própria cervejaria e 12% de cooperativas. O problema da falta de material de que Freitas se queixa, no entanto, não é causado só pela escassez de planos municipais. Para Vilhena, é preciso maior envolvimento da população: "Temos que melhorar o engajamento do cidadão brasileiro nos programas de coleta seletiva, que ainda estão aquém do desejado". Edson Freitas destaca que é preciso uma mudança de pensamento em relação aos materiais recicláveis: "nem chamo de lixo uma PET ou uma embalagem de papelão, porque não são lixo. Têm o mesmo valor que tinham quando o produto estava armazenado dentro delas. É só limpar que continua a ser material com valor comercial e utilidade".
Agência Brasil: Gastos sociais explicam aumento das despesas da União nos últimos dez anos, diz Ipea Wellton Máximo A expansão das despesas primárias da União, nos últimos dez anos, tem sido provocada pelo aumento dos gastos com transferência de renda e com repasses para estados e municípios. Segundo estudo divulgado hoje (1º) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a redistribuição de renda por meio de gastos sociais é a principal causa do crescimento dos gastos federais nesse período. De acordo com o Ipea, o argumento de alguns economistas de que o governo federal é gastador não se confirma. Isso porque a análise dos dados de execução orçamentária da União mostra que o gasto direto do governo com a compra de bens e serviços e o pagamento de salários do funcionalismo manteve-se praticamente estável em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), entre 2001 e 2011. Segundo o estudo, a transferência de renda às famílias respondeu por 71,1% do crescimento das despesas da União nos últimos dez anos. Esse aumento, no entanto, não é sustentado pelo Programa Bolsa Família, principal programa de redistribuição de renda em vigor, mas pelas aposentadorias, auxílios e pensões pagos pela Previdência Social. Os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ressaltou o Ipea, responderam por 33,1% do crescimento das transferências às famílias em relação ao PIB, entre 2004 e 2010. Em segundo lugar, veio o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial, com contribuição de 26,5%. Os benefícios assistenciais da Lei Orgânica de Assistência Social (Loas) representaram 16,2%. Os gastos com o Bolsa Família ficaram apenas em quarto lugar, com 12%. Na avaliação do Ipea, a elevação desses gastos tem sido o principal fator de redistribuição de renda no país e tem sido importante para expandir o mercado consumidor interno, que garante o crescimento da economia brasileira mesmo com o agravamento da crise internacional. "Trata-se, fundamentalmente, da expansão da cobertura da estrutura de proteção social consagrada na Constituição de 1988 e que, no período recente, não somente tem cumprido um papel importante, mas também de dinamismo macroeconômico", destacou o estudo. Outro fator que contribuiu com a elevação dos gastos federais nos últimos anos foi o aumento da transferência para estados e municípios, que representou 25,2% da alta nos gastos federais em relação ao PIB nos últimos dez anos. Esse aumento, no entanto, não se deve aos impostos que a União é obrigada, pela Constituição, a compartilhar com as prefeituras e os governos estaduais. Segundo a pesquisa, as transferências vinculadas a programas de saúde e educação puxaram esse crescimento de 2001 a 2011. Diferentemente das transferências para convênios e realização de obras, os repasses para a saúde e a educação estão vinculados a alguma previsão legal de distribuição de recursos entre os entes da Federação. No caso da saúde, o Ipea atribui o aumento das transferências à Emenda Constitucional 29, que especifica a aplicação em saúde pelos governos estaduais e municipais. Na educação, o estudo destaca a complementação da União para o financiamento do ensino básico de estados e prefeituras por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Em contrapartida, as despesas diretas do governo ficaram praticamente estáveis na comparação do PIB. Nesse período, os investimentos federais vêm aumentando desde 2004, embora permaneçam abaixo de 1% do PIB. Depois de terem a participação no PIB reduzida significativamente, nos primeiros anos do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os salários cresceram em 2008 e 2009 por causa da política de reajustes nesses dois anos. Desde então, informou o Ipea, os gastos com o funcionalismo estão estabilizados. O aumento dos investimentos e dos salários, no entanto, foram compensados pela redução dos gastos administrativos. Segundo o Ipea, o consumo intermediário do governo (gastos com bens e serviços) caiu em 2003 e 2004 e mantém-se estável até hoje na comparação com o PIB. Apesar de ressaltar a importância do aumento dos gastos sociais para manter o dinamismo da economia brasileira, o Ipea criticou a maneira como esse processo tem sido conduzido. Isso porque a alta dos gastos sociais ocorre à custa da elevação da carga tributária. "Apesar do avanço da estratégia redistributiva, há crescentes questionamentos sobre as condições fiscais de sua sustentação no médio e longo prazo", questionou o estudo, que pede a realização de uma reforma tributária que diminua o peso dos impostos sobre as camadas mais pobres da população.
