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25/11/2021 18:35

Trabalho informal e retomada no setor de serviços reduziram desemprego em 2021


Indicador de desocupados atingiu 15% em março, mas recuou para 13,7% a partir de junho

Estudo publicado nesta quinta-feira (25/12) revela aumento gradual no ritmo de recuperação da população economicamente ocupada em 2021. O diagnóstico é apresentado na edição número 72 do Boletim Mercado de Trabalho: conjuntura e análise, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o diagnóstico, após a taxa de desemprego atingir o patamar de 15%, em março, o indicador recuou para 13,7% a partir de junho. A retração no desemprego foi impulsionada pela retomada de setores que empregam mão de obra informal, além do aumento na demanda no setor de serviços.

O levantamento utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A análise dos pesquisadores mostra que apesar da recuperação gradual observada no mercado de trabalho, a partir do segundo semestre de 2021, os rendimentos dos trabalhadores apresentaram queda de 2,2%, evidenciando o recrudescimento da pandemia sobre a renda efetiva do trabalhador.

Na avaliação do editor da publicação e pesquisador do Ipea, Sandro Pereira Silva, a publicação apresenta dados consistentes que permitem observar o comportamento do mercado de trabalho no país. “As taxas de desocupação e informalidade ainda se encontram em patamares elevados. Por outro, os estudos revelam que o ritmo de recuperação da população ocupada vem se acentuando nos últimos meses a ponto de reduzir a taxa de desemprego”, observou.

“As pesquisas recentes revelam uma recuperação da população ocupada nos últimos meses, a ponto de indicar uma ligeira redução da taxa de desemprego. Contudo, as taxas de desocupação e informalidade permanecem em patamares bastante elevados. Houve ainda variações preocupantes em indicadores de desalento, subocupação e renda do trabalho”, complementou o pesquisador.

A análise aprofundada desses indicadores está contida no tradicional texto de Análise do Mercado de Trabalho da edição de número 72 do boletim, que conta também com as seções notas técnicas, política em foco, e economia solidária e políticas públicas. Ao todo são 10 artigos inéditos, abordando temas relevantes no campo de pesquisa sobre trabalho e renda no Brasil.

Entre os artigos dessa nova edição, um deles apresenta um diagnóstico sobre o emprego doméstico no país, dos pesquisadores Felipe Mendonça, Joana Costa, Guilherme Hirata e Ana Luiza Neves por meio dos dados da Pnad. O período analisado compreende 2014, e também associa os impactos da pandemia, em 2020, buscando compreender o que ocorreu com o trabalho doméstico em tais contextos recessivos.

Leia na íntegra a edição nº 72, Boletim Mercado de Trabalho: conjuntura e análise.

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