24/06/2020 10:55 |
Recuperação da economia global passa pelo comércio exterior, dizem especialistas Webinar destaca o papel estratégico da cooperação internacional no enfrentamento da crise mundial causada pelo novo coronavírus Os impactos econômicos da pandemia de Covid-19 e o processo de recuperação da economia global impõem desafios na agenda de comércio internacional. O tema foi debatido em webinar promovido nesta terça-feira (23) pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Na avaliação dos especialistas, as políticas de redução tarifária e estímulo à integração comercial terão papel decisivo no processo de retomada da economia e no combate aos níveis de falências, desemprego e endividamento. Durante os debates, foi apresentado relatório do BID com indicadores sobre a integração comercial entre os países da América Latina e Caribe. Os dados mostram que reduções tarifárias de 35% permitiram acelerar o crescimento do PIB per capita entre 0,4% e 1,9% na região. “Devemos aproveitar a crise para criar uma a agenda de negócios”, disse Fabricio Opertti, gerente do Setor de Integração e Comércio do BID. Na avaliação do diretor de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Ipea, Ivan Oliveira, os dados publicados recentemente pelo FMI também refletem a importância da integração internacional para mitigar os impactos financeiros causados pela Pandemia na economia global. O documento aponto uma queda de 20% nas atividades comerciais desde o início da crise sanitária. “O comércio internacional exerce fundamental importância nesse processo de retomada das economias. O Ipea tem realizado estudos que mostram a importância da abertura econômica e novas políticas comerciais considerando o agravamento da crise”, afirmou. O webinar também contou com a participação do assessor-chefe para comércio e integração do BID, Mauricio Mesquita. Segundo ele, os incentivos na agenda de comércio exterior representam a oportunidade de crescimento econômico, ganhos de capital e acesso a mercados emergentes. “O Brasil avançou em acordos comerciais e pode aumentar o comércio intrarregional em até 11%. A crise sanitária impõe urgências a esta agenda da cooperação internacional estará no centro do debate", destacou. Assessoria de Imprensa e Comunicação
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