Agência Brasil: Governo aumenta interferência na agenda do Legislativo com medidas provisórias Stênio Ribeiro A Emenda à Constituição 32, editada em setembro de 2001 para conter o uso abusivo de medidas provisórias (MP) pelo Executivo, atingiu apenas parte do seu objetivo, de acordo com levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado hoje (3) pelo técnico em planejamento e pesquisa Acir Almeida.O levantamento Avaliação do Impacto da Emenda 32 sobre a Edição de Medidas Provisórias constatou que a medida teve êxito ao reduzir em quase 60% a edição de MPs não relacionadas a temas orçamentários. Em contrapartida, o uso das MPs aumentou em torno de 300% na abertura de créditos adicionais ao Orçamento da União.O Executivo continua, portanto, a interferir diretamente na agenda do Legislativo, "influenciando sobre o quê e quando os parlamentares devem deliberar", de acordo com o pesquisador. De 1995 a 2000, assinalou, as MPs representavam 11% do total de medidas originais editadas. Nos cinco anos posteriores à edição da Emenda à Constituição 32, acrecentou, a participação aumentou para 26% em média, com destaque para anos eleitorais, com pico em 2006.Em um rápido histórico, a pesquisa do Ipea mostra que a Constituição de 1988 permitiu a edição de MPs, com validade de 30 dias, em casos de relevância e urgência. Só que a "leniência" dos congressistas na interpretação e aplicação das regras constitucionais deu margens a que a MP fosse usada para quase tudo e, "benevolentes", ainda permitiram a reedição da medida, a partir de 1993.A Emenda à Constituição 32 foi uma tentativa de organizar melhor o uso das MPs, a começar pela restrição de sua aplicação sobre nacionalidade, cidadania, direitos políticos, organização do Judiciário e do Ministério Público, bem como em matéria orçamentária, exceto para abertura de crédito extraordinário. Também fixou validade de 120 dias e determinou que a não votação em 45 dias de sua edição trancaria a pauta do Legislativo, além de não poder ser reapresentada no mesmo ano.
Agência Brasil: Governo deve investir R$ 1,5 bi em coleta seletiva e fim de lixões Ivan Richard e Luana Lourenço Repórteres da Agência Brasil O governo pretende investir R$ 1,5 bilhão em projetos de tratamento de resíduos sólidos, na substituição de lixões e implantação da coleta seletiva e no financiamento de cooperativas de catadores. Durante a solenidade em que foi sancionada a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que R$ 1 bilhão já estão previstos no Orçamento de 2011 e que R$ 500 milhões virão da Caixa Econômica Federal. As linhas de crédito poderão financiar a elaboração de planos estaduais e municipais de resíduos sólidos e cooperativas de catadores. “O dinheiro irá para prefeituras, catadores, estados, para todos aqueles que são objeto de financiamento pelo setor público. Às vezes, o municípios tem o projeto do aterro, mas não tem o dinheiro para fazer o estudo de impacto ambiental”, lembrou a ministra. A lei sancionada hoje prevê a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos sólidos e proíbe a manutenção de lixões em todo o país. A estimativa do governo é que, com a nova legislação, o potencial de geração de renda do setor de reciclagem salte de R$2 bilhões para R$ 8 bilhões, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A regulamentação da lei, que definirá como a regra será aplicada e as sanções para quem não cumpri-la, deverá ser feita em até 90 dias pelo Ministério do Meio Ambiente.  A ministra Izabella Teixeira enfatizou que a população também será responsável pela implementação da lei. O governo pretende fazer campanhas educativas para o consumidor sobre a coleta seletiva e o descarte de materiais como pilhas e baterias. “Todo mundo é responsável por fornecer destinação adequada a resíduos sólidos. Vamos ter que incrementar os serviços de coleta seletiva – isso exige um trabalho monumental, mas temos um novo patamar de legislação, a possibilidade de ter consórcios, de financiamento.” A ministra também apontou o papel da indústria na implementação da lei e disse que o governo pretende firmar acordos setoriais com as cadeias de eletroeletrônicos, alumínio e papelão para que os resíduos sejam descartados de forma correta.  
