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13/02/2017 15:30

Coordenador do Ipea comenta os riscos para as gerações futuras sem a reforma da Previdência 

Rogério Nagamine explica os principais resultados da Nota Técnica n° 32

O coordenador de Previdência do Ipea, Rogério Nagamine, comentou a Nota Técnica Relação entre Valor dos Benefícios Previdenciários e Massa Salarial dos Trabalhadores Ocupados: implicações para a sustentabilidade previdenciária.

“No Brasil, em função do grande aumento da despesa com previdência, este custo para os trabalhadores ativos tem crescido de forma significativa”, explica. A pesquisa buscou avaliar a evolução da relação entre massa de aposentadoria e pensão com a massa de rendimento de trabalho dos contribuintes nos dados da PNAD. 

“Essa relação que era 21,9% em 1992 cresceu para 33%, em 2015, o que significa que cada vez mais há a necessidade de uma alíquota de contribuição maior sobre os ativos para financiar os benefícios dos inativos”, aponta.

O estudo também simulou qual seria a alíquota de equilíbrio sem uma reforma da previdência, ou seja, quanto teria que se taxar a folha de salários para fazer o pagamento integral dos benefícios previdenciários. “Essa alíquota de contribuição que hoje está na casa dos 30% poderia chegar, na ausência de uma reforma, em 50% em 2040, e por volta dos 70% em 2060”, alerta o especialista.

O coordenador conclui que sem uma reforma haverá um custo absolutamente insustentável para as gerações futuras. “Precisamos de uma reforma da Previdência para garantir a sustentabilidade a média e longo prazo e também por uma questão de responsabilidade com as gerações futuras”, defende.

Alíquota para manter previdência pode chegar a 50,8% em 2040


 

 
 

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