09/03/2017 16:06 |
Diretora do Ipea fala sobre a tradição do Instituto em análises de gênero e raça Brasileiras avançam nas conquistas, mas muito ainda precisa ser feito, aponta Lenita Turchi
Na semana em que o mundo celebra as lutas e os avanços conquistados pelas mulheres ao longo das últimas décadas, o Ipea lançou o estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, que avalia os pontos em que as mulheres mais avançaram e aqueles mais críticos. A diretora de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Lenita Maria Turchi, ressaltou que a chefia da família por mulheres passou de 23% em 1995 para 40% em 2015, e comentou também sobre o campo da educação. “Embora as mulheres tenham mais anos de estudo, no mercado de trabalho a posição delas não reflete a escolaridade”, apontou. Além do estudo apresentado nesta semana, Turchi lembrou a dedicação do Ipea em estudar o tema da igualdade racial e de gênero e citou a pesquisa Capital Estrangeiro e Diferenciais de Gênero nas Promoções, de autoria dos pesquisadores Danilo Coelho, Marcelo Fernandes e Miguel Foguel. Eles analisaram a carreira das mulheres no período entre 1994 e 2006 e perceberam como acontece a ascensão profissional das mulheres nas grandes empresas da indústria de transformação do Brasil. “O resultado mostra que demorava muito mais para as mulheres conseguirem subir de carreira dentro das empresas do que os homens”, observou a diretora. Vídeo: Pesquisadora comenta os resultados do estudo sobre gênero e raça no Brasil Acesse o site do projeto Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça Saiba mais: Estudo mostra desigualdades de gênero e raça no Brasil em 20 anos Confira a apresentação da pesquisa Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça |
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