Agência Brasil: Governo Lula ampliou número de empregos públicos em 30% Stênio Ribeiro Brasília - A ocupação na administração pública brasileira registrou aumento de 30,2% entre 2003 e 2010, de acordo com levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado hoje (8), que apontou a existência de 5.883.433 de servidores públicos no final do ano passado, sendo 5.300.760 estatutários e 582.673 celetistas (com contratos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT). Elaborado pelos pesquisadores José Celso Cardoso e Roberto Nogueira, com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo revela que a maior expansão do número de funcionários públicos, 39,3%, deu-se no setor municipal, seguido pela esfera federal (30,3%), governos estaduais (19,1%) e empresas estatais (11,5%). A pesquisa do Ipea, intitulada Ocupação no Setor Público Brasileiro: Tendências Recentes e Questões em Aberto, revela, contudo, que o movimento de recomposição de pessoal se mostrou suficiente apenas para repor o estoque de servidores ativos existentes em 1995 (5.751.710). O que os pesquisadores notaram, de lá para cá, foi um crescimento gradativo do número de servidores estatutários, que representavam 78,5% do total em 1995, evoluíram para 83,5% em 2002 e, no final de 2010, equivaliam a 90% do universo de servidores públicos. Em sentido contrário, o número de celetistas foi reduzido em mais da metade no mesmo período, de 1.235.540 para 582.673. Ao longo do período em análise houve preocupação em conferir maior capacidade burocrática ao Estado brasileiro, observado no reforço de carreiras de áreas estratégicas, como advocacia pública, arrecadação e finanças, controle administrativo, planejamento e regulação. Em contrapartida, a pesquisa observou "persistência da diretriz política de baixa estatização do setor produtivo estatal". A despeito do crescimento do estoque de servidores ativos de 2003 para cá, o número de militares e servidores civis no final do ano passado era menor que em 1991. Dos 992 mil servidores que o país tinha naquele ano, 662 mil eram civis e 330 mil, militares. Em dezembro de 2010, dos 970,6 mil funcionários públicos, 630,5 mil eram civis e 340 mil, militares. A pesquisa do Ipea constatou ainda que houve melhora significativa no nível educacional dos servidores públicos, em especial, a partir da obrigatoriedade de contratações mediante concurso público. Verificou também que as mulheres constituem minoria na administração federal, mas são maioria nos estados e nos municípios, em razão de atuar, predominantemente, nas áreas de saúde, assistência social e educação, assumidas em grande parte por estados e municípios.  
AGENCIA BRASIL: Governo terá auxílio da Cepal na produção de estudos sobre Brasil sem Miséria  A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) vai auxiliar o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e os institutos de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na análise dos indicadores sobre a extrema pobreza elaborados pelo governo. Criada em 1948 pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, a Cepal busca incentivar a cooperação econômica entre os 48 países-membros. A contribuição da Cepal se dará no exame das diferenças entre a medida da extrema pobreza, por meio das pesquisas Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e de Orçamentos Familiares, do Censo Demográfico e do Cadastro Único para Programas Sociais, como período de coleta, fluxo de perguntas relacionadas a rendimento no questionário, levantamento estatístico, tamanho e abrangência da amostra. Na última sexta-feira (17), os quatro órgãos assinaram em Brasília, acordo de parceria para viabilizar análises e seminários que serão produzidos para monitorar o plano de superação da extrema pobreza. De acordo com o governo, nos últimos anos, 28 milhões de brasileiros saíram da pobreza absoluta e 36 milhões entraram na classe média. O Plano Brasil sem Miséria, coordenado pelo MDS, tem como objetivo retirar da extrema pobreza 16,2 milhões de brasileiros que ainda vivem com renda familiar de até R$ 70 por pessoa. Para isto vai atuar em três eixos: transferência de renda, acesso a serviços públicos e inclusão produtiva.
Agência Brasil: Governo terá auxílio da Cepal na produção de estudos sobre Brasil sem Miséria A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) vai auxiliar o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e os institutos de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na análise dos indicadores sobre a extrema pobreza elaborados pelo governo. Criada em 1948 pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, a Cepal busca incentivar a cooperação econômica entre os 48 países-membros. A contribuição da Cepal se dará no exame das diferenças entre a medida da extrema pobreza, por meio das pesquisas Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e de Orçamentos Familiares, do Censo Demográfico e do Cadastro Único para Programas Sociais, como período de coleta, fluxo de perguntas relacionadas a rendimento no questionário, levantamento estatístico, tamanho e abrangência da amostra. Na última sexta-feira (17), os quatro órgãos assinaram em Brasília, acordo de parceria para viabilizar análises e seminários que serão produzidos para monitorar o plano de superação da extrema pobreza. De acordo com o governo, nos últimos anos, 28 milhões de brasileiros saíram da pobreza absoluta e 36 milhões entraram na classe média. O Plano Brasil sem Miséria, coordenado pelo MDS, tem como objetivo retirar da extrema pobreza 16,2 milhões de brasileiros que ainda vivem com renda familiar de até R$ 70 por pessoa. Para isto vai atuar em três eixos: transferência de renda, acesso a serviços públicos e inclusão produtiva.  
Agência Brasil: Haddad volta a defender municipalização da Cide para financiar transporte público Por Camila Maciel São Paulo - O prefeito Fernando Haddad voltou a defender hoje (13) a municipalização da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) como financiamento para subsidiar a tarifa do transporte público. Ele classificou como "alentadores" os resultados de um estudo preliminar da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgados no seminário do movimento Rede Nossa São Paulo. Segundo a pesquisa, um aumento de R$ 0,50 no litro da gasolina pode gerar, quando na forma de imposto, uma redução de R$ 1,20 no preço das passagens. "[Existia] aquele temor de que essa medida seria inflacionária. Não é. Os números demonstram que o impacto é deflacionário. A tarifa [de transporte público] pesa mais na cesta de produtos dos índices de inflação do que o preço da gasolina", explicou. Haddad avalia que, entre outras formas possíveis de financiamento, esta tem vantagens, porque, além de baratear as passagens, inibe o uso do carro. "Ao mesmo tempo vai ter efeitos ambientais e de saúde benéficos para toda a comunidade", destacou o prefeito, que é também vice-presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Segundo a FGV, haverá deflação de 0,026%. A simulação aponta ainda que a mudança vai beneficiar 78% da população, que corresponde aos que ganham entre um e 12 salários mínimos de renda mensal. O chefe do Centro de Crescimento Econômico do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, Samuel Abreu Pessoa, reforçou, entretanto, que o estudo é preliminar. "[Ele] tem uma hipótese que deixa todo economista desconfortável, porque leva em conta a elasticidade zero de resposta da demanda", ponderou o pesquisador. Perguntado se a população estaria disposta a arcar com o acréscimo de R$ 0,50 no preço da gasolina, Haddad defendeu um amplo debate sobre a proposta. "Não penso que seja a decisão de um prefeito, governador ou da própria presidenta. A população precisa ser consultada, esclarecida. Não é para ser feito um debate açodado, porque isso vai acabar prejudicando a ideia em vez de favorecer", propôs. O pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Ribeiro de Carvalho, lembra que, atualmente, a maior parcela do transporte público é custeada pelos mais pobres. "O cálculo [da tarifa] reparte o custo do sistema pelos usuários pagantes. Não é justo que recaia exclusivamente sobre as pessoas mais pobres, porque toda a sociedade se beneficia do transporte público. Haja vista que quando há greve, ninguém consegue sair de casa, por exemplo", explicou. Além disso, o custo do transporte coletivo aumenta de 20% a 25% por causa dos congestionamentos, provocados também com o crescente número de carros nas vias. Carvalho informou que nos últimos 15 anos o reajuste médio das tarifas ficou acima da inflação. "Isso ocorre por uma conjunção de fatores: aumento dos custos, redução da demanda pagante e falta de financiamento externo", justificou. Ele aponta dois grupos de medidas que podem enfrentar os aumentos progressivos: desoneração de insumos e tributos e definição de novas fontes de recursos para elevar o subsídio do transporte público. Em termos de financiamento, o pesquisador defende medidas que cumpram uma função progressiva: quem ganha mais, paga mais. "Não devemos pensar em uma só categoria. Temos que pensar em um mix de financiamento", propôs. Nesse sentido, ele destaca, além da Cide, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que recai sobre a compra de carros; pedágios urbanos e até mesmo o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). "O Poder Público implementa uma estação de metrô e a área próxima ao metrô se beneficia de maneira absurda. Esse proprietário não transfere esses ganhos para o sistema de transporte público", exemplificou. Para Oded Grajew, coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo e do Programa Cidades Sustentáveis, soluções para o transporte público envolvem o debate sobre financiamento, mas são reflexo, sobretudo, de escolhas e prioridades dos governos. "Nos últimos dez anos, os incentivos ao transporte individual somam mais de R$ 32 bilhões, uma parte com a redução do IPI dos carros, outra parte baixando a Cide sobre a gasolina", avaliou. Segundo ele, isso seria suficiente para fazer cerca de 1,5 mil quilômetros de corredores de ônibus e 150 quilômetros de metrô. Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil: IBGE discute uso do tempo na sociedade moderna Da Agência Brasil Rio de Janeiro - A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire,  o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Pereira Nunes, e o diretor de Estudos e Políticas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Jorge Abrahão, participam hoje (9), às 9h, no Rio, da abertura do 2º Seminário Internacional sobre Pesquisas de Uso do Tempo – Aspectos Metodológicos e Experiências Internacionais. O encontro será realizado durante dois dias, das 9h às 18h, no Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI) do IBGE, no bairro Maracanã. O objetivo é discutir os avanços e desafios de pesquisas sobre o uso do tempo e seus reflexos nas políticas públicas, especialmente nas políticas de gênero. Os resultados desse tipo de estudo implicam mudanças na forma como são vistas a divisão de tarefas entre homens e mulheres e a conciliação entre trabalho e família, entre outras. O representante do escritório regional para países do Cone Sul do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para Mulheres (Unifem), Rebecca Tavares, e a representante do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Laís Abramo, também participam da abertura do encontro.  
Agência Brasil: Índice do Ipea que mede distribuição dos frutos do progresso cresce em agosto, mas continua na faixa de instabilidade Jorge Wamburg O resultado do Índice de Qualidade do Desenvolvimento brasileiro (IQD) apresentou aumento em agosto pelo quarto mês consecutivo, tendo alcançado 282,94 pontos. O estudo foi divulgado hoje (1º) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e revela que dois dos índices que o formam cresceram no mês analisado, com exceção do índice qualidade do bem-estar, que, apesar de estável, está na faixa de pontos considerada boa. Os pontos do IQD registrados em agosto continuam distantes da área classificada como ótima, permanecendo na área de instabilidade do desenvolvimento, apesar de maiores do que o índice apresentado entre março de 2007 e abril de 2008. Nesse período, os países emergentes, como o Brasil, ainda não sofriam os efeitos da crise financeira internacional, que, na época, já começava a atingir os países ricos. Formam o IQD três componentes: o índice de qualidade do crescimento, o índice de qualidade da inserção externa e o índice de qualidade do bem-estar. Entre os dados analisados para a composição dos índices, estão, por exemplo, se a produção de bens de consumo duráveis cresce mais do que a de bens de consumo não duráveis; se há redução de focos de queimadas; se a exportação de bens manufaturados cresce em relação ao total vendido no exterior; se há elevação dos termos de troca; se há queda da taxa de desemprego e da desigualdade de renda, dentre outros. O subíndice qualidade do crescimento voltou a subir em agosto, após uma pequena queda no mês anterior. O resultado deve-se principalmente ao desempenho superior da produção, tanto de bens de capital em relação aos bens de consumo, como de bens de consumo duráveis em relação aos bens de consumo não duráveis. O índice ainda permanece na área classificada como instável, com 277,91 pontos. Após uma estagnação em julho, o índice de qualidade da inserção externa também voltou a subir, retomando a trajetória de recuperação e atingindo os mesmos 243,24 pontos apresentados no início de 2010. Apesar disso, o subíndice ainda permanece na área classificada como instável. O aumento do mês de agosto, além das contribuições dos termos de troca e das reservas internacionais, contou com o desempenho do investimento direto estrangeiro, que representou quase a totalidade do investimento estrangeiro total no país em agosto. Já o índice de qualidade do bem-estar manteve-se estável em agosto, registrando 342,59 pontos, e, portanto, permanece na área classificada como boa. Essa estabilidade deve-se, em parte, à manutenção da taxa de desemprego e da proporção de trabalhadores formalizados no mercado de trabalho, de acordo com o Ipea. O IQD é uma pesquisa mensal realizada pelo Ipea que analisa se o desenvolvimento vivido pelo país contempla os requisitos de crescimento econômico com a distribuição dos frutos do progresso. Também aponta se esse movimento tende a se sustentar no tempo. As fontes utilizadas são a Pesquisa Industrial Mensal e a Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); o balanço de pagamentos feito pelo Banco Central; os dados sobre queimadas e emissão de carbono do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); e estudos do próprio Ipea e da Fundação Getulio Vargas (FGV).  

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